792 resultados para Formação continuada de professores de ciências
Resumo:
Trabalho de projeto apresentado à Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação Especialização em Supervisão Pedagógica
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A opção por um modelo de organização da formação contínua assenta em pressupostos teóricos e políticos sobre a formação e sobre a profissionalidade docente, mas também sobre a escola e os processosde mudança. Este livro explicita os diferentes modelos de organização da formação contínua de professores, situando-a entre a pessoa-professor e a organização-escola. Perspectivando o aperfeiçoamento profissional e o desenvolvimento organizacional como finalidades da formação contínua, os estudos aqui reunidos evidenciam luzes e sombras do sistema vigente e problematizam a inserção da escola na organização da formação.
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No primeiro capítulo – intitulado Formação inicial, profissão docente e competências para a docência: a visão dos futuros professores – investiga-se o que os futuros professores pensam sobre a profissão docente e sobre as competências necessárias ao exercício profissional e identificam-se as suas perceções sobre os contributos da formação inicial (curso de formação pré-Bolonha) na construção de competências profissionais. O estudo seguiu uma linha qualitativa e recorreu a entrevistas semidiretivas para a recolha dos dados. A análise de conteúdo releva a natureza multidimensional da profissão docente; as múltiplas competências pessoais/profissionais necessárias ao exercício da docência, as fragilidades do modelo de formação para dois ciclos de ensino e a fundamental articulação entre os saberes teóricos e a prática profissional. Na verdade, como referimos, a formação dos professores resulta, não apenas da formação inicial, mas sobretudo da socialização do aprendiz de professor enquanto aluno e da socialização pelo trabalho e da interação com os pares.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2015.
O PIBID na formação do professor-supervisor e dos licenciados em História: reflexões e contribuições
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Esta dissertação visa analisar o PIBID (PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA) de História da Furg dentro do contexto educacional contemporâneo, em que a formação continuada é vista como uma forma de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino. Para isso o professor deve estar consciente que sua formação não termina na graduação. Formar ou (re) formar o educador para a sociedade atual através de uma formação continuada proporcionará ao mesmo, independência profissional com autonomia para decidir sobre o seu trabalho e suas necessidades.
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A presença de crianças portadoras de deficiência ou incapacidade permanente é uma realidade manifestamente presente no nosso quotidiano escolar. Mas será que os professores percecionam a sua (in) competência para lidar com esta problemática? No presente estudo, procuramos refletir um pouco sobre toda a problemática da Trissomia 21, centrando a nossa atenção na atuação dos professores. Desde logo, procuramos perceber a importância da inclusão em todo o processo de inovação educacional que se deseja construir. Não basta dizer que é importante incluir as crianças portadoras de Síndrome de Down na escola regular. É preciso criar as condições para que estas crianças possam ter sucesso e, para isso, será absolutamente necessário a formação adequada de professores assim como de extrema importância é efetuar uma adaptação curricular às suas capacidades individuais. Assim, o nosso estudo teve como objetivos: Analisar a problemática da Inclusão das crianças Trissomia 21 na escola regular; Verificar em que medida o professor da Escola Regular tem formação adequada para atender as crianças com Trissomia 21 e tentar recriar estratégias de aprendizagem de acordo com as caraterísticas individuais das crianças que o professor tem na sua sala. A amostra do nosso projeto figurou-se num grupo de cerca de 130 docentes de agrupamentos de escolas do Concelho de Guimarães, professores educadores, do jardim-de-infância e do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico (CEB). Após a análise dos dados recolhidos nos inquéritos propostos aos professores podemos concluir que os professores do ensino regular assumem não possuir formação específica para atender às crianças com Síndrome de Down, pois revelam alguma insegurança em lidar com as situações com que se deparam no seu quotidiano. Contudo afirmam atuar da melhor maneira possível, diligenciando as melhores condições e metodologias de intervenção. Foi sintomática e consensual a necessidade sentida, pela generalidade dos professores, na necessidade de um apoio especializado.
