885 resultados para Gauss Reciprocity
Resumo:
Este trabalho de pesquisa parte do pressuposto de que o Evangelho de Mateus é um documento literário produzido no final do século I EC, em algum ambiente urbano do antigo Mundo Mediterrâneo, e que se diferencia dos demais evangelhos do Novo Testamento pela ênfase econômica presente em sua linguagem e conteúdo. Procura-se demonstrar a importância dessa particularidade para o desenvolvimento do próprio discurso mateano e para compreendê-lo, trata das proximidades que há entre esse discurso e os modelos socioeconômicos conhecidos no mundo real dos grandes centros urbanos de então. Dessa pesquisa conclui-se que o autor de Mateus se insere num debate abrangente entre os judaísmos do período, que mantinham relações conflituosas com a cultura Greco-romana e a própria herança cultural. Mateus, em especial, rejeita a apropriação plena dos padrões clientelistas para as relações interpessoais dos discípulos de Jesus ao mesmo tempo que se apropria desse modelo socioeconômico estrangeiro para desenvolver seu imaginário religioso. Defende-se que em Mateus, Deus assume, como personagem, as características de um patrono divino que protege e beneficia seus fieis clientes, que em retribuição deviam praticar boas obras para com os pobres. Em contrapartida a essa relação religiosa vertical que é desejável, o evangelho rejeita os vínculos clientelistas que hierarquizam os seres humanos, vendo-as também como traição àquele primeiro e soberano patrono.
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O lava-pés em Jo 13,1-17 é objeto dessa tese que tem por objetivo apresentar sua significação cultural e sociorreligiosa. Em meio à complexidade do caráter polissêmico do relato joanino o foco da análise volta-se para o contexto das características do costume cultural implicados no lava-pés em ambiente de refeição no mundo mediterrâneo do primeiro século da EC. Com base na análise da história da redação o relato joanino é apresentado como fruto de um processo de recuperação da memória tradicional para ressignificar o valor e dignidade do lava-pés e dos sujeitos aos quais essa tarefa era atribuída: mulheres, escravos e crianças. No contexto da comunidade joanina o lava-pés transforma-se em proposta não apenas de renúncia ou inversão de status, mas de reciprocidade de papéis assumida por todos como gesto concreto e, ao mesmo tempo, simbólico, de abolição de qualquer discriminação ou desigualdade que possa existir entre as pessoas. O lava-pés, nos dois estratos que descrevem as primeiras interpretações predominantes na comunidade (Jo 13, 12-17 e Jo 13,6-10), não é, pois, ritual religioso de purificação de pecado, nem apenas o testemunho de um serviço humilde de quem renuncia provisoriamente ao seu status, mas sim a expressão da identidade de um discipulado que pretende viver um igualitarismo radical no cotidiano do exercício de poder e da divisão de suas tarefas.
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A presente pesquisa teórica tem como objetivo principal analisar a dimensão da solidariedade do projeto da Economia de Comunhão. Surgido no âmbito do Movimento dos Focolares movimento carismático da Igreja Católica , o projeto foi inspirado por sua líder espiritual, Chiara Lubich, em 1991, no Brasil. A partir de empresas conduzidas por empresários competentes e com forte motivação ética, Lubich formula seu projeto de nova forma de economia solidária como resposta às graves desigualdades sociais da realidade brasileira. A solidariedade proposta no projeto é ativada a partir de princípios que se integram e compenetram: o da gratuidade e o da reciprocidade. A pesquisa tem como objetivo secundário verificar até que ponto essa concepção de solidariedade tem plausibilidade teórica e possibilidade de efetivação no plano macroeconômico e macrossocial, dominado pelo sistema capitalista de cunho neoliberal. Foi adotada uma metodologia dialética não- linear que leva em conta a complexidade da realidade humana e socioeconômica, bem como a atual configuração global do capitalismo, o autor sustenta a tese da inviabilidade da Economia de Comunhão. Sua contribuição, segundo o autor, é valiosa pela sua concepção antropológica, visando a superação da visão competitiva do ser humano, inerente à cultura ocidental e pela plausibilidade da ativação de mais de um princípio organizativo para o funcionamento da economia e da sociedade.(AU)
