999 resultados para Mutações - Anatomia
Avaliação comparativa entre valvoplastia percutânea e comissurotomia a céu aberto na estenose mitral
Resumo:
OBJETIVO: Comparar resultados imediatos e após 12 meses de seguimento entre valvoplastia por balão e comissurotomia na estenose mitral. MÉTODOS: Oitenta e oito portadores de estenose mitral sintomáticos com anatomia favorável foram randomizados nos dois grupos. Todos os pacientes submeteram-se a avaliação clínica e Doppler ecocardiográfica antes, imediatamente após e 12 meses depois do procedimento. RESULTADOS: Gradiente médio mitral (mmHg) diminuiu (p<0,001) de 12,18±5,84 para 5,80±2,66 no grupo comissurotomia (GC) e de 11,66±6,13 para 4,98±2,40 (p<0,001) no grupo valvuloplastia (GV). Área valvar mitral (cm²) aumentou de 0,98±0,21 para 2,52±0,46 no GC e de 1,05±0,25 para 2,18±0,40 no GV (p<0,001). Em ambos os grupos ocorreu uma diminuição discreta na área valvar mitral ao final do acompanhamento. Não ocorreram óbitos. Um paciente do GV apresentou insuficiência mitral significativa e necessitou tratamento cirúrgico. Aos 12 meses de acompanhamento todos os pacientes do GC e 97,7% dos pacientes do GV estavam em classe funcional I ou II (NYHA). CONCLUSÃO: Os procedimentos foram seguros e mostraram melhora semelhante no gradiente mitral e classe funcional. A área valvar mitral aumentou expressivamente mais no GC, e apresentou, também, uma redução mais significativa após 12 meses. A maioria dos pacientes não alterou a classe funcional no acompanhamento.
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Biomédica (área de especialização em Informática Médica)
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Dissertação de mestrado em Genética Molecular
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Dissertation for Ph.D. degree in Biomedical Engineering.
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OBJETIVO: Descrever os ramos ventriculares posteriores no tecido adiposo epicárdico e propor um novo critério de análise da distribuição desses ramos, conforme a classificação tradicional, a fim de determinar a predominância ou o equilíbrio entre as artérias coronárias no suprimento arterial do coração. MÉTODOS: Dissecados 40 corações obtidos de necroscopias de adultos, fixados em solução de formol e a face posterior de cada ventrículo dividida em oito áreas, aproximadamente iguais, para a classificação morfológica da circulação coronariana. Foram considerados os três tipos tradicionais: A) dominância da direita, B) tipo balanceado e C) dominância da esquerda e analisados o número, o diâmetro e as áreas de terminação dos ramos ventriculares posteriores no epicárdio. RESULTADOS: Os ramos verificados e sua freqüência foram: ramo marginal esquerdo - 100%; ramos posteriores do ventrículo esquerdo: lateral - 75%, intermédio - 82,5% e medial - 87,5%; ramo interventricular posterior - 95%; ramos posteriores do ventrículo direito: medial - 40%, intermédio - 32,5% e lateral - 40%; ramo diagonal posterior do ventrículo direito - 17,5%; ramo marginal direito - 95%. Foram encontrados 62,5% de dominância da artéria coronária direita, 25% de tipo balanceado e 12,5% de dominância da coronária esquerda. CONCLUSÃO: O método adotado permitiu-nos uma classificação mais precisa dos casos analisados nos tipos de distribuição coronariana. O tipo de dominância da artéria coronária direita foi o prevalente, seguido do equilíbrio e da dominância esquerda.
