Práticas de gestão e feminização do magistério


Autoria(s): Werle,Flávia Obino Corrêa
Data(s)

01/12/2005

Resumo

A feminização é discutida na perspectiva de práticas administrativas, relacionadas com os processos de formação de professoras e desenvolvidas em escolas femininas a partir de 1900, no Rio Grande do Sul. Situam-se processos iniciais de formação para o magistério de primeiras letras, destacando rupturas e alterações no perfil da demanda. Conclui-se que, do atendimento a órfãs, que ocorria na Escola Normal articulada à Diretoria de Instrução Pública e cuja profissionalização estava vinculada a práticas assistenciais, os cursos de formação de professoras foram reconstituídos e passaram a ser ofertados em várias instituições e locais no estado. Essas instituições, assumindo a formação de professoras de primeiras letras, tornaram-se independentes da diretoria, vindo a constituir espaço de influência da iniciativa feminina na oferta de cursos para mulheres de camadas privilegiadas da população.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742005000300005

Idioma(s)

pt

Publicador

Fundação Carlos Chagas

Fonte

Cadernos de Pesquisa v.35 n.126 2005

Palavras-Chave #HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO #PROFESSORA #MULHER #ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Tipo

journal article