1000 resultados para Miró, Joan, 1893-1983 Crítica e interpretação
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A sexualidade de Lea e Raquel, o tero, as mandrgoras e o corpo de Jac so fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaos de dilogo, mediao e estrutura do cenrio. O destaque principal est sob o captulo 30.14-16 que retrata a memria das mandrgoras. Como plantas msticas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas so utilizadas para solucionar problemas biolgicos. As instituies e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existncia apresentam na narrativa, duas irms, mas tambm esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituio que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendncia por meio da maternidade. A memria das mandrgoras sinal de que a prtica existente circundava uma religio no monotesta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, fora e poderes scio-culturais e religiosos. Era constituda das memrias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa no se encontra somente no plano individual, mas tambm se estende a nvel comunitrio, espao que as define e lhes concede importncia por meio do casamento e ddivas da maternidade como continuidade da descendncia. So mulheres que dominaram um espao na histria com suas lutas e vitrias, com atos de amor e de sofrimento, de crenas e poderes numa experincia religiosa dominada pelo masculino que vai alm do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na f e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bblicas que estudamos no Gnesis. A conservao dessas narrativas, e do espao teolgico da poca, definiu espaos, vidas, geraes e tribos que determinaram as geraes prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto descendncia desde Abrao. Os mitos e as crenas foram extintos para dar espao a uma f monotesta, mas a experincia religiosa
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Estudo sobre as construes simblicas e identitrias da mulher presentes na narrativa e na estrutura das personagens femininas do filme Malvola (2014) produo dos estdios Disney (EUA). A narrativa inspirada no conto de fadas A Bela Adormecida do Bosque e distingue-se pela perspectiva feminina, modificando as possibilidades de interpretação, alm de possibilitar a quebra do paradigma dicotmico relacionado ao Bem e ao Mal. A pesquisa tem por objetivo estudar a evoluo das construes imaginrias da mulher no cinema e traar paralelos entre as caractersticas arquetpicas das personagens de Malvola em relao identidade da mulher na contemporaneidade. Para tal, ser tomado como referencial terico os estudos do imaginrio social, com as obras de Gilbert Durand, Edgar Morin e, em especial, Michel Maffesoli; conceitos da psicanlise a partir dos trabalhos de C.G. Jung, Erich Neumann, Marie-Louise Von Franz e Clarissa Pinkola Ests; as teorias de Stuart Hall, Laura Mulvey e Gilles Lipovetsky relacionadas aos estudos culturais com nfase em gnero; e tambm o ecofeminismo atravs dos trabalhos de autoras como Vandana Shiva e Maria Mies. Nosso referencial terico-metodolgico a Hermenutica de Profundidade (HP) visando interpretação da estrutura simblica de nosso objeto. Resultam desta pesquisa a verificao de um processo de saturao de padres identitrios e simblicos provindos da modernidade e a evoluo de novas dinmicas nas narrativas presentes nas mdias e na comunicao
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"L'Encarnella", revista satrica. Coleccion completa de seis numeros. 1983-1984: Nmero 1: LEncarnella entrega. Fulla oligofrnica per als bufats, nm. 1.001, abril 1983. Tinta de color verde-gris oscuro. 4 p. + un encarte impreso a doble cara de 22 x 16 mm. Dep. Leg. A-229-1983. Nmero 2: LEncarnella encarn. La revista ms oberta per al lector ms estret, nm. 2.001, junio 1983. Tinta de color rojo vivo. 4 p. + un encarte impreso a una cara de 420 x 295 mm. Dep. Leg. A-514-1983. Nmero 3. LEncarnella festera. La fulla de got i punyal, nm. 3.001, agosto 1983. Tinta de color morado oscuro. 4 p. Dep. Leg. A-714-1983. Nmero 4: El rabo de lencarnella. La fulla ms verda per al lector ms morat, nm. 4.004, octubre 1983. Tinta de color verde brillante. 4 p. Dep. Leg. A-843-1983. Nmero 5: Encarnelles blanques. Extra de navidad con cotilln sorpresa. La revista que no produeix ressaca, nm. 5.005, diciembre 1983. Tinta de color azul-negro oscuro. 8 p. + un encarte efmero consistente en un puado de confetis sueltos de colores que le caan encima al lector cuando abra el ejemplar. Dep. Leg. A-1097-1983. Nmero 6: LEncarnella rosta. La fulla que no falla, nm. 6.006, marzo 1983. Tinta de color azul oscuro. 4 p. Dep. Leg. A-164-1984.
