1000 resultados para biomassa vegetal
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) - FCA
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Agronomia (Horticultura) - FCA
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A busca de novas fontes de energia tem sido estimulada pela demanda crescente do mercado e o bioetanol é uma alternativa promissora para esta questão. A produção de etanol a partir de resíduos agroindustriais lignocelulósicos está sendo pesquisada em vários laboratórios do Brasil e do exterior. Os resíduos da agroindústria são formados, em grande parte, por fibra vegetal lignocelulósica, a qual é altamente resistente à degradação, dificultando a conversão dos componentes a monossacarídeos fermentescíveis. Desta forma, a prospecção de micro-organismos que viabilizem a conversão de material lignocelulósico em etanol tem aumentado consideravelmente. Sendo assim, o estudo de micro-organismos associados às formigas cortadeiras, os quais são adaptados ao uso da biomassa lignocelulolítica, pode ser promissor para a descoberta de enzimas adequadas à degradação eficiente da fibra vegetal, podendo significar um passo adiante na produção do etanol de segunda geração. Neste trabalho analisamos a ação hidrolítica e a liberação de açúcares fermentescíveis por fungos dimórficos do gênero Lecythophora e de leveduras do gênero Cryptococcus sobre o material lignocelulósico. A metodologia empregada consistiu na inoculação das linhagens em diferentes resíduos da agroindústria, como bagaço de cana-de-açúcar, casca de café, casca de arroz e sabugo de milho triturado, seguida da quantificação dos açúcares redutores liberados, bem como da produção de enzimas hidrolíticas extracelulares, como endoamilase, exoamilase, pectinase, endoglucanase, exoglucanase e xilanase. O gênero Lecythophora mostrou-se melhor produtor enzimático quando comparado com o gênero Cryptococcus, ambos em meio suplementado com bagaço de cana-de-açúcar. Ainda, foi realizado o inóculo de culturas mistas das melhores linhagens pertencentes ao gênero Lecythophora. A produção enzimática constatada indicou o potencial das linhagens...
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) - FCA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A grande diversidade das atividades industriais ocasiona durante o processo produtivo a geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, que podem poluir e/ou contaminar o solo, a água e o ar. Embora existam regulamentos para o descarte desses resíduos, a inobservância às regras, a ineficiência dos tratamentos despoluentes e a inoperância de órgãos fiscalizadores permitem que, ainda hoje, sejam lançados ao ambiente grandes cargas de poluentes. Isso se aplica às indústrias de alimentos de origem animal. Felizmente, a visão dos empresários do setor vem mudando, na medida em que a imagem de uma empresa que conta com produtos e processos ambientalmente responsáveis representa parte das estratégias competitivas atuais. O objetivo deste trabalho foi demonstrar como um efluente industrial pode ser transformado em matéria prima para a obtenção de um produto com valor comercial, utilizando tecnologias reconhecidas pela indústria e a atividade microbiana. O efluente foi obtido em indústria de abate e processamento de tilápias, apresentado (valores médios) pH = 9,4, DQO = 1.127 mg/L, óleos e graxas = 1.166 mg/L, nitrogênio total = 813 mg/L, coliformes a 30–35o C = 1,0x105 NMP/mL, coliformes a 45o C = 0,41 NMP/mL, bolores e leveduras = 4,6x103 UFC/mL e, ocasionalmente, contendo Salmonella sp e Aeromonas sp. Os tratamentos físicos aplicados ao efluente incluíram gradeamento, filtração (50µm) e pasteurização (65o C/30 min). O cultivo de Rubrivivax gelatinosus foi realizado sob anaerobiose em reatores de vidro durante 7 dias, em temperatura ambiente (30±5o C) e 2.000±500 lux. A recuperação da biomassa foi feita por filtração tangencial (0,2 µm; 1,5 bar), centrifugação (3.400 g/30 min; 5o C) e liofilização (-40o C) e a pulverização foi realizada manualmente. A produção de massa celular atingiu 0,18 g/L, com produtividade de 0,0634 g/L.dia. O processo promoveu redução de 52% na DQO, 48% em óleos e graxas e 22% no nitrogênio total, gerando um resíduo com pH 7,9, livre de bactérias patogênicas e, portanto, apto ao descarte. O produto obtido apresentou cor vermelho escuro (L = 22,42; C = 14,22; h = 25,48), 4,55% de umidade, 57,39% de proteína, 11,08% de extrato etéreo, 4,05% de matéria mineral, 3,03 mg/g de oxicarotenóides, 20,27 NMP/g de coliformes a 30–35o C, <1,0 NMP/g de coliformes a 45o C, 1,2x103 UFC/g de bolores e leveduras e ausência de microrganismos patogênicos. Essas características apontam para um potencial pigmentante e nutricional positivo no produto, que pode encontrar aplicação na produção animal, com segurança microbiológica. Dessa forma, fecha-se um ciclo autosustentável que pode ser adotado na própria fonte geradora do resíduo industrial, permitindo a reversão de gastos com tratamento despoluente em receitas advindas da comercialização de um novo produto.