797 resultados para Teacher Training School and Curriculum
Resumo:
- Purpose The purpose of this paper is to investigate the current skills gap in both generic and skill areas within the construction industry in Queensland, Australia. - Design/methodology/approach An internet-based survey was administered to collect the opinions of construction employees about the workplace-training environment and their perceptions towards training. The survey intended to address the following research questions, specifically in relation to the construction industry. - Findings The survey results reveal that whilst overall participation in workplace training is high, the current workplace training environments do not foster balanced skill development. The study reveals that in the current absence of a formal and well-balanced training mechanism, construction workers generally resort to their own informal self-development initiatives to develop the needed role-specific theoretical knowledge. - Research limitations/implications The findings of the research are based on the data primarily collected in the construction industry in Queensland, Australia. The data are limited to a single Tier 2 construction company. - Practical implications The findings of this study can be utilised to suggest improvements in the current (or develop new) workplace training initiatives. - Social implications The research suggests that workplace training has positive relationship with career growth. The results suggest that in the construction industry, employees are generally well aware of the importance of workplace training in their career development and they largely appreciate training as being a critical factor for developing their capacity to perform their roles successfully, and to maintain their employability. - Originality/value This paper is unique as it investigates the current skills gap in both generic and skill areas within the construction industry in Queensland, Australia. So far no work has been undertaken to identify and discusses the main method of workplace learning within the Tier 2 industry in the context of Queensland Australia.
Resumo:
Home education is on the rise in Australia. However, unlike parents who choose mainstream schooling, these parents often lack the support of a wider community to help them on their educational and parenting journey. This support is especially lacking as many people in the wider community find the choice to home education confronting. As such, these parents may feel isolated and alienated in the general population as their choice to home educate is questioned at best, and ridiculed at worst. These parents often find sanctuary online in homeschool groups on Facebook. This chapter explores the ways that Facebook Groups are used by marginalized and disenfranchised families who home educate to meet with others who are likeminded and aligned with their beliefs and philosophies. It is through these groups that parents, in relation to schooling it is especially mothers, are able to ask for advice, to vent, to explore options and find connections that may be lacking in the wider community.
Resumo:
As práticas pedagógicas e processo de ensino e aprendizagem do aluno com deficiência intelectual no ensino comum são o objeto de estudo desta tese. Esta teve por finalidade analisar as estratégias pedagógicas e os suportes educacionais oferecidos para alunos com deficiência intelectual, refletir e elaborar, de forma colaborativa com a equipe pedagógica, ações educativas para a organização do processo de ensino e aprendizagem desse aluno. Para responder à questão inicial do estudo, participamos sistematicamente como pesquisadora do cotidiano escolar do aluno em sala de aula e em outros contextos da rotina das professoras, como reuniões de planejamento, estudos de caso e conselhos de classe. As interfaces metodológicas qualitativas adotadas foram o estudo de caso etnográfico para a 1 etapa e a pesquisa-ação colaborativa para a 2 etapa. Na 1 etapa, fomos a campo para conhecer os processos estabelecidos para a escolarização de três alunos com deficiência intelectual, em anos de escolaridade diferentes, e envolveu 15 profissionais do 1 segmento do ensino fundamental. A partir da análise de conteúdo dos registros do diário de campo, da observação participante, das entrevistas semiestruturadas e filmagens em sala de aula, organizamos as reflexões e análises sobre como é compreendida a deficiência intelectual, as relações que se estabelecem com a aprendizagem e as práticas pedagógicas que envolveram os três alunos. Na segunda etapa, fomos a campo para colaborar com seus atores a partir da proposta do ensino colaborativo, respaldadas pelo referencial histórico-cultural. As