999 resultados para Síndrome metabólica Mulheres


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Os autores fazem a anlise retrospectiva dos 53 novos casos de Síndrome Nefrtico (S,N.) seguidos na Consulta de Nefrologia, de Novembro de 1988 a Maroo de 1994, com o objectivo de avaliar alteraes do padro da doena em relao ao estudo feito anteriormente,em 1988. Foram estudados aspectos epidemiolgicos, clnicos, teraputicos e evolutivos. Identificaram-se 44 casos de S,N. primrio (83%) - dos quais 61,4% comportaram-se como cortico-sensveis, 25% como cortico-dependentes e 13,6% como cortico-resistentes. Com S.N. secundrio a infeco (8 casos -15%), Lupus Eritematoso Sistmico (L.E.S.) e Amiloidose e 1 caso de S.N, congnito (2%). O elevado numero de cortico-dependemes atribui-se a um maior rigor no diagnstico da recaida e/ou a alteraes do padro de vida das crianas. Verificou-se tambm um reduzido nmero de altas, relacionado com atitudes mais prudentes que se vm adoptando em relao evoluo da doena.

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Apresenta-se o caso clnico de um recm- -nascido (RN) do sexo masculino, com diagnstico pr-natal de síndrome do corao esquerdo hipoplsico (SCEH), referenciado s 37 semanas de gestao. No ecocardiograma fetal apresentava SCEH clssico com atrsia da aorta, vlvula mitral permevel e septo interauricular espessado, mas com foramen ovale (FO) aparentemente permevel. Parto eutcico de termo, PN = 2540g, necessidade de intubao endotraqueal com ventilao assistida e prostaglandina E1 intravenosa. Imediatamente aps o parto verificou-se agravamento clnico com deteriorao dos valores gasimtricos. O ecocardiograma confirmou o diagnstico, levantando a suspeita de encerramento do FO, que se confirmou no exame hemodinmico, feito de seguida. Tentativa de atrioseptostomia de Rashkind, sem sucesso. O RN faleceu, tendo a autpsia revelado SCEH com FO encerrado, seio coronrio aumentado e extensas linfangiectasias pulmonares. O aumento do seio coronrio levou, neste caso, ao diagnstico pr-natal errado de FO permevel com shunt esquerdo-direito.

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O presente trabalho consta de duas partes estando includa na primeira a reviso terica e conceitos actuais sobre o tema e na segunda, a casustica do servio de Estomatologia do Hospital Pulido Valente. De Abril de 1989 a 1991 (2 anos) vem sendo realizado um estudo sobre o Síndrome de SJGREN (Primrio e Secundrio) de carcter multidisciplinar tendo tido a particular colaborao do Instituto Portugus de Reumatologia. Com este trabalho pretendemos demonstrar a importncia da avaliao oral no estudo das doenas multissistmicas bem como estabelecer critrios de diagnstico para a populao portuguesa. Avalimos 80 casos suspeitos de Síndrome Sjgren, 66 completamente estudados e cujo motivo da consulta foram a Xerostomia/Xeroftalmia/Hipertrofia das Glndulas partidas, sintomas estes isolados ou em associao com outras patologias e aps terem sido eliminadas outras causas dos mesmos. Tivemos que estabelecer os valores de referncia salivares para a populao portuguesa em 21 indivduos voluntrios e saudveis (grupo de controle). A Xerostomia foi avaliada pela Sialoqumica, Sialografia, Cintigrafia e Bipsias do lbio inferior e da glndula sublingual. O exame oftalmolgico foi efectuado no servio de Oftalmologia do Hospital de Santo Antnio dos Capuchos pelos testes de Schirmer, Rosa de Bengala e Ruptura Lacrimal. Apesar do Síndrome de Sjgren, at presente data, estar muito pouco definido em relao teraputica, estes doentes necessitam de cuidados mdicos e a Estomatologia tem um papel fundamental sob ponto de vista diagnstico e teraputico. Fica-se assim com a noo de que este síndrome no to infrequente como se poderia pensar e a avaliao da vertente oral importante para o estabelecimento do grau da doena e seu tratamento.

