856 resultados para Attention-deficithyperactivity disorder (ADHD)
Resumo:
We consider how in issue selling, subsidiaries draw on different forms of legitimacy to attract corporate headquarters’ (CHQ) positive attention and minimise negative CHQ attention. Through case study evidence, we find that directing CHQ attention to subsidiary issues needs to be executed as a balancing act through forms of subsidiary legitimacy, namely; the personal legitimacy of key individuals at the subsidiary; consequential legitimacy vis-à-vis peer subsidiaries; and linkage legitimacy in the local environment. We develop a typology of subsidiary issue-selling roles and illustrate how negative CHQ attention results from a failure to legitimise issue selling.
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With rising numbers of school-aged children with autism educated in mainstream classrooms and applied behaviour analysis (ABA) considered the basis of best practice, teachers’ knowledge in this field has become a key concern for inclusion. Self-reported knowledge of ABA of special needs teachers (n=165) was measured and compared to their actual knowledge of ABA demonstrated in accurate responses to a multiple-choice test. Findings reported here show that teachers’ self-perceived knowledge exceeded actual knowledge and that actual knowledge of ABA was not related to training received by government agency. Implications for teacher training are discussed.
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BACKGROUND: The needs of children with autism spectrum disorder (ASD) are complex and this is reflected in the number and diversity of outcomes assessed and measurement tools used to collect evidence about children's progress. Relevant outcomes include improvement in core ASD impairments, such as communication, social awareness, sensory sensitivities and repetitiveness; skills such as social functioning and play; participation outcomes such as social inclusion; and parent and family impact.
OBJECTIVES: To examine the measurement properties of tools used to measure progress and outcomes in children with ASD up to the age of 6 years. To identify outcome areas regarded as important by people with ASD and parents.
METHODS: The MeASURe (Measurement in Autism Spectrum disorder Under Review) research collaboration included ASD experts and review methodologists. We undertook systematic review of tools used in ASD early intervention and observational studies from 1992 to 2013; systematic review, using the COSMIN checklist (Consensus-based Standards for the selection of health Measurement Instruments) of papers addressing the measurement properties of identified tools in children with ASD; and synthesis of evidence and gaps. The review design and process was informed throughout by consultation with stakeholders including parents, young people with ASD, clinicians and researchers.
RESULTS: The conceptual framework developed for the review was drawn from the International Classification of Functioning, Disability and Health, including the domains 'Impairments', 'Activity Level Indicators', 'Participation', and 'Family Measures'. In review 1, 10,154 papers were sifted - 3091 by full text - and data extracted from 184; in total, 131 tools were identified, excluding observational coding, study-specific measures and those not in English. In review 2, 2665 papers were sifted and data concerning measurement properties of 57 (43%) tools were extracted from 128 papers. Evidence for the measurement properties of the reviewed tools was combined with information about their accessibility and presentation. Twelve tools were identified as having the strongest supporting evidence, the majority measuring autism characteristics and problem behaviour. The patchy evidence and limited scope of outcomes measured mean these tools do not constitute a 'recommended battery' for use. In particular, there is little evidence that the identified tools would be good at detecting change in intervention studies. The obvious gaps in available outcome measurement include well-being and participation outcomes for children, and family quality-of-life outcomes, domains particularly valued by our informants (young people with ASD and parents).
CONCLUSIONS: This is the first systematic review of the quality and appropriateness of tools designed to monitor progress and outcomes of young children with ASD. Although it was not possible to recommend fully robust tools at this stage, the review consolidates what is known about the field and will act as a benchmark for future developments. With input from parents and other stakeholders, recommendations are made about priority targets for research.
FUTURE WORK: Priorities include development of a tool to measure child quality of life in ASD, and validation of a potential primary outcome tool for trials of early social communication intervention.
STUDY REGISTRATION: This study is registered as PROSPERO CRD42012002223.
FUNDING: The National Institute for Health Research Health Technology Assessment programme.
