893 resultados para organizações turísticas


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Esta tese considera a investigao, concepo e desenvolvimento de novas estratgias de aprendizagem para o ensino superior, apresentadas sob a forma de Roteiros de Aprendizagem. As abordagens s estratgias de ensino e aprendizagem, suportadas pelas tecnologias, alteram-se a cada momento, sendo uma das principais razes, o crescimento de organizações, empresas e instituies, o que implica a produo de mais conhecimento e onde os trabalhadores comeam a transformar-se em trabalhadores de conhecimento, necessitando de se adaptarem rpida procura e partilha de informao. Da experincia passada, reconhecido que estratgias e processos pedaggicos so tarefas que podem ser criadas, enriquecidas e dinamizadas pelos actores que participam no processo de aprendizagem: gestores de curso, professores e estudantes. O desafio proposto aos diferentes actores envolvidos acelera tambm as mudanas que ocorrem na educao, potenciando uma sociedade baseada no conhecimento. O presente trabalho teve incio no momento em que foi necessrio estabelecer orientaes para a aprendizagem durante o semestre em disciplinas tecnolgicas, para um amplo grupo heterogneo de alunos. De forma a tornar a aprendizagem mais eficiente para os alunos e tendo em conta os seus antecedentes, foi necessrio desenvolver novas estratgias. Os Roteiros de Aprendizagem tendem a promover o auto-estudo e o estudo acompanhado, dotando o aluno com capacidade para procurar informao relevante e aprender os contedos disponibilizados. O resultado deste trabalho pretende fomentar um processo estimulante de ensino e aprendizagem, acompanhado por uma gesto organizada dos materiais de ensino.

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A educao integral ao longo da vida de todos os indivduos, em contextos formais, no formais e informais, com vista ao desenvolvimento inteligente, sustentvel e inclusivo das naes , actualmente, uma recomendao unnime de entidades e organizações a nvel internacional (ex. UNESCO, UNICEF, NU, OCDE, OEI, UE). Neste mbito, destaca-se o papel fulcral da literacia cientfica dos indivduos, como motor do crescimento, produtividade e competitividade dos pases e como um dos pilares basilares para o exerccio de uma cidadania consciente na vida poltica, social e cultural. Para alcanar tais propsitos necessrio uma forte aposta numa educao de qualidade desde os primeiros anos de vida dos indivduos. Para tal, fundamental: (re)pensar perspectivas de educao, de ensino e de aprendizagem; dar reposta s amplamente reconhecidas necessidades de formao inicial e continuada de professores; e assegurar a existncia de infraestruturas e recursos de suporte concretizao de tais anseios. O presente estudo pretende ser um contributo para a operacionalizao de tais intenes, no campo particular da educao em cincias ao nvel do ensino bsico, tendo subjacente uma perspectiva de abordagem integrada e integradora da educao em cincias. O percurso de investigao, de natureza qualitativa, foi desenvolvido incidindo em dois focos fundamentais: (i) o desenvolvimento de infra-estruturas e recursos de suporte educao em cincias e (ii) o desenvolvimento de um programa de formao continuada para professores do 1 CEB de educao em cincias na perspectiva considerada. Assim uma das grandes finalidades do estudo foi desenvolver (conceber, planificar, implementar e validar) um Centro Integrado de Educao em Cincias (CIEC) como parte integrante de uma escola do 1CEB. Partindo de orientaes da literatura, da proficincia da equipa multidisciplinar e dos contributos de avaliadores externos procedeu-se ao desenvolvimento do conceito CIEC e respectivo espao fsico de suporte: espao de educao formal - laboratrio de cincias para o 1CEB; espao de educao no formal Centro de Cincia do CIEC.A segunda grande finalidade do estudo, foi o desenvolvimento (concepo, planificao, implementao e avaliao) de um programa de formao continuada que habilitasse os professores do 1CEB a desenvolverem actividades integradas de educao em cincias (AIEC). Tendo por base as orientaes da literatura, bem como a caracterizao das prticas, necessidades e expectativas dos professores-formandos, concebeu-se, planificou-se e implementou-se o programa de formao. A avaliao do programa efectuou-se tendo por base a anlise dos dados recolhidos atravs de fontes distintas, e o seu cruzamento com recurso a mtodos, tcnicas e instrumentos diversificados. Assumindo-se como um contributo para a melhoria da educao em cincias nos primeiros anos de escolaridade, o presente estudo apresenta como resultados orientaes para: o desenvolvimento de laboratrios em escolas do 1CEB; o desenvolvimento de centros de cincia, e ou espaos de educao no formal similares, e respectivo funcionamento; a implementao de actividades integradas da educao em cincias; o desenvolvimento de programas de formao continuada de professores; o processo de auto e hetero avaliao de prticas de professores no que respeita ao ensino das cincias em contextos formal e no formal.