ações colaborativas junto às professoras de sala de aula e da sala de recursos multifuncionais (SRM) foram desenvolvidas tendo o aluno Ian como sujeito das reflexões e análises sobre o processo de ensino e aprendizagem. Como resultados do estudo observamos que a presença do aluno com deficiência intelectual na escola comum ainda é motivo de estranhamento. O formato da estrutura curricular indica o quanto é difícil garantir processos de ensino e aprendizagem para o aluno com deficiência intelectual. Apesar do perfil diferenciado na formação das professoras, dúvidas sobre como organizar o ensino para esse aluno eram comuns em seus relatos. A partir da colaboração estabelecida, na 2 etapa do estudo, entre as professoras especialistas (da SRM e pesquisadora) e as professoras de sala de aula, observamos essas ampliarem a iniciativa na organização/adequação de atividades, em suas áreas de conhecimento específicas, considerando a participação e forma pela qual o aluno poderia adquirir o conhecimento trabalhado. Nesse contexto, percebemos a relevância da complementaridade entre estratégias pedagógicas para garantir o ensino, a participação e a aprendizagem do aluno, tanto em sala de aula quanto na SRM. As práticas favoreceram o aluno na medida em que as condições de ensino, para sua aprendizagem, passaram a ser conhecidas e consideradas. A mediação planejada, intencional e desafiadora, em todos os ambientes da escola, foi fundamental para que compreendêssemos como organizar o ensino para a aprendizagem de Ian. Sob essas condições observamos Ian demonstrar sua capacidade para elaborar conceitos cotidianos e complexos, em diferentes áreas do currículo escolar.
Resumo:
A brief description is given of the culture methods used in the Sepang Today Aquaculture Centre, a private aquafarming training school in Malaysia, regarding American bullfrog (Rana catesbeiana) and the soft-shelled turtle (Trionyx sinensis). Seed production, grow-out, marketing and future potential are discussed, referring to the school s training brochures for both culture methods.
Resumo:
Research indicates that school leaders are crucial to improving instruction and raising student achievement (Council of Chief State School Officers, 2008). As such, educational reforms such as the No Child Left Behind Act (2001) and Race to the Top (2009) have sparked an accountability movement where principals are being held accountable for students' academic achievement and educational outcomes. The shift towards greater accountability has placed new attention on the ways principals are trained. Researchers have noted that organized professional development programs have not adequately prepared school principals to meet the priority demands of the 21st century (Hale & Moorman, 2003; Murphy, 1994). Murphy (1994) stated, "Traditional preparation programs - usually pre-service programs based in colleges or universities, that awarded certification and advanced degrees - rarely concentrated on the leadership challenges that principals actually face in real schools" (p. 4). As a result, many school districts are seeking ways to develop leadership development training programs that will prepare principals for their job responsibilities as a school leader. In spite of the additional training principals receive, researchers suggests that there is an obvious gap between the readiness of administrators to be instructional leaders and the demands for accountability that school administrators face (Hale & Moorman, 2003). This quantitative study examined elementary school principals' perceptions of their leadership development training program. Guided by four research questions, the study examined principals' perceptions of their overall training and how well their training prepared them to deal with school and classroom practices that contribute to student achievement; to work with teachers and others to design and implement a system for continuous student achievement; and to provide necessary support to carry out sound school, curriculum, and instructional practices. Data for this study was collected by way of survey responses from a total of 46 elementary school principals. The results from the study revealed that more than half (58.7%) of participants perceived their training as excellent. While principals' perceived that their training adequately prepared them to work collaboratively in teams, set clear visions and goals, and to use data to improve students achievement, many respondents reported a lack of training in being informed and focused on student achievement. Principals also suggested that they were not effectively trained in finding effective ways to obtain support from central office or community members.