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O sindroma de Burnout, quadro psicofisio-patológico tem sido objecto de investigação intensiva, desde o artigo de Freudenberger (1974) intitulado "Staff Burnout", com dois objectivos: compreendê-lo melhor, através de meios de diagnóstico, e criar técnicas de intervenção terapêutica. Na realidade, desde essa altura, foram efectuados e publicados um número avultado de trabalhos de investigação, nos campos do diagnóstico e caracterização do Burnout, e da sua resolução terapêutica. O pensamento dominante, nessa altura e ainda hoje, é de tendência analítica e/ou psico-social. Este quadro, espoletado por uma sucessão de episódios emocionalmente negativos em contexto ocupacional em indivíduos com provável predisposição genética e sujeitos a situações de pressão laboral, dos mais diversos tipos (podendo ir do “simples” stress por acumulação de tarefas até às situações de mobbing), tem efeitos frequentemente dramáticos ao nível da dinâmica biopsico- social, nos seus mais diversos aspectos. Estes estendem-se, quase sempre, muito para lá das problemáticas laborais, prejudicando, de forma mais ou menos grave, as interacções sociais com particular impacto ao nível da dinâmica familiar. Por outro lado, o Burnout propicia o aparecimento de patologias diversas, já que toda a estrutura psiconeuro-endocrino-imunulógica estará posta em causa, potenciando situações de fragilidade sistémica. No entanto, há aspectos correlacionáveis com este quadro disfuncional que têm sido muito pouco abordados – alterações cognitivo-operativas ou neuropsicológicas. Aliás os trabalhos que sobre eles incidem são em número muito reduzido. Assim após termos registado queixas, acentuadas, ao nível da capacidade de concentração e da memória em pessoas com burnout observadas na clínica hospitalar e privada, decidimos investigar estas situações, usando uma metodologia clínica de tipo qualitativo, e constatámos que, na realidade, as queixas eram pertinentes. Posto isto, achámos que a situação deveria ser aprofundada e partimos para um trabalho mais sistematizado, este, com o objectivo de caracterizar melhor o tipo de disfunções atencionais e mnésicas. Para isso, após uma selecção prévia, a partir de um grupo de 192 enfermeiros que responderam à Escala de Maslach, avaliámos uma amostra de risco constituída por 40 enfermeiros e enfermeiras, de Instituições Psiquiátricas da Grande Lisboa, trabalhando em urgência e enfermaria, que comparámos com uma amostra de igual número de enfermeiros, desenvolvendo a sua actividade na consulta externa ou em ambientes mais protegidos de stress ocupacional continuo. Para o efeito, e após uma anamnese cuidada, aplicámos provas de atenção e memória, sensíveis a qualquer tipo de compromisso encefálico seja ele funcional ou patológico. Para a componente atenção/concentração e a componente vísuo-grafo-espacial usámos a prova de Toulouse-Piéron, assim como as séries de dígitos ou digit span, para a vertente audio-verbal. A dinâmica mnésica foi avaliada através da prova de memória associativa (Escala de Memória de Wechsler) para testar a variante áudio-verbal, e a reprodução de figuras (Escala de Memória de Wechlser). Os resultados, após uma dupla análise clínica e estatística, comprovaram globalmente as hipóteses, indicando uma correlação significativa entre o grau de Burnout e os défices neuropsicológicos detectados: alteração da atenção/concentração e dismnésia, de natureza limitativa face às exigências quotidianas dos indivíduos. Finalmente, com base na revisão da literatura e os resultados deste estudo, foi esquematizado um Modelo Neuropsicológico do sindroma de Burnout, que nos parece espelhar as relações entre este quadro clínico, as alterações cognitivooperativas encontradas e as principais estruturas encefálicas, que julgamos, implicadas em toda a dinâmica do processo disfuncional.