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Este trabalho de investigao pretende encontrar explicaes para o insucesso das escolas de rea aberta em Portugal. Mais do que contar a histria das open plan schools (ou escolas P3, como ainda so conhecidas no nosso pas), a pretenso foi ouvir, principalmente na primeira pessoa, as dificuldades, as estrias e as razes que na opinio dos professores conduziram radical transformao do espao fsico e pedaggico originalmente proposto para estas organizações escolares. Na impossibilidade de estudar todas as P3 construdas, optou-se metodologicamente por um estudo de caso de uma escola paradigmtica em termos de evoluo organizacional e pedaggica (em 1982, num programa de televiso, esta foi apresentada como uma escola de rea aberta modelo). A investigao de cariz etnogrfico permitiu de uma forma mais aprofundada conhecer as sucessivas transformaes ocorridas. No trabalho de campo, foram realizadas entrevistas, consultados documentos diversos, captaram-se centenas de imagens e foi feita a anlise de um inqurito realizado nos anos 1980 aos professores de escolas de rea aberta tipo P3. Os resultados mostram que os professores (principais actores envolvidos neste processo) no tiveram uma preparao adequada para uma pedagogia que se pretendia inovadora. Na opinio de todos os docentes entrevistados, e de acordo com a informao documental recolhida, o Ministrio da Educao no deu o acompanhamento e o apoio necessrio aos docentes das P3. No sabemos se as escolas de rea aberta falharam ou no, este estudo no demonstra isso, mas sim que as condies para que estas escolas funcionassem no existiram, tal tornou-se evidente na falta de estabilidade das equipas docentes (rotatividade), no rcio excessivo de alunos por professor, na insuficiente formao e divulgao sobre escolas P3 e at na inexistncia de experincias piloto. Apesar de tudo, alguns professores consideram que as vantagens de adaptabilidade e de flexibilidade em termos de prtica pedaggica, trazidas pelas escolas de rea aberta, compensariam os riscos e as dificuldades que se levantaram.

