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Resumo:
Neste trabalho procurou-se compreender o conceito heideggeriano de história do ser com o fim de podermos acompanhar o filósofo na sua leitura da história da filosofia. Essa leitura passa por outro conceito fundamental também aqui investigado: o acontecimento apropriador. Munidos de ambos os conceitos, podemos avançar na leitura da história da filosofia empreendida por Heidegger de modo a ver com maior clareza as modulações do conceito de verdade apresentadas por ele. Detivemo-nos na modulação da verdade do pensamento moderno que é, ainda, a sob a qual vivemos. De acordo com a leitura heideggeriana da história, precisamos compreender o acontecimento apropriador que nos abre o mundo para nos situarmos e não repetirmos velhas fórmulas metafísicas, e, sim, pormo-nos na preparação do outro início.
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As transformações no âmbito do trabalho e sua repercussão entre homens e mulheres no contexto da sociabilidade capitalista, bem como, as tendências atuais do trabalho feminino, que, dentre outros aspectos acentuam os processos de hierarquização têm sistematicamente se traduzido em violências no mundo do trabalho sob a forma de assédio moral e sexual que se caracterizam pela exposição dos (as) trabalhadores (as) a situações humilhantes e constrangedoras prolongadas durante a jornada de trabalho relativa ao exercício de suas funções, tendo, por sua vez, as mulheres como as mais vitimizadas, de modo que, tais aspectos intensificam a divisão sexual do trabalho e trazem sérios comprometimentos para a liberdade desses sujeitos. Vale ressaltar que esses tipos de assédio se dão tanto no âmbito das relações hierarquicamente superiores, como no âmbito das relações sem hierarquia superior, podendo ocorrer entre colegas do mesmo nível hierárquico. Contudo, a tendência é a prevalência nas relações a qual está presente alguma forma de hierarquia, seja ela de gênero ou de função no interior da empresa. A questão central que orientou este trabalho foi: como se objetivam o assédio moral e o assédio sexual em situações de precarização do trabalho das comerciárias no Estado do Rio Grande do Norte? Realizamos pesquisas bibliográfica, documental e de campo. Essa última foi desenvolvida por meio da realização de dezessete entrevistas semiestruturadas com trabalhadoras do comércio das cidades de Natal, Mossoró e Pau dos Ferros. Em nível dos aspectos conclusivos destacamos: 1. O assédio moral e o assédio sexual potencializam a intensificação da precarização do trabalho feminino se concretizando fundamentalmente a partir do medo nas mais variadas formas: (a) medo de perder o emprego; (b) medo de ser perseguida, caso denuncie as práticas de assédio (c) medo de ser agredida verbalmente (d) medo de ver expostos aspectos da sexualidade; 2. O assédio moral e o assédio sexual se constituem como expressões da violência sexista contra as mulheres no âmbito do trabalho na contemporaneidade; 3. As mulheres que vivenciam/vivenciaram situações de violência na esfera laboral não identificam os serviços púbicos para os quais recorrer, haja vista os governos seja nas esferas municipal ou estadual não disporem de serviços de prevenção e combate a este fenômeno agravando a precarização do trabalho feminino; 4. O enfrentamento a essas violações pressupõe, no meu entender, um movimento ampliado de contestação das condições de degradação humana impostas pelo capitalismo e ao mesmo tempo enfrentar as nefastas consequências do patriarcado, do racismo e da opressão sofridas pelas mulheres, construídos e legitimados historicamente, mas que são passíveis de serem desconstruídos e transformados, exigindo organização coletiva para tal. Qualquer esforço de prevenção/intervenção não pode deixar de levar em conta a natureza genrada do assédio sexual e moral, o qual se constituem numa das formas mais perniciosas de violência contra as mulheres.