Resumo:
Science based news is widely reported in the media. The ability to interact critically with such news reports is increasingly seen as a legitimate part of the science education agenda. This paper reports the findings of two studies looking at the early response and subsequent usage of a resource promoting the integration of science-based news in secondary science curriculum in Northern Ireland. This paper charts the introduction of the resource into schools. The subsequent impact on the science curriculum and the implications for teacher professional development are considered. Many science teachers demonstrate willingness and aptitude to use primary media sources within their teaching. Some who adopted the resource demonstrate the capacity to sustain the development using the resource as a catalyst in ongoing curricular change. Insights gained in this study are relevant to policy makers and curriculum developers as well as teachers seeking to promote this aspect of science education
Resumo:
The present paper reports the results of a study aiming to describe the attitudes of teachers in adult continuous education in the Autonomous Community of Andalusia (Spain) towards the use and integration of information and communication technologies (ITC) in the educational centres they work in, while identifying those factors that favour the development of good practice. It is a mixed methods descriptive research, and information collection techniques include a questionnaire and in-depth interviews. A total number of 172 teachers were surveyed, as well as 18 head teachers and coordinators, in adult education. For questionnaire validation the expert judgment technique was used, as they were selected by the «expert competence coefficient» or «K coefficient» procedure. To improve its psychometric properties, construct validity was determined by means of Varimax factor analysis and maximum likelihood extraction (two factors were extracted). Confidence was set by Cronbach's alpha (0.88). The interview guide was also validated by this group of experts. Results point out, on one hand, that teachers hold positive attitudes towards ICT regarding both ICT's role in professional development and their ease of use and access. On the other hand, among the most important factors for ICT-supported good educational practices lies in ICT's capacity to favour personalized work.
Resumo:
One of the main pillars in the development of inclusive schools is the initial teacher training. Before determining if it is necessary to make changes (and of what type) in training programs or curriculum guides related to the attention to diversity and inclusive education, the attitudes of future education professionals in this area should be analyzed. This includes the identification of the relevant predictors of inclusive attitudes. The research reported in this article pursued this objective, doing so with a quantitative survey methodology based on the use of cross-sectional structured data collection and statistical analyses related to the quality of the attitude questionnaire (factor analysis and Cronbach's alpha), descriptive statistics, correlations, hypothesis tests for difference of means, and regression analysis in order to predict attitudes towards inclusion in education. Firstly, the results show that the participants held very positive attitudes toward the inclusion of students with special educational needs. Particularly, older respondents, those with a longer training and, to a lesser extent, women and those who had been in touch with disabled people stood out within this attitude. Secondly, it is evidenced that self-transcendence values and, more weakly, contact, function as robust predictors of attitudes of future practitioners towards the inclusion of students with special needs. Some applications for the initial professionalization of educators are suggested in the discussion.
Resumo:
Los beneficios que aporta la musicoterapia en alumnos con Trastorno del Espectro Autista, han sido demostrados profusamente por los distintos autores, si bien carecemos de literatura suficiente sobre su utilización en las Aulas Abiertas Especializadas en colegios ordinarios (Aulas TEA). En este sentido, el objetivo del trabajo, ha consistido en analizar qué mejoras aporta la musicoterapia al desarrollo de la comunicación en los alumnos con Trastorno del Espectro Autista dentro de las Aulas Abiertas de los CEIPs de Castilla-La Mancha y la Comunidad Autónoma de Madrid. Para ello, se ha realizado una amplia revisión documental de fuentes de referencia y se ha entrevistado a los docentes responsables de las Aulas Abiertas Especializadas que utilizan actividades de musicoterapia como recurso en el aula. Se concluye el artículo manifestando, en primer lugar, la escasa integración de la musicoterapia en las aulas TEA (menos del 20% de los centros). En aquellas aulas que sí se programa con actividades de musicoterapia, los beneficios que ésta aporta se ven reflejados en un incremento claro de la intención comunicativa en los alumnos. Además, a la hora de planificar las actividades se tiene muy en cuenta conocer las preferencias y la historia musical del niño. No obstante, existen factores que impiden el aprovechamiento total de las posibilidades terapéuticas de la musicoterapia debido, especialmente a: a) una escasa formación del profesorado y b) un espacio inadecuado para poner en práctica una sesión de musicoterapia.