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This layer is a georeferenced raster image of the historic paper map entitled: Map of Cincinnati and vicinity : compiled for Williams' Cincinnati directory, by E.F. Layman, civil engineer; engraved by the Henderson-Achert-Krebs Lithographing Co. It was published by Williams & Co. in 1893. Scale [ca. 1:15,000]. Covers also parts of Kentucky below the Ohio River.The image inside the map neatline is georeferenced to the surface of the earth and fit to the Ohio South State Plane NAD 1983 coordinate system (in Feet) (Fipszone 3402). All map collar and inset information is also available as part of the raster image, including any inset maps, profiles, statistical tables, directories, text, illustrations, index maps, legends, or other information associated with the principal map. This map shows features such as roads, railroads and stations, selected buildings, city ward boundaries, drainage, parks, cemeteries, and more. Includes index.This layer is part of a selection of digitally scanned and georeferenced historic maps from the Harvard Map Collection. These maps typically portray both natural and manmade features. The selection represents a range of originators, ground condition dates, scales, and map purposes.
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This layer is a georeferenced raster image of the historic paper map entitled: Map of Madison, Wisconsin : A.A.A.S. XLII meeting, August 17-24, 1893, compliments of the Local Committee. It was published by Tracy, Gibbs & Co., printer in 1893. Scale [ca. 1:20,000]. Covers a portion of Madison, Wisconsin. The image inside the map neatline is georeferenced to the surface of the earth and fit to the Wisconsin South State Plane NAD 1983 coordinate system (in Feet) (Fipszone 4803). All map collar and inset information is also available as part of the raster image, including any inset maps, profiles, statistical tables, directories, text, illustrations, index maps, legends, or other information associated with the principal map. This map shows features such as roads, railroads, street railroads, and stations, drainage, selected buildings, city ward boundaries, and more. Includes list of additions and corrections and inset: [Madison Region]. This layer is part of a selection of digitally scanned and georeferenced historic maps from The Harvard Map Collection as part of the Imaging the Urban Environment project. Maps selected for this project represent major urban areas and cities of the world, at various time periods. These maps typically portray both natural and manmade features at a large scale. The selection represents a range of regions, originators, ground condition dates, scales, and purposes.
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O artigo apresenta os resultados da anlise das questes ticas identificadas por enfermeiros perante usurios em situao crítica, de risco iminente de morte, e cuja sobrevivncia depende de mtodos avanados de vigilncia, monitorizao e teraputica. As principais preocupaes ticas dizem respeito informao ao cliente, ao acompanhamento em fim de vida, responsabilidade profissional em intervenes interdependentes; as temticas reportam deciso da pessoa (consentimento/recusa de proposta teraputica), dilemas na informao, atuao nos processos de morrer e deciso de no tentar reanimar, respeito pelos direitos humanos em contextos desfavorveis. Destacamos as dimenses do sentido de responsabilidade, da influncia da conscincia moral nas decises, da deliberao de proteger o Outro em risco e da vivncia de episdios profissionais de superao; finalmente, identificamos fatores mediadores na gesto das dificuldades ticas.
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<p>Left: Assistant Coach Barb Canning</p><p>Left diagonal (back to front): Sue Rogers, Lana Ramthun, Jennifer Hickman, Deborah Holloway and Carla Dearing.</p><p>Right diagonal (back to front): Barb Bensing, Joan Potter, Alison Noble, Jeanne Weckler, Karyn Kunzelman, Wendy Confer, Kim Edwards and Coach Sandy Vong.</p>
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Two hundred and eight copies printed.
