979 resultados para Booklet Viver é Lutar


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Atravs da comparao entre dois diferentes modelos de cenrio, criados por dois diferentes arquitetos, para uma mesma rede de restaurantes, este estudo pde identificar como os mesmos contriburam para a formao do valor percebido da experincia de cada cliente. Embora haja quase um consenso entre os pesquisadores de que o cliente percebe o cenrio de forma holstica, a autora no encontrou nenhuma pesquisa focada em que sensaes so passadas pelos diferentes conjuntos de elementos (em geral, organizados conforme um tema). Este gap precisava ser suprido, uma vez que estas sensaes constituem benefcios emocionais que contribuem para o posicionamento e para o valor percebido do estabelecimento. Os benefcios emocionais so particularmente importantes para o setor de restaurantes, afinal, num restaurante o cliente no paga apenas para receber uma boa comida; paga tambm para viver bons momentos, ou experincias. A pesquisa usou uma metodologia qualitativa (grupos de discusso), apoiada na perspectiva fenomenolgica, para abordar um tema complexo, que mexe com percepes e sensaes. Dois complementos foram usados para auxiliar a construo do caso: entrevistas junto a profissionais do Rscal e anlise dos materiais impressos. O principal resultado apresentado foi a identificao das sensaes provocadas nos clientes por duas diferentes combinaes de elementos (ou temas). Como resultados secundrios, foram identificados: o principal fator moderador na percepo do cliente da experincia no restaurante, as reaes dos clientes antigos s novidades feitas em modelos de cenrio j existentes e o papel da logomarca e dos materiais de comunicao em sua composio.

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Esta pesquisa originou-se do pensador Gilles Deleuze (2006). Deleuze contrasta o pensamento sedentrio enquanto linear e reconhece o pensamento nmade como estriado, cheio de nervuras, em uma palavra morfognica, a germinar formas inusitadas. O sedentrio, no est altura de fazer frente a contextos ou ambientes onde predominam complexidade, incerteza e caos, no lida com diversidade. J o pensamento nmade movido pelo desejo de fazer do pensar um fluxo, um devir que se assemelhe realidade instvel, mutante, surpreendente, improvvel na qual vive. O sedentrio era rei nos tempos onde buscvamos a estabilidade, a repetio, os padres, as previses com as quais podamos regular o processo de pensar, gerir e viver. A vida til dos paradigmas vem sofrendo uma contrao temporal, dificultando o estabelecimento de plats de serenidade. Einstein (1930), em uma carta de dirigida a seu filho Eduard instrui: A vida como andar de bicicleta. Para manter o equilbrio, preciso se manter em movimento. No campo da Administrao emergem pesquisadores buscando entender neste novo contexto qual forma de pensar e agir mais eficaz: se deviramos mudar a percepo que temos do mundo ou obrar para alter-lo. Ao contrrio dos que retiram suas leis da imobilidade, da regularidade, da estabilidade, da repetio, frutos de uma abstrao, de uma tradio cartesiana equivocada, so os que interpretam e compreendem o mundo a partir de sua turbulncia das singularidades, do inusitado, do indito e que romperam com a representao clssica, liberando assim o pensar de sua funo recognitiva -- do uso de ferramentas analticas, de diagnsticos, de mtodos como o SWOT (Foras, Oportunidades, Debilidades e Ameaas) os que fazem do pensamento uma potncia criadora, a gerar as inovaes que alimentam o sucesso empresarial. possvel, ento, afirmar que o modelo mental predominante do executivo pode ser classificado, seja como nmade, seja como sedentrio -- usando as expresses cunhadas por Deleuze (2006)para avaliar sua adequao ao novo ecossistema empresarial. Nossa hiptese que o pensador nmade est mais bem preparado para lidar com o ambiente contemporneo. Na primeira parte desta dissertao desvelamos a teoria que sustenta a hiptese formulada. Na seguinte justificamos o porqu de formular uma boa pergunta, propor uma explicao, avanar baseado numa hiptese e enunciar uma lei pode ser to eficaz quanto uma pesquisa emprica para fazer avanar a compreenso dos fenmenos organizacionais, Na quarta e ltima parte detalhamos a hiptese ora proposta e sugerimos como continuidade num futuro prximo, um roteiro para uma pesquisa emprica.