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semelhana do que aconteceu em muitas instituies pblicas, as universidades tm enfrentado presses crescentes para mudar, tendo de repensar as suas formas de governana e de gesto, dando mais nfase implementao de sistemas de gesto do desempenho (SGD). Apesar de existirem vrios estudos sobre o desempenho, estes tm ignorado o uso dado informao recolhida. Alm disso, e apesar de terem ocorrido vrias reformas na governana destas instituies, existem ainda poucos estudos que relacionam a governana e o desempenho. Assim, esta pesquisa visa explorar a forma como as universidades medem, reportam e gerem o desempenho e como as estruturas de governana se relacionam com estas prticas. Para alcanar o objetivo proposto, um estudo comparativo entre universidades britnicas e portuguesas foi realizado. Os dados foram recolhidos atravs da utilizao de uma metodologia qualitativa, sendo os mtodos utilizados a anlise documental e entrevistas semi-estruturadas a membros dos rgos de governo e gesto de cada instituio. A anlise dos dados mostrou a inexistncia de um sistema completamente integrado de gesto de desempenho (SGD) em ambas as instituies, essencialmente devido falta de prticas de gesto de desempenho. De facto, apesar de alguns dos entrevistados terem reportado o "uso positivo" de dados sobre o desempenho, alguns relataram o "no uso" desses dados, principalmente em relao ao desempenho individual, e outros o "mau uso" dessa informao, tendo sido reportadas prticas de gaming e deturpao dos resultados. Como forma de ultrapassar alguns destes problemas, verificou-se a co-existncia de duas estruturas de governana: uma 'formal', da qual fazem parte todos os rgo de governo, com um valor mais 'simblico'; e uma estrutura 'paralela', constituda por rgos mais geis, que gerem a universidade no dia a dia. Verificou-se terem sido vrios os fatores a afetarem, negativa e positivamente, os SGD em ambas as instituies, tendo sido rotulados de "inibidores" e "determinantes", respetivamente. A pesquisa mostrou que, apesar de as estruturas de governana serem importantes para a implementao e funcionamento de um SGD, h outros fatores que precisam de ser levados em considerao, nomeadamente, o nvel de comunicao e o nvel de envolvimento dos atores no processo. Estes dois fatores so considerados relevantes para a integrao bem sucedida de prticas de medio, reporte e gesto de desempenho. Esta integrao, juntamente com outras mudanas que ocorreram em termos de governana, contribuir certamente para que se passe de um sistema em que se governa o desempenho para um sistema em que se governa para o desempenho.

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A gesto de conhecimento crucial para a competitividade sustentvel das organizações. Todavia, a gesto do conhecimento nos centros de investigao universitrios tem sido alvo de uma parca ateno nas prticas destas instituies e a literatura sobre este tema tambm escassa. O objetivo deste estudo o de identificar as barreiras e os facilitadores em quatro processos de conhecimento (aquisio; criao; partilha; transferncia de conhecimento), em centros de investigao universitrios. Foi feito um estudo exploratrio, sendo realizadas vinte e uma entrevistas a diretores, investigadores principais e investigadores juniores, em sete centros de investigao, em duas universidades portuguesas. Os resultados obtidos so: a) as principais barreiras mencionadas pelos participantes so: fraco capital social organizacional interno; deficientes mecanismos de implementao da estratgia nacional; fraco capital social/relacional individual; fraca cultura orientada para os resultados.b) os principais facilitadores mencionados so: forte capital social organizacional externo; forte capital social organizacional interno; boas prticas de formao; forte cultura organizacional orientada para os resultados e adequada estratgia nacional. Em sntese, o estudo sugere que as variveis de natureza individual e socioorganizacional so relevantes para a produo de conhecimento nestas organizações. A liderana dos centros de investigao tem que ter em linha de conta estes fatores crticos. Adicionalmente no pode descurar o alinhamento das tecnologias com os processos de conhecimento, visto estas serem considerados um suporte do trabalho dos investigadores. Porque as organizações so entidades porosas, necessrio ainda uma liderana atenta aos fatores contextuais para que a gesto do conhecimento seja eficaz.

