829 resultados para ANESTESIA, Geriátrica
Resumo:
A velhice pode estar associada ao sofrimento, aumento da dependência física, declínio funcional, isolamento social, depressão e improdutividade. No envelhecimento observam-se lentificação no processamento cognitivo, redução da atenção, dificuldades na retenção das informações aprendidas (memória de trabalho) e diminuição na velocidade de pensamento e habilidades visuoespaciais. Por outro lado, as que se mantêm inalteradas são: inteligência verbal, atenção básica, habilidade de cálculo e a maioria das habilidades de linguagem (Moraes, Moraes & Lima, 2010). O objetivo deste estudo é comparar funções executivas com grau de funcionalidade para averiguar em que medida estas variáveis predizem funcionalidade. Trinta idosos de três valências diferentes constituíram a amostra deste estudo. Os instrumentos de avaliação administrados foram os seguintes: Escala de Barthel, MontrealCognitiveAssessment (MoCA), Trail Making Test (TMT), Teste de Aprendizagem Audio-Verbal de Rey (RAVLT), Figura Complexa de Rey, Teste Stroop de Cores e Palavras (TSCP), DigitSpan, Escala Geriátrica de Depressão. Dos resultados obtidos destacam-se a existência de relações estatisticamente significativas entre a saúde mental e a funcionalidade. Quanto melhor é a saúde mental, maior é o grau de funcionalidade e os participantes do “Domicílio” possuem melhor saúde mental, atenção, planeamento e construção visuo-espacial do que os do “Centro de Dia”, e estes melhor do que os do “Lar”. A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca a capacidade funcional e a independência como fatores preponderantes para o diagnóstico de saúde física e mental na população idosa. Alguns autores indicam que a avaliação cognitiva deve ser sempre acompanhada de uma avaliação funcional e vice-versa.
Centro de dia e lar: saúde mental de idosos e capacidade para o trabalho dos seus cuidadores formais
Resumo:
O Envelhecimento da população é uma realidade cada vez mais presente na nossa sociedade. A investigação junto da população idosa e dos seus cuidadores requer que sejam criadas condições para que, estes grupos, possam usufruir de uma boa qualidade de vida. Propõe-se analisar a capacidade de trabalho dos cuidadores formais de idosos em contexto institucional mas com modalidades de trabalho distintas, no Centro de Dia, onde praticam um horário diurno e fixo, em paralelo com o horário por turnos rotativos diurnos/noturnos praticados no Lar. Foi proposto também analisar o estado mental dos idosos dessas mesmas instituições. A amostra deste estudo contou com 90 participantes dos quais 50 idoso e 40 cuidadores formais. Utilizou-se para a recolha de dados com os idosos o MMSE – Mini-Mental State Examination e a GDS-30 – Escala de Depressão Geriátrica, com os cuidadores a Escala de Graffar e o ICT – Índice de Capacidade para o Trabalho. Os resultados demonstraram não existirem diferenças significativas ao nível da demência e da depressão entre os idosos do Lar e do Centro de Dia. Outros resultados refletiram, para os cuidadores formais, uma capacidade para o trabalho excelente, ligeiramente superior aos dados de referência. Não foi conseguida uma relação entre a saúde mental dos idosos e a capacidade de trabalho dos seus cuidadores formais o que pode retratar o sucesso das medidas de apoio e educação desenvolvidas nesta área.