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O gene ataxin-3 (ATXN3; 14q32.1) codifica uma proteína expressa ubiquamente, envolvida na via ubiquitina-proteassoma e na repressão da transcrição. Grande relevância tem sido dada ao gene ATXN3 após a identificação de uma expansão (CAG)n na sua região codificante, responsável pela ataxia mais comum em todo o mundo, SCA3 ou doença de Machado-Joseph (DMJ). A DMJ é uma doença neurodegenerativa, autossómica dominante, de início tardio. O tamanho do alelo expandido explica apenas uma parte do pleomorfismo da doença, evidenciando a importância do estudo de outros modificadores. Em doenças de poliglutaminas (poliQ), a toxicidade é causada por um ganho de função da proteína expandida; no entanto, a proteína normal parece ser, também, um dos agentes modificadores da patogénese. O gene ATXN3 possui dois parálogos humanos gerados por retrotransposição: ataxin-3 like (ATXN3L) no cromossoma X, e LOC100132280, ainda não caracterizado, no cromossoma 8. Estudos in vitro evidenciaram a capacidade da ATXN3L para clivar cadeias de ubiquitina, sendo o seu domínio proteolítico mais eficiente do que o domínio da ATXN3 parental. O objetivo deste estudo foi explorar a origem e a evolução das retrocópias ATXN3L e LOC100132280 (aqui denominadas ATXN3L1 e ATXN3L2), assim como testar a relevância funcional de ambas através de abordagens evolutivas e funcionais. Deste modo, para estudar a divergência evolutiva dos páralogos do gene ATXN3: 1) analisaram-se as suas filogenias e estimou-se a data de origem dos eventos de retrotransposição; 2) avaliaram-se as pressões seletivas a que têm sido sujeitos os três parálogos, ao longo da evolução dos primatas; e 3) explorou-se a evolução das repetições CAG, localizadas em três contextos genómicos diferentes, provavelmente sujeitos a diferentes pressões seletivas. Finalmente, para o retrogene que conserva uma open reading frame (ORF) intacta, ATXN3L1, analisou-se, in silico, a conservação dos locais e domínios proteicos da putativa proteína. Ademais, para este retrogene, foi estudado o padrão de expressão de mRNA, através da realização de PCR de Transcriptase Reversa, em 16 tecidos humanos. Os resultados obtidos sugerem que dois eventos independentes de retrotransposição estiveram na origem dos retrogenes ATXN3L1 e ATXN3L2, tendo o primeiro ocorrido há cerca de 63 milhões de anos (Ma) e o segundo após a divisão Platirrínios-Catarrínios, há cerca de 35 Ma. Adicionalmente, outras retrocópias foram encontradas em primatas e outros mamíferos, correspondendo, no entanto, a eventos mais recentes e independentes de retrotransposição. A abordagem evolutiva mostrou a existência de algumas constrições selectivas associadas à evolução do gene ATXN3L1, à semelhança do que acontece com ATXN3. Por outro lado, ATXN3L2 adquiriu codões stop prematuros que, muito provavelmente, o tornaram num pseudogene processado. Os resultados da análise de expressão mostraram que o gene ATXN3L1 é transcrito, pelo menos, em testículo humano; no entanto, a optimização final da amplificação específica dos transcriptos ATXN3L1 permitirá confirmar se a expressão se estende a outros tecidos. Relativamente ao mecanismo de mutação inerente à repetição CAG, os dois parálogos mostraram diferentes padrões de evolução: a retrocópia ATXN3L1 é altamente interrompida e pouco polimórfica, enquanto a ATXN3L2 apresenta tratos puros de (CAG)n em algumas espécies e tratos hexanucleotídicos de CGGCAG no homem e no chimpanzé. A recente aquisição da repetição CGGCAG pode ter resultado de uma mutação inicial de CAG para CGG, seguida de instabilidade que proporcionou a expansão dos hexanucleótidos.Estudos futuros poderão ser realizados no sentido de confirmar o padrão de expressão do gene ATXN3L1 e de detetar proteína endógena in vivo. Adicionalmente, a caracterização da proteina ataxina-3 like 1 e dos seus interatores moleculares poderá povidenciar informação acerca da sua relevância no estado normal e patológico.