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A problemtica debatida no nosso trabalho de investigao resultou da constatao que em virtude das profundas alteraes ocorridas ao nvel da procura e da oferta turstica a nvel mundial, um conjunto de destinos tursticos muito bem-sucedidos no passado comeou a experienciar dificuldades em competir com novos concorrentes mais adequados s exigncias da atual procura turstica. Entre os fatores especficos suscetveis de influenciar a competitividade dos destinos tursticos em fase de maturidade encontram-se os impactos provocados pelo desenvolvimento do turismo sobre o territrio. Neste sentido, a presente tese visa compreender a importncia de efetuar uma gesto e manuteno adequadas da paisagem cultural como forma de garantir a competitividade do destino. Paralelamente, apresentado um modelo que visa assistir os destinos no desenvolvimento de fatores diferenciadores face concorrncia, mediante a criao de produtos tursticos inovadores ou reformulando os processos em que os atuais produtos tursticos so elaborados, para que estes satisfaam as expectativas e necessidades dos consumidores atuais, criando experincias turísticas nicas e memorveis. O recurso a uma metodologia que conjugou mtodos quantitativos e qualitativos complementados com meios visuais, permitiu-nos concluir que entre os fatores que maior influncia exercem sobre a capacidade competitiva dos destinos tursticos em fase de maturidade encontram-se as alteraes ocorridas na qualidade esttica da paisagem cultural do destino. Os dados obtidos permitem concluir que basear os produtos tursticos inovadores na paisagem cultural do destino, tornaria esses produtos mais difceis de imitar por parte dos principais concorrentes e facultaria ajudar a manter a paisagem cultural do destino.

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Ao longo das ltimas trs dcadas, o envolvimento das comunidades na formulao de polticas locais tem vindo a ganhar cada vez mais ateno como uma abordagem sustentvel para o desenvolvimento rural na Unio Europeia (UE) e no mundo. Emergendo da globalizao, novas estruturas de governao tm desafiado a base territorial restricta da autoridade do Estado soberano atravs do envolvimento de uma rede complexa e de autoorganizao de atores governamentais e no-governamentais na tomada de decises coletivas. A reestruturao territorial e institucional das zonas rurais, associada expanso da governana rural, ganhou ateno considervel na literatura. No entanto, o potencial de empregar princpios de governana como fatores que determinam as direes de desenvolvimento rural atravs de desempenho organizacional e apoio no turismo no tem sido amplamente explorado na literatura. Deste modo, o principal objetivo desta tese consiste no emprego de integrao, participao e empowerment como fatores crticos que influenciam os rumos do desenvolvimento rural (1) atravs do desempenho organizacional das organizações de governana rural e (2) apoio no turismo de organizações de desenvolvimento rural tendo em vista a validao da abordagem de governana para o turismo integrado. Ao longo deste duplo objectivo geral, a tese dividida numa componente qualitativa de desempenho e numa componente quantitativa de apoio. Seguindo uma abordagem sistemtica baseada num sistema conceptual, foram realizadas 38 entrevistas em profundidade com pessoas chave envolvendo gestores do programa LEADER da UE na Hungria (34% do nmero total de Grupos de Ao Local [GAL]), seguido por um levantamento de campo transversal realizado atravs de um sistema de recolha de dados na Internet, tendo resultado em 662 questionrios vlidos para uma taxa de resposta de 63.6%. Os resultados da componente desempenho revelaram padres na implementao dos princpios de governana, que por sua vez permitiram a identificao de fatores que permitem e restringem o desempenho organizacional. Os resultados da componente apoio permitiram destacar que o ponto de vista de redes de desenvolvimento local nos princpios de governana no homogneo. Diferenas significativas foram encontradas entre organizações responsveis pelo planeamento e os grupos de aconselhamento. Contudo, os resultados sugeriram que a dimenso sustentvel de turismo rural integrado um prognosticador da contribuio do turismo para o desenvolvimento global da comunicade e para o apoio do turismo ao longo das redes de desenvolvimento local. Este estudo responde a uma necessidade crescente de investigao, que resulta da proliferao escala mundial de formaes de governana em sistemas de administrao pblica, tanto no lado dos investigadores como no lado dos praticantes.