Resumo:
The sense of vision is people’s main source of information acquisition, hence the importance of a right diagnosis and correction, if necessary, of any faults for proper learning, especially in the early years of schooling. This article discusses the results of a survey of teachers in Andalusian schools that aimed at highlighting their knowledge of their students’ possible visual deficiencies, and its possible impact on school performance. The results indicate that such knowledge is generally limited to the type of refractive anomalies, and that they think that such anomalies are well treated in their students. Despite the importance they attach to these deficiencies on school learning, they think that other factors may have a greater role. They also consider that better training on this topic is necessary.
Resumo:
Peace education initiatives in schools are often based on social psychological theories assuming that social identity affects ingroup and outgroup attitudes and, in turn, behaviors relating to relevant outgroups. However, research evidence on the role of young people’s social identity has often failed to take account of different social identity dimensions or to conceptualise outgroup behavior in the context of young people’s understandings of the social world. While recent research relating to bullying and bystander behavior amongst young people has addressed the latter point, this has rarely been considered in conjunction with a differentiated view of social identity. This paper is therefore distinctive as it will address the role of social identity dimensions with regards to behavior as captured in bystander scenarios relating to intergroup discrimination. This is particularly important in the context of divided societies, where peace education initiatives are crucial in promoting positive community relations for the future and where such initiative may be hampered by communities’ concerns about loss of identity and hardened intergroup attitudes. Furthermore, previous research frequently highlighted teachers’ fears to tackle outgroup attitudes in the classroom, especially in contexts where pupils and the wider school community are seen as entrenched in community divisions (Hughes, Donnelly, Hewstone, Gallagher & Carlisle, 2010). However, there is no research investigating the relationship between pupils’ attitudes and teacher confidence to talk about such issues in the classroom, which is explored in this paper.
In the context of Northern Ireland, a divided society emerging from sectarian conflict, social identity, outgroup attitudes and outgroup behaviours have been key concepts addressed by peace educators for many years. Building on this work, this paper provides a detailed picture of young people’s strength of group identification and their willingness to explore ingroup perspectives, sectarian attitudes and their reported willingness to challenge sectarian bullying. Using data from a baseline survey, which forms part of a randomized control trial investigating the effect of an educational intervention aimed to promote reconciliation, the sample involved young people of different denominational backgrounds, attending separate school sectors. The baseline data will be used to compare with post intervention data. Therefore, the data and its findings would be of particular interest to educators and policy makers in other European countries who are working to develop peace education interventions in societies emerging from conflict. Additionally, this paper considers the results from a baseline teacher survey, collected before training and teaching of the intervention began. The teacher survey focused on confidence in tackling sectarian issues in the classroom, previous experience of teaching such issues and their hopes and concerns for the reconciliation intervention.
This paper therefore set out to investigate the relationship between dimensional concept of social identity, sectarian attitudes and pupils’ reported willingness to challenge sectarian bullying and to compare this with their teachers’ attitudes to teaching about sectarian issues in the classroom.
Method
The pupil sample included 35 primary and post-primary schools and about 800 pupils from 8-11 years old who completed an online questionnaire in December 2011 and January 2012. Main instruments for young people’s survey included an adapted version of the Multi-ethnic identity measure (Phinney, 1992) incorporating the dimensions identity affirmation and exploration, outgroup attitude scales, including an adaptation of the social distance measure (Bogardus, 1947), as well as a measure adapted from Palmer and Cameron (2011) involving scenarios to capture pupils’ intentions in bystander situations relating to intergroup discrimination. Results are analysed using regression analysis and take account of potential gender and religious differences. The teacher questionnaire was completed by the 35 primary and post-primary teachers who will deliver the intervention. Results are analysed in terms of how teachers’ responses compare with their pupil attitudes by considering their confidence in tackling sectarian issues in the classroom and how their previous experience and training relate to their hopes and concerns for the intervention.
