Encephalization And Diversification Of The Cranial Base In Platyrrhine Primates.

The cranial base, composed of the midline and lateral basicranium, is a structurally important region of the skull associated with several key traits, which has been extensively studied in anthropology and primatology. In particular, most studies have focused on the association between midline cranial base flexion and relative brain size, or encephalization. However, variation in lateral basicranial morphology has been studied less thoroughly. Platyrrhines are a group of primates that experienced a major evolutionary radiation accompanied by extensive morphological diversification in Central and South America over a large temporal scale. Previous studies have also suggested that they underwent several evolutionarily independent processes of encephalization. Given these characteristics, platyrrhines present an excellent opportunity to study, on a large phylogenetic scale, the morphological correlates of primate diversification in brain size. In this study we explore the pattern of variation in basicranial morphology and its relationship with phylogenetic branching and with encephalization in platyrrhines. We quantify variation in the 3D shape of the midline and lateral basicranium and endocranial volumes in a large sample of platyrrhine species, employing high-resolution CT-scans and geometric morphometric techniques. We investigate the relationship between basicranial shape and encephalization using phylogenetic regression methods and calculate a measure of phylogenetic signal in the datasets. The results showed that phylogenetic structure is the most important dimension for understanding platyrrhine cranial base diversification; only Aotus species do not show concordance with our molecular phylogeny. Encephalization was only correlated with midline basicranial flexion, and species that exhibit convergence in their relative brain size do not display convergence in lateral basicranial shape. The evolution of basicranial variation in primates is probably more complex than previously believed, and understanding it will require further studies exploring the complex interactions between encephalization, brain shape, cranial base morphology, and ecological dimensions acting along the species divergence process.

Phylogenetic And Phylogeographic Mapping Of The Avian Coronavirus Spike Protein-encoding Gene In Wild And Synanthropic Birds.

The evolution and population dynamics of avian coronaviruses (AvCoVs) remain underexplored. In the present study, in-depth phylogenetic and Bayesian phylogeographic studies were conducted to investigate the evolutionary dynamics of AvCoVs detected in wild and synanthropic birds. A total of 500 samples, including tracheal and cloacal swabs collected from 312 wild birds belonging to 42 species, were analysed using molecular assays. A total of 65 samples (13%) from 22 bird species were positive for AvCoV. Molecular evolution analyses revealed that the sequences from samples collected in Brazil did not cluster with any of the AvCoV S1 gene sequences deposited in the GenBank database. Bayesian framework analysis estimated an AvCoV strain from Sweden (1999) as the most recent common ancestor of the AvCoVs detected in this study. Furthermore, the analysis inferred an increase in the AvCoV dynamic demographic population in different wild and synanthropic bird species, suggesting that birds may be potential new hosts responsible for spreading this virus.

Estrategias para a aprendizagem esportiva : um abordagem pedagogica da atividade motora para cegos e deficientes visuais

Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física

Crescimento fisico e aptidão fisica relacionada a saude em escolares de alto nivel socioeconomico

Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física

Crescimento, composição corporal, desempenho motor de escolares de 07a 10 de idade do municipio de Cascavel-Parana

Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física

Transformação corporal e representação social na adolescencia

Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física

Karyological study of Amphisbaena ridleyi (Squamata, Amphisbaenidae), an endemic species of the Archipelago of Fernando de Noronha, Pernambuco, Brazil

The karyotype of Amphisbaena ridleyi, an endemic species of the archipelago of Fernando de Noronha, in State of Pernambuco, Brazil, is described after conventional staining, Ag-NOR impregnation and fluorescence in situ hybridization (FISH) with a telomeric probe. The diploid number is 46, with nine pairs of macrochromosomes (three metacentrics, four subtelocentrics and two acrocentrics) and 14 pairs of microchromosomes. The Ag-NOR is located in the telomeric region of the long arm of metacentric chromosome 2 and FISH revealed signals only in the telomeric region of all chromosomes. Further cytogenetic data on other amphisbaenians as well as a robust phylogenetic hypothesis of this clade is needed in order to understand the evolutionary changes on amphisbaenian karyotypes.

