A coes��o de grupo dentro de uma organiza����o

RESUMO: Na organiza����o do tecido empresarial a sociedade contempor��nea alcan��a o seu sucesso mediante a Coes��o do Grupo. A Coes��o de Grupo �� hoje decisiva para qualquer organiza����o. Um grupo come��a quando as pessoas se juntam pelo desejo de pertencer a esse mesmo grupo, para ajudar e contribuir para o bem-estar dessa pr��pria equipa. A Coes��o no seio do Grupo �� fundamental para se alcan��arem resultados positivos. Para Weinberg e Gould (2001) ���a Coes��o relacionada �� tarefa reflecte o grau em que os membros de um grupo trabalham juntos para alcan��ar objectivos comuns���. A Coes��o interna aumenta se a equipa trabalha em busca dos mesmos objectivos com uma entrega total e absoluta em todo o trabalho que realizam. Quanto maior a cordialidade e a confian��a transmitida e criada no meio do grupo, consequentemente maior ser�� a Coes��o e a produtividade da equipa. Com a Coes��o de Grupo existe uma rela����o de interdepend��ncia, em termos de trabalho, nos elementos do grupo. O modelo de Coes��o de Grupo acentua as semelhan��as entre cada elemento e oferece tamb��m a oportunidade de participarem em todas as decis��es. A Coes��o de Grupo permite ainda que os membros permane��am juntos, que os membros confiem e sejam leais uns aos outros e que tamb��m se sintam seguros. Torna-se determinante frisar que a Coes��o permite que os membros se tornem influenciados pelo grupo em si, o que aumenta significativamente a satisfa����o dos seus membros e, �� medida que o trabalho se desenvolve, que a interac����o entre os membros do grupo se intensifique. S�� assim se consegue provocar, manter e consolidar a Coes��o dentro da organiza����o. ABSTRACT: In the organization of business, the contemporary society achieves its success through group cohesion. The Group Cohesion is very important today, for any organization. A group begins when people come together by the desire to belong, to help and contribute to the welfare of own team. The Cohesion within a team is central to achieving positive results. To Weinberg and Gould (2001) ���related to task Cohesion reflects the degree to which the group members work together to achieve common goals���. The Cohesion within the Group increases if the team works toward the same objectives, with a total and absolute in all the work they do. The greater the friendship and trust created and transmitted through the group, consequent greater Cohesion and team productivity. With the Group Cohesion there is a relationship of interdependence, in terms of labor among group members. With the group cohesion there is something similar between the group members and also the opportunity to participate in all decisions. The Cohesion of the Group allows members to stay together, that the members trust and be loyal to each other and also feel safe. I can only stress that Cohesion allows members to become influenced by the group itself, which increases the signification and satisfaction of its members, as the work develops, and that the interaction between group members to intensify. Only thus could lead to, maintain and strengthen the Cohesion within the organization.

Isolamento de myxovirus parainfluenza 3 de gado bovino no Estado de S��o Paulo, Brasil

Faz-se refer��ncia ao isolamento, em S��o Paulo, de 4 c��pas de Myxovirus parainfluenza do tipo 3, do tecido pulmonar de gado bovino com les��es de pneumonia, que se mostraram antigenicamente semelhantes �� c��pa bovina SF-4. Uma das c��pas isoladas mostrou certa rela����o antig��nica com a c��pa humana HA-1.

Padr��es de morbidade em assist��ncia prim��ria na regi��o de Ribeir��o Preto, SP (Brasil)

S��o apresentados os resultados obtidos com a implanta����o de um sistema de agendamento de casos, para consulta m��dica, em quatro servi��os ambulatoriais e que constitui, ao mesmo tempo, o instrumento de refer��ncia de dados de morbidade. As estat��sticas de morbidade ambulatorial adquirem grande valor se o servi��o atende a toda a demanda e se h�� boa cobertura populacional. Crian��as, mulheres e velhos constitu��ram a maior demanda assistencial destes servi��os. Destacaram-se como os diagn��sticos mais freq��entes as doen��as infecciosas e parasit��rias, doen��as do aparelho respirat��rio, inflama����es do olho e ouvido, doen��as da pele e do tecido subcut��neo e do aparelho geniturin��rio. Estes problemas refletem as condi����es de vida, os problemas de sa��de mais freq��entes das popula����es atendidas e a pol��tica de assist��ncia dos servi��os estudados.

