896 resultados para Ecologia da Paisagem
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O Pantanal é a maior planície alagável do mundo, com 140.000 km² de extensão, e está inserido na Bacia do Alto Paraguai, nos estado do Mato Grosso (35%) e Mato Grosso do Sul (65%), com pequenas porções na Bolívia e no Paraguai. A região é conhecida pela abundância e diversidade de fauna, além de ser considerado o ?bioma? cuja paisagem foi, até agora, a menos alterada no Brasil. A diversidade de vegetação é influenciada por quatro biomas sul-americanos: Floresta Amazônica, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica (ADÁMOLI, 1981; ALHO et al., 1987; HARRIS et al., 2005). Apesar de estar bem conservado o Pantanal já sofre impactos ambientais visíveis como assoreamento de rios, mudanças no pulso de inundações, poluição, e remoção da vegetação nativa (HARRIS et al., 2005). Um dos maiores problemas para a conservação do Pantanal sempre foi o desmatamento nas regiões de planalto circundante, nas últimas 40 décadas, mas atualmente esse tipo de intervenção nos ecossistemas tem avançado para dentro da planície inundável (MONITORAMENTO..., 2013).
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O novo mapa de solos do Brasil na escala 1:5.000.000, atualizado de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (2006), possibilita a identificação e visualização das diferentes classes gerais de solos. O novo mapa se faz necessário para manter atualizada a informação de solos do país a partir dos mapas de solos do Brasil produzidos em 1981 pela Embrapa e o de 2001 pelo IBGE/EMBRAPA, acompanhando o avanço dos estudos de solos e o progresso contínuo do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. As principais mudanças no mapa são de natureza taxonômica, não havendo qualquer alteração quanto à generalização cartográfica observada nos mapas anteriores. Da mesma forma que os mapas anteriores, exibe uma visão panorâmica da grande diversidade de solos do país, fornecendo informações para fins de ensino, pesquisa e extensão, planejamento territorial, compreensão da paisagem nacional para fins de zoneamentos e planejamentos regionais e estaduais em escalas generalizadas.
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Com o objetivo de prover informações dos recursos de solos da área de expansão do projeto de irrigação do Jaíba (Etapa III, que abrange 12.015 ha), a fim de possibilitar o adequado planejamento e monitoramento das atividades agrossilvipastoris e de preservação ambiental, foi realizado o levantamento de solos em nível de semidetalhe, na escala 1:50.000, conforme as normas preconizadas pela Embrapa. Predomina cobertura sedimentar cenozóica sobre rochas do Grupo Bambuí, dispostas em superfície aplainada, amplamente dominante, pontuada por dolinas e uvalas, além de um trecho de planície fluvial, ao longo do rio Ilha do Retiro. A região é caracterizada por temperaturas médias elevadas, precipitações médias abaixo dos 900 mm anuais e deficiência hídrica anual de 450 mm a 500 mm, evidenciando o curto período favorável ao crescimento das plantas em sequeiro, nas estações de primavera e verão. O ambiente seco também é evidenciado pela vegetação natural, dominada por florestas decíduas e caatingas, ou transição entre essas formações vegetais. A diferenciação de solos na área está bem condicionada ao nível topográfico relativo dos terrenos. Da superfície plana do topo da paisagem em direção às depressões semicirculares dispersas na área têm-se uma topossequência característica, com Latossolos Amarelos de caráter distrófico e textura média leve dominante na ampla área em nível topográfico superior; e solos dessa mesma classe, mas em geral com saturação por bases alta (eutróficos) e teores de argila ligeiramente mais elevados, localizados em depressões suavizadas, ou nas bordas ligeiramente inclinadas das dolinas; seguidos de Cambissolos Háplicos Tb Eutróficos (petroplínticos, endorredóxicos ou gleissólicos) de textura argilosa, em nível topográfico intermediário; aos quais se sucedem Planossolos e Gleissolos, que ocorrem associados nos fundos das dolinas e uvalas, mais rebaixadas. O vale do ribeirão Ilha do Retiro, por outro lado, apresenta um padrão de distribuição de solos distinto, com domínio de Neossolos Flúvicos, desenvolvidos de material de textura média ou argilosa de deposição aluvionar, ocorrendo nas partes topográficas inferiores, em associação com Chernossolos Rêndzicos, que tendem a predominar no segmento de nível topográfico um pouco mais alto, limitando-se no topo da encosta com a área de Latossolos Amarelos. A extensa área aplainada apresenta boas condições para agricultura intensiva com irrigação, porém com restrições decorrentes da baixa capacidade de água disponível, elevada taxa de infiltração e baixa fertilidade natural. Em direção aos níveis topográficos mais baixos, há uma tendência geral de aumentar as limitações à utilização agrícola, sobretudo em decorrência da deficiência de aeração, imposta pela dificuldade de drenagem e escoamento, assim como pela possibilidade de encharcamento por afluxo de água proveniente dos terrenos circundantes.