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O presente estudo visa determinar quais os fatores de sofrimento e os fatores de resilincia (de proteo) utilizados pelos trabalhadores de duas unidades industriais de um mesmo grupo multinacional, buscando compreender um pouco mais a relao entre o trabalho, seus sentidos e significados, e a sade fsica e mental das pessoas encarregadas de execut-lo, explorando o fato de que os indivduos, em geral, conseguem evitar a doena e o sofrimento apesar das presses que devem enfrentar em seu dia-a- dia. O problema fundamental da pesquisa era o de identificar, as causas mais freqentes de sofrimento entre os trabalhadores de uma empresa e os mecanismos ou fatores de suporte existentes que lhes garantissem obter, atravs das atividades desempenhadas, o senso de utilidade, conferindo-lhes assim dignidade e a possibilidade de auto-realizao. Procurava-se ainda definir, se possvel, aes capazes de alterar o destino de sofrimento dos mesmos e favorecer sua transformao, de modo a fortalecer a identidade dos indivduos, aumentando assim suas resistncias aos riscos de desestabilizao psquica e somtica. Os resultados indicaram que entre as principais causas de sofrimento nas organizaes encontram-se a presso e responsabilidade do trabalho, a incapacidade de aceitar prprias falhas, a culpa pela desinformao, a falta de tempo para a famlia, a falta de apoio de pares / superiores, a frustrao e a falta de domnio sobre o futuro, a falta de reconhecimento, o contedo significativo" do trabalho insuficiente (pouca liberdade de criao, autonomia das atividades, rotina), tarefas estafantes, repetitivas e pesadas e que demandem esforo fsico elevado, doena e suas conseqncias (discriminao, vergonha e sentimento de inutilidade), medo da perda do emprego, obrigao de ter que efetuar cortes, enxugamento ou reduo de pessoal e por fim, assdio Moral. Por ltimo, foi possvel identificar nas falas dos entrevistados os mesmos fatores de proteo encontrados na literatura clssica sobre sobreviventes de situaes traumticas, conhecidos como fatores de resilincia, isto : vontade de viver, auto-estima, amor-prprio, respeito prprio, esperana, crena, autonomia, iniciativa pessoal, autodeterminao, busca de significado para a vida, auto-afirmao, preservao da identidade, curiosidade e capacidade de estabelecer bons relacionamentos.

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This research is in the domains of materialism, consumer vulnerability and consumption indebtedness, concepts frequently approached in the literature on consumer behavior, macro-marketing and economic psychology. The influence of materialism on consumer indebtedness is investigated within a context that is characterized by poverty and by factors that cause vulnerability, such as high interest rates, limited access to credit and to quality affordable goods. The objectives of this research are: to produce a materialism scale that is well adapted to its environment, characterizing materialism adequately for the population studied; to compare results obtained with results of other studies; and to measure the relationship between materialism, socio-demographic variables, attitude to debt and consumption indebtedness. The primary data used in the analyses were collected from field research carried out in August, 2005 that relied on a probabilistic household sample of 450 low income individuals who live in poor regions of the city of Sao Paulo. The materialism scale, adapted and translated into Portuguese from Richins (2004), proved to be very successful and encourages new work in the area. It was noted that younger adults tend to be more materialistic than older ones; that illiterate adults tend to be less materialistic than those who did literacy courses when they were already adults; and that gender, income and race are not associated with the materialism construct. Among the other results, a logistic regression model was developed in order to distinguish those individuals who have an installment plan payment booklet from those who do not, based on materialism, socio-demographic variables and purchasing and consumer habits. The proposed model confirms materialism as a behavioral variable useful for forecasting the probability of an individual getting into debt in order to consume, in some cases almost doubling the chance of occurrence of this event. Findings confirm the thesis that it is not only adverse economic factors that lead people to get into debt; and that the study of demand for credit for consumption purposes must, of necessity, include variables of a psychological nature. It is suggested that the low income materialistic consumer experiences feelings of powerlessness and exclusion because of the gap that exists between their possessions and their desires. Lines of conduct to combat this marginalization from the consumer society are drawn targeting marketing professionals, public policy makers and vulnerability researchers. Finally, the possibility of new studies involving the materialism construct, which is central to literature on consumer behavior, albeit little used in empirical studies in Brazil, are discussed.

