805 resultados para entrepreneur social responsibility
Resumo:
Este trabalho analisou a relação entre comunicação e sustentabilidade em universidades comunitárias no Estado de São Paulo associadas à ABRUC (Associação Brasileira das Universidades Comunitárias). O objetivo foi examinar a imagem das universidades, a partir das estratégias de comunicação utilizadas nos portais institucionais. Procurou entender se e como utilizam o diferencial de caráter comunitário no marketing institucional. A pesquisa é de natureza qualitativa, tendo como metodologia central o estudo de caso múltiplos de Yin (2005). Foram também utilizados alguns dos aspectos da Análise de Conteúdo de Bardin (2006) para a categorização dos termos que identificam os valores comunitários. Os portais das universidades comunitárias localizadas na região do ABC paulista (Universidade Metodista do Estado de São Paulo UMESP, Centro Universitário Engenharia Industrial FEI e Centro Universitário Fundação Santo André FSA), se constituem no corpus principal desta pesquisa. A técnica para a análise dos portais foi estruturada a partir do trabalho de Vilella (2003). Foram avaliados aspectos voltados para a facilidade da navegação no uso das informações, tais como: usabilidade, funcionalidade e conteúdo. O período para a coleta de dados foi de um mês, assim distribuído: uma semana durante o período de inscrições para o vestibular e três semanas no início do período letivo do ano de 2008. Como parte da análise da construção da imagem institucional foi também verificado, a partir dos resultados econômicos e financeiros, se existe correlação entre a política de comunicação das instituições comunitárias e a sustentabilidade financeira. Os principais resultados foram: a) não existe uma visibilidade clara dos valores comunitários nos portais institucionais; b) os portais seguem os padrões tradicionais, sem incorporar as inovações tecnológicas, que garantam visibilidade e transparência nas ações das instituições; c) existe correlação entre os resultados econômico-financeiros e o diferencial comunitário como estratégia de comunicação e sustentabilidade das instituições.(AU)
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Este trabalho traça um diagnóstico sobre o processo de comunicação e as ações de divulgação científica desenvolvidas pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e de suas relações com a comunidade acadêmica, com a mídia e, conseqüentemente, com a sociedade em geral. Desenvolve uma reflexão sobre o papel do jornalista na disseminação do conhecimento científico. Chama a atenção para a responsabilidade social do jornalista, que deve trabalhar em regime de parceria com o cientista na prática da divulgação científica para a democratização do conhecimento. Aponta lacunas no processo comunicacional da Universidade e sugere ações complementares para o aprimoramento da divulgação científica.
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A tese apresenta um estudo comparativo entre a atuação das organizações públicas e privadas do Brasil e, as caixas de poupança e as empresas privadas da Espanha, no que concerne à política de marketing cultural e suas estratégias de comunicação corporativa, tendo como pano de fundo os recursos incentivados pelos governos através das leis de isenção fiscal. Com dois objetivos principais, procurou-se identificar, primeiramente, a parceria entre o Estado e as companhias na promoção da cultura. O segundo e principal intuito foi descobrir as múltiplas estratégias de visibilidade cultural no mundo corporativo através da comunicação e do marketing. Além disso, se verificou os reflexos dessa relação na responsabilidade social corporativa e na reputação, como também, no mercado cultural. O trabalho foi pautado, principalmente, na análise de conteúdo qualitativa por emparelhamento e ainda na AIM- Auditoria de Imagem na Mídia. Ao final, conclui-se que embora as leis de isenção sejam divergentes nos dois países, o comportamento das companhias é similar tanto no que concerne aos investimentos em cultura, como no que se refere às estratégias de comunicação. Contudo, no Brasil o dinheiro é quase, majoritariamente, vindo da renúncia fiscal do Estado, enquanto que na Espanha vem das próprias organizações.