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OBJETIVO: Ampliar os recursos didáticos para estudantes de medicina, médicos e profissionais da área da saúde, estimulando o uso da Internet para fins acadêmicos ou de reciclagem em cardiologia. MÉTODO: Pesquisados e selecionados endereços eletrônicos com conteúdo acadêmico nas áreas da anatomia, biofísica, fisiologia, semiologia, eletrocardiografia e diagnóstico por imagem, com critérios de seleção, incluíndo relevância do conteúdo, clareza na apresentação e riqueza em recursos de animação e, os sites obtidos, classificados quanto ao conteúdo e nível acadêmico. RESULTADOS: Obtidos 5 sites de anatomia e anatomia patológica, 1 de biofísica, 3 de fisiologia, 8 de semiologia, 7 de diagnóstico por imagem e 2 de eletrocardiografia. Como alternativa de acesso, os sites também foram organizados de acordo com o nível acadêmico. O conjunto de endereços resultou em um guia simplificado e hierarquizado de conteúdos para o estudo da morfologia cardíaca e do diagnóstico por imagem em cardiologia. CONCLUSÃO: O roteiro obtido é um exemplo do potencial da Internet como instrumento de aprendizagem, a ser utilizado em associação com outros métodos pedagógicos convencionais.
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Feocromocitoma é uma neoplasia de células cromafins que causa sintomas e sinais decorrentes da libertação de catecolminas e é muito rara em crianças. Relatamos um caso feocromocitoma em criança, com difícil manejo clínico, confirmado também pela anatomia-patológica e curado após a ressecção cirúrgica.
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do polimorfismo S447X sobre os lípides plasmáticos em pacientes com doença arterial coronariana (DAC) prematura. MÉTODOS: Os lípides plasmáticos e a genotipagem foram determinados em 2 grupos: 313 pacientes com DAC prematura (<55 anos) e 150 controles sem DAC. RESULTADOS: A freqüência do polimorfismo S447X foi de 18% nos pacientes com DAC e de 23% no grupo controle. O polimorfismo S447X da lipase lipoprotéica está relacionado com diminuição das concentrações plasmática de triglicérides nos pacientes do sexo masculino com DAC, não havendo essa relação no sexo feminino. CONCLUSÃO: A presença do polimorfismo S447X da lípase lipoprotéica não foi associada à incidência de DAC.
Valvoplastia mitral percutânea em paciente gestante guiada apenas pelo ecocardiograma transesofágico
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A estenose da válvula mitral é a lesão de válvula mais comum durante a gravidez. Apesar de um tratamento clínico eficaz e de uma anatomia valvular favorável, de acordo com o critério de Wilkins e Block [score de Wilkins-Block], a intervenção percutânea em pacientes sintomáticas mostra-se muito importante. Nessas pacientes, recomenda-se evitar ao máximo a exposição aos raios X para proteger o feto dos efeitos deletérios da radiação ionizante. Neste relato de caso, uma paciente de 24 anos, grávida, com grave estenose mitral (área valvular de 0,9 cm²), foi submetida com sucesso a um tratamento percutâneo com ETE-guiado, sem o uso de raios X.
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OBJETIVO: Descrever observações morfológicas sobre o septo interatrial em fetos normais, especialmente o forame oval e o septo primeiro, de forma a comparar a excursão do septo primeiro com o diâmetro do forame oval. MÉTODOS: As medidas da excursão do septo primeiro (ESP) em direção ao átrio esquerdo (AE) e do diâmetro do forame oval (DFO) foram realizadas em corações de dez fetos humanos formolizados com 28 a 36 semanas. Os cortes histológicos foram feitos no FO, SP, septo segundo e nos AE e AD. RESULTADOS: Os resultados da análise anatômica estão expressos em amplitude das medidas do DFO e da ESP: 3 fetos com idade gestacional (IG) presumida de 28 semanas, DFO (3,1-3,5 mm) e ESP (2,8-3,1 mm); 4 fetos com IG presumida de 34 semanas, DFO (3,3-3,5 mm) e ESP (4,0-5,0 mm); e 3 fetos com IG presumida de 36 semanas, DFO (3,3-4,5 mm) e ESP (6,0-9,0). Foram identificadas fibras musculares cardíacas no SP e no segundo. CONCLUSÃO: Pode-se sugerir que o SP apresenta caráter ativo devido às fibras musculares que o constituem, influenciando o fluxo sangüíneo através do FO, a mobilidade do SP e a sua excursão para o interior do AE.