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O presente trabalho consiste em analisar as características mais marcantes da tribo urbana Emo, cuja origem se encontra no estilo musical emocore. Trata-se de um estudo que pontua basicamente a música, sexualidade, moda e sentimentalidades no imaginário emo, apresentadas como elementos que se configuram em élans comunitários da tribo. Dentro da perspectiva da Pós-modernidade, a pesquisa não objetiva encontrar razões ou justificativas para o comportamento dos jovens da tribo, apenas ponderar algumas temáticas sob a ótica do imaginário, tribalismo urbano e conceitos de corpo dentro do viés já explorado em pesquisas de Comunicação Social. Tendo a rede social Facebook como principal terreno para realização da netnografia, foram analisadas publicações em perfis e fan pages desmistificando a tribo e mostrando as diversas facetas destes jovens. Ao abordar temas polêmicos como bissexualidade, androginia, suicídio e automutilação, o estudo mostra como os emos se colocam socialmente dentre suas lógicas subversivas e contraditórias elucidando outras formas de ver o mundo. Os conceitos de tribalismo urbano de Maffesoli (1987) guiaram os passos deste estudo que se valeu da ótica deste e de outros autores que tratam questões da Pós-modernidade
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Historia de la Ciencia fue una materia ofrecida en 2003, por el curso de Posgrado en Ciencias Ambientales (PEA) de la Universidad Estadual de Maringá, PR, Brasil, dictada por la profesora Luiza Marta Bellini. Durante el curso de la misma, se discutía sobre la historia y filosofía de vida de los científicos que brillaron o, por el contrario, pasaron desapercibidos por la historia del pensamiento humano. Al final del término de la materia, se logró compilar un libro llamado Ecólogos e suas histórias: Um olhar sobre a construção das ideas ecológicas (Pelicice et al., 2010). El capitulo diez del libro, es un comentario sobre algunos pioneros que contribuyeron para el desarrollo de la Limnología fluvial en Sudamérica. Dos fueron tratados en ese capítulo, Harald Sioli y Juan José Neiff (ver Arenas‐Ibarra et al., 2010). Sin embargo, la idea principal del capítulo era incluir también a los doctores Argentino Aurelio Bonetto y Raúl Adolfo Ringuelet, pero cuestiones relativas al formato y espacio de cada capítulo, impidieron mantener la integridad original de éste y el mayor conocimiento de las contribuciones de estos dos destacados investigadores argentinos en tierras brasileras. Si bien esta omisión fue compensada en parte por el artículo de Arenas‐Ibarra & Souza‐Filho (2010) en el que se resaltan las figuras de Bonetto y Rzóska como precursores de la Limnología fluvial, quedó aún pendiente este reconocimiento por parte de los autores de este documento a Raúl Ringuelet. Con motivo de que en el transcurso de este año se cumplieron treinta años del fallecimiento del Dr. Raúl Adolfo Ringuelet, decidimos, por invitación de Hugo Luis López, publicar el material recopilado durante la materia cursada en la Universidad Estadual de Maringá (UEM, Brasil), actualizándola con nuevos datos proporcionados por Hugo López y Juan José Neiff. Este trabajo es una síntesis de las ideas de Raúl Adolfo Ringuelet, quien sin duda se encuentra entre los pioneros de la ictio‐limnología local y sudamericana.
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O presente trabalho resultou de um estudo antropológico sobre o Museu Severina Paraíso da Silva, dedicado à história e às tradições do grupo de candomblé da nação Xambá, cujo diferencial é estar instalado dentro de uma casa de culto afro brasileiro, o Terreiro de Santa Bárbara Ylê Axé Oyá Meguê, em Olinda, Pernambuco, Brasil. Este é um exemplo de Museu que representa a memória de um grupo social minoritário, criado por seus membros, com o objetivo de preservar seu patrimônio étnico-cultural, o qual é utilizado como categoria política para obtenção de reconhecimento perante a sociedade. Foram analisadas, neste estudo, as inter-relações em torno do Museu, observando-se aspectos como sua criação pelos próprios membros; coleta e utilização dos objetos; público-alvo; espaço físico e objetos, em especial os que não perderam seu poder simbólico, embora expostos no Museu e, principalmente, as mensagens transmitidas para a sociedade. Tais aspectos são importantes fios condutores para entender a postura dos membros do grupo em relação à sociedade e à formação de suas autoconsciências individuais e coletivas, ou seja, como eles elaboram e interpretam a identidade como grupo através do Museu; e entender também a importância do Museu na construção da memória e preservação da identidade étnica do grupo Xambá e da cultura negra em Pernambuco. A questão principal, porém, foi verificar se o Memorial e o Museu, como espaços de preservação, criam em seus membros um sentimento de pertencimento. Para a pesquisa foram coletados dados bibliográficos, documentais, no site do terreiro, na cartilha do grupo, em vídeos, plantas, em entrevistas formais com os criadores do museu e informais com outros membros do grupo, mas principalmente através da observação participante nas visitas dirigidas ao Museu e nos toques. Durante a pesquisa verificou-se que uma parte do grupo se destaca pela busca de sua visibilidade como estratégia de reivindicação de direitos sociais. Busca esta que procura legitimar a tradição usando categorias como autenticidade e pureza e pela presença de pesquisadores e pessoas ilustres, além da afirmação da importância do Museu para a construção do patrimônio cultural do negro no Estado. Um ganho substancial nesta busca pela visibilidade foi a concessão do título de Quilombo Urbano, alguns anos após a criação do Museu, sugerindo que este contribuiu para o reconhecimento do local como espaço de preservação de práticas culturais de descendentes de africanos. Há outros elementos que representam vitórias, na luta pelo reconhecimento, ou seja, um empoderamento para o grupo, como o nome de Xambá, dado ao Terminal Integrado de Passageiros construído próximo ao terreiro dentro do perímetro do Quilombo. Além da visibilidade para o grupo, o Museu trouxe outros ganhos, ele cria uma coesão entre seus membros, que passam a se ver como um grupo, como uma nação.
