843 resultados para Anemia.


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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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A homeostase do ferro requer um rigoroso processo de regulação, uma vez que este é um elemento essencial para alguns dos mecanismos celulares básicos mas, quando se encontra em excesso, origina profundos danos celulares e falha de órgãos. Dado que o organismo humano não possui um mecanismo ativo de excreção de ferro, é essencial que a sua homeostase seja estabelecida através de uma estreita comunicação entre os locais de absorção, utilização e armazenamento. Esta interligação é conseguida, essencialmente, através da ação de uma hormona circulante, a hepcidina. A hepcidina é sintetizada ao nível dos hepatócitos do fígado, sendo a sua expressão aumentada pelos níveis de ferro e inflamação e suprimida pela eritropoiese e hipoxia. A hepcidina regula negativamente a absorção duodenal do ferro proveniente da alimentação, a libertação pelos macrófagos do ferro resultante da fagocitose dos glóbulos vermelhos senescentes, assim como a libertação do ferro armazenado nos hepatócitos. A hemocromatose hereditátria (HH) do tipo 1 é uma doença de transmissão autossómica recessiva associada a mutações no gene HFE (p.Cys282Tyr e p.His63Asp). É a patologia humana mais comum de sobrecarga primária em ferro, apresenta penetrância incompleta, e é um dos distúrbios genéticos mais frequentes em caucasianos de ascendência Norte-Europeia. Na hemocromatose, apesar de haver um excesso de ferro no organismo, este facto não é refletido no nível de expressão da hormona hepcidina (cujos níveis deveriam aumentar). Pelo contrário, o nível de expressão da hepcidina encontra-se diminuído o que perpetua a constante absorção do ferro a nível duodenal. Os sintomas associados à doença iniciam-se geralmente na meia-idade e começam por consistir em sintomas gerais de fadiga e dores articulares. No entanto, a progressiva acumulação do ferro em vários órgãos (tais como fígado, coração e pâncreas) provoca aí graves danos, tais como cirrose, carcinoma hepatocelular, cardiomiopatias e diabetes. Para além da HH do tipo 1, podem ocorrer outros tipos de hemocromatose por mutações noutros genes relacionados com o metabolismo do ferro (tais como TFR2, HJV, HAMP, SLC40A1, etc). Mutações em genes como HAMP e HJV associam-se a hemocromatoses mais graves, de início ainda na juventude (hemocromatose juvenil). A implementação no nosso laboratório da nova metodologia de Next-Generation Sequencing permitiu-nos realizar a pesquisa de variantes simultaneamente em 6 genes relacionados com o metabolismo do ferro, em 88 doentes com fenótipo de hemocromatose hereditária não-clássica. Foram identificadas 54 variantes diferentes sendo algumas delas novas. Estudos in silico e estudos funcionais in vitro (em linhas celulares) permitiram-nos comprovar a patogenicidade de algumas das variantes novas e compreender os mecanismos moleculares subjacentes ao desenvolvimento da sobrecarga em ferro. Pelo contrário, no lado oposto do espetro das patologias relacionadas com o ferro, encontram-se as anemias por falta de ferro (anemias ferropénicas). A Organização Mundial de Saúde define anemia quando os níveis de hemoglobina no sangue são menores do que 12 g/dL na Mulher e 13 g/dL no Homem. A hemoglobina é a proteína existente nos glóbulos vermelhos do sangue, responsável pelo transporte de oxigénio no organismo, e cuja molécula é um tetrâmero formado por 4 cadeias polipeptídicas (as globinas) e 4 grupos heme que contêm 4 átomos de ferro. A falta de ferro impede que se formem as moléculas de hemoglobina a níveis normais em cerca de 20% da população portuguesa e isso é devido a carências alimentares ou a dificuldades na absorção do ferro proveniente da alimentação. Entre os fatores genéticos moduladores desta última situação parecem estar algumas variantes polimórficas no gene TMPRSS6, codificante da proteína Matriptase-2, um dos agentes envolvidos na regulação da expressão da hepcidina. Por outro lado, mutações neste gene dão origem a anemias ferropénicas graves, refratárias ao tratamento oral com ferro (Iron Refractory Iron Deficiency Anaemia - IRIDA). As Hemoglobinopatias são outro tipo de anemia hereditária. Estas não estão relacionadas com o défice de ferro mas sim com defeitos nas cadeias globínicas, constituintes da hemoglobina (α2β2). As hemoglobinopatias que estão relacionadas com um problema quantitativo, ou seja quando há ausência ou diminuição de síntese de uma cadeia globínica, denominam-se talassémias: beta-talassémia, alfa-talassémia, delta-talassémia, etc, consoante o gene afetado. Por outro lado, quando o problema é de carácter qualitativo, ou seja ocorre a síntese de uma cadeia globínica estruturalmente anómala, esta é denominada uma variante de hemoglobina. Enquadra-se neste último grupo a Anemia das Células Falciformes ou Drepanocitose. As hemoglobinopatias são das patologias genéticas mais frequentes no mundo, sendo que nalguns locais são um grave problema de saúde pública. Em Portugal foram realizados estudos epidemiológicos que permitiram determinar a frequência de portadores na população e foi implementado um programa de prevenção.