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<p>Front Row: co-captains Kay McCarthy and Denise Comby.</p><p>Second Row: Jane Nixon, Bridget Sickon, Jackie Rodgers, Joan Taylor, Lisa Murray, Kim Liu and Kathy Barron.</p><p>Back Row: assistant coach Karen Collins, Jonnie Terry, Maura Brueger, Alison Johnson, Jamie Fry, Katie Mayhew, Doris McCubbery, Lisa Schofield, Heidi Ditchendorf, Maryann Bell, head coach Candy Zientek.</p>
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Ansgar Nnning y Astrid Erll (2003; 2005) y Astrid Erll (2005) han desarrollado las relaciones entre memoria y literatura introduciendo los conceptos de "memoria en la literatura: puestas en escena", "memoria de la literatura I: topoi e intertextualidad", "memoria de la literatura II: canon e historia de la literatura" y "literatura como medio de la memoria colectiva". Adoptando esta cudruple distincin, la presente tesis doctoral se propone dar cuenta de la produccin narrativa de la auto denominada "generacin ausente" -conformada por autores nacidos alrededor del ao 1960-, que tuvo entre sus preocupaciones principales tematizar el decenio 1973-1983, eligiendo para hacerlo la forma novela. Algunos de los escritores del corpus son: Carlos Gamerro, Matilde Snchez, Daniel Guebel, Luis Chitarroni, Alan Pauls, Sergio Chejfec, Miguel Vitagliano, Gustavo Nielsen, Juan Forn, Carlos E. Feiling, Sergio Bizzio, Daniel Link, Martn Kohan, Damin Tabarovsky, Marcelo Figueras, Rodrigo Fresn y Ricardo Strafacce. Al respecto, el primer captulo de este trabajo est dedicado a debatir las diversas utilizaciones del concepto de "generacin" en la sociologa de la literatura argentina, concepto que, a partir de la dcada del ochenta cayera en general descrdito. En efecto: luego del triunfo de lo que Miguel Dalmaroni entiende como la "'operacin Raymond Williams' en Punto de Vista", se privilegiaron los conceptos de "grupo cultural" o "formacin" de Raymond Williams para pensar colectivos culturales frente al de "generacin". En nuestro trabajo, redefinimos "generacin" como "construccin identitaria" (Cf. Jureit/ Wildt 2005) y "categora de memoria" (Cf. Weigel 2005), esto es: entendida siempre como un constructo y en clave memorial, y en las antpodas de las formulaciones de matriz biologicista o embebidas de un afn matemtico cercanas a la primitiva definicin del concepto dada por Jos Ortega y Gasset. En un contexto de publicacin de sus primeras novelas donde las llamadas "narrativas sobre los aos setenta" comienzan a proliferar y con un marco de "crisis del mercado editorial" (1976-1989) y "concentracin y polarizacin de la industrial editorial" (1990- 2000), los escritores estudiados se proponen volver a narrar la ltima dictadura, cuando la literatura ya no llenara -como s lo habra hecho en 1980- "un vaco de discurso" (Cf. Sarlo 2006). Sobre dicho contexto de publicacin y numerosos anlisis de la "memoria en la literatura" y la "memoria de la literatura I" observables en las novelas reseadas versan los captulos dos y tres de la presente tesis. Una de las hiptesis fundamentales de nuestro trabajo es que los novelistas del corpus no slo intervinieron en el campo literario en calidad de escritores, sino que fueron "crticos estrategas" (en el sentido de Walter Benjamin) y "productores culturales" (en el sentido de Raymond Williams). As, fueron miembros del staff de diversas revistas literarias, empleados de sellos ya existentes y/ o fundadores de las llamadas "editoriales independientes" y "editoriales artesanales", firmantes de textos de intervencin -tanto en la prensa como en las dos ltimas "historias de la literatura argentina" dirigidas, respectivamente, por No Jitrik y David Vias-, pero tambin autores nicos de ambiciosos ensayos interpretativos donde se propone una determinada poltica de la literatura (en trminos de Jacques Rancire), o bien un nuevo "canon" argentino. Por lo mismo, el captulo cuatro de la presente tesis resea estas intervenciones y las pone en dilogo con, por un lado, la produccin estrictamente literaria de los novelistas del corpus, y, por el otro, con los que hemos hipotetizado como "cuatro grandes ciclos de canonizacin" ocurridos a partir