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Tentamos responder a uma única questão, que se coloca duplamente, problema a nosso ver central para a Psicologia: qual o estatuto ontológico do pensamento? Assim, igualmente: qual o estatuto ontológico do psiquismo? Se a subjetividade ou o espírito, seja como psiquismo (afetos, devires, alma) ou pensamento (ideias, representações, mente) é algo, e sabemos não se confundir com o corpo presente ou o cérebro (imagens atuais), o que é ela então? Construindo um recorte perceptivo onde possa emergir a intuição que nos permita responder a essa colocação de problema, buscamos na primeira dissertação da tese, tendo por eixo uma análise de fato, desenhar a gênese da subjetivação coletiva em nosso presente. O psiquismo no capitalismo globalizado deslizaria rumo à esquizofrenização, que nada mais é que o crescente despertar intuitivo da subjetividade em virtude de um aumento de potência dos coletivos humanos (virtualização) que tende a uma mudança de forma, a encarnação de uma nova visão de si e do mundo: a superação da transcendência (divisão entre os modos de ser ou indivíduos por representações fixas, simétrica à sensação de separação entre o indivíduo e seu meio), ou seja, um mergulho na imanência ou reconexão com o Todo coletivo e comum, Virtual. Na segunda dissertação, avançaremos a problematização em direção a uma análise de direito, partindo da ontologia spinozista (ser da Natureza) e da metafísica bergsoniana (colocar os problemas em termos temporais, processuais, e não espaciais, fixos), ao interrogar-se sobre a natureza desse comum, o Virtual ou atributo Pensamento, no qual o atributo Extensão ou Atual seria apenas um recorte para uma consciência qualquer dessa duração indivisível comum (seleção que constitui seu interesse ou resolução do problema da vida). Nesta relação que constrói ao mesmo tempo a subjetividade (visão de mundo, Espírito) e a objetividade (Mundo ou a visão de uma subjetividade), demonstra-se que o que tomamos como matéria é apenas uma abstração de forma espacial-geométrica, quantitativa, desse fluxo vital que, no Tempo (Acontecimento, Ato Puro, Verbo), é um todo, um bloco de forma temporal-afetiva, qualitativa. Assim, nossa tese ou hipótese: (1) toda psicologia é de direito (gênese, virtualidade) e de fato (prática, atualidade) uma psicologia social, seu tecido comum é o Pensamento, construído concretamente e permanentemente em redes vivas de comunicação diferencial, criativas, pois tendem por sua própria natureza temporal ao aumento de potência (alegria) segundo sua duração singular imanente − interdito à Moral como forma transcendente, que pela sua assimetria é sempre um problema mal colocado; e (2) que a visão do Virtual não apenas evidencia um novo ponto de vista da psicologia, mas coloca em questão o paradigma científico-político-noético hegemônico, voltado para o presente e o corpo, a vida como signo ou representação (análise e julgamentos, crítica), para dar visibilidade a um saber do sentido da vida, voltado para o Espírito, a imanência presente do passado (Memória) e do futuro (Criação); um saber que não nega ou negligencia o corpo, mas, ao contrário, o eleva à enésima potência de vida como pensamento e ação, reconectando todo corpo individual e presente ao corpo comum coletivo e histórico do qual jamais pode ser separado
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Este estudo objetiva apresentar contribuições para o aprofundamento do debate acerca da relação entre questão social e mídia no Brasil, articulando esta temática à discussão sobre as particularidades da formação social brasileira, com destaque para o conceito de revolução passiva no pensamento de Antonio Gramsci. A aproximação a este complexo campo de reflexão se dará, em seus aspectos gerais, pela articulação entre três grandes debates teóricos: a) o concernente à questão social, sobretudo a discussão realizada no interior do Serviço Social, pelo estudo de suas expressões e determinações fundantes, seu desenvolvimento histórico, as particularidades que assume na formação social brasileira e em tempos de hegemonia neoliberal; b) o denso debate sobre as particularidades do desenvolvimento histórico da formação social brasileira, tendo como fio condutor a noção de revolução burguesa, tal como desenvolvida por Florestan Fernandes. O diálogo com autores que trataram das especificidades do desenvolvimento capitalista e da instauração da ordem burguesa no Brasil, aporta não apenas elementos para se pensar na questão social no País, mas também, compreender a conexão entre a trajetória histórica da sociedade brasileira que, a nosso ver, é marcada por momentos de transição pelo alto (o que Gramsci chamou de revolução passiva) e a relevância e influência que a chamada grande mídia tem na sociedade brasileira atual; c) o debate teórico