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A dor é uma experiência perceptualmente complexa, influenciada por um conjunto variado de fatores biológicos e também psicossociais. A sua vivência varia de pessoa para pessoa, havendo diferentes níveis de impacto no funcionamento emocional, interpessoal, motivacional e físico. A dor sexual, mais conhecida por dispareunia e vaginismo, é uma problemática de natureza habitualmente crónica que afeta muitas mulheres. Apesar de ser um importante alvo de estudo nas últimas décadas, e apesar do impacto que tem nas vidas de muitas mulheres, é ainda uma temática pouco abordada junto dos profissionais de saúde, sendo igualmente difícil a determinação da sua causa e respetivo tratamento. A sua concetualização tem sido um dos principais alvos de discussão entre investigadores e clínicos, havendo quem defenda que a mesma deve ser considerada, ou como uma perturbação de dor, ou como uma disfunção sexual. Contudo, mesmo com um crescimento significativo da literatura, não existem ainda dados que clarifiquem o papel que determinadas variáveis psicossociais exercem no desenvolvimento e manutenção da dor sexual e que forma estas aproximam, ou distanciam, este quadro clínico da dor crónica e de outras disfunções sexuais. Neste contexto, o objetivo do presente estudo consistiu em avaliar a influência do Mindfulness, do afeto-traço, dos pensamentos automáticos, das crenças sexuais, da perceção, vigilância e catastrofização face à dor, da perceção da resposta do outro significativo à dor, da autoestima, da autoestima sexual, do ajustamento diádico e do funcionamento sexual em mulheres com dor sexual, comparando-as com três grupos específicos: mulheres com dor crónica, mulheres com outras dificuldades sexuais e mulheres da população geral, sem nenhuma destas dificuldades. Por outro lado, foi avaliada a capacidade preditiva de cada uma destas variáveis psicossociais na intensidade da dor em mulheres que sofrem de dor sexual e dor crónica. Um total de 1233 mulheres colaboraram no presente estudo: 371 mulheres com dor sexual, 245 mulheres com dor crónica, 94 mulheres com disfunção sexual e 523 mulheres da população geral. As participantes responderam a um conjunto de questionários que foram disponibilizados através de um link online e que avaliaram cada uma das dimensões em estudo. Os resultados mostraram que as mulheres com dor sexual e disfunção sexual apresentaram uma menor capacidade para ser mindful, mais pensamentos automáticos negativos de fracasso/desistência, uma maior escassez de pensamentos eróticos, uma menor autoestima e autoestima sexual e uma menor qualidade do ajustamento diádico e funcionamento sexual, quando comparadas com as mulheres com dor crónica e da população geral. Por outro lado, as mulheres com dor sexual e dor crónica apresentaram maiores níveis de perceção, vigilância e catastrofização face à dor, quando comparadas com as mulheres com disfunção sexual e da população geral. Ao nível da perceção da reposta do outro significativo, as mulheres com dor sexual apresentaram significativamente uma menor perceção de respostas solícitas que as mulheres com dor crónica e da população geral. Não foram encontradas diferenças entre os grupos ao nível do afeto-traço e crenças sexuais disfuncionais. No que diz respeito à intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, emergiram como preditores significativos os pensamentos de fracasso, as crenças sexuais de desejo sexual como pecado, a magnificação e o desânimo face à dor, a atenção à dor, a perceção de resposta de punição do outro significativo, o ajustamento diádico, a autoestima e a autoestima sexual. Em relação ao grupo com dor crónica, surgiram como preditores significativos o afeto negativo, o desânimo face à dor, a atenção à dor e a perceção de resposta de punição do outro significativo. Uma análise conjunta de todos estes preditores para cada um dos grupos, demonstrou que a perceção da resposta de punição da parte de outro significativo se constituiu como o melhor preditor da intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, enquanto que o desânimo face à dor se mostrou como o mais significativo nas mulheres com dor crónica. De uma forma geral, os resultados demonstraram a importância das diferentes variáveis psicossociais na vivência da dor sexual e na respetiva intensidade da dor. Revelaram ainda que a dor sexual apresenta aspetos em comum, quer com a dor crónica, principalmente ao nível da relação com a dor, quer com outras disfunções sexuais, nomeadamente em termos cognitivos e relacionais. O presente estudo vem assim reforçar a ideia de que este é um quadro clínico multidimensional e complexo, trazendo consigo importantes implicações ao nível da sua concetualização, avaliação e tratamento.