Expected Outcomes
Results from the young people’s survey are discussed in the light of the role of social identity dimensions and their relationship to sectarian attitudes and reported bystander behaviour in sectarian school incidents. Furthermore, results related to pupils’ sectarian attitudes will be compared with teachers’ reported confidence in tackling sectarianism in the classroom. The teacher questionnaire also presents interesting findings in relation to teachers’ previous training and experience and how this may influence different perspectives on peace and reconciliation interventions and their expectations of what these could achieve. The paper concludes with potential implications for peace education initiatives and related teacher training in Northern Ireland and beyond. The implications will be of particular interest to policy makers, educators and those working in the area of peace education to design and implement interventions.
References
Bogardus, E. S. (1947) Measurement of Personal-Group Relations. Sociometry, 10: 4: 306–311. Hughes, J., Donnelly, C., Hewstone, M., Gallagher, T. & Carlisle, K. (2010) School partnerships and reconciliation: An evaluation of school collaboration in Northern Ireland. Belfast: Queen’s University Belfast. Available online: http://www.schoolsworkingtogether.com/documents/School%20collaboration%20in%20NI%202010.pdf. (accessed 27th Jan 2010) Palmer, S. & Cameron, L. (2011, May). What are the moderators and mediators of children’s bystander behaviour in the context of intergroup discrimination? Paper session presented at the UNA Global Biennial Conference 2011: Building Peaceable Communities: The Power of Early Childhood, Amsterdam, Holland. Phinney, J. S. (1992). The Multigroup Ethnic Identity Measure: A new scale for use with diverse groups. Journal of Adolescent Research, 7, 156–176.
Resumo:
This research was prompted by the developing political discourse proposing the teaching of Britishness and British values in the context of the United Kingdom. This discourse will be reviewed in the first part of the article, in the context of previous work which has sought to assess how Britishness and related concepts might be promoted through education. The second part will be based on questionnaire responses from a sample of students following post-graduate initial teacher training programmes in a number of higher education partnerships. It indicates that, while political discourse and educational policy have sensitised trainee teachers to the agenda, there remains a deep uncertainty and misgiving about this as an educational objective.
Resumo:
Este estudo põe em evidência o valor formativo da reflexão pela escrita, estruturada em portfolios reflexivos, desenvolvidos durante a disciplina de Supervisão I, nas quatro turmas/cursos de formação complementar em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, para o Exercício de Outras Funções, decorrida entre 1999-2004, na Escola Superior de Educação de Viseu, do Instituto Superior Politécnico de Viseu. Trata-se de uma investigação de índole qualitativa desenvolvida segundo a metodologia de estudo de caso, na vertente de estudo de casos múltiplos, dada a singularidade de que cada portfolio se reveste. A investigação foi perspectivada após a conclusão do referido curso com base na existência, ao tempo, de pouca investigação realizada no âmbito da utilização de portfolios na Formação Complementar de professores. As questões investigativas foram, por esse motivo, desenhadas a posteriori, o que podemos considerar uma limitação do estudo, ainda que os resultados obtidos confirmem as perspectivas desenvolvimentistas desta estratégia de formação, evidenciadas em investigações realizadas noutros contextos nacionais e internacionais. A adopção do portfolio reflexivo (Sá-Chaves, 2000) numa dupla dimensão – formativa e avaliativa – resultou de uma concepção de formação conducente ao desenvolvimento de professores reflexivos, capazes de exercer funções supervisivas alicerçadas na reflexão, no diálogo, na partilha e na intervenção. Pretendemos com a aplicação de portfolios reflexivos verificar até que ponto a construção de este tipo de narrativa autobiográfica podia contribuir para o desenvolvimento da profissionalidade docente de professores inseridos na carreira há já alguns/muitos anos, proporcionando-lhes a(s) ferramenta(s) reflexiva(s) necessária(s) a uma intervenção e/ou alteração de práticas mais adequadas às novas funções supervisivas que a legislação recente previa que viessem a exercer. Pudemos confirmar que a redacção do portfolio constituiu uma mais valia para os seus autores no que respeita ao seu desenvolvimento da sua profissionalidade, tendo-se verificado um crescimento evidente nas dimensões de conhecimento profissional, com especial incidência: no autoconhecimento; no conhecimento sobre estratégias reflexivas e supervisivas para o exercício de novas funções; no conhecimento de teorias práticas subjacentes às suas experiências supervisivas (passadas, presentes e futuras); no conhecimento sobre desenvolvimento curricular e sua flexibilização; no conhecimento sobre estratégias de avaliação alternativa e compreensiva; no conhecimento do Outro, no qual se incluem os alunos, os colegas de profissão e os restantes elementos da comunidade educativa; e no conhecimento sobre os contextos. Verificámos igualmente que a compreensão das competências supervisivas dos formandos também evoluiu. As reflexões vertidas neste estudo evidenciam que os formandos consciencializaram a necessidade de possuírem uma competência de intervenção fundamentada na reflexão, exercida sob uma perspectiva dialógica e humanista de supervisão e de adaptabilidade aos contextos profissionais. Acresce que alguns destes formandos manifestaram vontade e maior coragem para assumir essa intervenção, considerada imprescindível para que a escola evolua e se inove, como resposta à imprevisibilidade e à complexidade dos nossos tempos. Tornou-se igualmente evidente que os formandos desenvolveram as competências de integração da prática na teoria ou vice-versa e de autenticação das suas próprias teorias. Os professores são unânimes ao afirmar que a estratégia de portfolio contribuiu para o desenvolvimento da sua competência reflexiva e/ou de análise crítica, a qual, por sua vez, conduziu à auto-consciencialização da sua matriz identitária e à coragem para serem mais autênticos e interventivos/pró-activos. Terem sido capazes de ultrapassar as dificuldades e os receios colocados por uma estratégia que desconheciam, conferiu-lhes maior auto-estima e autonomia. Este aspecto está bem patente nas meta-análises realizadas por cada autor do portfolio, nas quais, aceitam a estratégia inicialmente combatida, reconhecendo-lhe valor formativo e a capacidade de revelação de conhecimento sobre si próprios. Pese embora o curto espaço de tempo em que a experiência de construção dos portfolios decorreu, tanto os formandos como nós consideramos que esta narrativa profissional autobiográfica é uma estratégia promotora de uma auto-supervisão contínua, que fornece e regista pistas de autodireccionamento profissional, sempre passíveis de avaliação e de redireccionamento. Com base nestas constatações consideramos que o portfolio reflexivo pode tornar-se no instrumento mais completo e diacrónico de auto-avaliação de professores, prevista no ECD, na medida em que permite retratar o desenvolvimento profissional e pessoal do seu autor e possibilita que este se reveja e redimensione a sua profissionalidade, sempre que acrescenta reflexões novas ou complementa anteriores, como resultado dos conselhos e/ou das discussões com o(s) Outro(s) e o próprio.