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Esta tese apresenta uma investigao sobre as assessorias tcnicopedaggicas nas escolas pblicas portuguesas. Reflete-se sobre a escola como organizao e a importncia que nesse mbito tm as respetivas assessorias. Federa-se na Teoria das Organizações atravs da qual observmos a realidade das assessorias organizacionais, de modo especial aquelas que operam nas organizações educativas. A investigao inicia-se com duas entrevistas exploratrias semiestruturadas a dois assessores, que ajudaram a preparar o inqurito por questionrio, respondido online por 101 dos 201 diretores de unidades de gesto e por 93 dos assessores da rea de influncia da DREC. Foi ainda feita uma anlise documental de 50 regulamentos internos, a propsito das competncias dos assessores. Chegou-se a uma caracterizao dos assessores que desenvolvem as suas atividades nas escolas pblicas da regio centro do pas. Constata-se que os assessores do um contributo muito relevante para a gesto das escolas portuguesas. tambm revelado por este estudo que os diretores precisam de assessorias em reas especficas, e sugere-se um modelo de gesto da escola onde se inclui um gabinete de assessoria interna.

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A Componente de Apoio Famlia surge como resposta necessidade daquelas famlias cujo horrio de trabalho no compatvel com o tempo letivo dirio disponibilizado pelos jardins-de-infncia pblicos aos seus filhos. O Jardim-de-infncia situa-se num contexto organizacional diversificado, uma vez que estabelece relaes com o agrupamento de escolas a que pertence, com a autarquia, com os pais, com as associaes de pais, com as instituies particulares de solidariedade social, com a comunidade e com outros parceiros educativos. Este estudo visa analisar a participao de diferentes prestadores de servios: autarquias, associaes de pais e instituies particulares de solidariedade social na organizao, funcionamento e gesto da Componente de Apoio Famlia. Neste contexto, pretendemos identificar os princpios e as estratgias que sustentam os diferentes prestadores de servios e o modo como lidam com as questes da Componente de Apoio Famlia, isto , as lgicas de ao inerentes a cada prestador de servios. Partindo de uma matriz metodolgica qualitativa, recorremos ao estudo de caso, desenvolvendo o trabalho emprico em trs concelhos da zona centro denominados Concelhos do Mar, da Ria e da Praia. Privilegia-se a realizao de entrevistas, nomeadamente a educadores de infncia, representantes dos agrupamentos de escolas, presidentes de associaes de pais, diretoras/coordenadoras das instituies particulares de solidariedade social, animadores da componente de apoio famlia e representantes das autarquias, num total de 56 entrevistas. Como principais resultados, verificamos que nos concelhos em estudo a resposta da Componente de Apoio Famlia prestada por diferentes organizações apresentam lgicas de ao distintas: no Concelho do Mar a predominncia vai para as lgicas de ao de poder local e de associativismo; no Concelho da Ria predominam lgicas de ao de natureza empresarial/mercado e de poder local; no Concelho da Praia salientamos as lgicas de ao burocrtica e de poder local.