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Atendendo à conjuntura nacional e internacional que norteia a saúde mental e psiquiatria, a Qualidade de Vida (QDV) das pessoas com doença mental torna-se uma área fundamental de investigação, tendo em conta a sua inquestionável importância na aferição de medidas de intervenção. Um facto observável relaciona-se com um interesse crescente nos últimos anos na QDV da pessoa com doença mental como objeto de investigação. Estudos apontam para que as pessoas com doença mental percecionem a sua QDV inferior às pessoas sem doença mental e/ou com doenças físicas. Esta investigação foi realizada com base em três estudos. O Estudo I pretendeu estudar relações entre variáveis sociodemográficas e clínicas e a QDV de pessoas (n = 39) com doenças do humor (Depressão Major, Distimia, Doença Bipolar e Perturbações Depressivas Sem Outra Especificação). Para isso, foram utilizados o WHOQOL-Bref, o Índice de Graffar, um Questionário de Dados Sociodemográficos e Clínicos e um Guia de Observação. Os dados foram recolhidos no domicílio dos sujeitos. No Estudo II compararam-se diferenças de QDV em duas amostras independentes: sujeitos com doenças do humor (n = 39) e sujeitos sem doença mental diagnosticada (n = 39). Utilizaram-se os mesmos instrumentos do Estudo I exceto o Guia de Observação. Nestes dois estudos os dados foram tratados recorrendo ao IBM SPSS Statistics, versão 19.0. O Estudo III teve como objetivo recolher dados sobre as narrativas dos sujeitos com doença mental e sobre o conhecimento sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados de Saúde Mental (RNCCISM). Para esta segunda parte do objetivo foi utilizada uma amostra de profissionais de saúde mental (n = 42) que respondeu a um Questionário sobre a RNCCISM construído para o efeito. Este Instrumento foi validado e do qual resultou uma variável final: “avaliação do conhecimento sobre a RNCCISM”. Os resultados desta pesquisa sugeriram, pelo Estudo I, que a QDV difere em função da doença apresentada pelos sujeitos; encontraram-se também diferenças em relação à idade, sexo, escolaridade, classe social, estado civil e transportes utilizados para a consulta de especialidade. Pelo Estudo II, os resultados indicaram-nos diferenças entre a QDV nos dois grupos, sendo que, o Grupo com doença do humor apresenta scores mas baixos em todos os domínios do WHOOL-Bref que o Grupo sem doença mental diagnosticada. Os dados do EstudoIII sugeriram-nos: i) no primeiro momento, uma reflexão que girou em torno de cinco eixos: o sofrimento; a estigmatização; os eventos de vida perturbadores; o modelo de tratamento adotado pelos profissionais; e o acompanhamento das pessoas com doença mental; ii) no segundo momento, que os enfermeiros são os que, em média, possuíam um score de conhecimento sobre a RNCCISM mais baixo. Esta investigação sugeriu que a QDV das pessoas com doença mental é baixa, indicando algumas relações entre algumas variáveis. Durante o seu desenvolvimento, pretendemos também reforçar a necessidade do envolvimento de todos os profissionais da saúde nas alterações preconizadas, o que permite intervir de forma mais informada. Porque, durante este percurso surgiram dificuldades sérias de acesso à amostra clínica, esta tese chama ainda a atenção para a importância da investigação em saúde mental e psiquiatria e para as formalidades de acesso aos dados que a podem condicionar. De facto, ao assumirmos a QDV como uma medida de resultado em saúde, torna-se importante, por um lado, aprofundar a investigação neste domínio e, por outro, e pelo conhecimento de que já dispomos, equacionar de forma efetiva novas modalidades de intervenção, contribuindo para um plano terapêutico mais amplo, pondo em prática uma filosofia de cuidados mais abrangente e de continuidade, implementando as politicas comunitárias e globais preconizadas para a prestação de cuidados em saúde mental e psiquiatria.
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The modulation of neural activity in visual cortex is thought to be a key mechanism of visual attention. The investigation of attentional modulation in high-level visual areas, however, is hampered by the lack of clear tuning or contrast response functions. In the present functional magnetic resonance imaging study we therefore systematically assessed how small voxel-wise biases in object preference across hundreds of voxels in the lateral occipital complex were affected when attention was directed to objects. We found that the strength of attentional modulation depended on a voxel's object preference in the absence of attention, a pattern indicative of an amplificatory mechanism. Our results show that such attentional modulation effectively increased the mutual information between voxel responses and object identity. Further, these local modulatory effects led to improved information-based object readout at the level of multi-voxel activation patterns and to an increased reproducibility of these patterns across repeated presentations. We conclude that attentional modulation enhances object coding in local and distributed object representations of the lateral occipital complex.
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Keypoints (junctions) provide important information for focus-of-attention (FoA) and object categorization/recognition. In this paper we analyze the multi-scale keypoint representation, obtained by applying a linear and quasi-continuous scaling to an optimized model of cortical end-stopped cells, in order to study its importance and possibilities for developing a visual, cortical architecture.We show that keypoints, especially those which are stable over larger scale intervals, can provide a hierarchically structured saliency map for FoA and object recognition. In addition, the application of non-classical receptive field inhibition to keypoint detection allows to distinguish contour keypoints from texture (surface) keypoints.