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Esta dissertao coloca-se no campo de discusso sobre trabalho e subjetivao. Neste campo, especificamente, enfoca-se a temtica da reabilitao profissional de trabalhadores hospitalares. A escolha do tema foi motivada pela minha trajetria como psicloga do trabalho vinculada a estes trabalhadores e instigada pelo desafio cotidiano da prtica em busca de ferramentas terico-reflexivas que instrumentalizem e ampliem as possibilidades de interveno. Esta temtica aborda o hospital como um campo de prticas e o adoecimento do trabalhador como acontecimento/ruptura. Este estudo se configurou como uma pesquisa-interveno junto aos trabalhadores em processo de reabilitao profissional no Hospital de Clnicas de Porto Alegre. Atravs do grupo, como um dispositivo, buscamos a construo coletiva do conhecimento acerca da vivncia da reabilitao profissional, acompanhando os movimentos de fixidez e ruptura nas trajetrias destes trabalhadores. Percorrendo os caminhos apontados por eles, fomos levados problematizao da constituio do sujeito fundamentada, sobretudo, no pensamento foucaultiano e nas contribuies de Butler (1997). Ainda, tomando estas referncias, abordamos as relaes de trabalho enquanto relaes de poder e os modos de sujeio produzidos no mbito do trabalho. O rompimento com o trabalho pelo adoecimento e seus efeitos na vida dos trabalhadores foram analisados com base na noo de ruptura-acontecimento de Carreteiro (2003). As experincias dos trabalhadores demonstraram que os fluxos desta trajetria organizam-se como jogos num campo de luta onde possvel produzir interdies, rupturas e protagonismos. Estar em reabilitao significa, sobretudo, espera e dependncia. Estes sentimentos evocam a trajetria de trabalho e de trabalho no hospital, demonstrando que a dependncia j se formulava na disciplinarizao trazida pelo trabalho. Sair do lugar de trabalhador em reabilitao significa repensar a condio mesma de trabalhador, de modo a redefinir projetos e modos de viver.