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2015
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Sumário: Os princípios da Agroecologia em 2.600 m²; Histórico da vitrine tecnológica de Agroecologia; Adubos verdes e consórcios; Agrofloresta; Como transformar uma propriedade convencional em agroecológica?; Como controlar pragas e doenças em sistemas agroecológicos?; Controle biológico de pragas; Homeopatia e agroecologia; Manejo de pragas e doenças ? as caldas e repelentes naturais; Armadilha para captura de percevejos em soja; Compostagem e vermicompostagem; Fruticultura ecológica; Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) - uso de inoculantes; Olericultura como alternativa de renda para agricultura familiar ecológica; Plantas alimentares não convencionais (PANC); Plantas medicinais; Bioconstruções; Cultivares de soja para sistemas de base ecológica; Meliponicultura-uma atividade essencialmente agroecológica; Milho QPM (alta qualidade proteica); Sistemas alternativos de irrigação; Irrigação com sistemas adaptados de baixo custo; Aspersor de garrafa PET com conexão de 3/4 de polegada; Irrigação alternativa por gotejamento e microaspersão; Carneiro hidráulico; Pastoreio Racional Voisin (PRV); Manejo nutricional em rebanhos de base agroecológica; Suplementação alimentar proteica de bovinos de leite em períodos de escassez (seca ou frio).
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Este trabalho refere-se ao levantamento dos solos do Estado do Rio de Janeiro, que abrange uma área de 43.797,5 km2. Consiste no reconhecimento e caracterização dos solos em sua ambiência, visando contribuir para o planejamento do uso e ocupação das terras de forma racional e sustentável. Foi realizado em nível de reconhecimento de baixa intensidade, com mapa final em escala 1:250.000, de acordo com os procedimentos metodológicos preconizados pela Embrapa. Como material cartográfico básico foram utilizadas fotografias aéreas 1:60.000 (USAF), com apoio adicional de imagens de satélite Landsat (escala 1:100.000 e 1:250.000) e bases planialtimétricas 1:50.000 (IBGE). A distribuição espacial dos solos no estado é representada em cartas topográficas 1:250.000 através de 161 unidades de mapeamento, que compõem uma legenda de identificação de solos, individualizados até o quarto nível categórico, conforme o atual Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), seguido de textura, tipo de horizonte A, fases de vegetação, relevo, e, para o caso específico dos Cambissolos desenvolvidos de sedimentos aluvionares recentes, substrato geológico. As principais classes de solos identificadas foram: Argissolos (Amarelos, Vermelhos e Vermelho-Amarelos), Latossolos (Amarelos, Vermelhos e Vermelho- -Amarelos), Cambissolos (Húmicos e Háplicos), Neossolos (Litólicos e Regolíticos), Luvissolos (Crômicos e Hipocrômicos), Chernossolos (Rêndzicos e Argilúvicos) e Nitossolos (Vermelhos e Háplicos), que predominam nas áreas de drenagem livre, enquanto nas partes mais baixas da paisagem ocorrem Gleissolos (Tiomórfi cos, Sálicos, Melânicos e Háplicos), Neossolos (Flúvicos e Quartzarênicos), Espodossolos (Cárbicos e Ferrocárbicos), Planossolos (Nátricos, Hidromórfi cos e Háplicos) e Organossolos (Tiomórficos, Mésicos e Háplicos). Foram identificados quatro grandes ambientes na área do estado, com padrões de distribuição de solos característicos, cujas principais relações com os outros elementos do meio natural são descritas.