Resumo:
Introdução: A Acupunctura, enquanto área terapeutica mais popular na arte de cura na Medicina Tradicional Chinesa, tem sido amplamente utilizada para tratar variadíssimas patologias. A Acupunctura, de acordo com a nova terminologia da Organização Mundial da Saúde, é considerado um método de tratamento complementar. Nas últimas décadas têm surgido diversos estudos que se debruçam sobre a utilização da Acupunctura como meio anestésico, nomeadamente na Medicina Dentária. Objetivo: O presente trabalho visou rever os conceitos associados ao uso da Acupunctura na Medicina Dentária, enfatizando as suas vantagens e limitações e explorar as potencialidades da Acupunctura como meio anestésico em Medicina Dentária. Os objetivos deste trabalho consubstanciam-se em i) estabelecer uma comparação entre os estudos publicados, concretamente entre (1984-1999) e publicados recentemente (2000-2016) e ii) averiguar acerca da eficácia da Acupunctura como meio anestésico em Medicina Dentária. Conclusão: A Acupunctura enquanto técnica de intervenção na Medicina Dentária tem sido relevante devido ao grande número de trabalhos científicos publicados recentemente, que muito têm contribuído para a sua compreensão enquanto meio anestésico. Um grande número de profissionais já aderiu a esta prática, dado que esta apresenta resultados positivos no Tratamento de Distúrbios Temporomandibulares, Xerostomia, Nevralgia do Trigémeo, entre outras patologias odontológicas, e na diminuição do consumo de medicamentos pelos efeitos analgésicos e inflamatórios. O valor da Acupunctura como meio anestésico em Medicina Dentária deve ser tido em linha de conta, pois os estudos sugerem que esta pode ser uma alternativa valiosa, na medida em que representa uma terapia complementar satisfatória no tratamento da dor. Metodologia: A pesquisa bibliográfica foi efetuada nos motores de pesquisa da PubMed, B-On e ScienceDirect no período compreendido entre janeiro de 1984 e fevereiro de 2016 com um limite temporal de 32 anos. Dos 760 artigos encontrados foram selecionados 148 conforme os critérios de inclusão.
Resumo:
Introdução: Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Objectivos: Avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes recebem dos enfermeiros, no pré-operatório de uma cirurgia programada; e analisar a relação entre a informação de enfermagem e a ansiedade pré-operatória dos doentes. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. Será aplicado um questionário que avaliará os conhecimentos acerca do tratamento a que vão ser submetidos e a ansiedade que manifestam os doentes internados em diversos serviços cirúrgicos. Resultados: Esperamos confirmar o que autores consultados obtiveram nos seus estudos, no tocante aos fatores que influenciam o nível de ansiedade pré-operatória dos doentes e que os melhor informados têm menos ansiedade. Conclusões: Perspetivamos incrementar programas de formação em serviço, dirigidos aos enfermeiros, de modo a focalizarem parte da sua atenção na ansiedade pré-operatória do doente cirúrgico; o investimento na preparação pré-operatória do doente, inclusive no que diz respeito às suas necessidades psicológicas, dando ênfase às intervenções autónomas dos enfermeiros; e a criação de uma consulta de enfermagem no pré-operatório, coincidindo com o dia da consulta de anestesia, que lhe permita colocar dúvidas e medos, no sentido de diminuir os níveis de ansiedade presentes no pré-operatório imediato.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos: analisar fatores decorrentes da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde que atuam como facilitadores ou barreiras para o desempenho de atividades dos idosos que frequentam uma Universidade Aberta à Terceira Idade; propor ações de enfermagem/saúde para melhor aproveitamento do desempenho de atividades dos idosos que frequentam uma universidade aberta. Tratou-se de pesquisa qualitativa, do tipo exploratória e descritiva. Na coleta de dados, realizada em janeiro de 2014, utilizou-se a técnica Snowball (Bola de Neve) para inserir os dez participantes do estudo, aos quais foram aplicadas entrevistas semiestruturadas com a utilização de um formulário de pesquisa construído a partir dos domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde: Atividades/Participação e Fatores Contextuais. Os dados foram analisados com base na Análise Textual Discursiva. Foram respeitados os aspectos éticos abordados na resolução 466/2012, obtendo-se o parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa número 104/2013. Como categorias do estudo foram identificadas: Elementos facilitadores para o desempenho de atividades pelos idosos que frequentam uma Universidade Aberta à Terceira Idade; Elementos que servem como barreiras para o desempenho de atividades dos idosos que frequentam uma Universidade Aberta à Terceira Idade. Estas categorias possibilitaram a construção de propostas de enfermagem/saúde para melhor aproveitamento do desempenho de atividades de idosos que frequentam uma universidade aberta a terceira idade. Este estudo poderá propiciar um novo olhar ao desempenho das atividades e funcionalidade dos idosos, com a utilização de alguns elementos da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, além de direcionar o cuidado de enfermagem a outro campo de atuação dos enfermeiros que diz respeito às Universidades Abertas à Terceira Idade.
