998 resultados para Universidade do Estado do Rio de Janeiro Terminologia
Resumo:
O trabalho analisa a viabilidade de implementao de uma poltica pblica na Cidade do Rio de Janeiro que leve em conta a descentralizao municipal na rea de Cultura O Brasil entra no Terceiro Milnio realizando a Reforma do Estado com reflexes de aes que esto sendo veiculadas no mundo inteiro. O fortalecimento do poder local apresenta-se como facilitador para a implementao de polticas pblicas. A dinamizao de uma poltica na rea de Cultura baseada na descentralizao municipal, visando gerao de maior emprego e renda nos bairros cariocas contribuir, significativamente, para a reduo de problemas sociais no Rio de Janeiro. No que tange rea Cultural, so propostas iniciativas inovadores que contemplem a realidade brasileira, valorizem talentos, reduzam custos suprfluos, proporcionem o incremento contnuo de pblico e platia, disseminem cultura e o acesso popular mesma. Devem ser modelos que contemplem as demandas das categorias profissionais afetadas s reas de Arte e Cultura porm, o direcionamento de recursos pblicos deve visar ao aumento do nvel das comunidades da Cidade do Rio de Janeiro. O desenvolvimento de novos talentos de cunho popular ou erudito conjugado com a valorizao de produtos culturais do folclore brasileiro e da arte popular devem ser permanentes estratgias da Poltica Cultural na Cidade do Rio de Janeiro.
Resumo:
Dialga com seu tempo, fala de um lugar, ocupa um espao, ou seja, historicamente datado. Menos preocupados com influncias ou heranas, compartilhamos com a gerao de 22 a utopia da insero do Brasil na modernidade.
Resumo:
Cabea do Imprio, vitrine da nao republicana, caixa de ressonncia das questes nacionais, so expresses usualmente empregadas para qualificar o papel que o Rio de Janeiro vem ocupando na memria e na histria do pas. Mais delicada, no entanto, a questo sobre o lugar que a cidade ocupa na federao brasileira. O objetivo desse trabalho entender a natureza dessa questo, a partir de trs momentos que significaram inseres diferenciadas do Rio de Janeiro no quadro federativo nacional: Distrito Federal republicano (1889-1960); estado da Guanabara (1960-75); e municpio do Rio de Janeiro (de 1975 em diante).
Resumo:
O objetivo desse artigo refletir sobre o debate especialmente desenvolvido no mbito da imprensa e do Congresso que presidiu a definio do futuro poltico da cidade do Rio de Janeiro por ocasio da transferncia da capital para Braslia. A idia bsica demonstrar que as diversas proposies ento apresentadas ligaram-se, ao mesmo tempo, em duas sintonias: no passado centenrio de capital da cidade e nos interesses mais imediatos da conjuntura poltica. Partindo dessa hiptese, o artigo pretende mostrar a tenso entre o passado de capital e o presente de estado, entre a continuidade e a ruptura em relao herana do Distrito Federal que marcou a instituio de uma experincia nica na federao, a cidade-estado da Guanabara.
Resumo:
Nos pases democrticos a elaborao do oramento pblico uma das mais relevantes atribuies do Poder Legislativo. atravs dele que se pode analisar o papel que desempenha como instrumento de transformao social e poltica, pois os nmeros ali expressos mostram a radiografia do Estado e seu compromisso com a sociedade. No Brasil, a Constituio Federal de 1988 inaugurou um novo pacto federativo pela descentralizao poltico-administrativa-fmanceira que restabeleceu prerrogativas aos estados e municpios tomando-os mais independentes e autnomos, desse modo, viabilizando o aumento das polticas pblicas e sua maior insero na vida social local. Este contexto possibilita o surgimento de novas formas de gerir as fmanas pblicas pela participao da populao local na definio dos investimentos governamentais atravs do chamado Oramento Participativo - OP. A partir de 1988 uma experincia de participao popular na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, RS, tomou possvel discutir a alocao dos recursos pblicos priorizando as necessidades apontadas pela populao. A excelncia dos resultados alcanados fez com que a Organizao das Naes Unidas - ONU, recomendasse o OP como um instrumento de democratizao das relaes entre o Estado e a sociedade. Em 1995 criado no municpio do Rio de Janeiro o Frum do Popular do Oramento com o objetivo de divulgar informaes e aprofundar as discusses a respeito do oramento pblico municipal. Em 2001 sancionada a lei que dispe sobre a utilizao do OP pelo governo municipal. Sem regulamentao adequada, a lei no vem sendo aplicada. O presente trabalho procurou conhecer a opinio dos diversos atores envolvidos no processo de implantao do OP no Rio de Janeiro. Pode-se comprovar a impossibilidade da aplicao do instrumento de gesto pela falta de vontade poltica do Poder Executivo e pela insuficiente mobilizao da sociedade.
Resumo:
O presente trabalho, tomando como referencial a teoria das representaes sociais, prope-se a esboar, a partir dos resultados de uma pesquisa emprica realizada junto a uma amostra privilegiada de servidores pblicos, o campo comunicacional pelos quais se define o lugar da participao no contexto da administrao pblica do Estado. No mbito terico destacou-se a relao entre representao social e comportamento, conferindo uma maior nfase na anlise das propriedades estruturais da representao atravs da identificao de seu ncleo central e de seu sistema perifrico associado. Os resultados indicam que, longe de estimular prticas corporativas, a adoo de formas participativas de gesto pode contribuir para a construo de um modelo de administrao pblica que responda aos requisitos de eficincia, eficcia e efetividade.
Resumo:
Ao setor pblico cabe as principais atribuies como gestor dos transportes pblicos no Brasil. No Rio de Janeiro, este fato tambm ocorre, sob as mais diversas formas. o objetivo dessa monografia analisar sob o prismadas co polticas pblicas, alguns dos fatores bsicos condicionantes das decises governamentais, no setor de transportes urbanos, no Rio de Janeiro. o texto procura manter uma aderncia ao modelo de implementao de polticas formulado por Thomas Smith, o qual nos pareceu mais adequado anlise do quadro existente no Rio de Janeiro, pois alm dos aspectos intrnsecos da poltica idealizada, Smith demonstra um cuidado especial quando trata das interligaes - de causa e efeito - existentes ao nvel de organizao implementadora, grupo-meta, fatores ambientais, tensoes geradas e da prpria instituconalizao da poltica. A hiptese do trabalho que o modelo decisrio nos transportes pblicos deve proporcionar ao usurio e a coletividade como um todo, padres razoveis de eficincia e eqidade, de forma a maximizar os beneficios prestados populao. A concluso obtida que se privilegia muito mais a eficincia - substantiva e seletiva - do que a eqidade -adjetiva e retrica. Alm disso, essa eficincia so e conseguida com elevados investimentos, o que permite lanar suspeies acerca da consistncia dos propsitos de justia social a serem emanados pelo setor pblico. Em complementao, sugere-se: 1. intensificao nas transaes, ou seja, os contatos, negociaes e todo tipo de interao que objetive a implementao das politicas; 2. a necessidade da existncia de um rgodegerenciamento dos transportes pblicos no Rio de Janeiro, com possivel extenso Regio Metropolitana; 3. a continuidade de politicas que propugnem, de forma simultnea, por eqidade e eficincia.