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Integrating connectivity patterns into marine ecosystem management is a fundamental step, specially for stock subjected to the combined impacts of human activities (overfishing, habitat degradation, etc.) and climate changes. Thus, management of marine resources must incorporates the spatial scales over which the populations are connected. Notwithstanding, studying these dynamics remains a crucial and hard task and the predictions of the temporal and spatial patterns of these mechanisms are still particularly challenging. This thesis aims to puzzle over the red mullet Mullus barbatus population connectivity in the Western Mediterranean Sea, by implementing a multidisciplinary approach. Otolith sclerochronology, larval dispersal modelling and genetic techniques were gathered in this study. More particularly, this research project focused on early life history stages of red mullet and their role in the characterization of connectivity dynamics. The results show that M. barbatus larval dispersal distances can reach a range of 200 km. The differences in early life traits (i.e. PLD, spawning and settlement dates) observed between various areas of the Western Mediterranean Sea suggest a certain level of larval patchiness, likely due to the occurrence of different spawning pulses during the reproductive period. The dispersal of individuals across distant areas, even not significant in demographic terms, is accountable for the maintenance of the genetic flow among different demes. Fluctuations in the level of exchange among different areas, due to the variability of the source-sink dynamics, could have major implications in the population connectivity patterns. These findings highlight the reliability of combining several approaches and represent a benchmark for the definition of a proper resource management, with considerable engagements in effectively assuring the beneficial effects of the existent and future conservation strategies.
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Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Empresariais.
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Las plantas integran interacciones con múltiples especies mutualistas y antagonistas. Recientemente, se ha comenzado a considerar a los microorganismos simbiontes y en particular a hongos endofitos como moduladores de otras interacciones y, en consecuencia, de la estructura y el funcionamiento de las comunidades. El objetivo de esta tesis fue evaluar los efectos de la simbiosis entre pastos y hongos endofitos asexuales (Neotyphodium spp., Clavicipitaceae) sobre las comunidades del suelo y las relaciones de retroalimentación planta-suelo. Se postuló que la simbiosis Lolium multiflorum-N. occultans modifica la estructura de las comunidades aéreas a través de cambios en el suelo, y que estos efectos pueden variar con el contexto ecológico. Se realizaron ocho experimentos (en mesocosmos y a campo) en los que se manipuló la proporción de plantas con endofitos bajo distintas condiciones ambientales generadas por el pastoreo o la historia de uso. La presencia de la simbiosis redujo las tasas de descomposición y modificó la estructura de las redes tróficas del suelo, probablemente a través de la actividad radicular de la planta hospedante. La simbiosis generó respuestas de retroalimentación negativa sobre otras especies herbáceas, mejoró la capacidad invasora de L. multiflorum, aumentó la riqueza de especies vegetales y redujo la cobertura de pastos nativos y exóticos. Sin embargo, estos efectos sobre las comunidades aéreas y subterráneas fueron evidentes solo bajo ciertas condiciones dadas por el pastoreo y la historia de uso del suelo. Las interacciones múltiples que establecen las plantas y la historia del ambiente deberían ser consideradas en los modelos que describen los mecanismos que determinan la estructura y el funcionamiento de las comunidades. Esta tesis sostiene que la simbiosis pasto-endofito es más que un mutualismo defensivo ya que modula interacciones múltiples entre componentes aéreos y subterráneos e influye sobre la invasión y el ensamble de las comunidades