Resumo:
O atual contexto social de aceleração exponencial, resultante de alterações políticas, económicas e do acesso imediato a um extenso conjunto de informações e a um manancial de desenvolvimentos científicos e tecnológicos, cujas implicações são imprevisíveis e transversais a diferentes setores, está em dissonância com as características do modelo escolar dominante e a naturalizada ‘gramática da escola’ (Formosinho & Machado, 2008; Nóvoa, 2009a; Tyack & Tobin, 1994). Este desfasamento, amplificado em países com sistemas de ensino de matriz centralizada, resvala entre uma ação docente acrítica e executora e, em oposição, uma ação docente de natureza profissional, caracterizada por um alinhamento entre o desenvolvimento profissional e a afirmação da especificidade do conhecimento profissional docente, enquanto saber que se constrói na interação com os outros, com o próprio, nos e sobre os contextos de prática. A implementação do processo de reorganização curricular do ensino básico (Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro) redefiniu o currículo nacional segundo duas perspetivas: a nacional e a local, veiculando uma conceção curricular flexível e emancipatória, isto é, uma proposta curricular que confere aos professores autonomia no desenvolvimento e gestão do currículo, instigando-os à realização de práticas curriculares com intencionalidade pedagógica estratégica. Neste sentido, a pretensão desta investigação situou-se ao nível da problematização de saberes profissionais e da concetualização de algumas possibilidades de ação tangenciais à capacidade de autotransformação de cada profissional docente e da escola. As opções metodológicas consideradas visaram, sobretudo, compreender quais os possíveis conhecimentos profissionais mobilizados por professores de Ciências Físicas e Naturais, em particular ao nível do desenvolvimento e gestão do currículo desta área curricular. Assim, perspetivado sob a forma de questão enquadradora, o problema que esteve na génese desta investigação assume a seguinte formulação: Que conhecimento mobilizam professores do ensino básico no desenvolvimento e na gestão do currículo das Ciências Físicas e Naturais? De que forma e com que ações poderá ser potenciado esse conhecimento nos processos de ensino e aprendizagem? O estudo empírico que sustentou este projeto de investigação organizou-se em dois momentos distintos. O primeiro, de natureza predominantemente quantitativa e dimensão de análise extensiva, envolveu a administração de um inquérito por questionário a professores de Ciências Físicas e Naturais que, no ano letivo de 2006/2007, se encontravam a lecionar em escolas públicas com 2.º e 3.º ciclos afetas à Direção Regional de Educação do Norte e ao, anteriormente, designado Centro de Área Educativa de Aveiro. Com um enfoque preponderantemente qualitativo, o segundo momento do estudo decorreu ao longo do ano letivo de 2007/2008 num agrupamento de escolas da região norte do país e consistiu na realização de entrevistas a oito professores de Ciências Físicas e Naturais, à coordenadora do departamento de Matemática e Ciências Experimentais e aos presidentes do Conselho Pedagógico e do Conselho Executivo. Ao longo do ano letivo, os professores de Ciências Físicas e Naturais desenvolveram, igualmente, um percurso formativo cuja ênfase se situava ao nível da adequação do desenvolvimento e gestão do currículo desta área disciplinar. As técnicas de tratamento de dados privilegiadas foram a análise estatística e a análise de conteúdo. Os resultados deste estudo apontam para a prevalência de uma ação docente desprovida de intencionalidades pedagógica e curricular ou de integração na construção do corpo geral do saber, designadamente ao nível dos processos de desenvolvimento e gestão do currículo. Não obstante alguma familiarização com conceitos inerentes à dimensão do conhecimento do currículo, os indicadores de reapropriação ao nível da ação docente foram escassos, denunciando a presença de constrangimentos no domínio teórico das orientações curriculares nacionais e locais, bem como no desenvolvimento de práticas curriculares articuladas e estrategicamente definidas. Por outro lado, o predomínio de uma ação docente tendencialmente acrítica, de matriz executora, associada ao cumprimento de normativos legais e de rotinas e burocracias instituídas, indiciou fragilidades ao nível do conhecimento profissional configurado como mobilização complexa, organizada e coerente de conhecimentos científicos, curriculares, pedagógicos e metodológicos, em função da especificidade de cada situação educativa e cuja finalidade é a otimização da aprendizagem do aluno. O percurso formativo afigurou-se como um espaço de partilha e de reflexão colegial, propício ao desenvolvimento de ações que se inserem numa perspetiva de ‘action learning’, possibilitando a reflexão e a aprendizagem através de ações empreendidas em função de práticas educativas. As possibilidades de ação remetem para a integração da formação contínua em contexto, com intencionalidades pedagógicas e curriculares estrategicamente definidas, e a problematização da formação inicial e contínua dos professores, envolvendo as perspetivas de diferentes atores educativos e de investigadores educacionais.