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Esta tese, baseada na exegese, defende que as maldições do Salmo 137 devem ser interpretadas levando-se em conta o princípio da reciprocidade praticado na justiça do AT, o famoso "olho por olho, dente por dente". Apresenta auxílios para a interpretação das maldições nos salmos; analisa o estado atual da questão; verifica a coerência ou não da utilização do termo "Salmo Imprecatório"; trata da difícil questão do contexto histórico dos salmos e, ainda, destaca alguns pontos que dificultam a interpretação cristã deste tipo de literatura. Ela trata das questões do texto, da estrutura, do gênero literário, da autoria, e do contexto de vida e histórico do Salmo 137. Além disso, apresenta paralelos deste gênero no mundo bíblico e compara versões do Salmo 137 em português. Mostra que no AT a palavra era tratada como algo que possui poder intrinseco; verifica como, normalmente, era feito o uso das maldições no AT em geral, preparando o caminho para a verificação de seu uso específico no Salmo 137; faz uma rápida retrospectiva histórica mostrando a longa trajetória de desavenças de Israel/Judá com Edom e Babilônia, o que leva o salmista a sentir-se no direito de pedir que estas duas nações sejam destruídas e sofram; levanta, ainda, a possibilidade do Salmo 137 não ser o único do Saltério com maldições contra Edom e Babilônia, e destaca que nesta composição existe uma automaldição e duas maldições, uma contra Edom e outra contra Babilônia, todas elas levando em conta o princípio da reciprocidade na justiça do AT.(AU)
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Theory suggests that people fear the unknown and no matter how experienced one is, the feelings of anxiety and uncertainty, if not managed well would affect how we view ourselves and how others view us. Hence, it is in human nature to engage in activities to help decipher behaviours that seem contrary to their beliefs and hinder the smooth-flowing of their work and daily activities. Building on these arguments, this research investigates the two types of support that are provided by multinational corporations (MNCs) and host country nationals (HCNs) to the expatriates and their family members whilst on international assignments in Malaysia as antecedents to their adjustment and performance in the host country. To complement the support provided, cultural intelligence (CQ) is investigated to explain the influence of cultural elements in facilitating adjustment and performance of the relocating families, especially to socially integrate into the host country. This research aims to investigate the influence of support and CQ on the adjustment and performance of expatriates in Malaysia. Path analyses are used to test the hypothesised relationships. The findings substantiate the pivotal roles that MNCs and HCNs play in helping the expatriates and their families acclimatise to the host country. This corroborates the norm of reciprocity where assistance or support rendered especially at the times when they were crucially needed would be reciprocated with positive behaviour deemed of equal value. Additionally, CQ is significantly positive in enhancing adjustment to the host country, which highlights the vital role that cultural awareness and knowledge play in enhancing effective intercultural communication and better execution of contextual performance. The research highlights the interdependence of the expatriates? multiple stakeholders (i.e. MNCs, HCNs, family members) in supporting the expatriates whilst on assignments. Finally, the findings reveal that the expatriate families do influence how the locals view the families and would be a great asset in initiating future communication between the expatriates and HCNs. The research contributes to the fields of intercultural adjustment and communication and also has key messages for policy makers.
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Doubt is cast on the much quoted results of Yakupov that the torsion vector in embedding class two vacuum space-times is necessarily a gradient vector and that class 2 vacua of Petrov type III do not exist. The rst result is equivalent to the fact that the two second fundamental forms associated with the embedding necessarily commute and has been assumed in most later investigations of class 2 vacuum space-times. Yakupov stated the result without proof, but hinted that it followed purely algebraically from his identity: Rijkl Ckl = 0 where Cij is the commutator of the two second fundamental forms of the embedding.From Yakupov's identity, it is shown that the only class two vacua with non-zero commutator Cij must necessarily be of Petrov type III or N. Several examples are presented of non-commuting second fundamental forms that satisfy Yakupovs identity and the vacuum condition following from the Gauss equation; both Petrov type N and type III examples occur. Thus it appears unlikely that his results could follow purely algebraically. The results obtained so far do not constitute denite counter-examples to Yakupov's results as the non-commuting examples could turn out to be incompatible with the Codazzi and Ricci embedding equations. This question is currently being investigated.
