967 resultados para Fonseca, Rubem, 1925- . O Cobrador - Crítica e interpretação
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Dissertao (mestrado)Universidade de Braslia, Instituto de Letras, Departamento de Lnguas Estrangeiras e Traduo, Programa de Ps-Graduao em Estudos da Traduo, 2016.
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The fictional work of the author Rubem Fonseca, since its debut in 1963, with the book of tales entitled Os Prisioneiros, it has been evoking a continuing interest in their readers and in the specialized criticism. The doctoral thesis entitled Por dentro da cidade solido e marginalidade em Rubem Fonseca turns itself to his tale, it is considered by many as the most pungent of the author s literature. It is chosen a corpus of varied tales of the author, and still having as foundation the ideas from scholars of literary narratives, among them Antonio Candido (1980; 1987; 2006), Alfredo Bosi (1999; 2006) and still Walter Benjamin, (2000a; 2000b), the thesis discusses the contemporary Brazilian literature, more specifically the fonsequiana fiction, which exposes in an intense way the modern human condition in big cities: our dramas, inconstancies, desires and loneliness.
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This paper presents an analysis of the short story Passeio Noturno I, by Rubens Fonseca, from the gerative way of sense, oriented by Greimas postulations of generative semiotics. For the semiotics, discourse is conceived as a superposition of levels of diferent depth which are articulated according to a way which goes from the abstract to the concrete (BARROS, 2001). Following the notion of gerative way, the analysis of the short story is three folded: the level of fundamental structures, the level of the narrative structures and the level of the discursive structures. The subject matter that underlies the structure of the short story refers to a critique of the violence present in capitalist society in which "voices of culture" coexist with "voices of barbarie".
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Na tentativa de reconstruir a crtica nietzschiana reflexo filosfica sobre o fenmeno moral, o presente trabalho investiga os critrios utilizados pela Filosofia moral na sistematizao dos conceitos de liberdade e obrigatoriedade sob a base de uma assim chamada vontade de verdade. O propsito dessa reconstruo crtica consiste em averiguar o papel desempenhado pela noo de veracidade na compreenso filosfica das aes e normas morais. Para tanto, o estudo se ocupa, em um primeiro momento, dos argumentos utilizados por Nietzsche ao conceber a interpretao filosfica em sua essncia moral e ao identificar na exigncia humana por sociabilidade uma das gneses da noo de veracidade. Essas duas hipteses so decisivas na anlise das propostas hermenuticas ocidentais referentes ao fenmeno moral, tal como Nietzsche props no famoso texto Sobre verdade e mentira em sentido extramoral (1873) e em sua obra tardia. Em seguida, abordada a dificuldade que a tradio filosfica enfrentou na tentativa de fundamentao das normas e aes morais, sobretudo luz da crise do pensamento metafsico. Por fim, procura-se apresentar a reflexo de Nietzsche sobre o fenmeno moral como o meio mais adequado para se responder crise do pensamento metafsico, na medida em que procura substituir os pressupostos tericos da tradio filosfica ocidental e apresentar a noo de veracidade como probidade e virtude por excelncia do esprito livre.