Ac��mulo de policloretos de bifenila na popula����o do Grande S��o Paulo, Brasil

Os policloretos de bifenila (PCBs), cuja utiliza����o iniciou-se em 1930 em sistemas fechados (capacitores e transformadores el��tricos) foram observados no ambiente em 1966, atingindo a cadeia alimentar e acumulando-se no tecido subcut��neo de seres humanos; ao mesmo tempo, foi poss��vel mostrar que esses produtos qu��micos s��o potencialmente nocivos para a sa��de humana. Como em 1976 os PCBs foram encontrados no tecido gorduroso de pequena amostra da popula����o brasileira, decidiu-se fazer um estudo mais amplo, analisando-se por cromatografia de fase gasosa a gordura do tecido celular subcut��neo de 189 pessoas, de ambos os sexos, que tinham sofrido morte violenta. Foram encontrados n��veis m��dios de 0,8661 ppm em indiv��duos do sexo masculino, que apresentaram aumento linear das concentra����es de acordo com a idade, o que n��o foi observado entre os do sexo feminino, onde os valores m��dios de ac��mulo foram de 1,4530 ppm. Do total de amostras, 12,7% apresentaram n��veis superiores a 1,95 ppm. �� discutida a import��ncia do achado e s��o assinaladas as medidas de prote����o da popula����o brasileira exposta aos PCBs.

Diversidade ��tica e exclus��o social no processo da consolida����o da unidade nacional : o caso dos vendedores e vendedoras informais do Mercado de Estrela Vermelha : cidade de Maputo

O presente trabalho, estuda as rela����es sociais e interculturais dos vendedores informais do mercado de Estrela Vermelha- cidade de Maputo. Analisa os fatores que afetam a unidade nacional, entendida como o sentido de perten��a a uma identidade e a um destino comuns. H�� duas teses que explicam a crise da unidade nacional. A primeira argumenta que o que coloca em causa a unidade nacional �� a pretens��o de se querer construir uma na����o c��vica, excluindo e at�� mesmo hostilizando as identidades ��tnicas vistas como fator de divis��o e de conflitos. Prop��e por isso, o reconhecimento e a inclus��o dos diferentes grupos ��tnicos no poder (Magode, 1996; Cahen, 1996; Lundin, 1996). Na segunda, argumenta-se que as etnias perderam a sua relev��ncia em virtude das transforma����es sociopol��ticas e econ��micas havidas no pa��s (Castiano, 2010), ou como outros defendem, que objetivamente elas n��o existem, se n��o apenas como reflexo dos conflitos pelo acesso aos recursos e poder (Serra, 1996). Sendo assim, o obst��culo da unidade nacional s��o as desigualdades econ��micas e n��o as diferen��as ��tnicas. Mediante o trabalho de observa����o, que incluiu entrevistas, conversas, descri����o e fotografias, como t��cnicas de recolha de dados, combinado com a pesquisa documental, este trabalho argumenta que, existe no mercado uma conviv��ncia multicultural, mas regista-se ainda d��fice nas rela����es interculturais. Os vendedores do Sul, consideram-se culturalmente superiores em rela����o aos seus colegas do norte do Save. Tal como outras pessoas da regi��o sul, estes vendedores tratam os seus colegas pelo termo xingondo, que al��m da simples identifica����o, �� usado para desqualificar os seus colegas do norte. Assim, o sil��ncio em rela����o ao etnocentrismo das pessoas do sul, a timidez que ainda se verifica em rela����o ao uso oficial das l��nguas mo��ambicanas, que s��o o meio de comunica����o mais usado, bem como a incipiente provis��o dos direitos da cidadania, constituem os principais obst��culos �� unidade nacional. O estudo termina propondo a operacionaliza����o do conceito da unidade nacional, tendo em conta, por um lado o respeito pelas diferen��as culturais e a promo����o do di��logo intercultural e por outro, o combate contra as diferen��as abismais entre ricos e pobres.

Evaluaci��n metodol��gica de la relaci��n entre presi��n arterial sanguinea y pliegue cut��neo: un enfoque epidemiol��gico

Se presentan las conclusiones de la revisi��n de varios trabajos que estudian la relaci��n entre ciertas caracter��sticas antropom��tricas (pliegue del tr��ceps, adiposidad y circunferencia del brazo) y la presi��n arterial sanguinea. Despu��s de analizar cr��ticamente la calidad de diversos estudios bas��ndonos en el dise��o del estudio, la calidad de las mediciones y el tipo de an��lisis estad��sticos, se encontr�� que en los trabajos elegidos la asociaci��n entre el pliegue cut��neo del tr��ceps y la presi��n arterial se relaciona con tres caracter��sticas demogr��ficas. Sin embargo, la pregunta sobre la independencia de esta asociaci��n a��n permanece sin respuesta. Se discute el efecto del pan��culo adiposo del brazo sobre la medici��n de la presi��n arterial. Se hacen una serie de recommendaciones para la medici��n estandarizada de la presi��n arterial con el fin de uniformizar el procedimiento de medida cl��nica y de investigaci��n epidemiol��gica en esta ��rea.