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O propósito do presente estudo de investigação visa compreender o papel do supervisor pedagógico no desempenho e desenvolvimento das competências pedagógicas dos professores em estágio na Formação Inicial de Professores no contexto das modificações implementadas pela reforma educativa. A sua elaboração surge no sentido da constatação, reflexão e compreensão, dos desfasamentos que se encontram entre as teorias propostas e os processos praticados num ambiente de adaptação às mudanças operadas no papel do supervisor e professores supervisionados. Este é um projecto de investigação avaliativa cujo aporte presta-se ao saber e avaliar e não resolver o problema. O estudo é de carácter descritivo e foi realizado, na escola de formação de professores de Benguela – IEFPB – com os professores acompanhantes e professores orientados em estágio no ano lectivo 2015. Optamos predominantemente por uma metodologia quantitativa por meio da aplicação de questionário por inquérito aos professores/supervisores e aos professores/supervisionados e para complementar usamos o método qualitativo por meio da aplicação de entrevistas semiestruturadas dirigidas ao director pedagógico e ao coordenador das práticas pedagógicas. No que tange à ortografia deste trabalho, optamos por não usar o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, por não estar em vigor em Angola pelo que usamos ortografia antiga em português europeu.
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O presente trabalho foi realizado no âmbito do Curso de Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa. Consiste no Relatório Final do referido Mestrado, no qual se apresenta uma descrição da atividade profissional desenvolvida por mim nos últimos cinco anos letivos, de 2007/08 até 2011/12, como docente de Educação Física. Tendo como ponto de referência a caraterização das instituições escolares por onde passei, é feito um retrato destas ao nível do meio socioeconómico em que estão inseridas, dos órgãos de gestão, da população estudantil e, mais importante ainda, é feita uma reflexão da minha atuação no meio escolar, de acordo com as dimensões do relatório de autoavaliação do Processo de Avaliação de Professores, vigente à data. De igual forma, este trabalho dá destaque à formação como fator fundamental de desenvolvimento e atualização para o professor, mas não apenas à graduação universitária ou à pós-graduação, que são extremamente importantes, como também à formação continuada, que amplia as atualizações e os aperfeiçoamentos.
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Neste texto trazemos a campo uma reflexão sobre o modo como concebemos a docência e desenvolvemos o trabalho na formação inicial e contínua de educadores-professores na Universidade de Évora. Fazemo-la a partir das nossas vivências e práticas, na formação inicial e contínua de educadores de infância (EI) e professores do 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB) ao longo dos últimos quinze anos. Invocamos a nossa participação enquanto membros integrados numa equipa mais alargada de docentes, partilhando a adequação do que vamos fazendo face ao perfil de educador/professor para o qual pretendemos contribuir, não apenas porque ele está legislado, mas também porque nos pautamos pela mais recente investigação em educação infantil, perseguindo nesta etapa da construção da profissionalidade docente, aquelas que consideramos serem as mais prementes necessidades da sociedade no séc. XXI. Focalizamos esta reflexão no caso particular dos educadores de infância (professores da educação infantil dos 0 aos 6 anos) e dos professores do 1.º ciclo do ensino básico (CEB) (1ª a 4ª série do ensino fundamental dos 6 aos 10 anos), ou seja, monodocentes porque são professores que se encarregam das aprendizagens curriculares das crianças contemplando várias áreas do saber, cuja abordagem integradora é da sua responsabilidade. Iniciamos com uma breve apresentação, daqueles que pensamos serem os desafios do mundo atual que se colocam aos professores e à sua formação profissionalizante. Fundamentamos a nossa análise da formação inicial de educadores/professores na Teoria da Atividade (TA) de Leontiev (1978), mais tarde desenvolvida por Engeström (2001), entre outros, a partir das ideias de Vygostsky (1994). Partindo do pressuposto que a aprendizagem se dá por um processo de participação em práticas sociais que contêm o conhecimento construído ao longo da história dos homens, recorremos ao conceito de isomorfismo pedagógico (Niza, 2009) para (re)pensar os contextos e os processos em que os estudantes de formação de professores se apropriam e constroem o conhecimento profissional. Nesta partilha sobre a formação para a docência evidenciamos igualmente a importância das interacções que mantemos com o Movimento da Escola Moderna (MEM) portuguesa, um movimento de professores com um património único na construção do saber profissional: “O Movimento da Escola Moderna tem procurado investir a experiência dos professores, do ponto de vista teórico e conceptual, contribuindo para o desenvolvimento científico da profissão docente” (Nóvoa, 1992, p. 25 ). Apontamos assim para as opções estratégicas que temos vindo a desenvolver no sentido de procurar o isomorfismo pedagógico, capaz de sustentar esta formação de educadores/professores, de os estimular para um papel novo no contexto actual e de, enquanto docentes neste percurso profissionalizante, nos desafiarmos a reflexões permanentes em desejadas e construções de conhecimento tornadas possíveis porque realizadas em conjunto com os nossos alunos, docentes cooperantes e parcerias institucionais.