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O leus biliar representa 1 a 4% das obstrues intestinais mecnicas, podendo no entanto ser responsvel at 25% dos casos, em faixas etrias superiores. O mecanismo no iatrognico subjacente migrao do clculo a formao de uma fstula bilio-entrica. Em menos de 10% dos doentes com leus biliar, a localizao do clculo impactado o duodeno ou piloro, o que resulta numa obstruo ao esvaziamento gstrico e conhecido por síndrome de Bouveret. Apresentamos um caso de uma doente de 86 anos admitida no hospital por quadro clnico de ocluso intestinal alta com instabilidade hemodinmica. Aps estabilizao, esta foi submetida a exames complementares de diagnstico que revelaram presena de clculo biliar a nvel do bulbo duodenal e fstula colecisto-duodenal. Foi abordada cirurgicamente com realizao de gastrolitotomia. No primeiro dia de ps-operatrio, como intercorrncia a doente exteriorizou a sonda naso-gstrica e em consequncia apresentou um episdio de vmito com aspirao. Faleceu no quarto dia de ps-operatrio por pneumonia de aspirao. Este caso pretende mostrar a importncia da incluso desta entidade no diagnstico diferencial de uma obstruo ao esvaziamento gstrico, sobretudo na populao geritrica mesmo que sem antecedentes de litase vesicular sintomtica.

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O Síndrome de Hellp (S. Hellp) uma situao clnica que surge aproximadamente em 10% dos casos de pr-eclmpsia grave. uma disfuno multiorgnica em que a trade laboratorial que o caracteriza, H-hemlise, EL-elevated liver enzymes (enzimas hepticos elevados) e LP-low platelets (trombocitopenia) permite efectuar e monitorizar correctamente o diagnstico e tratamento aplicado. O S. Hellp pode surgir inicialmente numa fase mais lenta, em que se verificam nveis moderadamente elevados de desidrogenase lctica (LDH), trombocitopenia ligeira (100.000-150.000/ul) e diminuio da haptoglobina. Posteriormente, torna-se evidente a existncia de disfuno heptica, pela elevao dos nveis sricos do aspartato amino transferase (AST) e alanina amino transferase (ALT), acompanhados de concentraes ainda mais elevadas de LDH e trombocitopenia grave (<50.000/ul). Surge a anemia hemoltica microangioptica e verificam-se igualmente alteraes significativas da coagulao. Outras perturbaes podem ocorrer, nomeadamente a nvel renal, cardiovascular e respiratrio.

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A Síndrome de Alstrm (SA, MIM# 203800) uma doena hereditria, de transmisso autossmica recessiva, descrita pela primeira vez em 1959, por Alstrm. O gene ALMS1, causador da doena, foi identificado em 2002 e localiza-se no cromossoma 2p13. uma doena gentica rara, com o envolvimento de mltiplos rgos e de evoluo progressiva. As principais caractersticas fenotpicas incluem: retinopatia pigmentar, surdez neurosensorial, miocardiopatia dilatada, obesidade, hiperinsulinismo e resistncia insulina. Recentemente, foram publicados critrios de diagnstico, classificados em major e minor, contribuindo para um diagnstico precoce da doena. Descrevem-se quatro casos, realando-se as diferentes formas de apresentao clnica, a importncia de um seguimento multidisciplinar e a possibilidade de se tratar provavelmente de uma doena sub-diagnosticada.

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Independentemente da rea de investigao, considera-se como fundamental conhecer a histria, dando a possibilidade de entender o passado e perspetivar o futuro. Muitas so as descobertas e investigaes feitas no mbito da Histria da Contabilidade em Portugal, ainda que consideravelmente aqum da imensido de factos ainda no estudados, possuindo o nosso pas um longo caminho a percorrer no que diz respeito investigao e descoberta de factos ligados Contabilidade. Nesse sentido, e indo ao encontro do principal objetivo desta investigao, que consiste em conhecer e compreender o acesso das mulheres ao estudo da Contabilidade em Portugal, tendo em considerao o perodo do Estado Novo, a presente investigao pretende aprofundar e compreender um pequeno, mas essencial, ponto da Histria da Contabilidade em Portugal. Consequentemente, ser traada uma metodologia de investigao mista relativamente ao processo de recolha de dados, utilizando-se, por um lado, uma tcnica de investigao qualitativa relativamente anlise documental, e como investigao quantitativa a recolha de informao atravs de bases de dados. Como resultados, obtiveram-se informaes acerca do comportamento histrico do acesso das mulheres ao estudo da Contabilidade em Portugal, durante o Estado Novo, constatando-se, assim, os acontecimentos que estiveram na base desse mesmo comportamento, que se prev como insatisfatrio comparativamente com os valores observados relativamente aos homens. Este facto dever ficar a dever-se ao contexto poltico, mas tambm econmico e social da poca, capaz de influenciar negativamente a Educao da populao.