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Los incendios son disturbios frecuentes en muchos ecosistemas terrestres como pastizales, sabanas, arbustales y bosques. Las perturbaciones del régimen natural de incendios pueden tener profunda influencia sobre la estructura y la dinámica de las poblaciones y comunidades y provocar invasiones o extinciones locales de especies. Estudios realizados en las sabanas mesopotámicas indican que los incendios serían parte del régimen natural de disturbios de esos ecosistemas. Desde la creación del Parque Nacional El Palmar se produjeron cambios en la fisonomía de la vegetación notables, entre los cuales el aumento en la abundancia de Baccharis dracunculifolia y Eupatorium buniifolium fue uno de los más notables. En esta tesis evalué las influencias de los incendios en interacción con otros factores como variaciones en el suelo, en la conectividad entre poblaciones y en las interacciones entre individuos sobre la distribución y demografía estas dos especies de arbustos. Realicé censos en 80 sitios de muestreo distribuidos en el parque con los que caractericé la distribución, abundancia y estructura poblacional de las dos especies en relación con la fisonomía de la vegetación, la textura del suelo y la fecha del último incendio. Estimé el reclutamiento y la mortalidad de las 80 poblaciones locales y construí modelos matriciales de la dinámica poblacional de un gran número de ellas. Con estos datos describí los controles de las tasas y realicé experimentos de simulación con los que evalué los efectos de la frecuencia de incendios y del aislamiento de las poblaciones locales sobre las tendencias demográficas a mediano plazo de cada especie. En una porción del paisaje, estudié la disposición espacial de los individuos de estas especies antes y después de un incendio. Mediante análisis de patrones de puntos puse a prueba hipótesis sobre la presencia de interacciones entre individuos mediadas por el fuego. Baccharis dracunculifolia es una especie ampliamente distribuida en el parque, tanto en sitios arenosos como arcillosos. La estructura de las poblaciones está controlada principalmente por el tiempo desde el último incendio y por la fisonomía de la vegetación. Todos los individuos mueren luego de un incendio y el reclutamiento se produce principalmente luego de los incendios; estas dos características definen la estrategia semillantes de respuesta a los incendios. Mis experimentos de simulación sugieren que es necesaria que ocurran incendios cada 5-8 años así como una migración importante de semillas entre poblaciones para mantener un sitio ocupado en el mediano y largo plazo. Esto sugiere que la dinámica poblacional en el paisaje del parque sigue un modelo de fuente sumidero, con poblaciones con alta densidad de adultos que aportan semillas a poblaciones vecinas. Eupatorium buniifolium tiene una distribución más acotada en el paisaje del Parque y está restringida a los sitios relativamente arcillosos. Con respecto a su estrategia de respuesta a los incendios, esta especie se comporta como rebrotante facultativa, con una gran proporción de individuos que sobrevive los incendios y un pulso de reclutamiento posterior al mismo. En los experimentos de simulación, la permanencia de las poblaciones Eupatorium en el largo plazo estuvo asegurada por un rango amplio de frecuencia de incendios de entre 3 y 25 años. Además, cuando el tiempo entre incendios era menor a 25 años, la migración de propágulos no tuvo efecto sobre la dinámica de las poblaciones locales. Los análisis de patrones de puntos permitieron demostrar la existencia de interacciones mediadas por el fuego, donde la cercanía de individuos de Baccharis aumenta la mortalidad a causa del fuego de los individuos de Eupatorium. El espacio liberado por la muerte de los individuos de Eupatorium es parcialmente ocupado por plántulas de Baccharis.