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Um dos mais importantes objetivos do Processo de Bolonha em Portugal foi garantir a qualidade da formação dos cidadãos. Mas este compromisso de qualidade só se tornará evidente caso se garanta uma formação de professores que atenda de forma adequada a esta exigência. A reestruturação da formação inicial de professores no âmbito das reformas implementadas pelo Processo de Bolonha, em Portugal culminou com a publicação do Decreto-Lei nº43/2007, que promove relevantes transformações relativamente aos modelos anteriores. Nomeadamente a estipulação da habilitação profissional, conferida agora pelo grau de Mestre, como condição indispensável para o exercício da docência, seja em que nível ou área de ensino for. Ou seja, o mestrado profissionalizante deixou de ser considerado como uma formação pós-graduada para passar a fazer parte integrante da formação inicial de professores. Neste texto, apresentamos uma reflexão sobre marcos contextuais e legislativos da história da formação de professores em Portugal, fazendo uma apreciação das alterações introduzidas pelo Processo de Bolonha.
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Este artigo discute o papel exercido por professores da educação básica na formação inicial de professores de Geografia durante o estágio curricular supervisionado. As discussões partem das concepções desses professores sobre o papel que desempenham junto a alunos da licenciatura, bem como sobre o papel que atribuem aos professores orientadores de estágio da Universidade.
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A dissertação analisa a política de formação docente oferecida pela Escola Normal de Niterói entre 1893 e 1915. O projeto de institucionalização da escolarização de professores representou momento de transformações significativas na profissão, então associada aos ideais de progresso e modernidade republicanos, com destaque para a circulação e apropriação de teorias pedagógicas. Buscou-se conhecer o lugar de tais teorias e dos saberes na formação institucional de professores, visando compreender, em que medida, as representações sobre a missão docente se fez presente nos discursos dos Presidentes de Estado no período. Com esse objetivo, analisamos as reformas de ensino e as frequentes inserções e retiradas de disciplinas escolares, em meio aos intensos debates na esfera governamental sobre o que ensinar ao povo e aos professores. Almejava-se um saber que fosse capaz de ampliar a visão do cidadão brasileiro, modificar seus hábitos e inseri-lo na modernidade, aspectos que condiziam com a construção de um espírito republicano. Para compreender o funcionamento e a contribuição dessa escola para a história da educação fluminense, analisamos a legislação educacional, os programas e as disciplinas, e também alguns exames de admissão e finais dos alunos. Foram utilizadas as mensagens dos presidentes do Estado (1892 a 1918), as leis que reformaram ou regulamentaram a instrução pública (1893, 1895, 1900, 1912 e 1915), em particular a Escola Normal de Niterói, os exames de admissão (1901 a 1908), os exames finais dos alunos (1897 a 1911) e um diário de Geografia (1915). Tais documentos foram analisados à luz de extensa historiografia sobre a formação docente e permitiram conhecer práticas escolares da instituição. As leis que modificaram os programas tentaram imprimir um caráter mais científico ao curso e muito se discutiu sobre a questão prática. Para tanto, as disciplinas tencionavam articular a teoria à experiência corroborando a aptidão do professor. A aprendizagem era verificada por meio de exames finais, que sucediam as sabatinas e as provas. Examinar era um dispositivo de poder que comparava e excluía e não apenas mensurava o conhecimento. Investigar a formação de professores nos levou a olhar as articulações históricas e as relações de forças que a constituíram. A pesquisa documental sugere a necessidade de ampliarmos a visão sobre a formação docente na Primeira República, tendo em vista que houve esforços em se organizar a instrução pública, sobretudo, no que concerne à Escola Normal de Niterói.