Efic��cia da vacina anti-r��bica ERA em camundongos, frente a quatro diferentes variantes antig��nicas do v��rus da raiva

Estudou-se a efic��cia da vacina anti-r��bica preparada em cultura prim��ria de tecido renal de su��nos, a partir da amostra ERA, na preven����o da raiva em camundongos, frente a quatro cepas antigenicamente distintas do v��rus r��bico, duas originadas de c��o. C/SP e C/NG, uma originada de morcego, DR-19, e uma cepa fixa, CVS (Challenge V��rus Standard). O perfil antig��nico desta cepa foi determinado pela t��cnica dos anticorpos antirr��bicos monoclonais antinucleocapside. Os animais foram vacinados, aos 21 dias de idade, por via intramuscular na face interna da coxa, com uma ��nica dose de 0,05 ml de vacina e desafiados aos 42 dias de idade, em conjunto com os animais do grupo testemunho, por via intramuscular na face interna da coxa, com 0,05 ml da suspens��o da cepa viral correspondente. Os resultados obtidos permitiram constatar que a vacina ERA protegeu 100% dos animais desafiados com as cepas C/SP, C/NG e DR-19 e 83% dos animais desafiados com �� cepa CVS, enquanto que a mortalidade no grupo testemunho variou entre 70 e 90%.

Avalia����o da vacina anti-r��bica ERA, frente a variantes antig��nicas do v��rus da raiva, em diferentes per��odos p��s-imuniza����o

Avaliou-se, em camudongos, os n��veis de prote����o conferidos por uma vacina anti-r��bica atenuada, preparada em cultura de tecido renal a partir da amostra ERA, frente a diferentes variantes antig��nicas dos v��rus da raiva. Utilizaram-se dois esquemas de vacina����o, representados por uma ��nica dose e por 6 doses aplicadas em dias alternados. Os diferentes camundogos dos grupos experimentais foram desafiados, em diversos per��odos p��s-imuniza����o (15, 30, 60 e 120 dias), com variantes procedentes de c��es (S��o Paulo e Nig��ria), de morcego (DR-19 e Pernambuco), de raposa (Rio Grande do Norte) e CVS "Challenge Virus Standard". Os resultados obtidos permitiram constatar que a vacina ERA foi eficaz contra todas as variantes de rua e silv��ticas do v��rus r��bico, independentemente do esquema vacinal. Contra as cepas adaptadas no laborat��rio DR-19 e CVS, quando aplicada em uma ��nica dose, sua efic��cia foi menor do que quando aplicada em 6 doses.

Tecnologia, mercado e bem-estar humano: para um questionamento do discurso da inova����o

Desde meados dos anos oitenta do s��culo XX, um conjunto vasto de l��deres empresariais e pol��ticos, acompanhados por figuras e grupos oriundos sobretudo dos meios da gest��o, da economia e da tecnologia, come��aram a promover intensamente �� escala mundial uma no����o anunciada como motor das sociedades ��� ���inova����o���. Nas declara����es desses dirigentes, o termo inova����o surge geralmente associado a uma ideia entusiasta das novidades t��cnicas e impulsionadora do dinamismo econ��mico. A tais concep����es n��o ser��o alheias as teses da primeira metade do s��culo XX do economista Joseph Schumpeter, segundo as quais a inova����o tecnol��gica �� end��gena e fundamental ao desenvolvimento econ��mico, e n��o um factor externo. Os promotores da inova����o procuram implantar este conceito justificando-o com o papel que as conquistas tecnocient��ficas jogam na mudan��a econ��mica e nos reflexos que esta pode ter no bem-estar humano. Nos seus discursos encontram-se alus��es constantes �� import��ncia da inova����o como agente da prosperidade econ��mica e impulsionador de in��meras vantagens para a vida humana e social. Esse discurso �� amplamente reproduzido pelas universidades, designadamente, nos cursos de gest��o, muitas vezes de modo irreflectido quanto ��s fun����es e consequ��ncias das tecnologias.