Resumo:
A etiologia da alveolite é desconhecida. Considera-se não haver uma causa específica, mas sim uma associação de factores inerentes ao seu aparecimento. O diagnóstico é realizado, geralmente, entre o 2º e 5º dia após exodontia, sendo bastante claro. Manifesta-se por uma dor aguda e pulsátil, mal controlada com analgésicos, e de apresentação clínica uma inflamação da mucosa em torno do alvéolo, com parcial ou total perda do coágulo, apresentando-se este vazio ou com tecido necrótico e/ou restos alimentares. Pode ainda haver uma exposição óssea. Diversas são as taxas de incidência, variando consoante os factores de risco predisponentes da doença. São estes a idade, género, ciclo menstrual e toma de contraceptivos orais (nas mulheres), trauma cirúrgico e experiência do médico, a indicação da extração, bem como características do dente a ser extraído, ainda as técnicas e anestesia usadas, bem como remanescentes ósseos e/ou radiculares, uso de retalhos e suturas, patologias sistémicas, medicação e cuidados pós-operatórios do doente. Todos estes podem ter impacto no desenvolvimento desta condição, devendo o médico dentista eliminá-los e reduzi-los ao máximo. A prevenção aplica-se a medidas não farmacológicas, como redução de factores de risco, em combinação a terapia farmacológica, de modo a favorecer uma correta cicatrização. Recurso a soluções antissépticas, medicação tópica (intra-alveolar) e prescrição sistémica de antibióticos e anti-inflamatórios não esteroides são algumas dessas medidas. Ao nível do tratamento, vários métodos e materiais estão disponíveis no mercado. Por ser uma condição que o próprio organismo “combate”, o objectivo terapêutico passa basicamente pela redução dos sintomas debilitantes do paciente e controlo bacteriano. A opção é individual, uma vez que não existe nenhum tratamento com características ideais, sendo os resultados na literatura bastante discrepantes. Limpeza do alvéolo, medicação intra-alveolar (tópica) e/ou sistémica, bem como terapia com laser de baixa intensidade, são algumas opções. A administração antibiótica deve ser reservada para casos especiais, não devendo ser abordada como método de rotina. Analgésicos são uma opção, podendo ser aconselhada consoante o quadro clínico doloroso. Também o reforço para uma higiene oral rigorosa, com irrigação do alvéolo para evitar detritos e impactação alimentar (no caso de não existirem obtundantes intra-alveolares) devem ser preocupação do médico dentista. Deve haver um seguimento regular do paciente, especialmente se aplicados medicamentos tópicos, para avaliação e renovação (se necessário) do curativo até recuperação. O médico dentista deve saber identificar um caso de alveolite, encontrando-se informado e consciente das várias opções preventivas e terapêuticas. Estudos mais claros e objectivos são necessários na procura de critérios de diagnóstico genéricos da doença, bem como terapêuticas preventivas e de tratamentos com taxas de sucesso altas e suportadas por evidência científica. Para que, desta forma, seja elaborado um protocolo universal a seguir na prática clínica.