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Esta dissertao aborda um dos problemas da democracia representativa, a responsabilizao (accountability) dos representantes da sociedade, partindo da exigncia de que prestem contas de suas aes ao escrutnio pblico e que se submetam a possvel aplicao de sano, caso suas justificativas apresentadas no sejam consideradas satisfatrias. Apresentaremos alguns mecanismos existentes na democracia representativa, que podem ser ativados pela ao poltica da sociedade civil, obrigando os representantes a agir de forma mais transparente e comprometida com os resultados para a coletividade. Tais mecanismos vo alm dos incentivos eleitorais, podendo ser disponibilizados para que sejam acionados no decorrer dos mandatos. Frente o destaque que tem sido dado participao da sociedade civil nos assuntos pblicos, abordaremos como ela pode contribuir para a construo de um contexto poltico mais responsabilizvel. Para que ocorra, imprescindvel que a transparncia permeie todos as decises e aes que afetam a coletividade e que existam arenas e instrumentos de participao e contestao disposio dos cidados, alm de possibilidades de sanes para atos que forem considerados no representativos. Dada a impossibilidade da participao de todos os cidados nos assuntos pblicos (caso contrrio, poderamos viver em uma democracia direta), as demandas coletivas so, em grande parte, defendidas por grupos organizados, que compem a parcela da sociedade conhecida como sociedade civil organizada, composta por ONGs, movimentos sociais, fruns, etc. A atuao da sociedade civil organizada pode variar nas diversas reas de defesa de direitos, tornando muito difcil a realizao de uma anlise geral. Sendo assim, foi escolhida uma rea especfica para este estudo: a do combate violncia sexual contra crianas e adolescentes. O presente trabalho visa a analisar a atuao poltica da sociedade civil organizada, no sentido de: (1) influenciar a agenda pblica, incluindo temas e chamando a ateno para polticas antes negligenciadas pelo Estado e, dessa forma, aumentando o escopo da exigncia por prestao de contas; e (2) acionar, direta ou indiretamente, mecanismos de responsabilizao, sejam eles horizontais ou verticais. Atuando dessa forma, a sociedade civil organizada pode contribuir para a efetivao dos mecanismos de responsabilizao existentes ou propor a criao de novas formas. Podemos observar que a utilizao de mecanismos no institucionais (campanhas, mobilizao da mdia, etc.) predominam sobre os institucionais. A utilizao dos mecanismos no institucionais contribui fortemente para a educao para a cidadania, pois amplificam as demandas e/ou denncias de um determinado grupo, geralmente com o auxlio da mdia, atingindo boa parte da populao, conscientizando-a de seus direitos e incentivando-a a exigir que estes sejam cumpridos. No entanto, sua efetividade depende de mecanismos institucionais de responsabilizao exercendo controle horizontal. A anlise da atuao poltica da sociedade civil permite-nos observar que suas organizaes incorrem em alguns dos mesmos problemas da democracia representativa, como questes de representao e responsabilizao. No existem mecanismos que garantam que as organizaes da sociedade civil que controlam o governo, ou seja, que influenciam e monitoram suas decises e aes, sejam realmente representativas da populao, nem que sejam obrigadas a prestar de contas e sujeitar-se a eventuais sanes.

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prprio do amor carregar as virtualidades que o renovam e transformam em cada dobra do tempo-espao. Essas se atualizam, mas no se esgotam, continuando a provocar novos devires. A questo, aqui, acompanhar alguns movimentos subjetivos de uma garota que procura viver o amor no contemporneo, tomando seus desdobramentos como modos de viver esse tempo, como processos que afirmam uma criao de si, e, porque no dizer, uma despersonalizao. A dificuldade se encontra em colocar o amor em relao s singularidades desse tempo, sem que com isso se faa uma leitura nostlgica, dramtica, claustrofbica dos movimentos que, hoje, se insinuam. O conceito escolhido para essa leitura foi o conceito de outrem em Deleuze. Com esse, busca-se garantir as transformaes subjetivas ocorridas por quem se aventura amorosamente no contemporneo em seus diferentes desdobramentos.