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Este artigo surge na seqncia de uma pesquisa'^ que tem como preocupao a anlise da modemizao da sociedade portuguesa, atravs do estudo da discriminao do sexo na participao nos rgos de poder. Representando as mulheres mais de cinqenta por cento da populao portuguesa e tendo actualmente uma prevalncia maioritria nas universidades, pretende-se, em llma instncia, compreender quais os factores sociais e culturais que dificultam que tal proporo - entre homens e mulheres - se verifique na liderana dos centros de poder poltico e econmico e os que explicam os poucos casos de sucesso. Numa primeira abordagem do problema, possvel constatar que h um claro dfice de participao feminina nestes domnios. Todavia, para que se possa iniciar a constmo de um conhecimento rigoroso sobre o fenmeno, necessrio saber mais. Nomeadamente, qual a extenso e estrutura do fenmeno nos campos poltico e econmico? Qual a sua evoluo ao longo das trs dcadas? Quais as diferenas que existem entre a rea econmica e a poltica? S depois de respondermos a estas questes estaremos seriamente habilitados a, de um modo cientificamente rigoroso, procurar as variveis econmicas, polticas, sociais e culturais que permitiram tais dinmicas. Este artigo centra-se na anlise quantitativa de parte dos resultados referentes primeira etapa da pesquisa. A segunda etapa, em curso, permitir uma abordagem sociolgica mais fina, e qualitativa, sobre a importncia dos papis sociais de gnero e ser objecto de novo texto no futuro. De algum modo, e utilizando a metfora da floresta, o primeiro passo consiste na obteno de indicadores sobre a sua dimenso e possveis conjuntos que a estruturam; s em seguida se procurar analisar as particularidades de certos tipos de rvores e o modo como elas se desenvolveram. Os dados recolhidos apenas fazem uma separao entre homens e mulheres e, conhecendo bem a problemtica terica sobre a diferenciao de sexo e de gnero, o artigo centrar-se- somente sobre a primeira dimenso do fenmeno. Todavia, procurar-se- identificar pistas de reflexo sobre os papis de gnero subjacentes participao de homens e mulheres nos lugares de deciso.

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Introduo: A síndrome do conflito subacromial representa uma das causas mais comuns de dor no ombro. Neste tipo de conflito existe comprometimento do espao subacromial, na maioria das vezes provocada pela compresso mecnica da coifa dos rotadores, especialmente da insero do tendo do msculo supra-espinhoso, contra a superfcie antero-inferior do acrmio. A etiologia desta condio tem sido debatida ao longo dos anos e muitos autores defendem que a sua causa multi-fatorial. Estudos associam a terapia manual e os exerccios teraputicos como forma de melhorar a eficincia do tratamento e o tempo de recuperao. Objectivo(s): descrever a interveno da fisioterapia manual num paciente com diagnstico de conflito subacromial. Mtodos: estudo de caso de um paciente que desenvolveu um quadro doloroso no ombro direito no incio de Janeiro de 2015 e em que a interveno de fisioterapia teve incio no princpio de Maro de 2015. Foi utilizado como instrumentos de avaliao a escala numrica de dor, a escala DASH e a goniometria. Foi aplicado uma variedade de tcnicas musculares, articulares e exerccios teraputicos. O tratamento foi realizado em dias alternados e teve a durao total de nove sesses. Resultados: no final da primeira sesso o paciente referiu melhoria na dor e movimentos ativos. A regresso dos sintomas foi relativamente rpida at completa remisso no fim da nona sesso. Concluso: o processo de raciocnio clnico desenvolvido pelo fisioterapeuta durante de tratamento foi salientado. Aps a recolha dos dados relativos histria e sua interpretao levantaram-se hipteses o qual poderia estar na origem numa queixa do ombro com estas caractersticas. No exame objetivo foram realizados testes para permitir a obteno do diagnstico diferencial conflito subacromial; elaborou-se ento um plano de interveno em colaborao com o paciente, nomeadamente com tcnicas de terapia manual, que se mostrou eficaz, com excelentes resultados.