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Esta pesquisa refere-se à formação da identidade docente no Ensino Superior que se caracteriza pela indissocialibilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A metodologia utilizada é a História Oral, por meio de Relatos Orais de Vida de quatro professoras que lecionam na pós-graduação de uma universidade privada. A principal fundamentação teórica: António Nóvoa, (1988, 2009), Luis Antonio Cunha (1980, 1997), Dermeval Saviani, (2001), Antonio Joaquim Severino, (2001), Carlos Benedito Martins, (1981, 2002), Gaston Pineau, (2006) e Maria Isaura de Pereira Queiroz, (1988, 1999, 2010). A noção de identidade profissional docente advém das posturas e concepções atribuídas por diferentes discursos e agentes sociais aos professores e às professoras no exercício de suas variadas atividades docentes em distintos contextos, ou seja, em distintas instituições de ensino. Analisa-se o exercício da docência do ensino superior e os saberes desta profissão, os quais tanto possibilitam a formação de futuros docentes com uma visão da importância da metodologia científica, quanto proporciona um salto de qualidade e de atualização contínua condizente com as exigências do ensino superior, atreladas à importância da responsabilidade social.
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No campo científico, a busca por uma maior compreensão acerca de bem-estar no âmbito do trabalho é a tônica do momento, reunindo estudiosos das mais diferentes áreas que demonstram interesse pelo tema. No contexto empresarial, o papel dos programas de promoção da saúde e qualidade de vida torna-se marcante quando se deseja o crescimento da produtividade e do bem-estar dos trabalhadores, considerando a obtenção de resultados crescentes, pela empresa, como fundamentais para que as melhorias nas condições, organização e relações de trabalho ocorram permanentemente. Ou seja, as empresas entendem que com o investimento nesses programas a produtividade deve aumentar, gerando recursos, para que esta se sinta estimulada a continuar investindo no bem-estar dos empregados. Este estudo teve como objetivo promover uma análise sobre as relações entre bem-estar no trabalho, representado por satisfação com o trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo; e freqüência a programas organizacionais de promoção da saúde. A amostra foi constituída por 117 trabalhadores de uma indústria multinacional química e farmacêutica, situada na Grande São Paulo, sendo 53 do sexo masculino e 64 do sexo feminino, com idade média de 30,28 anos, dos quais 63 eram solteiros, 46 casados e oito registram outro estado civil. Para desenvolvimento deste estudo, utilizou-se como instrumento um questionário composto por quatro escalas que mediram satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo e freqüência de participação em programas de promoção da saúde, realizados na empresa. Todos os dados recolhidos por meio do instrumento eram numéricos, o que permitiu sua análise eletrônica pelo SPSS, versão 13.0 para Windows. Nessa categoria de dados incluem-se os de descrição da amostra, os referentes a bem-estar no trabalho e freqüência aos programas de promoção da saúde. Foi criado um banco de dados para realização das análises descritivas (freqüências, percentuais, médias e desvios-padrão) e de correlação bivariada (r de Pearson). Os dados que permitiram descrever os programas de promoção da saúde promovidos pela empresa foram obtidos por meio de entrevista com a gerente de responsabilidade social, análise do relatório da empresa e de folhetos elaborados para divulgação e registro desses programas. Um total de cinco categorias de programas foi identificado: benefícios, atividades físicas, saúde, atividades culturais/lazer e ações comunitárias. A maior freqüência aos programas ocorreu na categoria benefícios, pela presença constante no restaurante da empresa. Os resultados deste estudo revelaram que grande parcela do bem-estar no trabalho especialmente no que tange o envolvimento com o trabalho, comprometimento afetivo com a organização, bem como satisfações com os colegas, com a chefia e com o próprio trabalho praticamente independe dos programas de promoção da saúde promovidos pela empresa. Por outro lado, participação em programas de promoção da saúde que incluem as categorias de benefícios, saúde e ações comunitárias, relacionou-se a satisfações com promoções e com salário