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This thesis describes an investigation into methods for controlling the mode distribution in multimode optical fibres. The major contributions presented in this thesis are summarised below. Emerging standards for Gigabit Ethernet transmission over multimode optical fibre have led to a resurgence of interest in the precise control, and specification, of modal launch conditions. In particular, commercial LED and OTDR test equipment does not, in general, comply with these standards. There is therefore a need for mode control devices, which can ensure compliance with the standards. A novel device consisting of a point-load mode-scrambler in tandem with a mode-filter is described in this thesis. The device, which has been patented, may be tuned to achieve a wide range of mode distributions and has been implemented in a ruggedised package for field use. Various other techniques for mode control have been described in this work, including the use of Long Period Gratings and air-gap mode-filters. Some of the methods have been applied to other applications, such as speckle suppression and in sensor technology. A novel, self-referencing, sensor comprising two modal groups in the Mode Power Distribution has been designed and tested. The feasibility of a two-channel Mode Group Diversity Multiplexed system has been demonstrated over 985m. A test apparatus for measuring mode distribution has been designed and constructed. The apparatus consists of a purpose-built video microscope, and comprehensive control and analysis software written in Visual Basic. The system may be fitted with a Silicon camera or an InGaAs camera, for measurement in the 850nm and 130nm transmission windows respectively. A limitation of the measurement method, when applied to well-filled fibres, has been identified and an improvement to the method has been proposed, based on modelled Laguerre Gauss field solutions.
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What does it mean to be white and working class in modern Britain? The Joseph Rowntree Foundation’s studies of traditionally white estates in Bradford, London, Coventry and Birmingham are part of a growing body of research into ‘white identities’. This paper: • identifies common findings from JRF research into traditionally white estates, in the context of other similar work; • suggests how issues of white identity can be better understood and makes recommendations for policy and practice. Key points: • Profound economic and social change has increased isolation and fear in traditionally white estates. Residents often claim that things were better in the past. • ‘Estatism’ refers to specific social dynamics associated with council estates and prejudice towards residents based on where they live. This can result in lowered self-esteem and reluctance to participate in community campaigns. • People on traditionally white estates often feel they are not listened to by outside agencies. Consultations can raise hopes but ultimately reinforce disengagement. Initiatives to ensure equality have become associated with political correctness (‘PC’). • White working-class people feel they are bound by values of hard work, reciprocity and support. They are frustrated by the closure and lack of access to community facilities. The social class system simultaneously disadvantages the working class while giving advantage to other classes. • There is a strong desire for allocation of resources to be fair, with a widespread perception that minorities are given preference. Blaming incomers for decline is common, with the target of blame differing between sites. Participants did not want to be considered racist and felt that labelling ideas as racist prevents discussion. Similarly, the term ‘PC’ can also be used to shut down debate. • Recommendations include community-twinning, new ways of accessing local authorities, involvement from the private sector in disadvantaged areas and local panels to define and develop the ‘Big Society’. Initiatives aimed solely at white working-class people are unlikely to be successful.
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In this paper, we introduce a further generalization of the gamma function involving Gauss hypergeometric function 2F1 (a, b; c; z)
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In this paper we survey work on and around the following conjecture, which was first stated about 45 years ago: If all the zeros of an algebraic polynomial p (of degree n ≥ 2) lie in a disk with radius r, then, for each zero z1 of p, the disk with center z1 and radius r contains at least one zero of the derivative p′ . Until now, this conjecture has been proved for n ≤ 8 only. We also put the conjecture in a more general framework involving higher order derivatives and sets defined by the zeros of the polynomials.
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Mathematics Subject Classification: 44A05, 46F12, 28A78
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2000 Mathematics Subject Classification: Primary 26A33, 30C45; Secondary 33A35
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2000 Mathematics Subject Classification: 26A33, 33C60, 44A20
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Mathematics Subject Classification 2010: 35M10, 35R11, 26A33, 33C05, 33E12, 33C20.
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Dedicated to 75th birthday of Prof. A.M. Mathai, Mathematical Subject Classification 2010:26A33, 33C10, 33C20, 33C50, 33C60, 26A09