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As cincias so um elemento central da cultura contempornea pelo que a educao cientfica tem de ser vista como um direito essencial dos cidados. A qualidade do ensino das cincias na escola torna-se, portanto, um especial foco de interesse, cientfico, poltico e social, ao nvel local, nacional, e global. A investigao em educao em cincias tem produzido conhecimentos que permitem compreender os problemas e fundamentar decises conducentes a um ensino de cincias ajustado aos desafios atuais. Por outro lado, vrias organizações internacionais (UE, OCDE e UNESCO) tambm tm produzido documentos que visam regular as polticas globais de ensino de cincias, assumindo que a educao cientfica dos cidados uma condio para a prosperidade econmica e social de qualquer estado. Assim, atualmente, existe um acervo documental extenso e diverso relativo ao ensino de cincias, pelo que se impe um exerccio de anlise e sntese que identifique quais as orientaes-chave que devem ser consideradas. O ensino de nvel secundrio (ISCE2 e ISCE3), sendo uma etapa em que os jovens fazem escolhas pessoais e vocacionais importantes, merece particular ateno, pois diversos estudos revelam que regista nveis preocupantes de abandono e de desinteresse pelas reas cientficas e tecnolgicas. Sendo as prticas dos professores um dos principais fatores de inovao e mudana importa sistematizar os conhecimentos cientficos que explicam a sua complexidade e podem orientar a promoo da sua qualidade. O estudo que se apresenta situa-se na confluncia de todos estes interesses e visou duas finalidades: delimitar um conceito unificador que permita estudar e desenvolver a qualidade das prticas dos professores de cincias de nvel secundrio; desenvolver um instrumento de inqurito que operacionalize esse conceito, numa perspetiva de investigao, formao e superviso de prticas de ensino de cincias. O plano da investigao decorreu em duas fases. Na fase I foi delimitado o conceito perfil de ensino do professor de cincias (PEPC); este estrutura-se em trs dimenses didtica, epistemolgica e psicolgica cujos referenciais terico-empricos decorreram de reviso sistemtica de literatura e de abordagem emprica de natureza exploratria e qualitativa, baseada em entrevistas a professores de cincias. Na fase II foi construdo e validado o questionrio do perfil de ensino do professor de cincias (QPEPC); este contm itens empiricamente situados, construdos a partir do discurso dos professores entrevistados na fase I e seguidamente validados. A validao de QPEPC envolveu dois processos de inqurito por questionrio e uma metodologia mista de investigao (anlise de contedo e anlise estatstica de dados): a primeira validao contou com um painel internacional de 12 especialistas em didtica de cincias; a segunda validao envolveu 184 professores de cincias portugueses. Concluindo-se que QPEPC avalia duas dimenses de PEPC, construram-se ndices e modelos grficos para facilitar a interpretao dos dados recolhidos. Analisaram-se limitaes e potencialidades heursticas de PEPC e QPEPC, enquanto produtos da investigao, perspetivando o seu uso em contextos diversos, nomeadamente futuras investigaes e cenrios de formao, reflexo e superviso de professores de cincias.

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O turismo costeiro a atividade turstica mais relevante em Portugal. Este facto deve-se essencialmente extensa e diversificada linha de costa e crescente procura destas reas pelas suas caractersticas paisagsticas, que levou a um forte desenvolvimento da atividade turísticas ao longo das ltimas dcadas. No entanto, o turismo que se tem vindo a praticar nas reas costeiras portuguesas no responde s questes da sustentabilidade que cada vez mais esto na base da competitividade dos destinos tursticos. A garantia de sustentabilidade e a atrao pelo novo e pelo diferente so fatores essenciais capacidade de atrao e competitividade de um determinado territrio. O sector turstico no foge regra. Como tal necessrio inverter o modelo massificado que caracteriza o turismo costeiro e inovar nos mtodos e nos modelos de desenvolvimento deste turismo A regio da Ria de Aveiro, composta por 11 municpios, uma regio com fortes potencialidades turísticas, mas que se encontram subaproveitadas ou incorretamente geridas. Esta regio apresenta um forte potencial para a prtica de um turismo sustentvel, valorizando os recursos naturais e culturais que possui. uma regio que tem como ponto de conexo a Ria de Aveiro, sendo uma das principais zonas hmidas do territrio portugus. Alm da Ria, possui variadssimos recursos tursticos tais como praias martimas e fluviais, frentes ribeirinhas, marinhas de sal, florestas, reas de interesse conservacionista, aldeias serranas, patrimnio arquitetnico, nomeadamente religioso, casas de interesse (arte nova, palheiros), museus, azulejaria, estaes arqueolgicas, entre outros. A proximidade entre o mar e a serra cria condies para a diversificao da paisagem, surgindo reas tipicamente serranas que contrastam com a plancie costeira e lagunar. Esta variedade de recursos constitui uma excelente oportunidade para os municpios que compem a regio, porque podem ajudar a definir e a sustentar estratgias de desenvolvimento turstico mais competitivas e associadas ao quadro de recursos naturais disponveis. necessrio, assim, uma aposta nas singularidades e especificidades da regio, oferecendo o que outros destinos no conseguem oferecer, atravs da explorao sustentvel dos recursos endgenos. No entanto, fundamental existir vontade poltica para que se possam promover e aplicar estratgias de turismo sustentvel neste territrio. Pretende-se com este trabalho apresentar um modelo estratgico para o sector do turismo da regio da Ria de Aveiro, atravs de uma abordagem diferenciadora, que promova e potencie, de forma integrada o quadro de recursos existentes. Esta abordagem baseia-se em quatro premissas que pretendem estruturar e orientar o modelo estratgico apresentado, sendo elas a identidade da regio, a sustentabilidade e competitividade, a construo de redes e a coeso sociocultural.