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A presente dissertao consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na Esttica Transcendental (Crtica da Razo Pura, A26/B42) em defesa da no espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame est amplamente baseado na interpretao de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no dilogo com os textos do intrprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. So dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertao. O primeiro a compreenso da distino transcendental entre coisas em si mesmas e aparies [Erscheinungen] conforme a assim chamada teoria dos dois aspectos. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretao reza que a distino transcendental deve ser entendida no como uma oposio entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distino de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta a defesa de uma concepo moderada da tese da no espacialidade. Nessa verso moderada, diversamente da formulao mais forte qual a maioria dos intrpretes costuma aderir, a tese kantiana no estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam no-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo espacial. Os primeiros captulos da dissertao concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmao que as aparies do sentido externo so espaciais e a referida tese da no espacialidade. O trabalho de conciliao resume-se a esclarecer como possvel afirmar, sem contradio, que aparies e coisas em si mesmas so as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparies possuem certas propriedades (determinaes espaciais) que as coisas em si mesmas no possuem.A soluo dessa dificuldade resultou na identificao de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretao baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princpio do carter constitutivo da relao cognitiva, de outro, a admisso de uma estrutura judicativa peculiar: o juzo reduplicativo. O terceiro captulo trata, por fim, do sentido da tese da no espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretaes que pretendem fortalecer o peso lgico da tese. Essencial para essa fase crtica da argumentao foi a discusso de dois paradoxos recorrentes na literatura secundria: a clebre objeo suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliao entre as afirmaes da no espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegticos em favor de uma verso mais fraca da tese kantiana. Em sntese, a investigao pretendeu confirmar a proposio segundo a qual a no espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condies ontolgicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condies de representao, i.e., nas condies de atribuio dos contedos de uma representao consciente objetiva (cognio) ao representado.
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inegvel que as passagens B 560 e B 586 da Crtica da Razo Pura sejam paradoxais. Isso porque, embora Kant tenha afirmado haver uma possibilidade da liberdade na soluo da terceira antinomia (B 560), de forma aparentemente contraditria a esse resultado, alega, numa passagem da nona seo do segundo captulo do segundo livro da dialtica transcendental, sequer ter tido o problema de demonstrar a possibilidade daquele conceito. Esse problema, correlato dificuldade de compatibilizar- se aquelas passagens, a causa motriz do engendramento deste texto dissertativo. Logo, por meio dele, busca-se explicar por que razo tais passagens no so contraditrias. No o so, porque a acepo do termo possibilidade nelas empregadas ambgua, ou seja, possui mais de um significado. Como veremos, distinguindo o significado dos conceitos de possibilidade a envolvidos, pode-se defender uma possibilidade lgica da idia transcendental da liberdade enquanto nmeno. Mas seria tal possibilidade lgica do conceito da liberdade transcendental um princpio regulativo? Que princpio regulativo seria ele? Ao se analisar esse segundo problema dissertativo, delimitando-se a segunda questo relao da possibilidade da liberdade com os princpios regulativos em seu uso emprico, conclui-se que estes conceitos tm acepes totalmente distintas. Isso porque, uma vez que eles possuem diferentes funes no itinerrio da razo: enquanto um procura deixar em aberto um espao numnico, o outro, abre espao para o regresso emprico das inferncias, a fim de que a razo especulativa no se atenha indevidamente a um incondicionado ilusrio.
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Esta dissertao analisa os recursos metaficcionais nos contos e romances de Rubem Fonseca, incluindo os que tratam de eventos e personagens histricos, fundindo, assim, fico e Histria. Para tanto, nos apoiamos em tericos que se debruam sobre a metafico, esta tendncia que marca o Ps-Modernismo em literatura, a exemplo de Linda Hutcheon (1991), Patricia Waugh (2003) e Gustavo Bernardo (2010). Um dos escritores brasileiros mais respeitados dentro e fora de nossas fronteiras, Fonseca estreia nos anos 1960 trilhando um caminho prprio dentro da prosa de fico brasileira, no s pelas narrativas violentas, faceta pela qual ele mais conhecido, mas tambm pelo carter autorreflexivo, autoconsciente e digressivo de seus textos. Acusado de ser repetitivo, nota-se que, se verdade que seus personagens em geral so tipos (o artista culto, o detetive, o garanho), ele costuma experimentar na forma, variando os focos narrativos de maneira a entretecer camadas narrativas e parodiar gneros: O caso Morel, por exemplo, um romance policial que implode o romance policial; o conto "H.M.S. Cormorant em Paranagu", por seu turno, uma homenagem segunda gerao romntica brasileira, representada por lvares de Azevedo, em uma conformao ps-moderna de pastiche. A obra cinquentenria de Rubem Fonseca joga luz sobre questes que esto na ordem do dia, como o trip artista-sociedade-mercado, e introduz um outro olhar sobre o passado histrico - incluindo a Histria da cultura, principalmente da literatura. As narrativas aqui analisadas testam os limites que separam ou no a fico da dita realidade, e so por ns classificadas nas seguintes categorias: autobiografia romanceada, romance biogrfico, romance histrico ps-moderno, pastiche, metafico historiogrfica e metafico policial.
