905 resultados para Carnaval Aspectos sociais


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Trata da experincia brasileira de privatizao, com nfase ao Programa Nacional de Desestatizao. Analisa a alternativa do uso das moedas sociais no financiamento do Programa. Aborda ainda as razes terico - empricas da privatizao, alguns aspectos da interveno do Estado na economia e a questo do desempenho relativo entre o setores pblico e privado.

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A premncia da entrada no "sculo biotecnolgico" acabou provocando o engendramento de distintos posicionamentos em relao possibilidade de incorporao das novas biotecnologias ao modus operandi das sociedades. Fenmeno global, diga-se de passagem, mas que alcanou singular destaque no estado do Rio Grande do Sul face tentativa de criao da primeira "zona livre de transgnicos" do mundo. A hiptese de configurao de um espao de disputas estabelecido em torno das subjetividades envolvidas nas lutas pela imposio da definio legtima das biotecnologias aliada aventada desigualdade de foras e s distintas estratgias investidas pelos agentes em disputa, uma vez que, a partir de uma localizao particular na estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos, os mesmos pretendem afirmar diferentes imagens de agricultura, desenvolvimento, sociedade e natureza, e, ainda, a adoo do pressuposto da herana de uma tal estrutura, que se constituiria em uma continuidade em relao s lutas tecnolgicas ocorridas no contexto da agricultura no estado gacho entre as dcadas de 1970 e 1990, acabaram tornando oportuna a instrumentalizao das noes de espao social, habitus e violncia simblica, de Pierre Bourdieu. Por outro lado, a percepo de que os distintos posicionamentos assumidos pelos agentes estabeleciam relaes diretas com tambm distintas apreenses de risco e impactos acabou precipitando uma aproximao s discusses em torno da modernidade reflexiva, e da o acrscimo da noo de renaturalizao ao trabalho. Uma constante reviso documental, bem como a realizao de entrevistas com os agentes envolvidos nas disputas, forneceram o material necessrio analise do problema de pesquisa Em decorrncia de uma tal anlise, pode-se compreender a partir de que princpios e propriedades possvel falar da grande polarizao estabelecida entre os "agentes do otimismo tecnolgico" e "crticos da cautela" em torno da soja geneticamente modificada e apreender como, relacionalmente, os mesmos agentes associam tais inovaes a distintos e distintivos signos, aparentemente inconciliveis, entre os quais: sade/doena, bem/mal, vida/morte, seguro/arriscado, biologia molecular/agroecologia e soja Roundup Ready/transgnico caboclo. Ademais, o peso da estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos que, inicialmente (1999), emitia esparsos sinais de resistncia atravs da coero fsica exercida pelos produtores rurais sobre os fiscais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, cede lugar, lentamente, doce e suave violncia da ordem, imposio de uma verdade universal sobre as biotecnologias que acaba se projetando em nvel nacional a partir de uma sucesso de medidas provisrias e leis liberando o plantio da soja transgnica.

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O presente trabalho tem como objetivo comparar o modelo de gerenciamento de hospitais pblicos da Secretaria de Estado da Sade de So Paulo por meio das organizaes sociais de sade com o modelo de gerenciamento realizado diretamente pelo governo nos aspectos administrativos operacionais. Os dois modelos so comparados sob o enfoque de suas prticas gerenciais nas reas de recursos huanos, gesto oramentria e financeira, de contratos de servios e de materiais. Foi realizada pesquisa qualitativa, sendo entrevistados diretores de 10 hospitais, 5 de cada modelo. Os resultados mostraram vantagem das organizaes sociais em todas as reas, exceto na de gesto de contratos. Como concluso temos a necessidade da reforma da administrao pblica e a necessidade de estabelecer mecanismos adequados de responsabilizao e de controle social no modelo das organizaes sociais de sade.