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A conjuntura atual econmica, financeira e social tem pressionado o uso racional dos recursos existentes, seja pelo setor privado ou pelo setor pblico. Contudo, nem sempre as empresas e organizações conseguem faz-lo da melhor forma possvel, seja por falta de experincia, por falta de conhecimento ou simplesmente pela averso mudana. no contexto de reduo de custos/ gastos que a gesto Lean tem vindo a afirmar-se como um mtodo/filosofia eficaz e o suficientemente flexvel e robusta para se adaptar a diferentes realidades organizacionais. Nesse seguimento, este relatrio testemunha a introduo da gesto Lean numa organizao do Terceiro Setor Centro Social e Paroquial da Vera Cruz, e questiona o seu valor acrescentado mesmo se implementada numa lgica parcelar e numa organizao ainda globalmente longe de estar organizada segundo uma lgica Lean. Os resultados obtidos no mbito do projeto em questo parecem apontar para uma operao bem sucedida e com boas perspetivas futuras, caso a referida organizao d continuidade sua implementao.

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Esta tese tem como principal objetivo analisar as caractersticas, a importncia e o papel da inovao territorial em turismo e o seu impacto no desenvolvimento dos destinos. Consiste num estudo multidisciplinar suportado numa exaustiva reviso da literatura sobre temas como desenvolvimento, inovao e modelos de inovao territorial. Com base nas principais concluses de natureza conceptual, considerou-se o modelo dos sistemas regionais de inovao como o mais adequado para aplicao ao sistema turstico, e a constituio de redes como estruturas fundamentais para a sua operacionalizao. A partir desta abordagem terica, foi desenvolvido um quadro conceptual para a anlise da inovao sistmica no sector do turismo. Esta abordagem permitiu a definio de um conjunto de hipteses, as quais foram testadas atravs dos resultados da parte emprica da tese. Foram desenvolvidos dois estudos empricos distintos, mas complementares nas regies do Douro e de Aveiro. O primeiro teve como objetivo inquirir empresas turísticas, enquanto o segundo foi dirigido a instituies regionais com interveno no sector do turismo ou na inovao. Os resultados obtidos conduziram a importantes concluses sobre o desempenho das empresas e regies em termos de inovao, os padres de networking desenvolvidos no mbito de processos de inovao, a importncia do conhecimento existente nas regies e os fatores especficos das mesmas para a inovao em turismo, a perceo das empresas turísticas sobre o ambiente de inovao e o seu contributo para a evoluo e para o sucesso dos destinos tursticos. A tese recorre a uma abordagem quantitativa que inclui estatstica descritiva e indutiva e ao mtodo da anlise de redes (sociometria). A combinao de mtodos levou a importantes concluses sobre a inovao em turismo, com uma focalizao especial no que a relaciona com os sistemas regionais de inovao. As concluses permitem avanar com um conjunto de implicaes e sugestes para futuros projetos de investigao sobre o tema, bem como para a gesto dos destinos tursticos, uma vez que contribui para um maior e mais aprofundado conhecimento do fenmeno da inovao em turismo desenvolvida a nvel regional. Os resultados demonstram que diferentes regies apresentam sistemas regionais de inovao distintos. Assim, no existe um modelo nico que possa ser aplicado indistintamente em todas as regies. Contudo, as concluses apontam para a existncia de padres e prticas que aperfeioam o seu funcionamento, aumentando o desempenho ao nvel da inovao, bem como a competitividade global do destino.