de 1985, una vez mitigada la angustia de las influencias suscitada por Jorge Luis Borges. El recorrido planteado en esta tesis doctoral permite arribar a la conclusin general de que los autores del corpus, a partir de una muy acertada lectura del estado del campo literario argentino de fines de la dcada del ochenta del siglo XX (momento de triunfo de la operacin crítica que hiciera de Juan Jos Saer, Manuel Puig y Ricardo Piglia los tres "nombres del consenso"), lograron en tiempo rcord revertir su lugar inicial de carencia. Lo hicieron percibiendo el lugar central que, tanto en trminos de memoria colectiva como de "memoria en la literatura", "memoria de la literatura I" y "memoria de la literatura II" ostentaba el decenio 1973-1983, con un alto nivel de consciencia del potencial estratgico que tena el comparecer como "generacin ausente", y haciendo un uso deliberadamente ambiguo de la etiqueta de la "nueva narrativa", que continua circulando hasta el da de hoy como contrasea en nuestro alicado mercado de libros
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A tese Hermenutica, Crítica e Formao: A virada na compreenso da Religio a partir da Teoria Crítica de Max Horkheimer um estudo das obras e do desdobramento do filsofo que coordenou a fundao da Escola de Frankfurt. Um direcionamento insicivo desta pesquisa visou reconstruir uma compreenso alargada sobre religio ao lado de outros e importantssimos conceitos crticos de razo, pessoa e sociedade entendendo que este tema central e suas implicaes para a existncia humana, surgiram a Horkheimer de forma entrelaadamente terica e humanitria. Contudo, o centro da tese no estava empenhado somente em apresentar esta virada compreensiva da religio como novidade s discusses filosficas dispensada a este tema, mas, paralelamente, a de desvendar as categorias metodolgicas (a crítica, a formao e a interpretação) que foram responsveis por garantir uma apropriao intelectual deste tema sem recorrer ao ceticismo fatalista ou a outras expresses que abandonem um procedimento ilustrativo da razo. O pensamento de Horkheimer uma expresso intelectual que inesperadamente no se ajusta somente s tentativas de atualizao do hegelianismo, do marxismo, do kantismo etc., mas de um esforo de desancorar a filosofia do dogmatismo da tradio, do anacronismo lgico-formal das cincias objetivates e das consideraes unilaterais sobre verdade e razo.
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A presente dissertao de mestrado em Literatura e Religio no Mundo Bblico tem por objetivo realizar um comentrio exegtico e hermenutico de um texto reconhecido como proftico e sua relao no plano teolgico, antropolgico e literrio com o universo sapiencial israelita no perodo ps-exlico. Trata-se do estudo de Miquias 6,1-8, cujo foco de investigao desenvolveu-se a partir da anlise do discurso e da hiptese de confluncia de gneros literrios, a saber, o proftico e o sapiencial. Considerado sob os aspectos formais, contextuais e de contedo antropo teolgico, o texto estudado apresenta-se como resultado da composio de diversos gneros literrios e manifesta, internamente, conflitos de teologias que vo desde a interpretação da prpria histria de Israel at a prtica religiosa com suas concepes de Deus. Miquias 6,1-8, interpretado aqui a partir de metodologias exegticas modernas e abordagens contextuais e antropolgicas, configura-se como uma verdadeira sntese de interpretação deuteronomista no hegemnica dos eventos do xodo e da mensagem dos profetas bblicos do sculo VIII aeC Miquias, Ams, Osias e Isaas. Estamos diante de um texto que se apresenta, ao mesmo tempo, coeso e portador de diferentes universos e vozes em sua composio. Seu discurso, cujo teor nasce do conflito entre projetos e grupos no perodo ps-exlico, resgata memrias antigas de um xodo que passa por sujeitos marginais e reinterpreta a crítica proftica em sua funo de discernimento tico e teolgico, porm, no formato sapiencial. Pela profundidade scio teolgica e pela proposta no sacrificial de seu discurso, Miquias 6,1-8 tem sido um texto continuamente revisitado no interior da Teologia da Libertao na Amrica Latina, inspirando boa parte de sua produo.
