908 resultados para Taxas de juros - Brasil - Modelos econométricos


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Esta reviso de literatura fruto de indagaes sobre a mudana na postura do Estado brasileiro no que concerne avaliao na atualidade. A temtica desta pesquisa a insero da ferramenta da avaliao de desempenho da sade no Brasil. Mais precisamente, o estudo traz uma anlise dos ndices de desempenho do subsistema pblico (IDSUS) e do ndice elaborado pela Agncia Nacional de Sade (ANS) para avaliar o subsistema privado da sade (IDSS). Dessa maneira, esta dissertao tem como objetivo analisar os programas de qualificao do sistema de sade brasileiro atravs da avaliao do ndice de Desempenho da Sade Suplementar (IDSS) e do ndice de Desempenho do SUS (IDSUS), considerando seus impactos na relao pblico-privado do setor sade. Para dar conta desses objetivos, a pesquisa examinou os Programas de Qualificao do Sistema de Sade Brasileiro tanto na sua face pblica quanto na privada, utilizando as tcnicas de anlise documental e bibliogrfica. A anlise transcorreu a partir do levantamento de documentos oficiais e da literatura produzida sobre o tema. Alm da leitura de documentos da Agncia Nacional de Sade (ANS), Ministrio da Sade (MS), Instituto de Estudos da Sade Suplementar (IESS), Federao de Seguros (FENASEG), Associao Brasileira de Medicina de Grupos (ABRAMGE) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), foram consultados trabalhos acadmicos e selecionados textos jornalsticos que evidenciaram o processo de implantao e utilizao do Programa de Qualificao da Sade no Brasil. A dissertao ento trouxe tona, admitindo como base a anlise do IDSUS recentemente criado e do IDSS, a necessidade de se rediscutir as finalidades das avaliaes de desempenho propostas. Tanto o IDSS quanto o IDSUS so iniciativas pioneiras positivas que podem e devem ser aprimoradas, para que possam de fato instrumentalizar o controle social e o gestor na priorizao e no planejamento das aes de sade. O instrumento utilizado pela ANS foi considerado eficaz, democrtico e participativo no que diz respeito ao alcance dos objetivos do Programa de Qualificao das Operadoras de Planos de Sade. O mesmo conseguiu integrar pressupostos de modelos e instrumentos de gesto referenciados pela literatura como modernos e eficazes, como a gesto por resultados. Promoveu no s mais transparncia ao subsistema privado, mas induziu, em certa medida, a concorrncia do setor. J em relao face pblica, percebeu-se que mesmo em face da jovialidade da proposta do IDSUS, o mesmo mapeou alguns pontos crticos do subsistema e apontou a necessidade de se trabalhar o setor de forma mais eficiente. Entretanto, esta pesquisa concluiu que ambos os movimentos de avaliao dos subsistemas pblico e privado no se completam, no dialogam como deveriam, evidenciando uma dificuldade em perceber e organizar o sistema como um todo.

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O nvel srico do Fator de crescimento semelhante insulina tipo I (IGF-I) fundamental para auxiliar no dignstico e controle teraputico dos transtornos relacionados secreo do Hormnio de Crescimento (GH), bem como no diagnstico e seguimento de outras doenas. Estabelecer valores de referncia para as dosagens sricas de IGF-I por um ensaio imunoquimioluminomtrico (ICMA), utilizando o sistema automatizado Immulite 2000/Diagnostic Products Corporation (DPC), e por um ensaio imunoradiomtrico (IRMA), utilizando o kit comercial ACTIVE IGF-I/Diagnostic System Laboratories (DSL)-5600, numa populao brasileira adulta da cidade do Rio de Janeiro. Este estudo, aprovado pelo Comit de tica do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti, Rio de Janeiro, Brasil, incluiu amostras de 484 indivduos saudveis (251 homens e 233 mulheres) com idades entre 18 e 70 anos. As amostras foram estudadas por ICMA- Immulite 2000/DPC and IRMA- ACTIVE IGF-I/DSL-5600. Para anlise dos dados foram utilizados modelos especficos para idade e sexo, aps transformao dos dados de IGF-I. Foi observada uma lenta diminuio dos nveis de IGF-I com a idade usando ambos os ensaios. Os nveis de IGF-I foram signicativamente (p=0,0181) mais elevados em mulheres do que em homens, quando as amostras foram analisadas usando ICMA. No houve diferena significativa dos nveis de IGF-I entre homens e mulheres quando as amostras foram analisadas usando IRMA. Este estudo estabeleceu valores de referncia de IGF-I especficos para idade e sexo, determinados com o sistema automatizado ICMA-Immulite 2000/DPC, e valores de referncia de IGF-I especficos para idade, determinados com o kit comercial IRMA- ACTIVE IGF-I/DSL-5600, em uma populao adulta brasileira, da cidade do Rio de Janeiro.