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A partir de reviso bibliogrfica sobre o conceito de carreira e suas transformaes ao longo dos ltimos vinte anos, vimos que at meados da dcada de 80 o conceito de carreira vinculada era complementar ao cenrio organizacional vigente e que a partir da dcada de 90 este conceito se tornou disfuncional ao novo cenrio organizacional que se apresentava. Surge ento, o conceito das carreiras sem fronteiras em que o indivduo no mais desenvolve sua trajetria profissional nos limites de uma mesma organizao, objetivando galgar nveis hierrquicos superiores. Diante deste quadro, este trabalho teve como objetivo principal investigar qual era o conceito de carreira no imaginrio de alunos do ltimo ano de graduao da Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getulio Vargas. E comparar este conceito quele trazido pela literatura. Alm disso, como existiam estudos anteriores em diferentes momentos histricos com a mesma populao (mesmo no tendo como seus objetivos conhecer o conceito de carreira) pudemos obter parmetros de comparao das transformaes das idias deste grupo ao longo do tempo. Para conhecer o significado de carreira no imaginrio da populao pesquisada utilizamos o conceito de representaes sociais de Serge Moscovici, definido como o substrato que forma o conhecimento do senso comum. A fim de capturar estas representaes sociais aplicamos 119 questionrios nos alunos da graduao tanto do perodo da tarde quanto da manh. Inicialmente analisamos os dados coletados de forma isolada e posteriormente os comparamos aos dados obtidos nas pesquisas anteriores realizadas com a mesma populao. A partir desta anlise e comparao pudemos concluir que as transformaes do conceito de carreira apresentadas pela literatura se confirmaram no imaginrio da populao pesquisada.

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A simulao, como ferramenta de suporte tomada de deciso, tem sido utilizada nas mais variadas reas do conhecimento e especialmente no projeto e dimensionamento de plantas de produo. Em geral, os simuladores para sistemas de produo consideram variveis relativas quantidade, tipo e disposio fsica de mquinas, quantidades dos estoques intermedirios, e aos tempos de produo sem, no entanto, considerar os tempos reais do trabalho do ser humano envolvido no processo, apesar de a mo de obra humana ser largamente empregada nestes sistemas, afetando diretamente a sua produtividade. Uma das possveis razes disto a complexidade dos fatores que influenciam na produtividade do ser humano, que varia em funo de fatores ambientais, fisiolgicos, psicolgicos ou sociais. Normalmente, os sistemas de simulao da produo representam o trabalhador humano da mesma forma como representam uma mquina, uma ferramenta ou um equipamento, cuja previsibilidade bem maior. Esta dissertao avalia a questo humana em um simulador bastante utilizado comercialmente, e evidenciou que os fatores ergonmicos so capazes de alterar significativamente os resultados de uma simulao, justificando o desenvolvimento de rotinas computacionais capazes de representar o elemento humano e suas interaes com o sistema, de forma mais fidedigna.

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Este trabalho procura analisar um Projeto-piloto de educao de adultos com trabalhadores rurais lumpem-proletarizados pelo violento e acelerado processo de modernizao da agro-indstria sucro-alcooleira do municpio de Campos dos Goytacazes. Expropriados de seus meios de trabalho, 50% destas populaes foram expulsas do meio rural durante o perodo de 1950-91, sendo que 25% delas foram obrigadas a se mudar para a cidade de Campos durante a dcada de 80, multiplicando o nmero de favelas de 13 para 30, em reas insalubres e perigosas. Dados do mGE/IPEA apontam uma populao atual de 26.000 famlias vivendo na indigncia, o que representa 130.000 pessoas ou 33% do total de residentes do municpio de Campos que demandam a criao urgente de programas habitacionais, de sade preventiva, educao, lazer, reciclagem profissional, empregos, etc. Dada a brutalidade e intensidade do processo de lumpem-proletarizao destes trabalhadores rurais, a partir da dcada de 80, toma-se necessrio que o Poder Pblico Municipal defina como prioridade de ao a criao de Programas especficos, e com metodologias adequadas, para o atendimento a estas populaes. O Projeto de Gerao de Renda atravs da Metodologia da Educao de Rua, realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promoo Social-SMDPS, da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, durante os anos de 1991-92, mostrou-se uma alternativa adequada para estimular a conquista da cidadania por parte das populaes com elevado nvel de empobrecimento. Realizado no meio-ambiente destas populaes e tendo como principal pressuposto pedaggico o resgate de seus saberes e a identificao de seus principais problemas, necessidades, interesses e desejos, este projeto conseguiu mobilizar e envolver as populaes atendidas por ele promovendo a elevao de seus nveis de participao, de auto-estima e auto-confiana, assim como a melhoria dos nves de relacionamento entre os participantes do projeto, tanto entre tcnicos- educadores e populaes, quanto destas populaes com suas vizinhanas. Esta melhoria dos nveis de relacionamento entre os participantes do projeto pde ser observada atravs do aumento da capacidade de tolerncia, dilogo, respeito, reconhecimento e valorizao dos aspectos positivos de cada um.