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Seria possvel compreender o capitalismo como religio? Nos marcos categoriais da Modernidade, baseada na racionalizao e na secularizao, relacionar economia e religio um contrassenso. O capitalismo sistema econmico secular, portanto sem relao com religio. Entretanto, se a crítica do capitalismo como religio no se reduz a uma simples metfora, necessrio encontrar conceitos alternativos que captem a fora terica desta articulao. Que tipo de quadro analtico desvela os limites da razo instrumental em explicitar o funcionamento religioso do capitalismo? A profundidade crítica de capitalismo como religio advm justamente da juno intrigante entre a anlise racional do funcionamento estrutural do capitalismo (fetiche) com a dimenso subjetiva que o impulsiona como motivao (esprito). Mesmo sendo um sistema racional e no-religioso, que submete a vida humana a suas leis internas desprovidas de qualquer sentido humano, o capitalismo desenvolve no-intencionalmente na interao humana uma estrutura de funcionamento com fundamento mtico-religioso sacrificial. As relaes humanas so mediadas pelas mercadorias, em que o consumo adquire um aspecto central na significao da vida e na reproduo simblica da sociedade. Na produo e distribuio de mercadorias, o processo de violncia que explora, exclui e mata o mesmo que gera fascnio e adeso. A expresso visvel deste esprito no est mais nas tradicionais instituies religiosas, mas no prprio capitalismo. Benjamin afirma que o capitalismo substitui a religio. uma crítica de um sistema de culpabilizao das vtimas e dos prprios capitalistas, na medida em que estes nunca acumulam de modo infinito e pleno. uma denncia dos elementos mticos que geram legitimao religiosa para o fascnio que oculta a barbrie. Os telogos da Escola do DEI tambm articulam sua teoria com finalidade crítica, numa abordagem teolgica que procura discernir e criticar a idolatria no mundo de hoje. Buscam entender os mecanismos de produo de morte com a culpabilizao das vtimas como sacrifcio necessrio em nome da esperana de redeno. O discernimento teolgico de idolatria do capital supe um tipo de razo teolgica de carter no-confessional que, superando os limites da epistemologia moderna, explicite a contradio dos pressupostos da civilizao moderna ocidental. Revela o papel do pensamento mtico-teolgico na ocultao do carter sacrificial e sedutor do esprito do capitalismo. Ao mesmo tempo, enfatiza a necessria superao da interpretação positivista da religio ao criticar o reducionismo da epistemologia moderna na identificao da razo instrumental com a racionalidade humana. Renova o instrumental analtico da configurao espiritual do Capitalismo e vislumbra as brechas de sua superao.
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O objetivo central desta pesquisa investigar o potencial de transformao scioreligiosa da leitura popular da bblia. Dentro desta abordagem de interpretação, sero analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaboraes desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-, particularmente, com dois textos metodolgicos da leitura popular da bblia, a saber, A Caminho de Emas. Leitura bblica e educao popular e A Leitura Popular da Bblia: procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação tm como objetivo ir alm do estudo dos textos bblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientizao em vista da transformao da realidade de dominao e opresso. neste contexto que se aponta a hermenutica feminista crítica de libertao articulada por Elisabeth Schssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatrio de interpretação bblica. Este dilogo problematizar, para alm da questo pedaggico-metodolgica, alguns temas teolgico-bblicos que so intrnsecos interpretação bblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a anlise da realidade e os critrios para se definir a revelao e a autoridade. A partir deste dilogo entre leitura popular da bblia e hermenutica feminista crítica de libertao , chega-se a concluso de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relao ao objetivo que se prope concretizar. A partir da anlise de todos os passos metodolgicos de interpretação e de seus temas teolgicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausncia de uma ferramenta analtica que viabilize a transformao concreta das realidades scio-religiosas, das experincias dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critrios para se definir o lugar da revelao e da autoridade. A tese no visa substituir prontamente o mtodo de leitura popular da bblia pela dana hermenutica proposta por Schssler. A tese prope, antes, repensar os encaminhamentos e ausncias da leitura popular da bblia em seus objetivos de transformao da realidade. Nesse sentido, a interlocuo com novas teorias polticas emancipatrias articuladas teolgico-biblicamente por Schssler pode ser importante para uma reavaliao do projeto polticometodolgico do CEBI(AU)