Sob o signo de Darwin? Sobre o mau uso de uma quimera

No ano de 2003 Francisco de Oliveria publicou um artigo intitulado "O Ornitorrinco" no qual fez considerações críticas sobre a conjectura politico-social daquele momento histórico. Tal artigo é permeado por um paralelo entre o evolucionismo darwinista e a visão do autor sobre a sociedade brasileira contemporânea. Entretanto, ao fazer tal analogia ele incorre numa série de equívocos teóricos sobre a teoria evolucionista. Tais equívocos consistem, em grande parte, numa substuição indevida entre aquilo que ficou conhecido como Darwinismo Social e a teoria neodarwinista como entendida pelos seus atuais proponentes. O presente trabalho identifica estes equívocos e os contextualiza dentro da teoria neodarwiniana. Além disso, fazemos um recorte histórico do processo de formação do pensamento evolucionista para enfatizar que a associação entre biologia e darwinismo social é mais complexa do que geralmente se assume.

Evolucionismo e genética do transtorno de estresse pós-traumático

Os autores discutem, a partir do conceito evolutivo, como a resposta de estresse, nas suas possibilidades de fuga e luta e de imobilidade tônica, pode levar a uma nova compreensão etiológica do transtorno de estresse pós-traumático. Através da análise dos agrupamentos de sintomas desse diagnóstico - revivência, evitação e hiperexcitação -, procuram correlacionar os achados neurobiológicos e evolutivos. As descobertas atuais sobre a genética do transtorno de estresse pós-traumático são resumidas e colocadas nessa perspectiva evolutiva, dentro de conceitos que possibilitam o entendimento da interação gene/ambiente, como a epigenética. Propõem que a pesquisa dos fatores de risco do transtorno de estresse pós-traumático deva ser investigada do ponto de vista fatorial, onde a somatória destes aumenta o risco de desenvolvimento do quadro, não sendo possível a procura da causa do transtorno de forma única. A pesquisa de genes candidatos no transtorno de estresse pós-traumático deve levar em consideração todos os sistemas associados aos processos de respostas ao estresse, sistemas dos eixos hipotálamo-hipofisário-adrenal e simpático, mecanismos de aprendizado, formação de memórias declarativas, de extinção e esquecimento, da neurogênese e da apoptose, que envolvem vários sistemas de neurotransmissores, neuropeptídeos e neuro-hormônios.

Doenças tropicais

Discutem-se os componentes biogeográfico e econômico das doenças tropicais, ou, em sentido mais amplo, das doenças definidas como negligenciadas pela OMS. Doenças tropicais surgem graças a um conjunto de fatores biológicos, ecológicos e evolutivos que condicionam a sua ocorrência exclusivamente às proximidades do Equador, entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. Nesse sentido, reconhece-se que há, de fato, uma "fatalidade tropical". Porém, a perpetuação das doenças tropicais em países aí situados depende fundamentalmente da precária situação econômica vigente e é conseqüência direta do subdesenvolvimento.

A closer look at multiple-clone Plasmodium vivax infections: detection methods, prevalence and consequences

The naturally occurring clonal diversity among field isolates of the major human malaria parasite Plasmodium vivax remained unexplored until the early 1990s, when improved molecular methods allowed the use of blood samples obtained directly from patients, without prior in vitro culture, for genotyping purposes. Here we briefly review the molecular strategies currently used to detect genetically distinct clones in patient-derived P. vivax samples, present evidence that multiple-clone P. vivax infections are commonly detected in areas with different levels of malaria transmission and discuss possible evolutionary and epidemiological consequences of the competition between genetically distinct clones in natural human infections. We suggest that, when two or more genetically distinct clones are present in the same host, intra-host competition for limited resources may select for P. vivax traits that represent major public health challenges, such as increased virulence, increased transmissibility and antimalarial drug resistance.

Ambiente de desenvolvimento e início da vida reprodutiva em mulheres Brasileiras

Modelos teóricos inspirados na teoria da história de vida têm avaliado padrões de reprodução humanos em países desenvolvidos, com resultados ainda não conclusivos. Em vista das condições de vida na população brasileira, foram investigadas relações entre marcos da carreira reprodutiva feminina, condições ambientais e variáveis psicossociais relacionadas às condições de criação. Foram entrevistadas 606 mulheres em seis estados. Os resultados apóiam a teoria da história de vida, mostrando associações entre condições de vida na infância e início da vida sexual e da reprodução, mas não com a idade da menarca. Sugerimos que diferentes marcadores da vida reprodutiva podem estar sob controle de diferentes fenômenos e que a diversidade de condições da população brasileira oferece contextos alternativos para testar hipóteses.