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O presente relatrio, fundamentado teoricamente, surge do desenvolvimento de um projeto de Educao e Interveno Social com um grupo de Mulheres, denominado Mais Valentes, participantes no Projeto EntrEscolhas Gerao DOuro, com base na metodologia de investigaoao participativa, inserida no paradigma socio-crtico. O Projeto Viver sem medo foi desenvolvido a partir da finalidade de capacitar as mulheres do Grupo Mais Valentes para a tomada de deciso sobre os seus percursos de vida, tendo em conta o seu papel nas diferentes esferas da sociedade e, essencialmente, na famlia. Neste sentido, recorreram-se a tcnicas e mtodos de investigao que permitiram a construo do conhecimento sobre o grupo e cada uma das suas participantes, identificando-se problemas, necessidades, potencialidades e objetivos que pudessem responder aos anteriores. Ao longo do relatrio apresentada a construo do conhecimento sobre a realidade e o desenho e desenvolvimento do projeto concretizado conjuntamente com as participantes e, ainda, com contributos do e das Profissionais do Projeto EntrEscolhas Gerao DOuro. Neste sentido, foram realizados Encontros semanais com o grupo Mais Valentes e, posteriormente, aes com o objetivo de proporcionar a reflexo sobre os papis sociais e familiares de gnero, o desenvolvimento de competncias de literacia escolar e social e com vista promoo de um melhor relacionamento interpessoal que permita a partilha e o dilogo. Por forma a avaliar todo o processo, recorreu-se ao modelo de avaliao CIPP, no sentido de se obter uma viso integral de todo o Projeto Viver sem medo e, assim, conseguir concretizar uma avaliao sistemtica e contnua do mesmo, com base nas vivncias de participao no projeto e opinies das Mulheres e, assim, se possibilitar as mudanas desejadas, num clima de confiana e apoio mtuo.

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A associao de alergia ao ltex e alergia alimentar a frutos e outros vegetais com reactividade cruzada com ltex denominada síndrome ltex-frutos (SLF). No existem estudos que avaliem factores de risco para SLF em doentes alrgicos ao ltex, nomeadamente incluindo diferentes grupos populacionais de risco. Objectivo: Investigar a prevalncia e factores de risco para SLF. Material e Mtodos: Foram estudados 61 doentes alrgicos ao ltex, com mdia etria de 25.9 (16.6) anos e relao sexo M/F de 0.3/1, pertencendo a diferentes grupos de risco: 15 com espinha bfida (EB), 13 submetidos a mltiplas cirurgias sem EB e 33 profissionais de sade (PS). A todos os doentes foram efectuados questionrio, testes cutneos por prick (TC) com aeroalergnios comuns e ltex(extractos comerciais) e alimentos com reactividade cruzada descrita com ltex (extractos comerciais e alimentos em natureza), IgE total srica (AlaSTAT, DPC) e IgE especfica para ltex (UniCAP, Pharmacia Diagnostics). Definiu-se SLF se histria clnica e TC para o alimento positivos. Resultados: A prevalncia de SLF nos doentes alrgicos ao ltex foi 28% (17). Os alimentos implicados foram castanha-71% (12), banana-47% (8), pssego-29% (5), abacate e kiwi-24% (4),anans, maracuj, papaia e espinafre-18% (3), ameixa, manga, melo, tomate e mandioca-12%(2), alperce, figo, uva e pimento doce-6% (1). Os sintomas clnicos foram anafilaxia-65% (11),urticria-24% (4) e síndrome de alergia oral-12% (2). Os doentes com SLF eram na quase totalidade PS. A prevalncia de SLF neste grupo foi 45% (15). Comparando PS com SLF (15) e sem SLF (18), encontrou-se relao entre SLF e nveis mais elevados de IgE especfica para ltex (mediana: 19.4 vs. 0.6kU/l; p=0.006). Os PS com CAP-classe 3 tinham SLF em 74%, para 26% nos PS com CAP-classe <3 (p<0.001). Idade, sexo, antecedentes pessoais e familiares de alergia, nmero de cirurgias, tempo de profisso, atopia e IgE total no foram identificados como factores de risco. Concluses: A SLF afecta essencialmente os PS alrgicos ao ltex, sendo frequente neste grupo; a explicao reside nos diferentes perfis de sensibilizao alergnica, relacionados com a via de exposio. A sensibilizao ao ltex com CAP-classe 3 foi identificada como factor de risco para SLF nos PS. A SLF revelou-se na maioria dos casos por anafilaxia,realando a importncia desta síndrome potencialmente fatal.