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Este artigo analisa o conto Romance Negro, de Rubem Fonseca, a partir do duplo sentido que o autor d expresso roman noir, a qual remete, em literatura, seja ao gnero que se desenvolveu no pr-romantismo ingls da segunda metade do sculo XVIII, seja a um tipo de romance policial americano do sculo XX chamado de noir. Aproveitando essa dualidade do termo, o autor cria uma narrativa hbrida ao mesclar dois gneros: o romance gtico e a narrativa policial.
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This proposal offers a possibility of approximation of mathematical knowledge at the prospect of Critical Education defended by researchers such as Ole Skovsmose and Paulo Freire. Using storytelling as a methodological resource is intended to develop an activity that allows students to think critically about real-life situations that have democratic questions as ground. The research is part of the branch of mathematics concerned with the education goals of teaching mathematics in basic education. We discuss the relevance of an educational process that enables the development of a democratic competence in the first years of primary education by showing students that their classroom can and should be seen as a community, where everyone has rights and duties. The interpretation and understanding of real situations can be something very complex and uninteresting for students of that age, looking for an attractive feature such as storytelling, which is based on the tendency of Reading and Writing in Mathematics, proposed by Nacarato and Lopes; Cardoso and Fonseca. Adopting a phenomenological attitude in the research seeks to understand if the storytelling can contribute to the formation of the critical student. Assuming this perspective has developed a didactic sequence from the story 'o que os olhos no vem' from writer Ruth Rocha. The student's writing, favored by the proposed sequence, subsidizes the understanding of their thinking and acting on the democratic situations
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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.
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Essa pesquisa objetiva a anlise da relao entre religio e poltica, em perspectiva de gnero considerando a atuao de parlamentares evanglicos/as na 54 Legislatura (de 2011 a 2014) e a forma de interveno desses atores no espao poltico brasileiro quanto promulgao de leis e ao desenvolvimento de polticas pblicas que contemplem, dentre outras, a regulamentao do aborto, a criminalizao da homofobia, a unio estvel entre pessoas do mesmo sexo e os desafios oriundos dessa posio para o Estado Brasileiro que se posiciona como laico. Ora, se laico remete ideia de neutralidade estatal em matria religiosa, legislar legitimado por determinados princpios fundamentados em doutrinas religiosas, pode sugerir a supresso da liberdade e da igualdade, o no reconhecimento da diversidade e da pluralidade e a ausncia de limites entre os interesses pblicos / coletivos e privados / particulares. Os procedimentos metodolgicos para o desenvolvimento dessa pesquisa fundamentam-se na anlise e interpretao bibliogrfica visando estabelecer a relao entre religio e poltica, a conceituao, qualificao e tipificao do fenmeno da laicidade; levantamento documental; anlise dos discursos de parlamentares evanglicos/as divulgados pela mdia, proferidos no plenrio e adotados para embasar projetos de leis; pesquisa qualitativa com a realizao de entrevistas e observaes das posturas pblicas adotadas pelos/as parlamentares integrantes da Frente Parlamentar Evanglica - FPE. Porquanto, os postulados das Cincias da Religio devidamente correlacionados com a interpretao do conjunto de dados obtidos no campo de pesquisa podem identificar o lugar do religioso na sociedade de forma interativa com as interfaces da laicidade visando aprofundar a compreenso sobre a democracia, sobre o lugar da religio nas sociedades contemporneas e sobre os direitos difusos, coletivos e individuais das pessoas.