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Este estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre a Liderança Transformacional, a Conversão do Conhecimento e a Eficácia Organizacional. Foram considerados como pressupostos teóricos conceitos consolidados sobre os temas desta relação, além de recentes pesquisas já realizadas em outros países e contextos organizacionais. Com base nisto identificou-se potencial estudo de um modelo que relacionasse estes três conceitos. Para tal considera-se que as organizações que buscam atingir Vantagem Competitiva e incorporam a Knowledge-Based View possam conquistar diferenciação frente a seus concorrentes. Nesse contexto o conhecimento ganha maior destaque e papel protagonista nestas organizações. Dessa forma criar conhecimento através de seus colaboradores, passa a ser um dos desafios dessas organizações ao passo que sugere melhoria de seus indicadores Econômicos, Sociais, Sistêmicos e Políticos, o que se define por Eficácia Organizacional. Portanto os modos de conversão do conhecimento nas organizações, demonstram relevância, uma vez que se cria e se converte conhecimentos através da interação entre o conhecimento existente de seus colaboradores. Essa conversão do conhecimento ou modelo SECI possui quatro modos que são a Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Nessa perspectiva a liderança nas organizações apresenta-se como um elemento capaz de influenciar seus colaboradores, propiciando maior dinâmica ao modelo SECI de conversão do conhecimento. Se identifica então na liderança do tipo Transformacional, características que possam influenciar colaboradores e entende-se que esta relação entre a Liderança Transformacional e a Conversão do Conhecimento possa ter influência positiva nos indicadores da Eficácia Organizacional. Dessa forma esta pesquisa buscou analisar um modelo que explorasse essa relação entre a liderança do tipo Transformacional, a Conversão do Conhecimento (SECI) e a Eficácia Organizacional. Esta pesquisa teve o caráter quantitativo com coleta de dados através do método survey, obtendo um total de 230 respondentes válidos de diferentes organizações. O instrumento de coleta de dados foi composto por afirmativas relativas ao modelo de relação pesquisado com um total de 44 itens. O perfil de respondentes concentrou-se entre 30 e 39 anos de idade, com a predominância de organizações privadas e de departamentos de TI/Telecom, Docência e Recursos Humanos respectivamente. O tratamento dos dados foi através da Análise Fatorial Exploratória e Modelagem de Equações Estruturais via Partial Least Square Path Modeling (PLS-PM). Como resultado da análise desta pesquisa, as hipóteses puderam ser confirmadas, concluindo que a Liderança Transformacional apresenta influência positiva nos modos de Conversão do Conhecimento e que; a Conversão do Conhecimento influencia positivamente na Eficácia Organizacional. Ainda, concluiu-se que a percepção entre os respondentes não apresenta resultado diferente sobre o modelo desta pesquisa entre quem possui ou não função de liderança.
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Recent literature suggests that the relationship between market orientation and business performance may be moderated by the nature of the external environment. While the conceptual arguments for such a relationship are well established, empirical evidence on the precise nature of this link has been both limited and ambiguous. The current paper provides further evidence on the nature of the links between market orientation, the environment and performance through a comparative analysis of two business sectors in China with distinctively different competitive environments. The results indicate that market orientation's impact on business performance is positive regardless of environmental conditions. However, the environment is found to moderate the relationship between market orientation and customer satisfaction. Finally, the study provides evidence that market orientation also has positive impacts on power in distribution channels and corporate social responsibility.
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This paper begins by suggesting that when considering Corporate Social Responsibility (CSR), even CSR as justified in terms of the business case, stakeholders are of great importance to corporations. In the UK the Company Law Review (DTI, 2002) has suggested that it is appropriate for UK companies to be managed upon the basis of an enlightened shareholder approach. Within this approach the importance of stakeholders, other than shareholders, is recognised as being instrumental in succeeding in providing shareholder value. Given the importance of these other stakeholders it is then important that corporate management measure and manage stakeholder performance. In order to do this there are two general approaches that could be adopted and these are the use of monetary values to reflect stakeholder value or cost and non-monetary values. In order to consider these approaches further this paper considered the possible use of these approaches for two stakeholder groups: namely employees and the environment. It concludes that there are ethical and practical difficulties with calculating economic values for stakeholder resources and so prefers a multi-dimensional approach to stakeholder performance measurement that does not use economic valuation.