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Este trabalho estima, utilizando dados trimestrais de 1999 a 2011, o impacto dinmico de um estmulo fiscal no Brasil sobre as principais variveis macroeconmicas Brasileiras. Na estimativa dos impactos permitiu-se que as expectativas dos agentes econmicas fossem afetadas pela existncia e probabilidade de alternncia de regimes (foram detectados dois regimes) na poltica monetria do pas. Os parmetros da regra da poltica monetria, nos dois regimes detectados, foram estimados atravs de um modelo - composto apenas pela equao da regra da poltica monetria - que permite uma mudana de regime Markoviana. Os parmetros do nico regime encontrado para a poltica fiscal foram estimados por um modelo Vetorial de Correo de Erros (Vector Error Correction Model - VEC), composto apenas pelas variveis pertencentes regra da poltica fiscal. Os parmetros estimados, para os diversos regimes das polticas monetria e fiscal, foram utilizados como auxiliares na calibragem de um modelo de equilbrio geral estocstico dinmico (MEGED), com mudanas de regime, com rigidez nominal de preos e concorrncia monopolstica (como em Davig e Leeper (2011)). Aps a calibragem do MEGED os impactos dinmicos de um estmulo fiscal foram obtidos atravs de uma rotina numrica (desenvolvida por Davig e Leeper (2006)) que permite obter o equilbrio dinmico do modelo resolvendo um sistema de equaes de diferenas de primeira ordem expectacionais dinmicas no lineares. Obtivemos que a poltica fiscal foi passiva durante todo o perodo analisado e que a poltica monetria foi sempre ativa, porm sendo em determinados momentos menos ativa. Em geral, em ambas as combinaes de regimes, um choque no antecipado dos gastos do governo leva ao aumento do hiato do produto, aumento dos juros reais, reduo do consumo privado e (em contradio com o resultado convencional) reduo da taxa de inflao.

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Nesta dissertao foram estudas rochas mficas dos complexos alcalinos de Morro de So Joo, Rio Bonito, Tangu, Gericin-Mendanha, Morro Redondo, Itatiaia e Passa Quatro. Essas rochas ocorrem na forma de diques e/ou sills. As amostras coletadas foram classificadas como lamprfiros, fonolitos, gabros e diabsios alcalinos. A anlise geoqumica permitiu identificar um trend fortemente insaturado e um trend moderadamente alcalino para os complexos estudados. O primeiro caracterizado por foiditos e fonolitos como membros parentais e mais evoludos, respectivamente, enquanto o segundo tem basaltos alcalinos como membros parentais e traquitos como os mais evoludos. Todas as amostras plotam no campo da srie alcalina, sendo majoritariamente miaskticas, sdicas ou potssicas. Adicionalmente, o estudo geoqumico indicou que os complexos alcalinos representam cmaras magmticas distintas, onde diferentes processos evolutivos tiveram lugar. As modelagens apontaram dois processos de diferenciao distintos nos complexos estudados. Os complexos alcalinos de Morro de So Joo, Morro Redondo, Gericin-Mendanha e Itatiaia estariam relacionados a processos de cristalizao fracionada. Por outro lado, o Complexo Alcalino de Passa Quatro teria sido diferenciado por processos de cristalizao fracionada com esvaziamento e posterior reabastecimento da cmara magmtica (RTF). De um modo geral, esses modelos indicaram a presena de mais do que uma srie magmtica nos complexos estudados e a no cogeneticidade entre as sries agpaticas e miaskticas. A discriminao de fontes foi feita com base na anlise dos elementos terras raras das amostras parentais de cada um dos complexos (gabro em Morro de So Joo e lamprfiro nos demais). No entanto, este procedimento no foi aplicado para o Complexo Alcalino de Morro Redondo, uma vez que todas as suas amostras apresentaram valores de MgO muito abaixo do tpico para lquidos parentais. O lquido parental do Complexo Alcalino do Gericin-Mendanha apresentou razes de La/Yb e La/Nb, maior e menor que a unidade, respectivamente, tpicas de derivao a partir fontes frteis. Os lquidos parentais dos outros complexos alcalinos tiveram suas razes La/Yb e La/Nb maiores que a unidade, tpicas de derivao a partir de fontes enriquecidas. Os modelos desenvolvidos revelaram que os lquidos parentais de cada um dos complexos estudados estariam relacionados a fontes lherzolticas com granada residual. Alm disso, a fuso parcial destas fontes teria ocorrido num intervalo de 1 a 7% dentro da zona da granada. Finalmente, as modelagens petrogenticas elaboradas permitiram a proposio de um cenrio geodinmico, envolvendo a descompresso adiabtica do manto litosfrico e sublitosfrico anomalamente aquecidos. As caractersticas geoqumicas dos lquidos parentais parecem ter sido controladas essencialmente pela mistura desses dois tipos de fontes.