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Actualmente existe en Argentina un modelo de agricultura hegemónico basado en el monocultivo, la siembra directa y el uso de plaguicidas, que provoca graves consecuencias en el ambiente, refuerza la concentración de capitales y aumenta la brecha social en el agro. Frente al discurso unívoco de estos sectores, existen numerosas experiencias que desde la Agroecología llevan adelante un modelo basado en los principios de la economía solidaria, la soberanía alimentaria y la sustentabilidad. El presente trabajo es un estudio exploratorio y longitudinal que tiene como propósito abordar la experiencia de la organización Familias Productoras de Cañuelas, un grupo de productores agroecológicos que ha desarrollado soluciones innovadoras para las problemáticas de comercialización y certificación de sus productos. Entre estas soluciones se encuentra el Sistema Participativo de Garantía (SPG), como una alternativa a la certificación convencional. Por medio de una metodología cualitativa nos proponemos describir y analizar el proceso que llevó a la propuesta de implementación de un SPG en Cañuelas. Para ello buscamos desentrañar el estado actual de comercialización y certificación ecológica en nuestro país y las características comunes de los SPG. Asimismo abordamos la trayectoria de la organización, las particularidades que asume el SPG en su propuesta, sus potencialidades y limitantes. El estudio permitió arrimar a la conclusión de que los SPG, son una alternativa válida y replicable para solucionar la problemática de certificación de los sistemas agroecológicos, de una forma democrática y representativa. La propuesta de su implementación en Cañuelas muestra elementos de factibilidad para responder a las necesidades y problemáticas de la organización, con alto impacto positivo en toda la comunidad. Existe el desafío de fortalecer y visibilizar estas experiencias, en pos de promover un modelo de agricultura en manos de los agricultores, capaz de producir alimentos sanos y variados para todos y todas de manera sustentable
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La demanda mundial de trigo crece a tasas mayores que las actuales ganancias geneticas, indicando una perdida de eficiencia en el mejoramiento tradicional que utiliza como estrategia la seleccion empírica por rendimiento per se. Para complementar dicha estrategia, se ha propuesto la utilización de atributos ecofisiológicos simples ligados funcionalmente al rendimiento como criterio de seleccion indirecto. Sin embargo, el actual cuello de botella., tanto para identificar estos atributos como para comprender sus bases geneticas, es una detallada y correcta caracterización fenotípica de poblaciones de mapeo. Esta informacion, combinada con las herramientas moleculares disponibles, permitiría establecer un modelo mas completo de la relación genotipo-fenotipo y de la interacción genotipo-ambiente. En este contexto, el objetivo de la tesis fue caracterizar fenotípicamente una población de líneas doble haploide de trigo, obtenida a partir de cultivares que generan alto rendimiento potencial a traves de una combinación diferente de número y peso de grano, e identificar atributos ecofisiológicos ligados funcionalmente con el rendimiento. La población utilizada se evaluó en dos ambientes contrastantes bajo condiciones potenciales de campo, donde se uniformó el tiempo a floración y la altura de planta, a fin de evitar las posibles confusiones en la identificacion de otros atributos claves asociados al rendimiento. Las variaciones en rendimiento fueron explicadas principalmente por cambios en la biomasa acumulada durante todo el ciclo (r2 menor a 0.80 en cada ambiente), producto de diferencias en la eficiencia en el uso de la radiacion (EUR), manteniendose el indice de cosecha relativamente contante. El número de granos por unidad de superficie, que tendió a asociarse mejor con el coeficiente de fertilidad de espiga (CFE) que con el peso seco de espigas a floración, fue el principal componente del rendimiento. Mejoras en la EUR durante el período de crecimiento de la espiga (produciría espigas más pesadas) y un mayor CFE (no asociado a reducciones en el peso potencial de grano) serían dos atributos clave para incrementar el rendimiento potencial en trigo