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Um ser glorificado, realizador de grandes feitos e exemplo de sucesso social e profissional. Argumenta-se que os novos cenrios do trabalho, e os modos de trabalhar que o dinamizam, forjam um trabalhador que precisa se caracterizar, mais do que nunca, pela busca em ser um empreendedor. As novas configuraes do mundo do trabalho refletem, entre outros aspectos, nos modos de insero no mercado de trabalho, na sua organizao, no tipo de relaes humanas que se estabelecem, e na forma de se fazer negcios. Nesta pesquisa buscou-se analisar o impacto desta demanda contempornea, por uma disposio empreendedora e imaterial, na construo da subjetividade de sujeitos empreendedores. Na reviso terica discute-se o trabalho imaterial e as transformaes que vm ocorrendo no mundo do trabalho. Na discusso sobre o sujeito empreendedor busca-se pensar o que vem a ser o empreendedorismo, assim como, quem o sujeito empreendedor, analisando as abordagens existentes sobre o tema. Discute-se, em seguida, a realidade do dono do prprio negcio, abordando a lgica econmica em que as organizaes capitalistas esto inseridas, pregando pressupostos como sobrevivncia, lucratividade e competitividade. Por fim, realizada uma reflexo sobre a conjuno entre trabalho imaterial e demanda empreendedora na realidade do empreendedor. Esta pesquisa definida como qualitativa, com delineamento exploratrio. O instrumento de coleta utilizado foi a entrevista semi-estruturada enriquecida por narrativas. Ao todo foram pesquisados 12 sujeitos empreendedores dos mais diversos perfis. A anlise foi dividida em dois momentos particulares, mas conseqentes. Num primeiro momento buscou-se fazer uma anlise vertical da histria de cada sujeito, preservando as particularidades de cada realidade. Num outro momento realizou-se uma anlise horizontal das narrativas dos empreendedores pesquisados, com o intuito de mapear as divergncias e convergncias dos pontos de vista. A anlise foi feita luz do referencial terico norteador, entretanto, sem se restringir a este, estando aberta a novas categorias e relaes emergentes do campo. Os principais tpicos tratados foram: trajetria profissional de cada entrevistado at abrir o seu negcio prprio; as atividades e a rotina destes empreendedores, seus planos para o futuro, os relacionamentos que estabelecem, os conflitos que vivenciam, sentimentos e experincias. O empreendedor demandando pela dinmica empreendedora e pelo trabalho imaterial se caracteriza por ser um sujeito auto-gestionrio, autnomo, auto-controlado, polivalente, super-qualificado, com habilidades inter-pessoais hiper-desenvolvidas, com um senso de responsabilidade internalizado, adaptvel e centrado no mercado. Um perfil glamoroso que parece imperativo para quem quer bem viver a vida de empreendedor, ao invs de ser engolido por ela. Entretanto, o impacto desta demanda vai atingir cada empreendedor de uma maneira diferente, tanto que em alguns casos a demanda no sentida como tal, mas sim, vai ao encontro da natureza de alguns. Em outros casos, a resposta do empreendedor no parece corresponder s exigncias da dinmica empreendedora e do trabalho imaterial, revelando o exerccio de atividades estritamente operacionais, baixa qualificao e competncia reduzida de gesto. Esses casos, caracterizam um perfil de empreendedor incapaz de corresponder nova demanda contempornea, ficando a margem dos holofotes.

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Paulo Egydio Martins conta neste livro sua participao ou viso dos acontecimentos que lhe foram dados viver ou testemunhar. Expe valores que o nortearam na vida pblica e privada. Descreve as realizaes de seu governo, como as aes na rea da Sade, a criao do Instituto do Corao, a criao da Unesp Universidade Estadual Paulista, a construo da rodovia dos Bandeirantes e a criao do Seade Sistema Estadual de Anlise de Dados. Narra sua origem e extensa ramificao familiar, dramas e sonhos, viagens, misses diplomticas e comerciais, apresenta amigos, personalidades polticas e empresariais. Conta a sua verso da polmica invaso da puc, interpreta a histria a partir de documentos que guardou ciosamente e com os instrumentos que a memria lhe permite. No tempo presente, acerta suas contas com o passado.

