1000 resultados para Ansiedade materna de separação
Resumo:
No presente trabalho, estudamos a Ansiedade aos Testes, entre a população estudantil adolescente. Queremos estudá-la enquanto traço comum da Perturbação de Ansiedade Social; simultaneamente, desejamos captar o papel desempenhado por outras variáveis psicológicas, como o auto-criticismo, e as competências de aceitação e consciência de si (minfulness). A amostra do estudo consiste em 449 estudantes de uma escola secundária de Coimbra, que responderam a um conjunto de 5 questionários. Adoptámos como medidas da ansiedade aos testes a versão portuguesa do Test Anxiety Inventory (TAI) (Ponciano, 1980) e a Escala de Cognições e Comportamentos na Ansiedade aos Exames (ECCAE) (Pinto-Gouveia, Melo e Pereira, 2005); da Ansiedade Social a EAESSA (Escala de Ansiedade e Evitamento de Situações Sociais para Adolescentes – Cunha, Pinto-Gouveia e Salvador, 2002); como medida da auto-complacência e consciência de si a versão portuguesa ad hoc da CAMM (Child Acceptance and Mindfulness Measure - Greco, Smith & Baer, 2008); do auto-criticismo a adaptação portuguesa do FRSC (Forms of Self-Criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale, Gilbert et al., 2004, Castilho e Pinto-Gouveia, 2005). De maneira geral, os resultados desta investigação coadunam-se com a literatura, no que diz respeito ao efeito de género e da preponderância do componente cognitivo na ansiedade face aos exames (frequência de cognições ansiosas); por outro lado, indicam que determinados construtos psicológicos, como o auto-criticismo (selfcriticism) e as competências de aceitação e consciência de si (acceptance e mindfulness), se encontram associadas à ansiedade aos exames. Os estudos futuros devem esclarecer a arquitectura funcional desta relação.
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Introdução: Sobretudo estudos internacionais focam a importância da vinculação e dos estilos educativos parentais no desenvolvimento de comportamentos delinquentes e antissociais. Em Portugal, alguns estudos focados na população reclusa, analisam, separadamente, estilos educativos parentais, personalidade e esquemas precoces mal adaptativos mas, segundo sabemos, nenhum explora, simultaneamente, a vinculação, os estilos educativos parentais e os esquemas precoces mal adaptativos nesta população. São nossos objetivos caracterizar uma amostra de reclusos quanto à vinculação em diferentes relacionamentos, estilos educativos parentais e esquemas precoces mal adaptativos (EPM) e, sobretudo, explorar associações entre estas três variáveis (e destas com variáveis sociodemográficas, familiares, clínicas e relativas à pena). Metodologia: 44 reclusos do sexo masculino (M = 37,3 anos; DP = 10,98; variação = 23-67) preencheram voluntariamente um questionário sociodemográfico e os seguintes instrumentos: EMBU – Memórias de Infância, Experiências em Relações Próximas - Questionário de Estruturas Relacionais e Questionário de Esquemas de Young (QEY). Resultados: Verificou-se, quanto às associações entre vinculação e estilos educativos parentais que: menor suporte emocional paterno associou-se a maior evitamento pai, evitamento mãe e evitamento companheira; menor suporte emocional materno associou-se a maior evitamento mãe, evitamento pai, ansiedade mãe e ansiedade pai; maior rejeição paterna associou-se a maior evitamento mãe, evitamento pai, ansiedade mãe e ansiedade pai; maior rejeição materna associou-se a maior evitamento pai e evitamento mãe. No que toca às associações entre as dimensões de vinculação e EPM, é de enfatizar a associação positivas entre os EPM do domínio distanciamento e rejeição com o evitamento mãe, ansiedade mãe e ansiedade pai, particularmente, os EPM de abandono, desconfiança/abuso e isolamento social, por consistentemente se associaram às dimensões de vinculação. No domínio autonomia e desempenho deteriorados, o fracasso e a dependência/incompetência associaram-se positivamente ao evitamento mãe, a dependência/incompetência à ansiedade pai e o fracasso ao evitamento companheira. Quanto ao domínio limites deteriorados, a grandiosidade associou-se positivamente à ansiedade pai. No domínio vigilância e inibição o pessimismo/negativismo correlacionou-se positivamente com a ansiedade mãe e pai e a autopunição com a ansiedade mãe. Quanto às associações entre dimensões de estilos educativos parentais e os EPM, o domínio distanciamento e rejeição apresentou, de novo resultados relevantes: menores níveis de suporte emocional materno associaram-se a maiores níveis de privação emocional; maiores níveis de rejeição e sobreproteção materna e paterna a maiores os níveis de abandono; maiores