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Las actividades humanas impactan fuertemente sobre los procesos de los ecosistemas. En los sistemas ganaderos, las actividades humanas intentan maximizar el flujo de energía hacia la productividad secundaria. Las consecuencias sobre la transferencia de energía desde la productividad primaria neta aérea (PPNA) a la producción secundaria neta no están totalmente establecidas. Varios estudios describieron la relación entre la carga animal y la PPNA a lo largo de gradientes regionales de recursos, tanto en sistemas naturales como ganaderos. Pero persisten al menos tres vacíos de conocimiento sobre los sistemas ganaderos que fueron abordados en esta tesis. En primer lugar, no se conocía la relación entre la producción secundaria neta y la PPNA, a lo largo de un gradiente regional de recursos y se desconocía la medida en que la actividad humana afectaba diferencialmente a los procesos parciales entre la PPNA y la producción secundaria : la eficiencia de cosecha (consumo / PPNA) y la eficiencia de producción (producción secundaria / consumo). En segundo lugar, no se conocía la relación entre la variabilidad interanual del flujo de entrada de energía, la PPNA, y el de salida, la producción secundaria neta, entre sitios que difieren por la disponibilidad de recursos o por el impacto humano. Asociado a esto existían escasos antecedentes sobre la relación entre producción secundaria, o algún determinante de esta, y la disponibilidad de recursos a través del tiempo. En particular, no existían evidencias de si esta relación temporal cambiaba a lo largo de un gradiente espacial y regional de recursos. En tercer lugar, eran muy escasos los antecedentes sobre las variaciones estacionales del índice de cosecha, y la incidencia de la carga y la PPNA sobre tales variaciones. Para abordar los primeros dos vacíos de conocimiento se compiló información de precipitación, carga animal y producción secundaria, tanto de sistemas naturales como de sistemas ganaderos. La información de sistemas naturales se obtuvo de búsquedas bibliográficas y compilaciones a nivel mundial ya publicadas. La de los sistemas ganaderos se obtuvo de dos fuentes. La primera, contempló información de 113 establecimientos ubicados a lo largo de un amplio gradiente de precipitación regional el de Argentina, pertencecientes en su mayoría la movimiento CREA. La segunda, se realizó a partir de la información brindada por el plan nacional de vacunación de aftosa para departamentos ubicados al norte del río Colorado. Para este último análisis, se estimó la PPNA a partir de información satelital, usando la lógica del modelo propuesto por Monteith (...) Para abordar el tercer vacío de conocimiento, se llevó adelante un ensayo en el que se manipularon la PPNA y su calidad, a través de dos comunidades vegetales diferentes, y la carga animal, a través de tres niveles. Este ensayo se condujo a lo largo de un año para evaluar la dinámica estacional del índice de cosecha, y al mismo tiempo identificar los factores que la regulan. En relación al primer vacío, la relación entre la producción secundaria neta y la PPNA mostró un patrón unimodal. A su vez se observó que a igual PPNA la producción secundaria neta de los sistemas ganaderos fue mayor a la de los naturales. Este incremento de la producción secundaria se debió en mayor medida a un aumento del índice de cosecha y en menor medida a un aumento en la eficiencia de producción. En relación al segundo vacío, la variabilidad interanual de la lluvia, principal control abiótico del flujo de entrada, no se relacionó significativamente con la variabilidad de un componente del siguiente nivel trófico, la carga animal, tanto en sistemas naturales como ganaderos. Sin embargo, la variabilidad de la carga animal de los naturales fue mayor que la de los ganaderos. En estos últimos la variabilidad de la PPNA, fue el doble que la de la carga animal (...) En relación al tercer vacío, se mostró que el principal control de la variación estacional del índice de cosecha fue la PPNA. Esta tesis representa la primera evidencia del impacto de la introducción de herbívoros exóticos a lo largo de un gradiente regional sobre el flujo desde la PPNA a la producción secundaria neta y brinda una de las pocas evaluaciones sobre el impacto humano sobre la estabilidad de este flujo. Finalmente, se desarrolló un modelo que permitiría mejorar las estimaciones de carga animal al relacionar la dinámica del índice de cosecha con la biomasa acumulada estimada a partir de la PPNA acumulada por estación del año.