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A tese descreve a ingesto de nutrientes segundo variveis demogrficas e socioeconmicas em adultos brasileiros, com base nos dados da primeira avaliao nacional do consumo alimentar individual, o Inqurito Nacional de Alimentao (INA), realizado entre 2008 e 2009. Um total de 34.003 indivduos com pelo menos 10 anos de idade participaram do estudo. O presente estudo incluiu 21.003 indivduos adultos, de 20 a 59 anos de idade, com exceo das mulheres gestantes e lactantes (n=1.065). O consumo alimentar individual foi estimado utilizando dois dias de registros alimentares no consecutivos. O consumo usual de nutrientes foi estimado pelo mtodo do National Cancer Institute que permitiu a correo da variabilidade intraindividual. As prevalncias de ingesto inadequada de nutrientes foram estimadas segundo o sexo e faixas etrias utilizando o mtodo da necessidade mdia estimada como ponte de corte. A inadequao de sdio foi avaliada pelo consumo acima do nvel de ingesto mximo tolervel. Os resultados so apresentados na forma de dois artigos. No primeiro artigo, estimaram-se as prevalncias de inadequao segundo as cinco grandes regies (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e a situao do domiclio (urbano e rural). Observaram-se prevalncias de inadequao maiores ou iguais a 70% para clcio entre os homens e magnsio, vitamina A, sdio em ambos os sexos. Prevalncias maiores ou iguais a 90% foram encontradas para clcio entre as mulheres e vitaminas D e E em ambos os sexos. No geral, os grupos com maior risco de inadequao de micronutrientes foram as mulheres e os que residem na rea rural e na regio Nordeste. No segundo artigo, estimaram-se as prevalncias de inadequao do consumo segundo renda e escolaridade. A renda foi caracterizada pela renda mensal familiar per capita e a escolaridade definida pelo nmero de anos completos de estudo. Ambas variveis foram categorizadas em quartis. Modelos de regresso linear simples e mutuamente ajustados foram estimados para verificar a associao independente entre o consumo de nutrientes e as variveis socioeconmicas. Foram testadas as interaes entre renda e escolaridade. Verificou-se que a inadequao da maioria dos nutrientes diminuiu com o aumento da renda e escolaridade; porm, o consumo excessivo de gordura saturada e o baixo consumo de fibra aumentaram com ambas variveis. Grande parte dos nutrientes foi independentemente associada renda e escolaridade, contudo, o consumo de ferro, vitamina B12 e sdio entre mulheres foi associado somente com a educao. Observou-se interao entre renda e escolaridade na associao com o consumo de sdio em homens, fsforo em mulheres e clcio em ambos os sexos. Os achados indicam que melhorar a educao um passo importante na melhoria do consumo de nutrientes no Brasil, alm da necessidade de formulao de estratgias econmicas que permitam que indivduos de baixa renda adotem uma dieta saudvel. Nossos resultados mostram tambm um grande desafio das aes de sade pblica na rea de nutrio, com importantes inadequaes de consumo em toda populao adulta brasileira e particularmente em grupos populacionais e regies mais vulnerveis do pas.