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Brazils experience shows that the economic and political history of a country is a critical determinant of which labor laws influence wages and employment, and which are not binding. Long periods of high inflation, illiteracy of the workforce, and biases in the design and enforcement of labor legislation bred by the countrys socioeconomic history are all important in determining the reach of labor laws. Defying conventional wisdom, these factors are shown to affect labor market outcomes even in the sector of employment regarded as unregulated. Following accepted practice in Brazil, we distinguish regulated from unregulated employment by determining whether or not the contract has been ratified by the Ministry of Labor, viz., groups of workers with and without signed work booklet. We then examine the degree of adherence to labor laws in the formal and informal sectors, and finds pressure points viz., evidence of the law on minimum wage, work-hours, and payment timing being binding on outcomes in both the formal and informal sectors of the Brazilian labor market. The findings of the paper imply that in terms of the design of legislation, informality in Brazil is mainly a fiscal, and not a legal phenomenon. But the manner in which these laws have been enforced is also critical determinant of informality in Brazil: poor record-keeping has strengthened the incentives to stay informal that are already built into the design of the main social security programs, and ambiguities in the design of labor legislation combined with slanted enforcement by labor courts have led to workers effectively being accorded the same labor rights whether or not they have ratified contracts. The incentives to stay informal are naturally higher for workers who are assured of protection under labor legislation regardless of the nature of their contract, which only alters their financial relationship with the government. The paper concludes that informality in Brazil will remain high as long as labor laws remain ambiguous and enforced with a clear pro-labor bias, and social security programs lack tight benefitcontribution linkages and strong enforcement mechanisms.

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Este estudo aborda barreiras culturais na comunicao e na adaptao de expatriados na cultura brasileira, especialmente, na cultura do Rio de Janeiro (carioca). Realizamos uma reviso de literatura no intuito de compreender aspectos sobre o conceito de cultura, para que nos permitisse entender a cultura nacional do Brasil. Tambm, estudamos as expatriaes como estratgias; a interao do indivduo na sociedade; a comunicao intercultural para verificar a importncia da linguagem, aspectos coloquiais, smbolos e expresses; e a adaptao intercultural para tratar as fases do choque cultural no ajustamento. Na procura por identificar quais so essas barreiras que dificultam a comunicao e adaptao na vida pessoal e profissional dos expatriados que moram e trabalham na cidade do Rio de Janeiro, o estudo se orientou atravs da pesquisa qualitativa, na qual realizamos 20 entrevistas com pessoas de varias nacionalidades, em 11 subsidirias de empresas multinacionais, nacionais e internacionais estabelecidas no Rio de Janeiro. Os dados obtidos revelam que a lngua portuguesa e a comunicao coloquial se apresentam como principais barreiras na comunicao. Enquanto a burocracia, informalidade e impontualidade so aspectos que continuam sendo complicados para os estrangeiros, como estudos prvios j os identificaram. Porm, identificamos que a educao sobre boas maneiras no equivalem a padres mais elevados, sendo estes identificados por alguns expatriados de forma negativa. Tambm percebemos que a insatisfao na qualidade e prestao de bons servios so outros problemas com os quais os expatriados mostraram maior desconforto, porque no esto sob o seu controle. Perante isso, percebemos que para alguns expatriados os aspectos da cultura brasileira, especialmente os da cultura carioca, lhes causam irritao, devido a que vm de pases onde as coisas funcionam melhor e so mais efetivas, mas o fato que para outros expatriados as coisas no funcionem bem ou sejam menos efetivas, como nos seus pases, so vantagens que lhes servem para viver mais tranquilamente, j que lhes gera flexibilidade.