níveis de rejeição materna e paterna a maiores níveis de desconfiança/abuso; maiores níveis de rejeição materna e sobreproteção materna e paterna a maiores níveis de isolamento social; maiores níveis de rejeição e sobreproteção paterna a maiores níveis de defeito. Enfatiza-se, também, a associação entre níveis maiores de rejeição paterna e os EPM de grandiosidade, padrões excessivos e pessimismo. Maiores níveis de rejeição materna associaram-se a maiores níveis de pessimismo e autopunição. Discussão: Embora numa amostra pequena, este estudo explorou, pela primeira vez, numa amostra de reclusos portugueses, em simultâneo, associações entre a vinculação, os estilos educativos parentais e os esquemas precoces mal adaptativos. O domínio esquemático distanciamento e rejeição parece ser o mais influenciado pela vinculação estabelecida em diferentes relacionamentos e pelos estilos educativos parentais. / Introduction: Mainly international studies focus on the importance of attachment and parental rearing styles in the development of delinquent and antisocial behaviors. In Portugal some studies focused in the inmate population analyze, separately, parental rearing styles, personality and early maladaptive schemas but, to our knowledge, none simultaneously explores attachment, parental rearing styles and early maladaptive schemas in this population. It is our objective to characterize a sample of inmates concerning attachment in different relationships, parental rearing styles and early maladaptive schemas (EMS) and, above all, explore associations between this three variables (and also with sociodemographic, family, clinic and sentence related variables). Methodology: 44 male inmates (M = 37,3 years; SD = 10,98; variation = 23-67) voluntarily filled in a sociodemographic questionnaire and the following instruments: EMBU – Childhood Memories, Experiments in Close Relationships – Structural Relationship Form and the Young Schema Questionnaires (YSQ) Results: we verified, regarding associations between attachment and parental rearing styles that: less paternal emotional support associated with higher father avoidance (in attachment), mother avoidance and partner avoidance; less maternal emotional support associated with higher mother avoidance, father avoidance, mother anxiety and father anxiety; higher paternal rejection associated with higher mother avoidance, father avoidance, mother anxiety and father anxiety; higher mother rejection associated with father avoidance and mother avoidance. Regarding associations between attachment dimensions and EMS, we emphasize positive associations between EMS in the disconnection and rejection domain with mother avoidance, mother anxiety and father anxiety, particularly, the abandonment, distrust/abuse and social isolation EMS, as they were consistently associated with the this attachment dimension. In the impaired autonomy and performance domain, the failure and dependency/incompetence EMS are positively associated with mother avoidance, the dependence/incompetence EMS to father anxiety and failure to partner avoidance. About the impaired limits domain, grandiosity EMS positively associated with father anxiety. In the overvigilance and inhibition domain, pessimist/negativism EMS positively correlated with mother and father anxiety and self-punishment EMS with mother anxiety. About the associations between parental rearing styles and the EMS, the disconnection and rejection domain presented again relevant results: lower levels of maternal emotional support associated with higher levels of emotional deprivation; higher levels of maternal and paternal rejection and overprotection associated with higher levels of abandonment; higher levels of maternal and paternal rejection associated with higher levels of distrust/abuse; higher levels of maternal rejection and maternal and paternal overprotection associated with higher levels of social isolation; higher levels of paternal rejection and overprotection associated with higher levels of defectiveness. We also emphasize the association between higher levels of paternal rejection and the grandiosity, excessive patterns and pessimism EMS. Higher levels of maternal rejection associated with higher levels of pessimism and self-punishment EMS. Discussion: Although in a small sample, this study explored, for the first time, in sample of Portuguese inmates, simultaneously, the associations between attachment, parental rearing styles and early maladaptive schemas. The schematic domain of disconnection and rejection seems to be the most influenced by the established attachment in different relationships and by parental rearing styles.