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FUNDAMENTO: Dados da literatura sobre a concomitância da doença de Chagas e hipertensão arterial são controversos e, quando presentes, não se referem à repercussão da simultaneidade na história natural da doença de Chagas ou na hipertensão. OBJETIVO: Avaliar a freqüência da concomitância entre a doença de Chagas e a hipertensão arterial e suas repercussões clínicas e anatomopatológicas. MÉTODOS: Selecionamos necropsias realizadas no Departamento de Anatomia Patológica do Hospital e Maternidade Celso Pierrô, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e as dividimos em três grupos: grupo CH + HAS - chagásicos hipertensos; grupo CH - chagásicos não-hipertensos; e grupo HAS - hipertensos não-chagásicos. Analisamos estatisticamente as variáveis sexo, idade, raça, formas clínicas da doença de Chagas, achados eletrocardiográficos e anatomopatológicos. RESULTADOS: Nessa avaliação, foram encontrados 101 (2,9%) casos de pacientes com doença de Chagas, sendo 33 (32,7%) deles também hipertensos. Houve discreto predomínio do sexo masculino, sendo a distribuição racial e a idade média semelhantes nos três grupos. Hipertensão arterial grave não foi encontrada com freqüência entre os chagásicos. Quando presente, a hipertensão não alterou os achados clínicos ou anatomopatológicos compatíveis com a doença de Chagas. CONCLUSÃO: A freqüência da hipertensão arterial nos chagásicos foi semelhante à observada na população geral. A hipertensão arterial, quando presente nos chagásicos, ocorreu em pacientes com maior média de idade. A concomitância de hipertensão arterial e doença de Chagas não alterou a história natural de ambas as doenças.
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OBJETIVO: Determinar o peso dos ventrículos cardíacos em necropsia de indivíduos sadios vítimas de morte acidental, visando determinar padrões de normalidade em nossa população. MÉTODOS: Foram examinados 94 corações no Instituto Médico Legal de Vitória. Após remoção do coração e ressecção dos átrios e gordura epicárdica, os ventrículos direito (VD) e esquerdo (VE), incluindo o septo, foram separados e pesados e a massa indexada pela altura. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi usado para testar normalidade da distribuição. Os dados são apresentados como média ± desvio padrão. RESULTADOS: Após 12 exclusões (doença cardiovascular possível detectada após a morte) foram analisados 82 corações (52 homens e 30 mulheres, 16-68 anos, média 31±12 anos). O peso do VE foi de 181±25 g e 125±15 g, do VD foi de 54±7 g e 38±6 g e a massa de VE indexada pela altura foi de 105±14 g/m e 78±8 g/m para homens e mulheres, respectivamente. O P95 do peso do VE foi de 218 g e 128 g/m em homens e 148 g e 88 g/m em mulheres. Não detectamos correlação significante entre a massa ventricular e idade. CONCLUSÃO: O peso do ventrículo esquerdo do coração dos homens da nossa amostra foi superior aos relatados na literatura contemporânea. Nossos resultados sugerem que a presença de hipertrofia de VE pode ser inferida em presença de massa de VE superior a 218 g ou 128 g/m nos homens e 148 g ou 88 g/m nas mulheres.
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FUNDAMENTO: A transposição das grandes artérias é a cardiopatia congênita cianogênica mais freqüente no período neonatal, correspondendo a 7% de todas as cardiopatias congênitas. Dentre as operações para tratamento cirúrgico, a operação de Jatene, com correção arterial, é o tratamento escolhido. Durante a evolução pós-operatória tardia, alguns problemas foram observados, sendo o mais comum a ocorrência de estenose supravalvar na neopulmonar, independentemente do tipo da técnica cirúrgica utilizada. OBJETIVO: Estudar e analisar a prevalência da estenose, bem como descrever o tratamento cirúrgico e propor manobras técnicas para prevenir seu aparecimento. MÉTODOS: Dentre 553 pacientes operados, 409 tiveram alta hospitalar e 281 seguidos tardiamente; 59 (20,9%) apresentaram diferentes graus de estenose supravalvar pulmonar e 21 gradiente médio superior a 60 mmHg, necessitando tratamento cirúrgico. Dependendo da localização e da anatomia da estenose, o tratamento cirúrgico constou de aplicação de diferentes técnicas, como ampliação das áreas de estenose com remendos de pericárdio bovino, ressecção de áreas estenóticas e anastomose término-terminal, substituição de remendos retraídos e de tubos sintéticos. RESULTADOS: Houve boa evolução em 20 pacientes, com óbito em um dos casos. CONCLUSÃO: Conclui-se que a estenose supravalvar pulmonar pós-operação de Jatene para transposição das grandes artérias teve prevalência de 20,9%. Uma vez identificada e com indicação de tratamento, pode ser tratada cirurgicamente com baixa mortalidade, mediante diferentes técnicas cirúrgicas. Para prevenir a ocorrência de estenose, propõem-se ampla dissecção e liberação dos ramos pulmonares, anastomoses amplas, remendos amplos de pericárdio autólogo e cuidado na reconstrução da neoaorta, evitando compressão da neopulmonar.