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A internacionalizao crescente vem aumentando o nmero de funcionrios expatriados, enviados pelas empresas para viver e trabalhar no exterior. Tende-se acreditar que a repatriao, que o retorno destes profissionais ao pas de origem, fcil, j que o indivduo est retornando para casa. Porm, os problemas associados repatriao costumam ser responsveis pela sada do profissional da multinacional que o expatriou, o que representa uma perda significativa dos altos investimentos realizados e do conhecimento gerado. Considerando que o fenmeno da repatriao ainda pouco estudado, esta pesquisa procurou analisar como se deu o processo de repatriao na viso de profissionais repatriados brasileiros. Foram entrevistados vinte funcionrios repatriados brasileiros de empresas de capital nacional e estrangeiro. A anlise dos dados indica que o processo de repatriao pode ser dividido em cinco etapas, sendo que as duas primeiras se do ainda no pas de destino da expatriao e as seguintes no pas de origem. A primeira fase envolve a negociao do cargo a ser ocupado no retorno ao Brasil, enquanto que a segunda etapa compreende as providncias a serem tomadas para a preparao para a volta. A fase trs adaptao profissional, j de volta ao pas de origem, envolve a ressocializao na unidade domstica. A quarta etapa, adaptao pessoal, refere-se reorganizao da vida domstica e a ltima etapa, denominada adaptao familiar, ocorre apenas nos casos em que a famlia acompanhou o expatriado durante a designao e envolve o retorno do cnjuge ao mercado de trabalho e a readaptao dos filhos escola. A partir da anlise das polticas e prticas de repatriao, conclui-se que a perspectiva emergente se mostra mais adequada para explicar a reteno dos repatriados, j que mesmo se a empresa no apoiar o funcionrio durante a atribuio internacional, se oferecer uma posio adequada s suas expectativas, as chances de o repatriado deix-la diminuem. Conclui-se, portanto, que a repatriao um processo, dotado de cinco etapas, que tem incio no pas de destino da expatriao e continua nos primeiros meses aps a volta ao pas de origem. Com relao s polticas e prticas adotadas, estas parecem ser mais de natureza logstica e financeira do que estratgica. Apesar disso, foi identificado apenas um caso de sada do profissional da empresa, o que sugere que a satisfao com o cargo ocupado aps a repatriao, que ocorreu na maioria dos casos, a chave para entender a reteno de profissionais repatriados.

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Nesta Tese, busco, a partir da anlise de diversos textos publicados sobre a escola em diferentes mdias, compreender algumas das condies de possibilidade que permitem instituio escolar se modernizar para continuar produzindo corpos e mentes dceis, disciplinados, educados, controlados, com o mnimo exerccio da violncia explcita e a mxima utilizao da vigilncia contnua, implcita e internalizada. Analiso, em particular, as reportagens veiculadas sobre a escola ou mais precisamente sobre a violncia escolar, as novas tecnologias de comunicao e informao, os mecanismos de controle e a educao a distncia em duas revistas de informao semanais e de circulao nacional Veja e Isto , de 1998 a 2002. Estes temas, creio, perfazem uma teia discursiva que, de um lado, justificam e atualizam a importncia da instituio escolar em nossa sociedade. Por outro lado, entretanto, mostram algumas das dificuldades enfrentadas pela escola para continuar operando nos tempos e espaos em que tradicionalmente tem operado. Um de meus objetivos foi problematizar a relao existente entre as reportagens sobre a violncia nas escolas (mas tambm fora delas) e aquelas que mostram ser os novos mecanismos de controle teis e necessrios para garantirem a nossa qualidade de vida e evitarem os contnuos riscos a que estamos expostos. Analisei tambm a produtividade das reportagens sobre as novas tecnologias, que esto cada vez mais sendo por ns utilizadas. Segundo as reportagens analisadas, tais tecnologias so to necessrias em nossas vidas, que em breve no poderemos mais viver sem elas. A importncia de continuarmos permanentemente em formao, nos variados tempos e espaos existentes (seja na escola, em casa ou no trabalho) foi a tnica das reportagens sobre Educao. Ao mesmo tempo, se alguns de ns encontram dificuldades para continuar freqentando as escolas porque violentas demais, porque estamos sem tempo, ou porque elas esto geograficamente distantes, entre outras justificativas apresentadas as verdades enunciadas nas reportagens indicam alguns caminhos possveis. A anlise desta trama dispositiva (dizvel e visvel) sobre os temas escolhidos em relao escola me permitiu, ao problematizar algumas das relaes discursivas existentes, confirmar o quanto a mdia, de uma maneira geral, enfatiza a relevncia da escola entre ns, ainda que esta tenha que recorrer a uma aparente transformao total ou que isto resulte em uma poltica de desagregao social e de pacificao isolacionista que sujeita e assujeita, complexifica relaes e contribui para extinguir os contatos fsicos existentes entre ns, na atualidade.