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Atualmente, a deficincia pensada atravs de dois modelos principais: o modelo mdico e o modelo social. Cada um deles adota paradigmas prprios para a definio da deficincia e a proposio de aes reparadoras. Os efeitos sociais da adoo destes modelos variam amplamente, indo da excluso incluso social de pessoas com deficincia. Esta dissertao apresenta a contribuio de perspectivas crticas recentes - nomeadas aqui como perspectivas integracionistas - que congregam elementos dos modelos anteriores. Essas perspectivas apontam para os limites dos modelos tradicionais, e propem uma abordagem integrada que possa dar conta da complexidade do fenmeno da deficincia, caracterstica que as tornam particularmente interessantes para o campo da Sade Coletiva. No Brasil a deficincia ainda considerada uma temtica especfica de determinados nichos de conhecimento, mais ligados aos campos da sade e da educao. O tema da deficincia permanece abordado de modo incipiente pelas cincias humanas e sociais no pas. No entanto, o pas atravessa um momento de transio de paradigmas a respeito da deficincia: ao mesmo tempo em que desenvolvemos dispositivos legais alinhados s diretrizes da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia (ONU), ainda h uma enorme diferena entre os discursos circulantes e as prticas efetivamente dirigidas s pessoas com deficincia. Por esta razo, este trabalho buscou traar um panorama do discurso acadmico brasileiro sobre a deficincia, visando avaliar como as diferentes perspectivas e modelos tericos emergem nas narrativas acadmicas sobre o tema. Para isso, foi realizada uma reviso bibliogrfica em base de dados virtuais (SciELO Brazil). Foram selecionados para a amostra artigos cujos contedos se relacionavam questo da deficincia no Brasil e trouxessem achados de pesquisas empricas, relatos de experincia, pesquisas documentais ou estudos de caso no tema da deficincia. Procedimentos quantitativos e qualitativos foram usados para a anlise da amostra. O trabalho se divide em duas partes: a primeira parte apresenta os principais modelos tericos da deficincia e a contribuio crtica das perspectivas integracionistas. O propsito de tal discusso terica situar a deficincia em sua transversalidade e destacar as relaes entre a adoo de um modelo e as prticas e discursos sobre a deficincia que dele se derivam. A segunda parte do trabalho apresenta e discute os dados da pesquisa, buscando levantar as especificidades do contexto brasileiro sobre o tema da deficincia, relacionando os achados com os debates internacionais do campo dos Estudos sobre Deficincia.

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As questes pertinentes Responsabilidade Social Corporativa (RSC) tm despertado ateno especial da sociedade, em geral, e mais especificamente, no segmento econmico, com ou sem fins lucrativos, quanto aos aspectos pertinentes s conseqncias da explorao de suas atividades econmicas, bem como quanto participao das organizaes empresariais, na distribuio da renda e de benefcios, provenientes do seu objeto social. O presente estudo analisa modelos de Balano Social (BS), institudos e em uso na Frana, na Blgica e em Portugal, elaborados e publicados por empresas nestes pases em carter obrigatrio, comparando-os com o modelo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Anlises Sociais e Econmicas (IBASE), adotado, espontaneamente, por algumas empresas no Brasil. A concluso do presente trabalho resulta na proposio de um modelo de Balano Social, adequado ao arcabouo da Contabilidade enquanto cincia, estruturado de forma hbrida a partir dos modelos concebidos pelo referenciado instituto e por aqueles pases, a fim de propiciar padronizao razovel do mesmo; tornar factvel a sua elaborao operacional e econmica, bem como impingir-lhe utilidade e facilidade na interpretao das informaes nele veiculadas.

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A presente dissertao destina-se a analisar o processo de emergncia da identidade sul-americana, cuja primeira manifestao remonta dcada de 1990, acentuando-se aps a I Reunio de Presidentes da Amrica do Sul (2000). A imerso histrica de longa durao do primeiro captulo, que nos remete segunda dcada do sculo XIX, oferece-nos um instrumental analtico complementar ao arcabouo terico utilizado, de modo a apresentar a identidade latino-americana principal concorrente da sul-americana como elemento criado a partir de estmulos vinculados a uma conjuntura especfica. Desconstrudas supostas naturalidades identitrias, o segundo captulo concentra-se na anlise das principais iniciativas da diplomacia brasileira para a edificao dos diversos modelos de regionalismo no mbito sul-americano, destacando-se a reunio proposta por Fernando Henrique Cardoso. Ato contnuo, o terceiro captulo busca verificar as principais aes da gesto Lula da Silva para a regio, tendo em vista que esta ltima foi alada condio de prioridade da poltica externa durante seu governo. Nesse sentido, levantamos os argumentos que embasam e estruturam a identidade sul-americana na virada do sculo XX para o XXI, trazendo tona divergncias paradigmticas atinentes s agremiaes partidrias que polarizam o cenrio poltico nacional e, por conseguinte, apresentam convices distintas no que tange ao aprofundamento dessa nova vertente identitria.