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Esta dissertao tem como foco a anlise das polticas habitacionais durante o governo Olvio Dutra (PT) no Rio Grande do Sul (1999-2002). Partindo da reconstituio dos procedimentos adotados pelo governo em questo para lidar com o "problema habitacional", foi possvel identificar aspectos importantes do processo decisrio - a influncias dos diversos atores sociais, suas estratgias e possibilidades de participao na formao das polticas e seus padres de relao com o Estado. Considerando que subjacente a qualquer poltica pblica encontra-se um conjunto de valores, crenas e concepes especficas, os programas e planos de ao formulados carregam um sentido anlogo s representaes sociais dos seus formuladores. A partir dos interesses dos diferentes segmentos no setor da habitao, surge como ponto central a disputa pela criao ou ampliao de espaos de "participao poltica", ou seja, de canais de acesso influncia efetiva nas decises governamentais.

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O presente trabalho constitui uma tentativa de explorao dos aspectos psicolgicos inerentes ao processo de controle social, segundo a perspectiva da "anlise experimental do comportamento" de B. F. Skinner. Diversas proposies sociolgicas correntes sobre algumas dimenses do problema geral so levantadas e criticamente articuladas com a abordagem comportamental skinneriana. No primeiro captulo - "O Controle Social nas Instituies Totais, feita uma introduo conceitual ao condicionamento operante aproveitando-se para isso a descrio sociolgica realizada por Goffman da vida naquelas instituies, so tambm a discutidas algumas das interpretaes erroneas das proposies skinnerianas e seus maus usos nas organizaes fechadas. Desenvolve-se, no segundo captulo, um exame comparativo das fices literrias de "1984 e "Walden II", com o propsito de pela focalizao de suas tcnicas caractersticas de controle social, suscitar j, de modo informal, diversos pontos crticos do problema, que vm a receber tratamento mais pormenorizado nos trs captulos seguintes. Em "Controle Social na Vida Cotidiana", discute-se a natureza difusa que o controle assume nesse contexto mais amplo, ressaltando-se o emprego que se faz, para esse fim, de artifcios motivacionais e ideolgicos. Para a articulao com o pensamento skinneriano, privilegiada abordagem da Sociologia do Conhecimento proposta por Berger e Luckmann. No quarto captulo, que trata da "Identificao de Controladores e Controlados", procede-se a uma reinterpretao comportamentista dos constructos cognitivistas de inteno e "percepo, com que comumente se descreve as iniciativas de controle por parte dos atores sociais. A anlise de Becker dos mecanismos de criao e imposio de regras utilizada par a apoiar a estratgia de reinterpretao. O captulo final explora uma dimenso menos tradicional do problema - "O Controle para a Mudana Social". As proposies especficas de dois autores Popper e Mannheim - so aqui articuladas com as de Skinner. Caracterizado o estado da sociedade contempornea como de incessante mudana desordenada, discute-se as condies necessrias para uma mudana planejada e suas implicaes psicossociais. Na concluso do trabalho, busca-se ampliar a perspectiva histrica do problema do controle social, por meio de uma anlise retrospectiva proporcionada por Schneider e uma especulao prospectiva envolvendo a apreciao scio- poltica do controle gradualista e democrtico da mudana social. Defende-se, durante essa apreciao, a tese de que a engenharia comportamental de Skinner gradualista e democrtica em seu todo.