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EDUFRN
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Apesar de todos nós nos esquecermos, é comum atribuir-se os lapsos de memória às pessoas com idades avançadas. A evidência científica tem, no entanto, demonstrado que o esquecimento advém de uma multiplicidade de factores, como por exemplo, o excesso de trabalho, falta de descanso, entre outros. Neste estudo pretende-se saber se existe associação entre a tríade conceptual ansiedade, stress e depressão e os lapsos de memória, numa população em idade activa e com habilitações académicas de nível superior. A amostra é constituída por 68 professores que exercem a sua actividade profissional na Escola E.B. 2,3 de Cantanhede. A recolha dos dados foi efectuada recorrendo a: um questionário elaborado por nós, constituído por questões abertas e fechadas, uma Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21) e um Questionário de lapsos de memória (QLM). As análises estatísticas dos questionários foram efectuadas recorrendo ao programa informático SPSS (versão 15). As análises tiveram com objectivo final a testagem das hipóteses e tomaram em consideração a natureza métrica das variáveis. / In spite of all of we forget ourselves, it is common the lapses of memory are attributed to the persons with advanced ages. The scientific evidence has, however, when that the oblivion results from a multiplicity of factors was demonstrated, I eat for example, the excess of work, rest lack, between others. In this study one intends to know if there is association between the conceptual triad anxiety, stress and depression and the lapses of memory, in a population in active age and with academic competences of superior level. The sample is constituted by 68 teachers who practice his professional activity in the School E.B. 2,3 of Cantanhede. The gathering of the data was effectuated resorting to: a questionnaire prepared by us, constituted by questions open and shut, a Scale of Anxiety, Depression and Stress (EADS-21) and a Questionnaire of lapses of memory (QLM). The statistical analyses of the questionnaires were effectuated when there is resorting to the program informatics SPSS (version 15). The analyses had with final objective the testate of the hypotheses and took in consideration the metric nature of the variables.
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Ao pensar na morte há um reconhecimento da vulnerabilidade humana e da própria fragilidade da vida. A morte é universal, mas experienciada de uma forma individualizada por cada um de nós, a partir da personalidade, experiências de vida, variáveis pessoais, idade, sexo, religião. Vivenciar a morte e o morrer poderá conduzir a sensações de medo e ansiedade. Os agentes funerários que lidam diariamente com a morte e com o “luto” (do corpo morto e dos familiares em relação ao ente querido que perderam) poderão estar expostos a sentimentos de ansiedade depressiva pela ativação diária do confronto com a própria morte, ou com a morte de pessoas a quem estão intimamente ligados. É objetivo deste estudo avaliar os níveis de ansiedade em face da morte em agentes funerários, e ainda explorar a eventual associação entre fatores sociodemográficos e profissionais selecionados e esta variável. A amostra é composta por 60 sujeitos de uma empresa funerária em Portugal. Os instrumentos psicométricos utilizados foram a Escala de Ansiedade face à Morte (DAQ), e um questionário sociodemográfico desenhado para o presente estudo. Os resultados globais mostram que os Agentes Funerários apresentam níveis de ansiedade face à morte estatisticamente significativos (M = 35,88; DP = 9,02). O género, a idade, religião, anos de experiência, estado civil, terem filhos, ter morrido alguém próximo ou significativo, especificidade de trabalho: ser comercial ou operacional o número de contatos, não marcam significativamente a forma como os sujeitos em estudo percecionam a sua ansiedade em face da morte. Os níveis de ansiedade aumentam entre aqueles que não tiveram formação específica para lidar com estas situações. / When thinking about death there is recognition of human vulnerability and fragility of life itself. Death is universal but experienced individually by each of us, through personality, life experiences, personal variables, age, sex, religion. Experiencing death and dying can lead to feelings of fear and anxiety. Funeral Agents who daily deal with death and with the "mourning" (the dead body and the family of the deceased) may be exposed to feelings of depressive anxiety activated by the daily confrontation with death itself or death of people who are close to them. The aim of this study is to assess the levels of anxiety in Funeral Agents when facing death, and also explore the eventual association of social-demographic and professional factors with this variable. The sample consisted of 60 subjects of a Portuguese Funeral company. The instruments used were the Death Anxiety Questionnaire (DAQ) and a socialdemographic questionnaire designed for the present study. The overall results show that Funeral Agents present anxiety levels statistically significant when facing death (M = 35.88, SD = 9.02). Gender, age, religion, years of experience, marital status, having children, the death of someone close or important, and the specificity of the job (commercial or operational agent), the number of contacts, show no statistically significant association with anxiety when facing death. However, the levels of anxiety increase among those who had had no specific formation to deal with these situations.