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O objetivo desta dissertao analisar exerccios de autoria em oficinas propostas por um Projeto de Extenso que envolveu um coletivo composto pelo Grupo de Pesquisa e Interveno Juventude e Contemporaneidade da UFRGS e os Oficineiros Populares que atuam no Bairro Restinga. Trata-se de um estudo que pe a tnica em uma descrio analtica, tomando o relato da experincia do trabalho do coletivo e das oficinas para jovens como objeto privilegiado de estudo. A teoria que apia a descrio da experincia a Biologia do Conhecer. Baseado no conceito de autopoiesis de Humberto Maturana, realizou-se uma construo acerca da noo de autoria, que aqui vista como um processo concomitante de auto e hetero-produo, somente passvel de ser exercida em redes de conversaes, as quais operam como testemunhas desse exerccio: pelo reconhecimento, visibilidade e publicizao dos deslocamentos nas coordenaes de aes. No desenvolvimento do projeto como um todo e nas oficinas, a rede de conversao foi produzida pela combinao de componentes heterogneos, como a experincia do viver na comunidade, nas escolas, na universidade e com as tecnologias. O conversar faz emergir domnios compartilhados consensuais e emocionais acoplados s ferramentas tecnolgicas. Um dos observveis significativos da anlise a distino de deslocamentos presentes na rede de conversaes configurada nas oficinas, os quais podero indicar a emergncia de exerccios de autoria. Os deslocamentos sero tomados como indicadores de anlise, pois na seqncia dessa produo poder estar presente um reconhecimento (visibilidade) desse deslocamento, a constituio de sua produo como "obra" e a retroao desses efeitos na afirmao de uma autoria. Para que exista o que estamos denominando de exerccio de autoria, necessrio que se constitua a trade de elementos: autor-outro-obra. Assim, a descrio analtica da experincia possibilitou evidenciar uma maior intensidade dos exerccios de autoria no trabalho entre oficineiros e a equipe da universidade. As produes do coletivo foram: a realizao de cinco oficinas experimentais, a realizao de um vdeo e um texto sobre o projeto. Foi possvel flagrar momentos de exerccio de autoria nas oficinas desenvolvidas pelo coletivo com alunos das escolas pblicas do bairro. A experincia evidencia a possibilidade de construir e sustentar proposies de interveno com jovens nas quais sejam possveis os exerccios de autoria, revelando alternativas viveis para enriquecer prticas scio-educativas e colaborar na formulao de polticas pblicas para a juventude.

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Esta monografia teve a inteno de buscar as razoes pelas quais nem as reformas nem as revoltas e, muito menos, a moder nizao conseguem implementar a sua racionalidade tecnic. Procurou mostrar como essa pretensa racionalidade aparentemente ignora - ou despreza - a rede das relaes entre o saber e o poder e, atraves de um estudo de caso, procurou mostrar ainda a superficialidade do discurso modernizante e a falicia da modernizao administrativa como vetor de desenvolvimento. Nesse sentido, reconstitui a genealogia d~s rela~es de fora, da estrategia e da titica reformista, utilizando com alguns "riscos" a genealogia do poder de Michel Foucault na ani l1se do discurso desenvolvimentista - modernizante, onde ficou evidenciada a burocratizao do saber. Mostra, tambem, como a institucionalizao dos .sistemas de administrao geral e de planejamento na Administrao Pblica brasileira teve a pretensao de acelerar o da sociedade disciplinar. fortalecimento Pinalmente, deixa assinalado que o processo de burocratizaolevou o saber seculo xx a viver realim~ntando-se num discurso tautolgico em detrimento da produo de saber que possibilitasse espaos de ruptura. Exemplifica, mostrando a teoria da modernizao aliou um certo tipo de saber a especfico campo de exerccio de poder.