999 resultados para Barra Mansa (RJ) História Século XIX


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O presente artigo analisa a aproximao do Brasil com os pases da sia e, em especial, com a China, a partir de uma perspectiva histrica. No final do século XIX e incio do XX, o relacionamento com esse continente foi nfimo e restringiu-se basicamente vinda de mo-de-obra japonesa e migrao no-oficial de chineses. Durante a Guerra Fria, sob a tentativa brasileira de diversificar suas parcerias, ocorre uma aproximao poltica com a China no plano multilateral, mas os laos econmicos bilaterais ficam restritos ao Japo. Apesar do tradicional discurso da diplomacia brasileira de universalizao das suas relaes internacionais, somente na dcada de 1990 houve de fato um fortalecimento da aproximao econmica, e no apenas poltica, com a China. Destacam-se como principais motivaes o acelerado crescimento econmico chins e a disputa comercial incitada pela proposta de criao de uma rea de Livre Comrcio das Amricas (Alca), entendida como um obstculo para a insero de atores externos.

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No artigo se argumenta que as relaes Brasil-Argentina, apesar de aparentemente errticas, evoluem da instabilidade estrutural no século XIX estabilidade estrutural pela integrao no século XXI, passando por fases de rivalidade e cooperao conjuntural. A construo dessa estabilidade d "coerncia" ao relacionamento bilateral. A relao com o Brasil pertence a uma categoria relativamente autnoma, no-determinada pela poltica externa global da Argentina.

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Esta dissertao pretende estudar e demonstrar a importncia da reorganizao territorial ao nvel do poder local, analisando em particular a fuso dos municpios de Aveiro e de lhavo. O principal objectivo deste trabalho reside em medir as implicaes da reorganizao territorial por via da fuso de municpios, o que conseguido atravs do estudo da evoluo histrica das vrias reformas administrativas ocorridas em Portugal, com especial nfase o século XIX devido ao seu enorme mpeto reformista, bem como da anlise de um caso muito especfico de dois municpios vizinhos, que partilhando uma mesma realidade espacial e natural (Ria de Aveiro), j foram, em determinada poca, um s municpio. Procurar-se-o aferir quais os aspectos determinantes na tomada de deciso relativamente a esta temtica, bem como avaliar os principais obstculos e benefcios da sua concretizao.

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A partir de meados do século XIX at incio do século XX, a introduo do telgrafo e do telefone, acompanhando o desenvolvimento das estradas de ferro, apoiou o desenvolvimento da empresa industrial e deu origem empresa de produo em massa, hierarquizada e verticalmente integrada. Esta forma organizacional, extremamente bem-sucedida, resultou, dentre outros fatores, das condies tecnolgicas vigentes ao seu tempo. A mudana dessas condies no isenta de conseqncias: ela interfere na produtividade e na forma como as empresas se organizam, bem como na localizao da atividade econmica e, portanto, no processo de atrao de novos investimentos.

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Em primeiro lugar, definiremos o mbito da disciplina de bioqumica. Veremos assim como, medida que a qumica orgnica se tornava na qumica dos compostos de carbono, houve necessidade de criar um novo ramo de qumica que se dedicasse, quer ao estudo dos constituintes e processos do organismo a qumica fisiolgica , quer interaco de diferentes reas de investigao (qumica orgnica, fisiologia e biologia). Foi desta convergncia que a bioqumica emergiu, nos finais do século XIX. Seguiremos depois o desenvolvimento das ideias e conceitos de fotossntese, oxidao, respirao e fermentao, cujo esclarecimento forneceu a base qumica da funo celular; e, ainda, como o estudo destes fenmenos da vida foi retardado, quer pela oposio dos qumicos participao de uma entidade biolgica a levedura na qumica da fermentao, quer pelo esquecimento a que Pasteur votou a qumica, apesar de ter identificado a funo da levedura, perdendo a descoberta das enzimas, fora vital da fermentao e ponte de ligao entre a qumica e a biologia. Foi esta interaco entre as culturas qumica e biolgica que permitiu demonstrar a unidade da natureza em todos os aspectos do crescimento celular e funes das plantas, animais e microorganismos. O nosso objectivo mostrar os esforos desenvolvidos na explicao dos fenmenos biolgicos nos organismos vivos e a permeabilidade da biologia, da medicina e da agricultura a conceitos e mtodos qumicos. No decorrer destes esforos, houve uma complexa e contnua interaco entre qumica e biologia, na qual se envolveram muitos cientistas de diferente formao.

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O Jornalismo faz hoje parte de uma poderosa indstria de contedos. Integrando esse vasto mundo da comunicao, a informao compete com outros gneros discursivos como o entretenimento, a publicidade ou o marketing pela ateno e preferncia das audincias. O Jornalismo tem revelado, neste processo, uma extraordinria capacidade de adaptao. Entre os primrdios da profisso e os mltiplos produtos prt--porter que hoje so oferecidos, houve um desvirtuamento ou apenas uma evoluo natural? Como se articula o ensino do jornalismo nas universidades com a prtica efectiva das redaces? Este texto lana vrias interrogaes sobre o presente e o futuro do Jornalismo, a partir de um momento de ouro ou uma oportunidade perdida na sua istria: quando, em Chicago, nas primeiras dcadas do século XIX, Jornalismo e Sociologia andaram quase de mos dadas.