Resumo:
As UPPs são internacionalmente definidas como uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de uma pressão ou combinação desta com forças de torção. São das complicações mais comuns experienciadas pelos doentes internados, os cirúrgicos são dos mais suscetíveis a desenvolver UPPs. Pretende-se com este estudo saber quais os fatores de risco de desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico, fim de obter respostas formularam-se os seguintes objetivos: Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico; Analisar os fatores de risco para o desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico; Identificar se existe influência entre os fatores identificados e o desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico; e Identificar a incidência de UPPs em doentes cirúrgicos. Consiste numa investigação quantitativa, de caracter descritivo-exploratório. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário, a uma amostra de 94 doentes, submetidos a cirurgias de média e longa duração. Os resultados obtidos permitiram identificar 3 doentes com UPPs de categoria I: uma no trocânter esquerdo e duas nas cristas ilíacas. Constatou-se que são vários os fatores de risco que terão influenciado o desenvolvimento das feridas: sexo, estado nutricional, comorbilidades, classificação ASA, duração da cirurgia, tipo de cirurgia, posicionamento do doente, dispositivos de posicionamento, anestesia, utilização de manta de aquecimento, hipotensão e imobilidade do doente no pós-operatório. Identificou-se uma taxa de incidência de UPPs de 3,19%, inferior às descritas na literatura. Pretende-se com este estudo um melhoramento na prestação de cuidados de enfermagem com impacto na qualidade dos cuidados e consequentemente ganhos em saúde.
Resumo:
El presente estudio se llevó a cabo en la clínica veterinaria ubicada en la Facultad de Ciencia Animal de la Universidad Nacional Agraria . Se determinaron diferentes variables a evaluar para comparar la acción de 4 distintos protocolos anestésicos en caninos, utilizando propofol, ketamina, d iazepam, xilacina 2%, m idazolam, sulfato de atropina, maleato de acepromacina y ketoprofeno mediantes los cuales se evaluó el comportamiento de los 14 pacientes quirúr gicos determinándose los siguientes resultados: La frecuencia respiratoria promedio en los diferentes tiempo s fue: pre operatorio : 76 – 20 con una media de 48 , trans operatorio : 56 – 10 con una media de 33 y post operatorio : 36 – 8 con una media de 22 movi mientos por minuto. La frecuencia cardiaca promedio en los diferente tiempos fue: pre operatorio : 140 – 40 con una media de 90 , trans operatorio : 180 – 64 con una media de 122 y post operatorio 160 - 40 con una media de 100 pulsaciones por minuto. La temper atura rectal promedio en los di ferentes tiempo fue: pre operatorio : 40.4 - 37. 5 con una media de 38.9 , trans operatorio : 40 – 37 con una media de 38.5 y post operatorio : 39.2 - 37.2 con una media de °C. El porcentaje de hematocrito promedio en los diferentes tiempos fue: pre operatorio : 47 – 25 con una media de 37 , trans operatorio : 3 9 – 24 con una media de 31.5 y post operatorio : 39 – 24 con una media de 31.5 % . Donde al comparar la acción de estos protocolos en los diferentes tiempos, no conllevaron a ninguno de los pacientes intervenidos a situaciones críticas que condujeran a emergencias en el intraoperatorio, concluyendo que los protocolos empleados tienen amplio margen de seguridad y garantizaro n integralmente los cuatro puntos cardinales de la anestesia
Resumo:
Determinar la incidencia de PONV e identificar los factores predictores en pacientes operados bajo AGB. MATERIAL Y MÉTODOS: Con un diseño descriptivo de corte transversal se incluyeron 299 pacientes, de ambos sexos, de 18 a 70 años, ASA I, II, IIIsometidos a anestesia general balanceada para identificar los facores predictores de PONV.RESULTADOS: Se encontró una incidencia de 23.7% de pacientes que presentaron vómito luego de recibir anestesia general balanceada. La población de estudio estuvo representada por un 59.9% de mujeres, de instrucción en su mayoría secundaria 58.5%, que no tienen hábito de fumar 84.6%, sin antecedentes de PONV 88.3%,la cirugía laparoscópica fue el tipo de cirugía más frecuente 33.8%,en su gran mayoría 71.9% los pacientes fueron menores de 30 años y mayor de 40 años, y la duración de la cirugía en su mayoría tuvo un tiempo superior a los 90 minutos en 62.5%. La cirugía ginecológica, el antecedente de PONV, la cirugía ortopédica, la condición de no fumar, el sexo, la duración de la cirugía fueron los predictores más significativos, analizados aisladamente, con un OR entre 2.1 y 46.1 y una P altamente significativa. La edad, y el tipo de cirugía laparoscópica tienen un OR mayor a la unidad pero una P no significativa. La cirugía abdominal, neurocirugía y resto de cirugías consideradas sin riesgo tienen un OR menor a la unidad. Cabe recalcar que en nuestro estudio se encontró que la instrucción superior tiene un OR mayor a 1 y una P altamente significativa, siendo este un hallazgo de nuestro trabajo. En un análisis de regresión logística los factores fueron: Cirugía ginecológica OR 46.1(IC 95%:5.88-362.2) P 0.001, Antecedente de PONV OR 34.8 (IC:95%10.5-115)P 0.001, cirugía ortopédica OR 8.1 (IC 95%: 2.55-25.7) P 0.001, duración de la cirugía OR 2.9 (IC 95%: 1.1-7.2)P0.02.au