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To address the connection between tropical African vegetation development and high-latitude climate change we present a high-resolution pollen record from ODP Site 1078 (off Angola) covering the period 50-10 ka BP. Although several tropical African vegetation and climate reconstructions indicate an impact of Heinrich Stadials (HSs) in Southern Hemisphere Africa, our vegetation record shows no response. Model simulations conducted with an Earth System Model of Intermediate Complexity including a dynamical vegetation component provide one possible explanation. Because both precipitation and evaporation increased during HSs and their effects nearly cancelled each other, there was a negligible change in moisture supply. Consequently, the resulting climatic response to HSs might have been too weak to noticeably affect the vegetation composition in the study area. Our results also show that the response to HSs in southern tropical Africa neither equals nor mirrors the response to abrupt climate change in northern Africa.

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"April 1993"--P. [14].

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Association: Craig Colony for Epileptics.

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"April 1, 1975."

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v. 1. Nutritional anemia, ed. by Arthur Lejwa.--v. 2. Plasma proteins, ed. by John B. Youmans.

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The metabolic conjugation of exogenous and endogenous carboxylic acid substrates with endogenous glucuronic acid, mediated by the uridine diphosphoglucuronosyl transferase (UGT) superfamily of enzymes, leads to the formation of acyl glucuronide metabolites. Since the late 1970s, acyl glucuronides have been increasingly identified as reactive electrophilic metabolites, capable of undergoing three reactions: intramolecular rearrangement, hydrolysis, and intermolecular reactions with proteins leading to covalent drug-protein adducts. This essential dogma has been accepted for over a decade. The key question proposed by researchers, and now the pharmaceutical industry, is: does or can the covalent modification of endogenous proteins, mediated by reactive acyl glucuronide metabolites, lead to adverse drug reactions, perhaps idiosyncratic in nature? This review evaluates the evidence for acyl glucuronide-derived perturbation of homeostasis, particularly that which might result from the covalent modification of endogenous proteins and other macromolecules. Because of the availability of acyl glucuronides for test tube/in vitro experiments, there is now a substantial literature documenting their rearrangement, hydrolysis and covalent modification of proteins in vitro. It is certain from in vitro experiments that serum albumin, dipeptidyl peptidase IV, tubulin and UGTs are covalently modified by acyl glucuronides. However, these in vitro experiments have been specifically designed to amplify any interference with a biological process in order to find biological effects. The in vivo situation is not at all clear. Certainly it must be concluded that all humans taking carboxylate drugs that form reactive acyl glucuronides will form covalent drug-protein adducts, and it must also be concluded that this in itself is normally benign. However, there is enough in vivo evidence implicating acyl glucuronides, which, when backed up by in vivo circumstantial and documented in vitro evidence, supports the view that reactive acyl glucuronides may initiate toxicity/immune responses. In summary, though acyl glucuronide-derived covalent modification of endogenous macromolecules is well-defined, the work ahead needs to provide detailed links between such modification and its possible biological consequences. (C) 2003 Elsevier Science Ireland Ltd. All rights reserved.

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This paper describes a study undertaken to: (1) determine the prevalence of Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura and hookworm infections and nutritional status among Pacific Island school children; (2) identify factors influencing helminthiasis; (3) identify interventions to improve school health. A total of 3,683 children aged 5-12 years attending 27 primary schools in 13 Pacific Island countries were surveyed along with school environmental data. Stool samples were collected from 1996 children (54.2%) and analysed for ova and helminths. Total prevalence of helminthiasis was 32.8%. Anaemia prevalence was 12.4%. Children with helminthiasis and anaemia were found to be 8.7 times more likely to be stunted and 4.3 times more likely to be underweight than non-anaemic and non-infected children. Four significant environmental influences on helminthiasis were identified: (1) an inadequate water supply; (2); availability of a school canteen; (3) regular water/sanitation maintenance regimes; and (4) overcrowded classrooms. Helminthiasis was found to be strongly associated with anaemia, stunting and underweight and environmental influences identified. Although mass anti-helminthic drug administrations (MDA) have been taking place, reinfection is common as drug therapy alone is not enough. Programme effectiveness depends upon upgrading school environments to include an adequate water supply, controlled food preparation/provision, well-maintained water/sanitation facilities and class sizes of 30 students or less.