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Este texto explora o pluralismo na Pesquisa Organizacional (PO) numa perspectiva disciplinar. Assume os estudos narrativos como um pluralismo terico e metodolgico que procura articular a PO e as humanidades. As abordagens narrativas so aqui apresentadas quer como bem posicionadas para conduzir a PO em direces promissoras, quer como necessitando ainda de manter um dilogo mais amplo com a PO tradicional de modo a conseguir aquele objectivo. O artigo est estruturado em cinco seces principais: (1) um enquadramento dos estudos narrativos que os insere numa pesquisa mais vasta sobre a importncia e as operaes da linguagem, remontando para o efeito filosofia do século XIX e incio do século XX; (2) algumas definies de narrativa, quanto forma e ao contedo, com insistncia neste ltimo; (3) uma digresso sobre a natureza interdisciplinar dos estudos narrativos, incidindo-se muito em particular na filosofia, na psicologia e na antropologia; (4) um relance sobre o contributo das abordagens narrativas para os estudos organizacionais at ao presente; (5) uma crtica das contribuies e sugestes de tendncias promissoras para o futuro.

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O objectivo deste artigo apresentar a distino fundamental entre os conceitos de jogo e de sagrado no quadro de uma fenomenologia da cultura e da comunicao. Trata-se de analisar de que modo o jogo e, em particular, a categoria do ldico se relaciona com o conceito de sagrado, partindo do plano do jogo cerimonial entre ritos e mitos, tal como se representam nas sociedades arcaicas. Partimos do quadro romntico do século XIX e da noo schellinguiana de Mitologia, passando pela noo de imerso no cran que os jogos permitem e da distino entre jogo, sagrado e festa, at anlise da estrutura da categoria de sagrado tal como foi desenvolvida por Rudolf Otto e do conceito de Unheimlich. No pargrafo final mostramos como diferente o que se passa com essas mquinas alegricas que nos colocam face a Masmorras e Drages e no centro de um parque de diverses ontolgicas.

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Neste artigo passa-se em revista a evoluo da concentrao das indstrias culturais e comunicativas que, ao longo do tempo, foram adquirindo um maior protagonismo na vida poltica, cultural e econmica das sociedades, especialmente das mais desenvolvidas. A interrelao que se deu entre os regimes democrticos e os meios de comunicao, sobretudo desde o século XIX nos pases liberais (embora com uma democracia mais restringida do que a actual), entrou em crise. Em traos largos, a crescente mercantilizao da actividade cultural, comunicativa e de entretenimento coloca a questo de saber se os actuais macro ou mega grupos comunicativos e multimdia no tm um protagonismo excessivo, que de alguma maneira conviria controlar por parte dos Estados democrticos. Embora com uma viso geral, procurou-se utilizar exemplos do caso espanhol.

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Euclides da Cunha interpretou o conflito de Canudos (1896-7) a partir de fontes orais, para afirmar o carter sebastianista e messinico do movimento. Baseou-se em poemas populares e em profecias apocalpticas, que atribuiu a Antnio Conselheiro, para criar, em Os sertes (1902), um retrato sombrio do lder da comunidade. Os sermes do Conselheiro, recolhidos em dois volumes manuscritos a que Euclides da Cunha no teve acesso, mostram um lder religioso, muito diferente do fantico mstico retratado em Os sertes. Revelam um setanejo letrado, capaz de exprimir suas concepes polticas e religiosas, vinculadas a um catolicismo tradicional, corrente na igreja do século XIX.

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Desde a segunda metade do século XIX e at a dcada de 1940, as prticas e doutrinas espritas mobilizaram o pensamento mdico, num duplo empreendimento intelectual e de interveno social. O artigo aborda vrios textos elaborados, neste perodo, por mdicos (tais como Nina Rodrigues e Leondio Ribeiro), explorando como neles definido e analisado o espiritismo, e localizando, entre as diversas pocas, continuidades e rupturas. Na dcada de 1930, o espiritismo e os cultos de possesso em geral comeam a ser tratados por referncia a categorias sociolgicas e antropolgicas, sinalizando uma transformao importante no seu estatuto (Arthur Ramos um nome chave). No artigo, esta transio problematizada a partir da anlise da categoria "higiene mental", utilizada por intelectuais durante as dcadas de 1920 e 1930 e associada s discusses sobre a constituio e destinos do Brasil enquanto nao.