Resumo:
Parte de la necesidad de conocer técnicas para la sutura de una herida que brinden seguridad y eviten complicaciones en el manejo de los pacientes durante el pos operativo. Analiza algunas técnicas y al término de este trabajo experimental en perros, el no suturar el peritoneo parietal luego de una laparotomía con incisión en la línea media supraumbilical indica las siguientes ventajas: 1. Disminución en la frecuencia, consistencia y tamaño de las adherencias; 2. Reacción tisular inflamatoria leve; 3. Se disminuye la presencia de focos isquémicos; 4. Mejor exposición para la sutura del plano aponeurótico; 5. Cierre de la pared abdominal en un menor tiempo disminuyendo la exposición a la anestesia; 6. Disminuye la cantidad de material de sutura a utilizarse y el costo que representa. Recomienda que estos resultados obtenidos experimentalmente en perros, por la diferencia de la especie no se puede aplicar directamente a los seres humanos, a pesar de la similitud en la respuesta inflamatoria al daño tisular, pero en vista de las ventajas que nos da esta técnica en el cierre de la pared abdominal, se podría realizar futuros estudios en humanos con similar orientación
Resumo:
Introducción: la aspiración de un cuerpo extraño es causa importante y prevenible de morbimortalidad en la infancia, principalmente en menores de 3 años. En ausencia de un adulto que presencie el episodio de sofocación o atragantamiento, el diagnóstico puede dificultarse, retrasándolo. Objetivo: conocer las características clínicas e imagenológicas de los pacientes que al arribo al DEP se planteó el diagnóstico de obstrucción de vía aérea (OVA) por cuerpo extraño (CE) y actualización. Metodología: estudio descriptivo, observacional y retrospectivo de las historias clínicas de 10 niños ingresados a la URE del DEP con diagnóstico de OVA por CE entre el 1 de enero de 2010 y el 31 de diciembre de 2013, analizando edad, sexo, hora del accidente, procedencia, lugar, medio social, presencia de adulto, examen físico, imagenología, naturaleza del CE, localización anatómica, maniobras practicadas, primera asistencia, tiempo hasta su expulsión/extracción, complicaciones y destino de los pacientes. Resultados: siete de los diez niños fueron varones; edades entre 6 meses y 13 años; nueve de Montevideo y área metropolitana. En los casos presenciados por adultos -nueve- se consultó dentro de las 24 horas. En siete se trató de material orgánico (carne, fruta, semillas) durante la alimentación (almuerzo, cena), y en tres ocasiones no orgánico, uno radioopaco. Nueve niños estaban en su hogar y uno en la escuela. La primera asistencia en seis casos consistió en maniobras realizadas por familiares (barrido de boca con el dedo) o personal de salud (maniobra de Heimlich) siendo inefectivas. En ocho casos los hallazgos del examen físico coincidieron con el diagnóstico planteado. La radiología mostró el CE o signos indirectos. La eliminación espontánea ocurrió en dos ocasiones; en dos se extrajo en el DEP, y en seis mediante broncoscopio rígido bajo anestesia general, de bronquio fuente derecho en cuatro y de bronquio fuente izquierdo en dos. No se registraron complicaciones y todos los pacientes fueron dados de alta. Comentarios: es una patología de baja incidencia. Distribución bimodal, con picos a los ocho meses y a los ocho años, en domicilio y a predominio de material orgánico. Alta participación de adultos sin hábitos de puericultura y de medio social deficitario puede incidir en su ocurrencia. El síndrome asfíctico con confirmación posterior de aspiración estuvo presente en nueve casos. La exploración física y la imagenología fueron de utilidad. Las maniobras que buscan desobstruir la vía aérea fueron inefectivas. La extracción en block quirúrgico con broncoscopio rígido continúa siendo de elección. No se registró morbimortalidad inmediata al episodio. Se debe insistir en la divulgación de medidas preventivas en padres y cuidadores así como contar con regionalización y transporte pediátricos adecuados.