Enquadramento das novas infra-estruturas ferrovi��rias e log��sticas no desenvolvimento urban��stico da cidade de Elvas

A Alta Velocidade chegou �� Europa h�� aproximadamente trinta anos, Fran��a foi o pa��s pioneiro a aderir a este meio de transporte. Inicialmente visto como meio de redu����o do tr��fego a��reo entre grandes cidades, cedo se compreendeu que a sua utiliza����o poderia trazer mais benef��cios, come��ando ent��o a sua constru����o noutros pa��ses europeus. Na altura em que Portugal projecta a constru����o de uma rede de Alta Velocidade, utilizando-a n��o como simples transporte de passageiros mas tamb��m como catalisador de uma afirma����o no mercado log��stico e do transporte de mercadorias Ibero-Europeu e afirmando os seus principais portos como portas Atl��nticas de entrada na Europa, torna-se importante a compreens��o dos impactos que este investimento poder�� vir a ter no futuro. A cria����o de pontos log��sticos servidos por comboios de Alta Velocidade ao longo do pa��s faz da cidade de Elvas um ponto de especial interesse. A concentra����o de tr��s infra-estruturas como a ferrovia de alta velocidade, a plataforma log��stica e a linha de mercadorias Sines/Elvas num s�� ponto, fazem com que esta cidade se destaque das outras relativamente aos impactos que poder�� vir a sofrer. Os efeitos provocados por este tipo de infra-estruturas, particularmente no caso das Redes de Alta Velocidade, s��o dif��ceis de prever sendo por essa raz��o necess��ria a an��lise detalhada de todos os elementos com influ��ncia neste local, resultando no entanto sempre num motor do desenvolvimento e da cria����o de novo tecido urbano e actividades. A grande proximidade entre Elvas e Badajoz, cidades que ir��o no futuro partilhar a maioria destas infra-estruturas, al��m da liga����o centen��ria que existe entre os povos das duas cidades e dos dois pa��ses fazem deste projecto um caso de estudo particularmente interessante em que o sucesso do mesmo estar�� sempre dependente da coopera����o estrat��gica que os dois venham a desenvolver.

Log��stica urbana: exemplo de aplica����o �� cidade de Lisboa

A elevada densidade populacional das grandes cidades europeias, e consequente avolumado consumo de bens e servi��os gera uma enorme movimenta����o de cargas e consequentemente de ve��culos de transporte das mesmas. Lisboa n��o �� excep����o e v��-se impossibilitada de reformular toda a sua infra-estrutura vi��ria para acompanhar o crescimento do volume de tr��fego gerado quer pelos ve��culos de passageiros, quer pelos ve��culos de transporte de cargas. Esta press��o sobre o tecido urbano consolidado come��a a fazer sentir os seus efeitos e a gerar conflituosidade com as demais fun����es da cidade dando origem a impactes negativos de ordem socioecon��mica e ambiental. Seria de esperar que pela sua import��ncia, esta problem��tica tivesse um enquadramento mais relevante na formula����o das pol��ticas nacionais e municipais. No entanto, at�� �� data, ao contr��rio do que se verifica para o transporte p��blico de passageiros, foi dada pouca aten����o a este tema por parte dos decisores pol��ticos. Algumas cidades da Europa t��m entretanto investido na implementa����o de diversas medidas para mitigar os referidos impactes. Aproveitando como refer��ncia as melhores pr��ticas de log��stica urbana e os casos de sucesso desenvolvidos na Europa, pretende-se com este trabalho elaborar uma proposta de projecto para uma zona da cidade de Lisboa. Foi seleccionada uma zona dentro do conhecido como Bairro de Alvalade. As suas caracter��sticas espec��ficas de bairro habitacional com uma grande quantidade e variedade com��rcio, incluindo um mercado e dois centros comerciais, o que em termos log��sticos se revela uma situa����o exigente, foram fundamentais para a escolha. Um dos principais objectivos �� o de apresentar propostas para reorganizar a log��stica urbana na zona e reduzir os impactes negativos gerados pela distribui����o de mercadorias, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida dos cidad��os. Com base nos dados obtidos e nas caracter��sticas geom��tricas de cada arruamento s��o propostas duas solu����es alternativas (que tamb��m poder��o ser implementadas sequencialmente, em complemento uma da outra) para a Avenida da Igreja, bem como o aumento do n��mero de lugares de estacionamento autorizado para cargas e descargas nos restantes arruamentos envolvidos no projecto. A par destas altera����es, prop��e-se tamb��m a implementa����o de um terminal log��stico de proximidade, o condicionamento do tipo de ve��culos pesados e hor��rios de circula����o dos mesmos nas duas freguesias envolvidas e a utiliza����o de ve��culos ���verdes��� no ��ltimo elo da cadeia log��stica urbana, bem como a introdu����o do sistema de caixas postais.