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El crecimiento demográfico y las actuales y futuras consecuencias del cambio climático hacen necesario maximizar la eficiencia productiva y ambiental de los sistemas de producción agrícola. Los sistemas silvopastoriles forman parte de las prácticas agroecológicas que permiten cumplir con este objetivo a partir de la sinergia lograda al complementar la actividad ganadera con la forestal a nivel de predio. La diversificación productiva provee al sistema alta estabilidad y resiliencia económica y ambiental. En el N.O. de Patagonia, lugar donde se desarrolló la presente tesis, los sistemas silvopastoriles basados en forestaciones de Pinus ponderosa implantadas sobre pastizales naturales de Festuca pallescens permitirían conjugar la tradicional ganadería extensiva con la incipiente actividad forestal. El desarrollo de sistemas silvopastoriles en base a estas especies será factible si el balance neto de las interacciones biológicas de competencia y facilitación entre ambos componentes es neutro o positivo. El aprovechamiento forrajero del pastizal, objetivo primario de la producción herbácea en los sistemas silvopastoriles, implica considerar el efecto de la defoliación. La defoliación, al disminuir la biomasa aérea, provoca cambios en la disponibilidad de luz y en las señales lumínicas que la planta percibe, disminuye la transpiración y puede atenuar el estrés hídrico. La presencia del estrato arbóreo en los sistemas silvopastoriles también actúa sobre la disponibilidad de luz y el estado hídrico de las plantas del estrato herbáceo. Dependiendo del tamaño de los árboles y el manejo silvícola aplicado, la cantidad y calidad de luz que alcanza el sotobosque disminuyen. Asimismo, los árboles pueden competir por el agua disponible en suelo o disminuir la demanda atmosférica que experimentan los pastos por efecto del sombreo. El resultado neto de ambos efectos determinará el estado hídrico de las plantas del estrato herbáceo (...)
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Se estudiaron aspectos claves de la regulación poblacional de U. panicoides en cultivos de maíz y soja, con énfasis en los procesos de germinación, emergencia y producción de semillas. Se realizaron ensayos a campo y en condiciones controladas determinándose los factores ambientales que modifican el nivel de dormición y la emergencia de la maleza. Se realizó un estudio de demografía de U. panicoides en cultivos de maíz y soja, cuantificándose el efecto de los herbicidas y de los cultivos sobre la emergencia, supervivencia y fecundidad de la maleza. En referencia a los procesos de germinación y emergencia, las semillas después de cuatro meses de ocurrida la dispersión, permanecieron dormidas independientemente de las condiciones ambientales a las que fueron sometidas. Luego de 7 meses de postmaduración, la permanencia de las semillas a 4 ºC no solo no redujo la dormición sino que por el contrario indujo la misma. Al cabo del mismo período, las semillas sometidas a las condiciones ambientales presentes en el campo y aquellas almacenadas a 25 ºC presentaron un menor nivel de dormición y, por lo tanto, germinaron en un amplio rango de temperaturas. La temperatura base, óptima y máxima, fueron estimadas en 6, 35 y 45 ºC respectivamente. U. panicoides emergió a inicios de primavera con su principal flujo en el mes de octubre, requiriendo 250 ºC día a partir de la imbibición de las semillas, para que se produzca un 50 por ciento de emergencia. La disminución de la radiación solar incidente sobre el suelo a partir del uso de mallas plásticas, redujo la amplitud térmica del mismo y el número de plantas emergidas de esta especie. U. panicoides demostró una alta tolerancia a atrazina y susceptibilidad a metolaclor, obteniéndose control total de la especie a dosis de marbete de este último producto bajo condiciones controladas. Sin embargo a campo el control con dichos herbicidas en maíz fue parcial, lo que permitió la reposición del banco de semillas en este cultivo. La emergencia temprana de la maleza y su alta susceptibilidad al herbicida glifosato facilitaron el control de esta especie en el cultivo de soja, evitando de esta forma la producción de descendencia.