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From the challenges of sustainability to disruptive technology, work environments face unprecedented change and this major new textbook provides a cutting-edge introduction to how psychology and the world of work interact. Leading international academics, Steve Woods and Mike West, combine the latest research with truly global perspectives to leave students with a fully-rounded understanding of work psychology. Developed from wide-ranging lecturer feedback, three key themes of Ethics and Social Responsibility, Globalization and Cross-cultural Issues, and Environment and Sustainability are threaded throughout every chapter, while an attractive full-colour design and engaging pedagogical devices stimulate student interaction on this rapidly growing course. A full set of lecturer resources including Instructors Manual, PowerPoint Slides and Test Bank make this the complete resource for modern work psychology courses.
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This thesis describes the history of the scientific Left beginning with the period of its most extensive influence in the mid-1940s as a movement for the planning of science and ending with the Labour Party's programme of 1964 claiming to harness science and socialism. Its central theme is the external and internal pressures involved in the project to align left-wing politics, trade unions and social responsibility in science. The problematic aspects of this project are examined in the evolution of the Association of Scientific Workers and the World Federation of Scientific Workers as organisations committed to trade union and science policy objectives. This is presented also in the broader context of the Association's attempts to influence the Trade Union Congress's policies for science and technology in a more radical direction. The thesis argues that the shift in the balance of political forces in the labour movement, in the scientific community and in the state brought about by the Cold War was crucial in frustrating these endeavours. This led to alternative, but largely unsuccessful attempts, in the form of the Engels Society and subsequently Science for Peace to create the new expressions of the left-wing politics of science. However, the period 1956-1964 was characterised by intensive interest within the Labour Party in science and technology which reopened informal channels of political influence for the scientific Left. This was not matched by any radical renewal within the Association or the Trade Union Congress and thus took place on a narrower basis and lacked the democratic aspects of the earlier generation of socialist science policy.
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The purpose of this paper is to examine the determinants of a firm's strategy to invest in a conflict location. To the best of our knowledge, this has not been done before. We examine this using a standard model of international business, overlaid with the fundamental approach to corporate social responsibility. We start with the population of multinationals who have chosen to invest in low income countries with weak institutions. We then split this sample in order to distinguish between firms that have invested in conflict regions compared to those that have not. Our analysis then proceeds to explain the decision of those firms to invest in conflict locations using a simple Probit model. We find that countries with weaker institutions and less concern about corporate social responsibility (CSR) are more likely to invest in conflict regions. Finally, firms with more concentrated ownership are more likely to invest in such locations. © 2012 Elsevier Ltd.
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China is unique both politically and economically. How this uniqueness impacts on firms'' adoption of market orientation and the impact of market orientation on business performance, however, remain unclear. This book reports a study by Dr Riliang Qu who aims to address the above knowledge void. The study employs a two-stage research strategy including interviews and a survey of 1000 hotels and travel services. The study found that government regulations restricting the firm rivalry and the shortage of competent managerial talents are among the most serious constraints to the firms'' development of market orientation along with such factors as inadequacy of government regulation on product quality and consumer protection. The findings suggest that in transitional like China, government actions could be a major force behind firms'' aspiration of being market-oriented. The study also found that the benefits of market orientation are multi-fold in that it not only improves company''s business performance but also has positive effects on customer satisfaction/retention, power in distribution channel, and corporate social responsibility.
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The purpose of this paper is to examine, using panel data econometric techniques, the determinants of a firm’s strategy to invest in a conflict location. To the best of our knowledge this has not been done before. We use a large database of firm-level data that includes 2858 multinational firms that have a subsidiary in a developing country (during 1999-2006). Out of these firms 290 are classified as having a subsidiary in a conflict location. The choice of a conflict location is based on data from the Inter Country Risk Guide (ICRG). We start with the population of multinationals who have chosen to invest in low income countries with weak institutions. Our analysis then proceeds to explain the decision of those firms to invest in conflict locations. We have four hypotheses: (1) Firms with concentrated ownership are more likely to invest in a conflict region; (2) Firms from countries with weaker institutions are more likely to invest in conflict regions; (3) Firms and Countries with less concern over corporate social responsibility are more likely to invest in conflict countries; and (4) that there is large sector level differences in the propensity to invest in a conflict region. The results suggest that all of these hypotheses can be confirmed.