Compreendendo as diferenças de gênero a partir de interações livres no contexto escolar

Para a Psicologia Evolucionista as diferenças de gênero existentes nas brincadeiras resultam de influências culturais que interagem com uma pré-disposição selecionada na espécie. Objetivou-se investigar se tais diferenças seriam compatíveis com dimorfismo sexual descrito na literatura da área. Setenta e três alunos entre seis e sete anos de uma escola particular foram filmados em quatro sessões de 30 minutos de recreio. Contabilizou-se a freqüência dos comportamentos e os pares com que ocorriam. Posteriormente, 21 crianças foram entrevistadas sobre suas brincadeiras prediletas e suas classificações de brincadeiras segundo o gênero. Pôde-se observar que ambos os sexos participam de atividades similares, mas em interações intra-sexuais. Além disso, observaram-se diferenças topográficas na forma de brincar, de acordo com o sexo. Nas entrevistas, como previa a literatura, foram registradas diferenças entre o relatado e o observado, indicando maior influência cultural sobre o conteúdo relatado.

On the interference of clinical outcome on rabies transmission an perpetuation

Rabies is a viral zoonotic infectious disease that affects mammals and is caused by genotypes/species of the Lyssavirus genus (Rhabdoviridae, Mononegavirales), with the genotype 1 (classic rabies virus - RABV) being the most prevalent. Despite continuous efforts, rabies is still an incurable disease that causes thousands of deaths amongst humans worldwide. Due to a wide range of hosts and the different evolutionary paths of RABV in each host, several host-specific variants have arisen in an ongoing process. The result of RABV replication in nervous tissues may lead to two opposite clinical outcomes, i.e., paralytic/dumb form and encephalitic/furious one. The paralytic form creates dead-end hosts mainly amongst herbivores, while the furious form of the disease allows for augmented transmission when manifested in gregarious carnivores, as their natural aggressive behavior is accentuated by the disease itself. The aim of this article is to propose a theoretical model intended to explore how the rabies virus intrinsically modulates the immune system of different host classes, the pathological changes that the virus causes in these animals and how these elements favor its own perpetuation in nature, thus providing a basis for better prediction of the patterns this disease may present.

Phylogenetic placement of the enigmatic parasite, Polypodium hydriforme, within the Phylum Cnidaria

Background: Polypodium hydriforme is a parasite with an unusual life cycle and peculiar morphology, both of which have made its systematic position uncertain. Polypodium has traditionally been considered a cnidarian because it possesses nematocysts, the stinging structures characteristic of this phylum. However, recent molecular phylogenetic studies using 18S rDNA sequence data have challenged this interpretation, and have shown that Polypodium is a close relative to myxozoans and together they share a closer affinity to bilaterians than cnidarians. Due to the variable rates of 18S rDNA sequences, these results have been suggested to be an artifact of long-branch attraction ( LBA). A recent study, using multiple protein coding markers, shows that the myxozoan Buddenbrockia, is nested within cnidarians. Polypodium was not included in this study. To further investigate the phylogenetic placement of Polypodium, we have performed phylogenetic analyses of metazoans with 18S and partial 28S rDNA sequences in a large dataset that includes Polypodium and a comprehensive sampling of cnidarian taxa. Results: Analyses of a combined dataset of 18S and partial 28S sequences, and partial 28S alone, support the placement of Polypodium within Cnidaria. Removal of the long-branched myxozoans from the 18S dataset also results in Polypodium being nested within Cnidaria. These results suggest that previous reports showing that Polypodium and Myxozoa form a sister group to Bilateria were an artifact of long-branch attraction. Conclusion: By including 28S rDNA sequences and a comprehensive sampling of cnidarian taxa, we demonstrate that previously conflicting hypotheses concerning the phylogenetic placement of Polypodium can be reconciled. Specifically, the data presented provide evidence that Polypodium is indeed a cnidarian and is either the sister taxon to Hydrozoa, or part of the hydrozoan clade, Leptothecata. The former hypothesis is consistent with the traditional view that Polypodium should be placed in its own cnidarian class, Polypodiozoa.