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O zoneamento agroecolgico (ZAE) pode ser um instrumento efetivo de ordenamento territorial setorial rural. Suas diretrizes e suas orientaes tcnicas podem compor os fatores exploratrios de modelos de mudana de uso e cobertura da terra. No Brasil, via de regra, utiliza-se o zoneamento econmico-ecolgico (ZEE) como um instrumento de ordenamento territorial e o ZAE aplicado com o objetivo de fornecer subsdios para o planejamento do uso agrcola das terras, limitando-se, grosso modo, indicao de sistemas agrcolas e agropecurios potenciais e sustentveis adaptados ao clima e ao solo. Um ZAE que fomentou polticas de ordenamento territorial setorial rural foi o Zoneamento Agroecolgico da Cana-de-acar (ZAE-Cana), de 2009, ordenando a expanso da rea plantada com cana-de-acar para a indstria sucroalcooleira no territrio brasileiro. Esta tese discute as diferenas de mtodo na elaborao de suas diretrizes e de suas orientaes tcnicas que permitiram considerar as dimenses social e poltica e verifica se esse ZAE extrapolou a aplicao de indicativo de reas potenciais e passou a fomentar polticas pblicas de ordenamento da expanso da rea plantada com cana-de-acar para a indstria sucroalcooleira no territrio brasileiro. O estudo permitiu concluir que o ZAE-Cana utilizado como um instrumento efetivo de ordenamento territorial para setor rural por ter includo as dimenses social e poltica nas etapas de definio das diretrizes, na validao das anlises e na elaborao das orientaes tcnicas, ou seja, em todas as fases do zoneamento. Em um segundo momento elaborou-se um estudo da aplicao das diretrizes e das orientaes tcnicas do ZAE como parmetros para a modelagem de uso e cobertura da terra. Observou-se a correlao das variveis advindas do ZAE-Cana com os usos e coberturas da terra de 2003 e de 2009 para os estados de Gois e de So Paulo e aplicou-se o modelo Conversion of Land Use and its Effects at Small regional extent (CLUE-S) no estado de Gois de 2003 a 2009 (validao) e de 2009 a 2025 (simulao) para verificar o uso dessas variveis no processo de modelagem, o que permitiu concluir que vivel a aplicao das diretrizes, das orientaes tcnicas e de outras informaes conseguidas durante a elaborao dos zoneamentos agroecolgicos em modelos de mudana de uso e cobertura da terra.

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Este estudo avalia o impacto da liberalizao comercial entre Brasil e China sobre o comrcio, produo, preos, investimento, poupana e emprego. O objetivo da anlise identificar a existncia de uma oportunidade de comrcio para o Brasil que viabilize um maior crescimento, incremente as exportaes brasileiras e reduza o desemprego. A hiptese principal a existncia de ganhos de bem estar no comrcio com a China. O modelo utilizado o GLOBAL TRADE ANALYSIS PROJECT (GTAP) com 10 regies, 10 produtos, 5 fatores, com retornos constantes de escala e competio perfeita nas atividades de produo. Destacam-se na anlise os produtos agropecurios. Utilizam-se trs fechamentos macroeconmicos (closure) para avaliar separadamente alguns agregados: a configurao padro dos modelos CGE (preo da poupana endgeno e pleno emprego); preo da poupana exgeno; e desemprego. Conclui-se que pode haver benefcios para os dois pases com o acordo.