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Hypercolumns in area V1 contain frequency- and orientation-selective simple and complex cells for line (bar) and edge coding, plus end-stopped cells for key- point (vertex) detection. A single-scale (single-frequency) mathematical model of single and double end-stopped cells on the basis of Gabor filter responses was developed by Heitger et al. (1992 Vision Research 32 963-981). We developed an improved model by stabilising keypoint detection over neighbouring micro- scales.
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This thesis offers an original account of what personal well-being can be. Any account of education, it is believed, has to do with and aims at personal well-being. I approach this view on well-being not in a positive but in a negative way. I put forward some items that in certain circumstances can be taken by and called sources or forms of disorder. In the absence of such forms or sources of disorder, I assume that a certain order, prudential or moral, takes place and that constitutes the well-being of the person. The concept of ‘absence of disorder’ is introduced and argued as an educationally appropriate view of personal well-being which is the central educational aim. Therefore, ‘absence of disorder’ is positioned as the central aim of education. This concept is illuminated, for practical reasoning, by a list of seven possible forms of disorder: Comparison, Corruption, Dependency, Division, Fear, Self-disintegration and Violence. As a view of personal well-being, ‘absence of disorder’ is initially rooted in informed desire satisfaction, via the introduction of the concept of entropy. Prudentially, the agent’s informed desire is satisfied by living a life with low build up of entropy or disorder. But, in a second move such a base is also provided by the Levinasinian concept of ‘disinterest’ as a root for ‘what is to be a human’. Such ‘disinterest’ is related to the concepts of love and of ‘action for its own sake’. It is at this final approach that an attempt is made towards the approximation of the ethical and the prudential aspects of social practices. Even if only to some extent successful, the argument is directed to the following conclusion: an education aiming at ‘absence of disorder’ may promote prudential well-being and give us some confidence in simultaneously favouring moral education.
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Aims : This study evaluates the impact of a Developmental Coordination Disorder (DCD) evidence-based online module including synthesized resources, practical strategies, and interactive component on self-reported physical therapist (PT) knowledge, skills, and practice. Methods : PTs from across Canada completed questionnaires before, immediately after, and 2 months following completion of the module. Questionnaires used 7-point Likert scale items and short open-ended questions; analyzes used paired t-tests and a thematic approach. Results : Fifty PTs completed both pre- and post-questionnaires; 41 of these completed the follow-up questionnaire. Most items (79%) evaluating self-reported knowledge and skills increased significantly following module completion and this increase was maintained two months later. Most participants (92%) reported an increase in their confidence to provide DCD evidence-based services. Participants plan to modify their evaluative practices (e.g., involving children in goal setting) and their management of DCD (e.g., using best practice principles, providing resources to families and physicians). At the 2- month follow-up, 46% of participants had returned to the module to review information (e.g., video, resources) or to download handouts. Conclusion : An online module developed collaboratively with PTs has the potential not only to increase PTs’ knowledge, but also to support them in implementing evidence-based services for children with DCD.
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Aims: Developmental Coordination Disorder (DCD) is a chronic condition with potential negative health consequences. Clinicians working with children with DCD need access to tailored, synthesized, evidence-based DCD information; however a knowledge-to-practice gap exists. The aim of this study was to develop and evaluate an evidence-based online DCD module tailored to physical therapists’ (PTs) identified needs. Methods: Guided by the Knowledge to Action framework, we interviewed PTs working with children with DCD (n=9) to identify their information needs. Their recommendations, along with synthesized DCD research evidence, informed module development. PTs (n=50) responded to scaled items and open-ended questions to evaluate module usefulness. Results: The module incorporated important PT DCD content areas including: 1) Identification; 2) Planning Interventions and Goals; 3) Evidence-Based Practice; 4) Management; and, 5) Resources. Case scenarios, clinical applications, interactive media, links to resources, and interactive learning opportunities were also embedded. PTs perceived the module to be comprehensive and useful and provided feedback to improve module navigation. Conclusions: Involving end-users throughout the development and evaluation of an online PT DCD module contributed to its relevance, applicability, and utility. The ongoing clinical use of this module may have the potential to improve the quality of PT DCD services.
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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Teoria da Literatura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014