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A dermatite atpica uma doena inflamatria crnica da pele, tendo por base diversos mecanismos etiopatognicos. Considerando a sua heterogeneidade, foi, recentemente, introduzida outra designao para esta patologia - Sndroma Eczema / Dermatite Atpica (SEDA). A associao com alergia alimentar ou respiratria parece ser varivel entre as diferentes populaes. Objectivo: Analisar um grupo de doentes referenciados Consulta de Imunoalergologia com o diagnstico de SEDA, com o intuito de avaliar a associao desta síndrome com a alergia alimentar e doena respiratria nesta populao. Mtodos: Do nmero total de primeiras consultas do nosso Servio durante os anos 2000-01 (n = 3436) foram seleccionados todos os doentes com histria de SEDA. A populao foi analisada quanto a idade, sexo, existncia de alergia alimentar, doena respiratria e resultados de testes cutneos (TC) por picada. Resultados: Foram encontrados 193 doentes com uma idade mdia de 7,5 anos de idade (1 -54 anos) e relao F/M = 1 / 1,5. Eram 68 (35,8%) os doentes com SEDA isolada. SEDA associada a doena respiratria foi identificada em 113 (58,5%) e a alergia alimentar em 19 (9,8%) - na maioria dos casos manifestando-se por urticria / angioedema. Os TC revelaram-se positivos para aeroalergnios em 74% e para alergnios alimentares em 18% da amostra. Os TC foram positivos em 58,9% dos doentes com SEDA isolada, 84,2% dos doentes com alergia alimentar e 92% com doena respiratria. Concluso: Em contraste com outras sries, foi encontrada uma baixa prevalncia de alergia alimentar, na maioria dos casos manifestada por reaces imediatas. Mais de metade dos doentes estudados apresentava doena respiratria alrgica associada a uma elevada prevalncia de sensibilizao a aeroalergnios. Estes resultados reflectem a heterogeneidade das populaes com SEDA e a importncia dos aeroalergnios na nossa populao.

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Introduo: A tropomiosina dos invertebrados o pan-alergnio que une crustceos, moluscos, aracndeos, insectos e parasitas, encontrando-se significativa homologia de sequncia entre as protenas dos vrios grupos. Os perceves so um tipo de crustceo particularmente apreciado e consumido no nosso pas; no entanto, a alergia a este crustceo uma situao bastante rara da qual s existe um trabalho publicado na literatura. Caso clnico: Apresentamos o caso de uma criana do sexo masculino, de 9 anos de idade, com asma brnquica, rinoconjuntivite alrgica e eczema atpico, sensibilizada a caros e baratas. Aos 7 anos, 10 minutos aps a primeira ingesto de perceves, refere síndrome de alergia oral, angioedema periorbitrio e rinoconjuntivite. Aos 8 anos, ocorreram 4 episdios semelhantes aps ingesto de caracol, camaro, lula e choco (referindo ingesto prvia destes alimentos sem queixas). Aos 9 anos, refere episdio de urticria da face e angioedema periorbitrio com inalao de vapores de cozedura de camaro. Foram realizados testes cutneos por prick que se revelaram positivos para perceves, camaro, caracol, lula, choco, polvo e amijoa em natureza, e para gamba, caranguejo e mexilho com extractos comerciais. Os doseamentos de IgE especfica srica revelaram-se positivos para camaro, caracol, lula, polvo e amijoa, bem como para perceves e tropomiosina recombinante. Foi efectuado SDS-PAGE immunoblotting com extracto de perceves que revelou vrias fraces alergnicas com grande variao de pesos moleculares (19-88 kDa); foi ainda efectuado estudo de inibio com D. pteronyssinus, que inibiu vrias fraces fixadoras de IgE no extracto de perceves. Discusso: Apresenta-se um caso raro de uma criana, com quadro de alergia respiratria associada a sensibilizao a caros e baratas, com alergia alimentar a crustceos incluindo a perceves e moluscos gastrpodes, bivalves e cefalpodes. Foram caracterizados os alergnios implicados na alergia a perceves e demonstrada a presena da tropomiosina como alergnio implicado, bem como a reactividade cruzada entre estes crustceos e os caros.

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No final do Crtilo , Scrates afirma temer que no "seja prprio de um homem assaz cordato entregar-se com toda a alma ao cuidado dos nomes, confiando neles e nos seus autores para afirmar como certo que sabe alguma coisa" . Ainda que correndo risco de insensatez, condio do linguista preocupar-se com esses mesmos nomes (e respectivos autores) para procurar "descobrir alguma coisa", sem se deixar cair na perplexidade do pobre Crtilo a quem, depois de arrasadora argumentao, Scrates desafia ironicamente, ao encerrar o dilogo:"se descobrires alguma coisa, comunica-a tambm a mim". Assim, o presente trabalho tem a finalidade de tentar identificar, atravs dos vocbulos constitutivos de um dado campo lexical, qual a representao do universo feminino quatrocentista que nos transmitida por um manuscrito do sc. XV intitulado O Livro das Tres Vertudes a Insinana das Damas. Antes de entrar na anlise do texto, gostar ia de sublinhar muito sucintamente a problemtica da representao na perspectiva do trabalho filolgico e de situar no seu contexto de produo a obra aqui considerada.