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O atual mundo do trabalho vem sofrendo transformaes importantes nas ltimas dcadas. O cenrio econmico em constante mudana, as inovaes tecnolgicas em alta velocidade e a forte competio global so fatores importantes que tm influenciado de forma decisiva os mercados, as empresas e o conceito de trabalho de forma geral. Neste contexto, inegvel a relevncia que o trabalho exerce em nossas vidas, e a busca pelo entendimento de seus sentidos, significados e concepes vm despertando o interesse dos estudiosos do campo dos estudos organizacionais h alguns anos. A produo cientfica brasileira tambm vem buscando conhecer, por meio de pesquisas empricas e/ou tericas, como o trabalho se organiza e se estabelece em nossas vidas. Nesta pesquisa, tem-se como objetivo conhecer como os jovens, que j nasceram neste contexto de mudana, percebem o trabalho em suas vidas. A partir de um estudo qualitativo, esta pesquisa, que incluiu entrevistas e desenhos com 92 jovens de diferentes estratos sociais, mostrou que existe uma homogeneidade de percepes sobre o trabalho. Em outras palavras, independente do estrato social ao qual pertencem, para a grande maioria destes jovens o trabalho percebido exclusivamente como meio para se ganhar dinheiro e consumir, e no como um fim em si mesmo. Os discursos destes jovens reforam a importncia que o dinheiro exerce em suas vidas, sendo inclusive o grande protagonista na conquista da felicidade. Com base em uma perspectiva crtica de anlise, argumenta-se que o trabalho no tem centralidade na vida destes jovens, e a centralidade que se estabelece no discurso dos participantes sim o papel que o dinheiro exerce em nossa sociedade do consumo

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A anlise limita-se a medir os custos e benefcios sociais decorrentes da minerao no vale do rio Jacu, um dos pontos de concentrao de jazidas carbonferas do Rio Grande do Sul, embora ao sul do Estado, no municpio de Bag, exista outro grande deposito, explorado atravs da mina de Candiota. Como, no entanto, nesta localidade o carvo encontrado quase a cu aberto, no apresenta os mesmos problemas da minerao de subsolo, como ocorre em. Jacu, razo pela qual foi excluda do trabalho. Embora no vale do Jacu existam 4 minas em funcionamento vamos nos deter no exame de apenas uma, Charqueadas, a qual nos parece ser a mais representativa da atividade mineira na regio. O trabalho encontra-se dividido em trs partes. Na primeira delas fazemos uma apreciao dos acontecimentos histricos que antecederam a atual situao da indstria carbonfera, assim como apresentamos algumas caractersticas econmicas da minerao no vale do Jacu, as quais constituem apenas um ligeiro resumo das consideraes feitas em um trabalho executado pelo Instituto Brasileiro de Economia (TERE), intitulado "Estudo Econmico da Extrao do Carvo no Rio Grande do Sul". Na segunda parte, analisamos os principais aspectos econmicos e sociais que integram o problema carbonfero, quais sejam: o papel da gerao tcnica dentro do sistema gerador de energia eltrica do estado, o aproveitamente do carvo do vale do Jacu na siderurgia e as condies da mo de obra mineira e do mercado de trabalho na regio. At ento o trabalho ter pretendido dar uma viso global de toda a problemtica da indstria carbonfera do Rio Grande do Sul, nos seus diferentes aspectos. Na terceira parte, cuidamos da anlise dos custos e benefcios sociais. Primeiramente, apresentamos o escopo desta teoria, mostrando as diferenas entre a avaliao privada e a avaliao social, como medir os custos sociais do capital e da mo de obra, para, em seguida, aplicar estes conceitos indstria do carvo, e achar a relao benefcio/custo decorrente da sustentao daquela indstria. Por fim, na parte IV, apresentamos as concluses e comentrios.

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As tecnologias de mdias sociais se inseriram na sociedade moderna e fazem parte do seu cotidiano de diversas formas aquisio e compartilhamento de conhecimentos, relaes pessoais, difuso de mdias no raro complementando e at substituindo ferramentas desenvolvidas especificamente para atividades semelhantes. Esta pesquisa realiza um comparativo entre as mdias sociais e os canais formais de instituies de ensino, confrontando elementos que compem a utilidade percebida e a satisfao com sistemas de informao. Evidenciou-se que estudantes enxergam mais utilidade em tecnologias de mdias sociais para suas atividades acadmicas do que em sistemas de informao oferecidos pela universidade, principalmente devido facilidade de uso daquelas tecnologias. Espera-se, assim, contribuir para que estudantes e instituies de ensino obtenham melhor proveito das ferramentas de TI sua disposio.