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Programa de doctorado: Patología quirúrgica. Reproducción humana y factores psicológicos y el el proceso de enfermar. La fecha de publicación es la fecha de lectura
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O presente trabalho envolveu a produção de membranas compósitas para separação de CO2 a altas temperaturas. Os compósitos habituais são constituídos por duas fases, uma cerâmica, de céria dopada com gadolínio (Ce0.9Gd0.1O0.95 - CGO) condutora de iões óxido, que funciona como suporte da segunda fase composta por uma mistura eutética de carbonatos alcalinos (Li2CO3 e Na2CO3), que assegura o transporte de iões carbonato. O objetivo do trabalho prende-se com o estudo do transporte de iões através destes compósitos, por forma a perceber se os sais destes compósitos apresentam condução iónica singular ou condução mista. Neste sentido a resposta a esta questão teve por base a realização de ensaios de eficiência faradaica com recurso a amostras compósitas envolvendo matrizes de CGO (condutor de iões óxido) e de aluminato de lítio (não condutor de iões óxido). A preparação tanto de esqueletos porosos como de compósitos foi realizada tendo por base métodos e precursores semelhantes aos usados na literatura. Primeiramente efetuou-se o processamento dos esqueletos porosos para posteriormente impregnação com mistura eutética de carbonatos. Obtidos os compósitos estes foram caraterizados por microscopia de impedância e por microscopia eletrónica de varrimento de forma a serem submetidos mais tarde aos ensaios de eficiência faradaica. Os resultados de eficiência faradaica revelaram que na realidade existem processos de condução mista cuja importância depende das condições de operação da membrana.
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Objetivo: analisar a relação entre a idade materna e a ocorrência de resultados perinatais adversos na população do Rio Grande do Norte. Métodos: foram analisados os registros oficiais de 57.088 nascidos vivos no Estado do Rio Grande do Norte no ano de 1997. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde. A população estudada foi dividida em Grupos I, II e III, segundo a faixa etária materna: 10 a 19, 20 a 34 e 35 anos ou mais, respectivamente. As variáveis analisadas foram: duração da gestação, peso ao nascer e tipo de parto. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste c2. Resultados: observamos uma maior incidência de parto pré-termo no Grupo I (4,3 %), em comparação ao Grupo II (3,7%) (p = 0,0028). A taxa de cesariana foi menor nos Grupos I e III, em comparação ao Grupo II (p<0,0001). Evidenciamos freqüência significativamente maior de recém-nascidos de baixo peso nos Grupos I (8,4%) e III (8,3%), quando comparados ao Grupo II (6,5%) (p<0,0001). Conclusões: a gravidez nos extremos da vida reprodutiva esteve associada com maior freqüência de parto pré-termo e baixo peso ao nascer, entretanto, com relação ao tipo de parto, foi observada maior freqüência de parto normal do que no grupo de gestantes com idade entre 20 e 34 anos
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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, um acontecimento crítico na vida da pessoa doente. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, de modo a auxiliar os enfermeiros a definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória de doentes propostos para cirurgia programada e a informação que têm acerca do ato anestésico-cirúrgico; analisar a relação entre a informação que possuem e a ansiedade, e se algumas variáveis sociodemográficas influenciam essa ansiedade. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 200 doentes submetidos a cirurgia eletiva. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica, uma Escala de Informação e o IDATE-Y1. Os resultados revelam que os doentes percecionam estar melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos, comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes apresentaram baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória demonstrou estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e o tempo em lista de espera. Relativamente à informação pré-operatória, conclui-se que os enfermeiros devem investir no fortalecimento da informação acerca dos cuidados de enfermagem que prestam ao longo do período perioperatório. Tratando-se de uma área autónoma da profissão, enfatiza-se a relevância da informação/educação na prestação de cuidados de qualidade e ganhos em saúde.