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Na efervescente metade do século XIX, marcada pela febre da ordem e do progresso, da racionalidade e das luzes, os antroplogos-naturalistas franceses descobrem, ao lado de muitos outros cientistas, as possibilidades heursticas que a fotografia ofereceria "viso" que eles tinham da "antropologia", a saber essa tentativa de mapeamento da "espcie humana", das raas e, dentre elas, dos tipos humanos, numa perspectiva claramente evolucionista. O jornal La Lumire (1851-1867), primeira publicao francesa dedicada "Fotografia, s Artes e s Cincias", foi parcialmente reimpresso em 1995. Mergulhando nas colunas desse semanrio, o leitor, alm de adquirir uma idia das origens da antropologia francesa, descobre as profisses de f que se erguem em torno do novo suporte tcnico e da nova "retina do cientista". Descobre, tambm, como essa prtese instaura uma nova ordem do olhar e levanta, em termos de uma epistemologia do conhecimento, um interessante questionamento em torno de dois outros meios de representaes figurativas nos crculos antropolgicos da poca: os desenhos e as moldagens.

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A antropologia visual nasceu em meados do século XIX com a "era da reprodutibilidade tcnica" e da expanso industrial. Como se reformula hoje, na era da globalizao e da transformao digital, essa disciplina ou convergncia disciplinar? Voltada inicialmente para a documentao e preservao de prticas culturais ameaadas, a antropologia de urgncia, como se transformou ao longo do tempo em formas narrativas visuais, sonoras, audiovisuais e, mais recentemente, digitais? Orientada em primeiros passos para alimentar e enriquecer as colees dos museus, como passa hoje por meio de mltiplas formas e suportes para o espao pblico procura de novos espectadores/atores (ou pblicos)? Inicialmente instrumentao que pareceria garantir a objetividade, atribuindo-se-lhe o estatuto de tecnologia de pesquisa ou mesmo de auxiliar de pesquisa, como se confrontou com novos paradigmas epistemolgicos ou se antecipou a eles? Voltada sobretudo para o registo das tcnicas materiais e rituais e depois para as palavras e as sonoridades, como se orienta hoje no mbito de novos objetos de estudo como a antropologia da arte, a antropologia do design, a cultura visual em contextos de processos acelerados de transformao social e cultural? Acrescentamos ainda mais duas perguntas s inquietaes que nos fazem refletir sobre essa temtica: como se repensa atualmente a antropologia visual no mbito da antropologia? O que fazer com a antropologia visual hoje? Procuraremos traar algumas formas de prticas antigas que adquirem nova e maior pertinncia na era atual (trabalho com os arquivos, a memria, a relao entre o passado e o projeto, os objetos, a cultura material) e perspectivar novas oportunidades, novas prticas, novos objetos de estudo.

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As confrarias sufistas, com sede em Zanzibar e Comores, foram, a partir do final do século XIX, a principal porta de entrada para o Isl no norte de Moambique. Este artigo analisa uma das confrarias mais desconhecidas do pas e cujas prticas, aos olhos dos porta-vozes "reconhecidos" do Isl, no respondem, supostamente, aos ensinamentos de Maom: transe, xtase, faquirismo, celebrao do Maulide (aniversrio do profeta), danas, cnticos. Por meio de uma pesquisa de campo realizada em Nampula e na Ilha de Moambique, e utilizando algumas ferramentas conceituais fornecidas por Victor Turner, Louis Dumont e Mary Douglas, o trabalho versa sobre alguns tpicos recorrentes da teoria do ritual, questionando, nesse sentido, as anlises centradas na teoria da "marginalidade". Ao mesmo tempo, a problemtica est situada no contexto das conseqncias das polticas assimilacionistas implementadas pela administrao colonial, com o objetivo de "aportuguesar" os muulmanos africanos.

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Em Julho de 2005, o Prmio Nobel da Medicina ou Fisiologia foi atribudo a dois australianos, o patologista Robin Warren e o mdico Barry Marshall, pelo seu trabalho sobre a bactria Helicobacter pylori e a sua relao com patologias comuns da regio gstrica. Para alguns, a distino no era seno o reconhecimento, h muito merecido, de uma contribuio de grande relevncia para a medicina. Para outros, ela significou o triunfo de um estilo de investigao em medicina com razes nos trabalhos pioneiros da microbiologia do século XIX. Para outros, ainda, o significado da distino residia no facto de, dessa vez, o Prmio Nobel consagrar um trabalho com um impacto visvel e significativo nas vidas e no bem-estar de milhes de doentes pelo mundo fora. No deixou de ser notado que, na ocasio, pouco se falou de genes, de genomas ou de temas ou tecnologias de ponta. Warren e Marshall haviam procedido identificao, isolamento e cultura de um agente infeccioso e demonstrado as relaes causais entre este e algumas patologias comuns do estmago, como a gastrite crnica ou a lcera pptica, abrindo assim caminho ao diagnstico e a terapias eficazes dessas patologias. Os dois australianos mostraram que havia caminhos modestos que tambm levavam ao Nobel, sem a necessidade de ceder s modas cientficas ou de procurar aparecer nas manchetes. Em todo o caso, tratava-se do coroar de um longo processo, iniciado em finais da dcada de 1970, que levou a bactria Helicobacter pylori a tornar-se num ponto de passagem obrigatrio para os gastroenterologistas e para os que eram afectados por doenas gstricas. Warren e Marshall tornavam-se, assim, os principais porta-vozes da bactria e das associaes que permitiam que o que outrora fora considerado como uma entidade inexistente se tornasse uma entidade biomdica real.