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Este estudo tem como objeto o documento Reflexes aos Novos Gestores Municipais de Sade e questiona qual abordagem de planejamento utilizada nos documentos distribudos aos novos gestores da sade municipal, buscando uma aproximao a partir de seus objetivos. Apresenta e analisa o documento, que distribudo s Secretarias de Sade para gestores e planejadores da sade nos municpios brasileiros, identificando o tipo de abordagem relativa ao planejamento em sade. Esse documento, formulado pelo CONASEMS, que delibera sobre o planejamento da sade municipal, uma tentativa de clarear a misso dos novos gestores de prover o planejamento da sade nos municpios brasileiros, e sua relevncia conhecer o posicionamento dos rgos centrais sobre o modelo de planejamento. Para fundamentar teoricamente o estudo, foi escolhido o mtodo CENDESOPAS, o planejamento estratgico de Mario Testa e o planejamento estratgico situacional de Carlus Matus. Metodologicamente, utiliza um estudo documental com abordagem qualitativa, e como procedimento metodolgico, uma anlise temtica de contedo segundo Bardin, aplicada a alguns itens do documento com maior aderncia aos objetivos. A partir das etapas sugeridas por Bardin, chega-se a trs categorias de anlise: aspectos polticos do planejamento; planejamento e programao; e modelos de ateno. Apresenta os achados destacando partes dos itens do documento, correlacionando-os com o referencial terico do estudo. Os resultados das categorias evidenciam que nos aspectos polticos do planejamento existem traos da abordagem do CENDES-OPAS, mas as abordagens do planejamento estratgico e estratgico situacional ficam mais evidentes a partir dos termos demanda e diretrizes polticas, programa de governo, participao de atores no planejamento e pactuaes, bastante utilizados por Carlus Matus e Mario Testa. Na categoria planejamento e programao, as abordagens relativas ao planejamento ficam mescladas, evidenciando as abordagens do planejamento estratgico com predominncia para o planejamento estratgico situacional. Com relao categoria modelo de ateno, o documento aponta para a necessidade do fortalecimento e organizao da Ateno Bsica/Primria com mudanas nas prticas de sade, que devem ter como foco a integralidade. Finaliza entendendo que as abordagens que o documento utiliza tm maior correspondncia com as do planejamento estratgico e planejamento estratgico situacional. O documento no busca instrumentalizar os gestores para o como fazer, mas procura evidenciar os aspectos subjetivos do planejamento como forma de despertar em cada gestor uma imagem-objetivo para a operacionalizao das polticas, dos princpios e das diretrizes do SUS.

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Nesta tese, pretendemos investigar a relao entre ciclo de vida, posio socioeconmica e disparidades sociais no Brasil. Inicialmente, apresentamos trabalhos brasileiros e estrangeiros que descrevem associaes entre a posio socioeconmica dos indivduos e o estado de sade. A abrangncia dessa ligao levou socilogos a sistematizarem uma elegante teoria que trata os recursos socioeconmicos como causas fundamentais do adoecimento e da mortalidade. Fazemos uma exposio relativamente detalhada dessa perspectiva. A apresentao dos dois debates estabelece a justificativa do trabalho e mapeia os espaos na literatura para os quais pretendemos contribuir. No segundo captulo iniciamos nossa investigao, com o aprofundamento de uma dimenso tida como central no entendimento sociolgico da desigualdade: classe social. Esse conceito tido por pesquisadores, tanto vinculados sociologia como em outras disciplinas, como uma via explicativa interessante na abordagem das disparidades sociais em sade. No entanto, essa opinio no consensual, e vrios socilogos contemporneos fazem severas crticas essa dimenso e s teorias que a balizam. Fazemos um aprofundamento nesses debates e uma reflexo sobre sua pertinncia para o contexto brasileiro. Balizamos nossas concluses atravs de uma investigao que mobiliza mtodos e dados inditos sobre a estrutura ocupacional brasileira. Atravs da investigao da validade emprica e conceitual de uma das operacionalizaes de classe mais comuns na literatura internacional, a tipologia EGP, testamos como caractersticas do mercado de trabalho brasileiro se relacionam a essa dimenso. Nossos resultados, atingidos a partir de modelos log-lineares de classes latentes (latent class analysis) mostram que as particularidades do mercado de trabalho brasileiro so importantes na considerao sobre essa varivel, mas no inviabilizam sua utilizao. Munidos desse resultado, partimos para o ltimo captulo do trabalho. Nele, aprofundamos a discusso sobre desigualdade e sade atravs da apresentao de teorias sobre o ciclo de vida, que informam dois debates especficos que investigamos empiricamente. O primeiro deles diz respeito acumulao de vantagens e desvantagens ao longo do ciclo de vida e a estruturao das disparidades sociais em sade. O segundo diz respeito transmisso intergeracional da desigualdade e a desigualdade em sade. Apresentamos essas correntes tericas, que inspiram a elaborao de nossas hipteses. Junto a elas, adicionamos uma outra hiptese inspirada nas discusses apresentadas nos captulos anteriores. Nossos resultados demonstram a relevncia de abordagens sociolgicas para o estudo da desigualdade em sade. Mostramos como nvel educacional e idade interagem na estruturao das disparidades sociais em sade, evidncias indiretas de como as trajetrias sociais proporcionadas pela educao expe indivduos a condies que os expe sua sade a diferentes tipos de desgaste. Igualmente, mostramos evidncias que apontam para como etapas relacionadas infncia e adolescncia dos indivduos tm efeitos sobre seu estado de sade contemporneo. Por fim, refletimos sobre os limites da varivel de classe para o entendimento da estruturao das disparidades sociais em sade no Brasil.