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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, um acontecimento crítico na vida da pessoa doente. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, de modo a auxiliar os enfermeiros a definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória de doentes propostos para cirurgia programada e a informação que têm acerca do ato anestésico-cirúrgico; analisar a relação entre a informação que possuem e a ansiedade, e se algumas variáveis sociodemográficas influenciam essa ansiedade. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 200 doentes submetidos a cirurgia eletiva. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica, uma Escala de Informação e o IDATE-Y1. Os resultados revelam que os doentes percecionam estar melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos, comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes apresentaram baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória demonstrou estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e o tempo em lista de espera. Relativamente à informação pré-operatória, conclui-se que os enfermeiros devem investir no fortalecimento da informação acerca dos cuidados de enfermagem que prestam ao longo do período perioperatório. Tratando-se de uma área autónoma da profissão, enfatiza-se a relevância da informação/educação na prestação de cuidados de qualidade e ganhos em saúde.
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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes têm acerca do ato anestésico-cirúrgico, no pré-operatório de uma cirurgia programada; analisar se algumas variáveis sociodemográficas influenciam a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; analisar a relação entre a informação acerca do ato anestésico-cirúrgico e a ansiedade pré-operatória manifestada pelos doentes propostos para cirurgia programada. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário (constituído por 3 partes) no pré-operatório de doentes propostos para cirurgia programada (Cirurgia geral, Ortopedia, Ginecologia e Urologia), num hospital central da região centro, entre Setembro e Novembro de 2015. Construiu-se uma Escala de Informação Pré-Operatória e efetuou-se a sua análise fatorial, resultando a sua divisão em 2 fatores. Os dados obtidos foram analisados com recurso ao programa estatístico SPSS, versão 22.0. Foi salvaguardada a livre participação e a confidencialidade dos dados. A amostra do estudo é constituída por 200 doentes, sendo 45,5% do sexo masculino e 54,5% do sexo feminino, e em que 77,5% já tinha experiências cirúrgicas anteriores. Quanto à origem da informação que detinham acerca do ato anestésico-cirúrgico, 59,5% referiu o profissional de saúde. Os resultados mostram que os doentes percecionam como estando melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes deste estudo apresentam baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória parece estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e com o tempo em lista de espera (p < 0,05). A complexidade inerente ao ato anestésico-cirúrgico, aliada à elevada subjectividade decorrente das diferenças individuais, é potenciadora de um desequilíbrio físico-emocional no período pré-operatório, enfatizando as necessidades psicológicas de cada um. Relativamente à informação pré-operatória, os resultados obtidos permitem concluir que os enfermeiros devem investir em áreas autónomas da profissão, nomeadamente no fornecimento de informações acerca dos cuidados de enfermagem que serão prestados ao longo de todo o período perioperatório, nomeadamente através da criação de uma consulta de enfermagem, a acontecer antes da admissão do doente. Sugerimos uma intervenção estruturada, exequível, objetiva e individualizada.
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Grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a cirurgia. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área, de modo a que os enfermeiros encontrem estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir formas de atuação baseadas na evidência científica (Alanazi, 2014; Bailey, 2010). Os objetivos do estudo foram: avaliar a ansiedade pré-operatória e a informação que os doentes têm acerca do ato anestésico-cirúrgico, no pré-operatório de cirurgia programada; analisar se algumas variáveis sociodemográficas influenciam a ansiedade; analisar a relação entre a informação acerca do ato anestésico-cirúrgico e a ansiedade pré-operatória. Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A colheita de dados realizou-se através de um questionário (composto por 3 partes) no pré-operatório de 200 doentes propostos para cirurgia programada (Daniel, 1996). Construiu-se uma Escala de Informação Pré-Operatória e efetuou-se a sua análise fatorial. Foi salvaguardada a livre participação e a confidencialidade dos dados. Os doentes em estudo apresentaram níveis médios de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo (Mitchell, 2012). A informação pré-operatória revelou estar relacionada significativamente com o número de elementos do agregado familiar e com o tempo em lista de espera. Quanto à origem da informação que possuíam acerca do ato anestésico-cirúrgico, 59,5% referiu o profissional de saúde. Os resultados mostram que os doentes percecionam como estando melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos comparativamente aos cuidados de enfermagem. Relativamente à informação pré-operatória, os resultados obtidos permitem concluir que os enfermeiros devem investir em áreas autónomas da profissão, nomeadamente no fornecimento de informações acerca dos cuidados de enfermagem que serão prestados ao longo de todo o período perioperatório, nomeadamente através da criação de uma consulta de enfermagem, a acontecer antes da admissão do doente. Sugerimos uma intervenção estruturada, exequível, objetiva e individualizada.