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Jornal da Globo News, apresentado por Leilane Neubarth.

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Este estudo tem por objetivo identificar os aspectos que podem promover ou limitar o surgimento de arranjos de pagamentos de mobile payment (pagamentos mveis) que possam ser utilizados nas iniciativas de microcrdito no Brasil. O tema microcrdito foi escolhido em funo do enorme potencial para a realizao de operaes de microcrdito no Brasil, bem como pelo aspecto de integrao econmico-social que as operaes de microcrdito podem proporcionar. A escolha do tema mobile payment ocorreu em funo da versatilidade e inovao desta modalidade de pagamento, com potencial para uma grande transformao dos meios de pagamentos no mercado brasileiro. A anlise da utilizao do mobile payment nas iniciativas de microcrdito surgiu em funo das contribuies que tal modalidade de pagamento pode trazer para a realizao de operaes de microcrdito. O objetivo deste estudo qualitativo auxiliar na compreenso dos aspectos limitadores e incentivadores para a utilizao do mobile payment nas iniciativas de microcrdito, bem como verificar quais contribuies a utilizao do mobile payment pode trazer para a realizao de operaes de microcrdito. Adicionalmente, por meio das informaes obtidas junto aos Grupos Sociais Relevantes (GSR) envolvidos nos arranjos de pagamentos, a presente pesquisa pretende ainda identificar as influncias destes agentes para a formao e adaptao desses arranjos. As informaes para a realizao deste estudo foram coletadas principalmente por meio de entrevistas em profundidade com representantes selecionados dos GSR participantes dos arranjos de pagamentos. As entrevistas realizadas foram transcritas e constam no final do trabalho, representando uma fonte importante de informao aos interessados no tema, em funo da riqueza de detalhes apresentados. Para a compreenso e interpretao do objeto de estudo, foi utilizado o referencial terico apresentado por Coase e Williamson (Teoria dos Custos de Transao), Gannamaneni e Ondrus (Multilevel Framework). Com a publicao da Resoluo 4.282 do Banco Central do Brasil em novembro de 2013, instituindo o marco regulatrio que disciplina a autorizao e o funcionamento de arranjos e instituies de pagamento no Brasil, o objeto de anlise em questo torna-se ainda mais relevante para a comunidade acadmica, participantes do mercado de microcrdito e GSR integrantes dos arranjos de mobile payment. Espera-se com isso contribuir para um melhor entendimento das barreiras e facilitadores para a adoo e desenvolvimento dos arranjos de pagamentos de mobile payment, e, principalmente, que esta pesquisa possa contribuir para uma maior interao destes arranjos com as iniciativas de microcrdito.

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Para o Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2014, o Grmio Recreativo e Escola de Samba (G.R.E.S) So Clemente escolheu o enredo favela. A presente dissertao analisa a escolha e o desenvolvimento desse tema pela escola, problematizando as representaes da favela apresentadas no desfile e as ideias e negociaes mantidas entre os membros da escola na preparao do mesmo. Mais especificamente, o trabalho procura enfrentar o desafio de pensar a favela apresentada pela G.R.E.S. So Clemente a partir dos dogmas consolidados em torno da favela, conforme argumenta Lcia Valladares (2005), e contrapondo o esperado luxo de um desfile de uma Escola de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro com a simplicidade composta por todas as supostas faltas que a favela possui.

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Este artigo pretende conectar aspectos gerais das teorias deliberativas de democracia a mecanismos especficos disponveis aos usurios das redes sociais. Aponta-se quais ferramentas das redes sociais colaboram com a constituio de uma esfera pblica e o desenvolvimento de uma democracia deliberativa, especialmente quando incorporadas pela comunicao do Estado. Para tanto, reconstrumos sistematicamente a estrutura terica da democracia deliberativa e, em seguida, avaliamos ferramentas especficas, ilustrando-as com exemplos nacionais de seu uso. Julgamos que esse tipo de anlise relevante para que se determine no futuro como estruturar a comunicao entre rgos estatais e sociedade, de maneira a maximizar seu potencial deliberativo.