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No presente trabalho foram utilizados modelos de classificao para minerar dados relacionados aprendizagem de Matemtica e ao perfil de professores do ensino fundamental. Mais especificamente, foram abordados os fatores referentes aos educadores do Estado do Rio de Janeiro que influenciam positivamente e negativamente no desempenho dos alunos do 9 ano do ensino bsico nas provas de Matemtica. Os dados utilizados para extrair estas informaes so disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira que avalia o sistema educacional brasileiro em diversos nveis e modalidades de ensino, incluindo a Educao Bsica, cuja avaliao, que foi foco deste estudo, realizada pela Prova Brasil. A partir desta base, foi aplicado o processo de Descoberta de Conhecimento em Bancos de Dados (KDD - Knowledge Discovery in Databases), composto das etapas de preparao, minerao e ps-processamento dos dados. Os padres foram extrados dos modelos de classificao gerados pelas tcnicas rvore de deciso, induo de regras e classificadores Bayesianos, cujos algoritmos esto implementados no software Weka (Waikato Environment for Knowledge Analysis). Alm disso, foram aplicados mtodos de grupos e uma metodologia para tornar as classes uniformemente distribudas, afim de melhorar a preciso dos modelos obtidos. Os resultados apresentaram importantes fatores que contribuem para o ensino-aprendizagem de Matemtica, assim como evidenciaram aspectos que comprometem negativamente o desempenho dos discentes. Por fim, os resultados extrados fornecem ao educador e elaborador de polticas pblicas fatores para uma anlise que os auxiliem em posteriores tomadas de deciso.

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Com a presente tese, buscou-se investigar as desigualdades educacionais que permeiam o ensino mdio, principal gargalo do sistema educacional brasileiro. Inicialmente, questionou-se o papel central da educao como legitimadora das desigualdades sociais nas sociedades democrticas. Apresentaram-se os estudos pioneiros da Sociologia da Educao que procuraram explicar as desigualdades educacionais para, ento, abordar as hipteses tericas elaboradas sobre as tendncias da desigualdade de oportunidades educacionais (DOE) ao longo do tempo. Em seguida, testaram-se empiricamente essas hipteses a partir de modelos de regresso logstica sequenciais que permitiram estimar a evoluo do efeito das caractersticas da famlia de origem nas chances condicionais de entrada e concluso do ensino mdio durante um perodo de mais de vinte anos. Observou-se de forma indita, de 1986 a 2009, que a DOE relativa ao ingresso e concluso desse nvel de ensino se manteve significativa e relativamente constante, mesmo no perodo mais recente no qual as taxas de transio no ensino mdio vivenciaram seu maior crescimento. Esses resultados corroboram aqueles previstos pela hiptese da Desigualdade Maximamente Mantida (MMI) e aqueles encontrados por estudos anteriores. Incluiu-se tambm uma anlise das mudanas qualitativas da DOE, evidenciando-se um significativo crescimento, entre o ano de 1982 e a dcada de 2000, no impacto das variveis que medem o capital cultural e econmico dos estudantes nas chances destes frequentarem a rede de ensino mdio particular. Logo, a estratificao entre a rede pblica e particular no ensino mdio est cada vez mais marcada pela desigualdade na seleo dos seus respectivos alunos, reforando a dualidade de desempenho que caracteriza essas duas redes de ensino, conforme previsto pela hiptese da Desigualdade Efetivamente Mantida (EMI). Alm dessas anlises da evoluo quantitativa e qualitativa da DOE no ensino mdio, investigou-se o quadro geral de desigualdades que incidem sobre o ensino mdio tcnico luz das experincias internacionais, tendo em vista que essa uma modalidade ainda incipiente no Brasil, mas cuja rede est em rpida expanso. Diferentemente do que ocorre na maioria dos pases, os jovens de origem menos privilegiada no so os maiores beneficirios dessa modalidade. Apesar de a mesma ser propagada como principal soluo para a falta de qualificao juvenil, a ampliao desse tipo de ensino deve ser avaliada com cautela, tendo em vista o pblico que est sendo efetivamente atingido e o potencial impacto negativo em termos de estratificao educacional observado nos pases que seguiram esse caminho.