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Introdução: Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Objectivos: Avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes recebem dos enfermeiros, no pré-operatório de uma cirurgia programada; e analisar a relação entre a informação de enfermagem e a ansiedade pré-operatória dos doentes. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. Será aplicado um questionário que avaliará os conhecimentos acerca do tratamento a que vão ser submetidos e a ansiedade que manifestam os doentes internados em diversos serviços cirúrgicos. Resultados: Esperamos confirmar o que autores consultados obtiveram nos seus estudos, no tocante aos fatores que influenciam o nível de ansiedade pré-operatória dos doentes e que os melhor informados têm menos ansiedade. Conclusões: Perspetivamos incrementar programas de formação em serviço, dirigidos aos enfermeiros, de modo a focalizarem parte da sua atenção na ansiedade pré-operatória do doente cirúrgico; o investimento na preparação pré-operatória do doente, inclusive no que diz respeito às suas necessidades psicológicas, dando ênfase às intervenções autónomas dos enfermeiros; e a criação de uma consulta de enfermagem no pré-operatório, coincidindo com o dia da consulta de anestesia, que lhe permita colocar dúvidas e medos, no sentido de diminuir os níveis de ansiedade presentes no pré-operatório imediato.
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A ansiedade na performance musical (APM) é um distúrbio que afeta alguns músicos independentemente da sua idade, experiência, dedicação ou tipo de instrumento. A APM se faz presente em músicos de orquestras, coros e solistas e surge como um fenômeno fisiológico, psicológico, cognitivo e emocional. Este trabalho consiste em uma pesquisa acerca da ansiedade na performance musical em uma orquestra portuguesa. Através da aplicação do questionário STAI-Y comparou-se como 36 músicos da Orquestra Filarmonia das Beiras se sentiram antes do concerto (ansiedade-estado) e em uma situação geral (ansiedade-traço). Além disso, correlacionou-se os dados obtidos com dados sobre a população portuguesa. Concluiu-se que os músicos da OFB não apresentaram diferenças significativas entre os dois momentos e apresentaram baixos índices de ansiedade-estado e ansiedadetraço comparativamente à população portuguesa.
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As patologias músculo-esqueléticas apresentam um interesse particular nos tempos atuais, visto terem origem em atividades viciosas, nos movimentos repetitivos, no sedentarismo e na hipertonia muscular relacionada com o stresse no contexto profissional ou pessoal, que é tão comum nos músicos. Por outro lado, a performance musical requer alto nível de habilidade em diversos parâmetros, como coordenação motora, atenção e memória o que a torna numa atividade particularmente suscetível não só às patologias músculo-esqueléticas como também à ansiedade. É aqui que se introduz a acupunctura. É cada vez mais recorrente a procura das terapias complementares e/ou alternativas por parte dos músicos, em contraposição aos métodos utilizados pela medicina convencional. Dos diversos métodos da Medicina Tradicional Chinesa, a acupunctura, encontra-se, talvez entre o mais procurado. A acupunctura pode ser definida como um técnica terapêutica que tem como método predominante a introdução de agulhas na periferia do corpo humano. O efeito das agulhas será o de provocar alterações no sistema energético do paciente que resultarão em mudanças benéficas que ocorrem a nível físico. O que me traz à discussão do tema, para além da problemática das patologias músculo-esqueléticas nos músicos é o crescente número de músicos com problemas de ansiedade e a contribuição desta medicina como alternativa de tratamento.