Resumo:
A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença de origem genética e caráter familiar, causada por mutações em genes codificantes de proteínas do sarcômero. Determina hipertrofia ventricular esquerda de grau variável, geralmente difusa, com predominante acometimento do septo interventricular. A ocorrência de formas assintomáticas com hipertrofia segmentar, de grau leve ou ausente, dificulta o diagnóstico e o rastreamento de formas familiares. A penetrância elevada costuma ser incompleta, o que faz com que 20% a 30% dos adultos carreadores de mutações gênicas não expressem o fenótipo. A suscetibilidade à morte súbita e a possibilidade de expressão tardia tornam relevante o diagnóstico em fase pré-clínica. A investigação por meio do ecocardiograma Doppler e da ressonância magnética adicionada à análise detalhada do eletrocardiograma pode contribuir nesse processo. O diagnóstico genético-molecular identifica mutações em 60% a 80% dos casos. A complexidade, a demora e o elevado custo, aliados à insuficiente avaliação das relações genótipo/fenótipo restringem sua aplicação de rotina. O aprimoramento dos métodos de imagem e a introdução de técnicas moleculares mais simplificadas devem favorecer o diagnóstico clínico e pré-clínico da cardiomiopatia hipertrófica e possibilitar a futura introdução de medidas terapêuticas que possam impedir ou retardar o desenvolvimento da doença.
Índice de dissincronia ventricular: comparação com a fração de ejeção bidimensional e tridimensional
Resumo:
FUNDAMENTO: O acoplamento eletromecânico (sincronia) do ventrículo esquerdo (VE) tem importância na análise da performance sistólica, especialmente para a indicação da terapia de ressincronização cardíaca em pacientes com ICC avançada. OBJETIVO: Comparar a sincronia do VE analisada com ecocardiograma (eco) tridimensional (3D) em tempo real com medidas de FEVE obtidas com ECO 2D e 3D. MÉTODOS: Estudo prospectivo de 92 indivíduos (56 homens, 47±10 anos), 60 com anatomia cardíaca (eco) e ECG normais (Grupo N), 32 com cardiomiopatia dilatada (Grupo CMD). Com o emprego do ECO 3D foram aferidos FEVE, volumes e índice de dissincronia (ID)% para 16 segmentos do VE; com o ECO 2D foram medidos FEVE (método de Simpson) e volumes sistólico e diastólico do VE. Análise estatística: coeficiente de correlação (Pearson), 95% IC, teste de regressão linear, teste de Bland & Altman, p<0,05. RESULTADOS: O ID% variou de 0,2900 a 28,1000 (5,2014±6,3281), a FEVE 3D variou de 0,17 a 0,81 (0,52±0,17); a FEVE 2D variou de 0,3 a 0,69 (0,49±0,11). A correlação entre ID e FEVE 3D foi (r): -0,7432, p<0,0001, IC: -0,8227 a -0,6350, a relação linear entre ID (x) e FEVE 3D (y) foi y = 19,8124 + (-27,9578) x , p<0,0001. A correlação entre ID e FEVE 2D foi (r): -0,7012, p<0,0001, IC: -0,7923 a -0,5797. CONCLUSÃO: Nesta casuística foi observada boa correlação negativa entre o acoplamento sistólico tridimensional eletromecânico do VE e a FEVE medida ao ecocardiograma (3D e 2D).