Resumo:
Introdução: A catarata em idade pediátrica constitui um desafio cirúrgico. Este desafio assume maior dimensão quando a catarata pediátrica é secundária ao tratamento com radioterapia por tumor ocular. A complexidade da técnica, a maior fragilidade ou fibrose de estruturas oculares e o maior risco de complicações intra e pós operatórias são obstáculos que o cirurgião deve equacionar. Os autores apresentam um caso clinico de uma cirurgia de catarata unilateral, secundária a radiação por feixe de protões externo para tratamento de melanoma da íris, em criança com 11 anos de idade. Métodos: Criança de 8 anos, com lesão pigmentada infero-temporal no olho esquerdo. Estabeleceu-se o diagnóstico de melanoma da íris, tendo realizado radioterapia com feixe acelerado de protões com excisão e recolocação de células limbares. Após 18 meses de radioterapia, constatou-se desenvolvimento de catarata subcapsular posterior com evolução para catarata branca. Aos 11 anos, foi submetida, sob anestesia geral, a facoemulsificação microincisional. Realizaram-se 2 paracenteses de 1 mm e, através destas, efectuou-se a capsulorexis anterior, após coloração com azul tripano. Procedeu-se à realização da incisão principal (2,2mm), à faco-aspiração do cristalino opacificado e à irrigação/aspiração bimanual do córtex. Implantou-se a lente intra-ocular monobloco monofocal (SN 60WF) no saco capsular e efectuou-se capsulorexis posterior primária. Com o objectivo de excluir a presença de vítreo na câmara anterior e simultaneamente obter um efeito anti-inflamatório, injectou-se intra-camerularmente triamcinolona sem conservantes. Resultados: Não se observaram complicações intra ou pós-operatórias, imediatas ou tardias, de relevo. Com 1 ano de evolução, a acuidade visual do olho esquerdo é de 10/10. Após 4 anos de radioterapia não se observa recorrência do tumor, doença metastática nem complicações da radioterapia. Conclusões: A micro-incisão, a capsulorexis posterior primária e a aplicação de triamcinolona intracamerular asseguram maior segurança no procedimento, mais rápida recuperação visual com transparência duradoura do eixo visual e menor inflamação no pós-operatório.
Resumo:
Determinar que la analgesia postcesárea mediante la administración de fentanyl o morfina en anestesia conductiva con la técnica convencional peridural en el hospital Vicente Corral Moscoso (H.V.C.M.) de la ciudad de Cuenca, produce analgesia postoperatoria eficaz, sostenida, económica y sin complicaciones para la madre y el neonato
Resumo:
Introdução: A perturbação bipolar afecta aproximadamente 1% da população, com o diagnóstico geralmente estabelecido durante a adolescência/início da idade adulta e sendo apenas feito em 0.1% da população geriátrica. A perturbação bipolar de início tardio é heterogénea e a sua etiopatogenia é complexa. A idade de início tem um impacto significativo na natureza e curso desta doença. Objectivos: As autoras apresentam um caso de perturbação bipolar de início tardio, aos 76 anos, sem que esteja identificada uma causa orgânica subjacente. Conclusão: Este caso demonstra a importância de um amplo diagnóstico diferencial e manejo farmacológico, quando se abordam sintomas maniformes/depressivos de novo em doentes geriátricos.