Rela����o entre a patogenicidade do Schistoma mansoni em camundongos e a susceptibilidade do molusco vetor: II. N��mero de ovos nas fezes e n��mero e tamanho dos granulomas nas v��sceras

Estudou-se a influ��ncia da susceptibilidade de moluscos vetores do S. mansoni no desenvolvimento da patogenicidade do tremat��deo no hospedeiro definitivo. Foram utilizadas prog��nies de moluscos Biomphalaria tenagophila e Biomphalaria glabrata selecionadas para o car��ter susceptibilidade ao S. mansoni das linhagens SJ e BH, respectivamente. Cerc��rias oriundas das gera����es P, F1 F2, F3 e F4 foram usadas para a infec����o de camundongos Swiss, que foram sacrificados oito semanas ap��s a exposi����o ��s larvas. Por esta ocasi��o verificou-se o n��mero de ovos nas fezes e o n��mero de granulomas no f��gado, ba��o e intestino. Avaliou-se tamb��m o tamanho das rea����es granulomatosas nestas v��sceras. Concluiu-se que a maior susceptibilidade de B. tenagophila induziu a uma maior elimina����o de ovos do parasita nas fezes. Verificou-se maior n��mero de granulomas por ��rea de tecido hep��tico em roedores infectados com cerc��rias oriundas de moluscos mais suscept��veis. Nos mesmos roedores, constatou-se rela����o inversa entre a ��rea dos granulomas espl��nicos, hep��ticos e intestinais e a taxa de infec����o dos moluscos que forneceram as cerc��rias para a infec����o dos camundongos.

Longevidade da solu����o de Verh��eff

As fibras el��sticas representam cerca de 5% do tecido conjuntivo. S��o constitu��das por elastina e microfibrilhas sendo respons��veis pelas propriedades de flexibilidade e retrac����o el��stica dos tecidos. A T��cnica de Verhoeff �� o m��todo mais comum para demonstrar a presen��a de fibras el��sticas, proporcionando bons resultados. Esta t��cnica baseia-se num m��todo regressivo, sendo preparada apenas aquando da sua utiliza����o. No entanto, Bancroft e Gamble indicam que resultados satisfat��rios t��m sido obtidos com a utiliza����o da solu����o at�� 48 horas. Estabeleceu-se como objectivo geral comparar a solu����o de Verhoeff extempor��nea e a solu����o de Verhoeff n��o extempor��nea, verificando a posteriori se ambas permitem obter resultados satisfat��rios similares. Definindo-se especificamente: determinar a influ��ncia do tempo de repouso da solu����o de Verhoeff n��o extempor��nea na colora����o das fibras el��sticas de cortes histol��gicos de pele, pulm��o e art��ria de origem su��na; analisar e comparar microscopicamente as diferen��as entre a solu����o extempor��nea de Verhoeff (l��minas controlo) e o conjunto de diferentes tempos de repouso dessa mesma solu����o; aferir a longevidade da solu����o de Verhoeff, indicar o tempo de repouso de solu����o de Verhoeff at�� ao qual esta �� pass��vel de utiliza����o.

Isolamento do v��rus r��bico de morcego inset��voro Myotis nigricans

Relata-se um caso de infec����o natural de raiva em morcego inset��voro Myotis nigricans, no Munic��pio de Ribeir��o Pires, Grande S��o Paulo (Brasil). O diagn��stico realizou-se atrav��s das t��cnicas de imunofluoresc��ncia e inocula����o intracerebral em camundongos, do tecido nervoso e da musculatura da regi��o interescapular do morcego.

O contributo da TC de perfus��o na avalia����o tumoral

O aparecimento da Tomografia Computorizada (TC) Multicorte no in��cio dos anos noventa veio revolucionar os estudos cr��nio-encef��licos, possibilitando a avalia����o funcional da hemodin��mica cerebral atrav��s dos estudos de perfus��o.Com a natural evolu����o dos equipamentos de TC e dos softwares comerciais de an��lise de imagem foi crescendo o campo de aplicabilidade da TC de perfus��o, surgindo os sistemas de an��lise fisiol��gica, ��teis no estudo da vasculatura tumoral. Na actualidade, a TC tem provas dadas no diagn��stico de patologias tumorais, mostrando-se ��til na caracteriza����o da les��o prim��ria e das poss��veis met��stases associadas, na avalia����o do risco e na monitoriza����o da resposta terap��utica, revelando-se um excelente indicador da angiog��nese tumoral. Os estudos de perfus��o s��o obtidos atrav��s da monitoriza����o do comportamento de um b��lus de contraste iodado atrav��s da vasculatura tumoral e os dados e correntes do padr��o de distribui����o deste no tecido tumoral podem fornecer informa����es relativas ��s suas propriedades fisiol��gicas.