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As organizações esto se tornando cada vez mais competitivas e buscando, constantemente, formas de aumentar o seu desempenho atravs da compreenso dos fatores que o antecedem. A nossa investigao incorpora dois estudos, ambos incidentes sobre as lojas de uma grande cadeia de varejo brasileira. O primeiro estudo, envolvendo 68 lojas, investiga como a liderana autntica explica o desempenho das lojas atravs do efeito mediador da virtuosidade e da potncia das equipes (uma espcie de sentido de eficcia coletiva). O segundo estudo, abrangendo 46 lojas, testa como a potncia das equipes explica o respetivo desempenho atravs do efeito mediador da criatividade. Os principais resultados so: (a) a relao entre a liderana autntica e o desempenho das lojas totalmente mediada pela virtuosidade e pela potncia das equipes; (b) a criatividade medeia a relao entre a potncia das equipes e o desempenho das lojas; (c) a criatividade no explica diretamente o desempenho, mas parece influenci-lo atravs do efeito mediador da potncia. Os cuidados metodolgicos destinados a diminuir os riscos de varincia do mtodo comum aumentam a validade dos estudos. Ao focar variveis relacionadas com a virtuosidade, a liderana autntica, e as foras das equipes, e ao incluir dados de desempenho objetivo, a nossa investigao um contributo relevante para o movimento dos Estudos Organizacionais Positivos.

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O turismo uma das maiores indstrias do mundo que gera receitas muito elevadas, sendo uma das principais reas de atividade econmica num nmero alargado de pases e, por isso, torna-se essencial prestar um servio eficiente e eficaz aproveitando, sempre que possvel, as solues e tendncias tecnolgicas disponveis. A utilizao dos media sociais atravs dos smartphones numa experincia turstica vai acrescentar valor no s s viagens dos utilizadores como tambm ao turismo em si, pois h uma troca de experincias e opinies entre todos os intervenientes. A presente investigao tem por objetivo geral identificar as atividades participativas realizadas por portugueses nos media sociais em smartphones nas diversas fases de uma experincia turstica em Portugal, ou seja, no antes, no durante e no depois da mesma. Como hipteses de investigao admite-se que as atividades realizadas em media sociais, o tipo de media publicado e partilhado da autoria do prprio utilizador e da autoria de terceiros e as aplicaes utilizadas em smartphones diferem consoante a fase da experincia turstica em que o utilizador se encontra. Assim, tornou-se essencial questionar sobre quais as atividades que so realizadas por portugueses a nvel de partilha de informao atravs de smartphones numa experincia turstica em Portugal. Apresenta-se uma anlise e reflexo crtica sobre a importncia da utilizao dos media sociais em smartphones numa experincia turstica. Primeiro procedendo-se a uma reviso do estado da arte sobre a problemtica da investigao tendo como base os conceitos chave definidos anteriormente, para posteriormente fazer o estudo no s de aplicaes portuguesas gratuitas para smartphones que utilizam o sistema operativo Android e que de alguma forma acrescentam valor a uma experincia turstica de um utilizador, atravs de uma grelha de observao, mas, tambm, o estudo da utilizao dos media sociais em smartphones numa experincia turstica em Portugal, atravs de um inqurito por questionrio. Um dos objetivos desta investigao contribuir para o estudo e compreenso das dinmicas de interao, a nvel da partilha de informao, que os utilizadores mais recorrem nas diferentes fases de uma experincia turstica e obter indicaes, que se esperam teis, sobre boas prticas e estratgias que podem ser adotadas por entidades turísticas com o objetivo de incluir os media sociais nas suas atividades de marketing e comunicao.