Resumo:
A reorganização curricular do Ensino Básico de 2001 representou uma mudança de paradigma: uma aposta na flexibilidade, na integração e na autonomia. Uma das principais inovações desta reforma foi a criação de áreas curriculares não disciplinares, entre elas a Formação Cívica. Uma década volvida qual o impacto desta decisão? Estudos anteriores revelaram o uso administrativo e burocrático da Formação Cívica, ao serviço do Diretor de Turma e das suas responsabilidades de gestão da turma e resolução de conflitos. Num cenário de defraudamento das expetativas iniciais depositadas neste domínio não disciplinar e convencidos que estávamos da importância de potenciar espaços reais de promoção da Cidadania nas escolas desencadeámos um estudo de modelização dupla investigação-formação que nos permitisse compreender qual o papel da formação de professores neste domínio e os respetivos limites e potencialidades da Formação Cívica. Com base no pressuposto de que a ação de qualquer professor em contexto de sala de aula depende do conhecimento profissional que possui acerca de um determinado domínio curricular e reconhecendo a ausência de mecanismos de formação específica para a concretização dos tempos letivos de Formação Cívica, estruturámos o nosso trabalho com o intuito de contribuir para a construção de conhecimento sobre a natureza da formação de professores em Formação Cívica. Realizado no contexto da formação contínua de professores, o presente estudo desenvolveu-se em duas etapas fundamentais que se foram interligando entre momentos de investigação, reflexão, formação, recolha e análise de dados. A abordagem metodológica que se delineou para todas as fases assumiu um cariz qualitativo e crítico-interpretativo. Numa primeira fase, realizámos um estudo exploratório que nos permitiu identificar conceções, práticas e contextos no domínio da Formação Cívica. Selecionámos uma escola no distrito de Aveiro e entrevistámos 10 professores do 3.º CEB, coordenação e direção da escola, analisámos documentos oficiais e observámos aulas. Concluímos que a operacionalização da Formação Cívica está refém de um conjunto de condicionalismos, entre eles: a ausência de orientações curriculares; a sobreposição de funções do Diretor de Turma; o não reconhecimento das funções pedagógicas de uma área não disciplinar; a ausência de preparação científica e pedagógica dos professores responsáveis por este tempo letivo. A segunda fase do estudo contemplou a conceção, desenvolvimento, implementação e avaliação de um percurso formativo projetado com base nos resultados do estudo exploratório e da revisão da literatura realizada para o efeito. O percurso formativo, desenvolvido na modalidade de Oficina de Formação (OF), envolveu e alicerçou-se no potencial das tecnologias (participação numa comunidade online; criação de blogues; desenvolvimento de recursos digitais) e envolveu sete professores. Dos professores participantes na OF, foram analisados em detalhe o percurso formativo de três professoras de diferentes escolas do ensino básico e com diferentes níveis de experiência letiva em Formação Cívica. A realização deste percurso formativo permitiu-nos: i) identificar processos de reconstrução do conceito de cidadania e do lugar da Formação Cívica; ii) identificar uma visão mais alargada e transformadora da Formação Cívica ao invés de abordagens restritas de cariz administrativo; ii) analisar a importância da partilha de experiências, do feedback, do suporte e da reflexão no processo formativo para o desenvolvimento das práticas pedagógico-didáticas; iv) conceptualizar o conhecimento profissional docente associado à Formação Cívica. Consideramos que este estudo contribui para a necessária reflexão sobre o espaço e o papel da Educação para a Cidadania no sistema educativo Português, assim como para o debate da afirmação da Formação Cívica (com esta ou outra designação mas necessariamente com novos contornos), em particular no currículo do ensino básico. Sustentamos ainda a importância fundamental da formação contínua (de carácter ativo e reflexivo) e da construção partilhada do conhecimento para o desenvolvimento profissional dos professores de Formação Cívica, necessário para dar resposta aos desafios da Educação para a Cidadania.