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Os resultados permitiram a redao de quatro artigos. Aspectos microbiolgicos e clnicos de corinebacterioses em pacientes com cncer observados durante cinco anos foram descritos no Artigo 1. No Artigo 2 foram apresentados casos de bacteremia causados por corinebactrias invasivas no toxignicas em dois perodos com intervalo de sete anos. As infeces em pacientes com cncer por C. diphtheriae, causando casos clnicos atpicos foram descritas no Artigo 3, alm do estudo dos principais fatores de virulncia de uma cepa de C. diphtheriae isolada de infeco associada ao cateter de nefrostomia foi descrita no Artigo 4. Resumidamente no Artigo 1, alm dos aspectos clnico-epidemiolgicos foram avaliados os perfis de resistncia aos antimicrobianos e o potencial de virulncia dos micro-organismos. Em cinco anos, 932 amostras de corinebactrias, com perfis de resistncia aos antimicrobianos testados, foram isoladas de pacientes com cncer. As espcies predominantes foram Corynebacterium amycolatum (44,7%), Corynebacterium minutissimum (18,3%) e Corynebacterium pseudodiphtheriticum (8,5%). O uso de catteres de longa permanncia e a neutropenia, foram s condies importantes para infeco por corinebactrias. As doenas de base mais comuns foram os tumores slidos. Pacientes hospitalizados apresentaram risco seis vezes maior de morrer, quando relacionadas s taxas de mortalidade com 30 dias (RC= 5,5; IC 95%= 1,15-26,30; p= 0,033). As bacteremias (Artigo 2) causadas por corinebactrias foram observadas em dois perodos: 2003-2004 (n=38) e de 2012-2013 (n=24). As espcies multirresistentes C. amycolatum e Corynebacterium jeikeium foram os principais responsveis pelos quadros de bacteremia. Havia 34 pacientes com tumores slidos e 28 pacientes com doenas linfoproliferativas, sendo que 21 deles apresentavam neutropenia e 54 utilizavam cateter venoso central. Em 41 pacientes havia infeco relacionada ou associada aos dispositivos intravasculares. Os pacientes com bacteremia responderam ao tratamento com vancomicina aps a remoo do cateter. O comportamento agressivo da neoplasia, o tempo de internao hospitalar e o uso de CVC aumentaram o risco de bacteremias por Corynebacterium spp. No Artigo 3, 17 casos de infeces atpicas causadas por Corynebacterium diphtheriae foram diagnosticadas de 1996 a 2013. A incidncia de C. diphtheriae correspondeu a 15,8 casos/100.000 admisses, 465 vezes maior que a incidncia de difteria na populao brasileira. Sintomas toxmicos foram observados em nove pacientes, embora quadros de difteria clssica e endocardite no fossem observados. O perfil eletrofortico em campo pulsado (PFGE) demonstrou um perfil de distribuio endmica, apesar de haver dois casos de pacientes com o mesmo perfil eletrofortico sugerindo transmisso relacionada aos cuidados sade. A adeso em superfcies biticas e abiticas e produo de biofilme em cateter de poliuretano (Artigo 4) foi demonstrada em C. diphtheriae no toxignico no stio de insero do cateter de nefrostomia. Os dados desses artigos permitiram concluir que (i) diferentes espcies de corinebactrias multirresistentes foram capazes de causar infeces em pacientes com cncer, incluindo bacteremias; (ii) C. diphtheriae foi capaz de causar infeces graves em indivduos imunocomprometidos, incluindo infeces relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em populaes de risco, tais como pacientes com cncer.