entorno do conceito de hegemonia no pensamento de Gramsci, no sentido de compreender a função e o lugar da grande mídia na luta de classes, articulando o conceito de hegemonia compreendido como a capacidade de uma classe formar e conservar seu poder através da direção intelectual e moral às noções de sociedade civil, senso comum, aparelhos privados de hegemonia, cultura, entre outros. Trata-se de uma análise de caráter fundamentalmente teórico-interpretativo, que não pode prescindir, assim sendo, de uma análise que, partindo do presente, se aproxime de processos históricos elementares para pensar o contexto atual, sobre o qual incide nossa proposta de estudo. Na condição de aparelho privado de hegemonia, a mídia burguesa cumpre a função de fabricar e difundir consensos que formam o senso comum e contribuem para a reprodução da passivização das classes subalternas. No Brasil, essa questão assume dimensão diferenciada, em virtude das recorrentes soluções pelo alto, típicas de uma revolução burguesa experimentada como revolução sem revolução, que marcaram a trajetória histórica do país. Nesse processo, o Estado assume protagonismo para preservar a hegemonia das classes dominantes, excluindo a massa do povo de exercer influência na direção da vida política e social através da repressão direta e da coerção e através da construção de estratégias destinadas à obtenção do consenso das classes subalternas. Com a hegemonia neoliberal, efetiva-se um aprofundamento da subordinação e passivização destas classes, por um novo processo de fragilização de seus aparelhos de disputa por hegemonia, ao mesmo tempo que grandes conglomerados midiáticos se formam e se fortalecem, interferindo em todas as esferas da vida social e participando na construção de uma direção hegemônica da sociedade que seja favorável à preservação da ordem.
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O presente trabalho investiga as tensões e intenções da política de bonificação elaboradas pela Secretaria de Estado e Educação do Rio de Janeiro (2011-2014), tendo como objetivo: identificar que configurações o trabalho docente tem assumido após a implementação da política de bonificação, a partir da perspectiva de professores; caracterizar os aspectos relativos à qualidade entre uma escola que recebe a bonificação e outra que não recebe e identificar indícios da natureza da qualidade que permeia a escola que recebe a bonificação. Todavia, a investigação das relações estabelecidas no contexto escolar pela política de bonificação, também perpassa por questões importantes na atualidade como: a contribuição da cultura do exame na confecção de indicadores e de que forma isso interferiu nas ações da Secretaria. Para tanto, os relatos dos docentes, a respeito das experiências tecidas na implantação da bonificação na escola, construíram a parte central do trabalho. A escolha da metodologia qualitativa, com uma grande contribuição do paradigma indiciário e nos estudos sobre performatividade, foi justificada pelo seu poder de ver na complexidade das relações praticadas na escola um grande potencial para o entendimento e significado das tenções existentes no cotidiano escolar. Assim, para um amplo entendimento, também foram investigados os movimentos que ocorreram para a implementação da primeira política de bonificação do Estado do Rio de Janeiro, nomeada de Nova Escola. Além disso, foram pesquisadas políticas de bonificação docente em outros estados. Contudo, os indícios apresentados, inicialmente, deixaram dúvidas sobre a real eficácia da bonificação. Afinal, qual a qualidade promovida por essa política de bonificação?
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O objetivo deste documento é apresentar os artigos que compõem a tese, cuja abordagem temática circunscreve-se sobre as relações de gênero na imprensa esportiva. Em nível de organização, sentimo-nos à vontade para dividirmos esta tese em dois blocos: o de BASE e o de APROFUNDAMENTO. O Bloco base é composto pelos artigos "Os estudos de gênero e masculinidade e seus reflexos para a Educação Física" e "O olhar da imprensa sobre o vôlei feminino: quando a sombra se destaca". O Primeiro versa sobre uma reflexão sobre as identidades e os desdobramentos das masculinidades para a área da Educação Física e esportes. Nessa empreitada, pudemos inferir que os estudos sobre as temáticas Gênero e Masculinidades apontam-nos para um terreno fecundo e promissor no que diz respeito à contemporaneidade e a abrangência teórica no universo da ciência com a qual esta área de saber dialoga. Destarte, somos levados a inferir que os esportes, ao que tudo indica, vem atuando como legitimadora e reprodutora de uma ideologia hegemônica, sexista, patriarcal e machista. O segundo artigo, abordamos a história da inserção e da permanência das mulheres no universo dos esportes, utilizando a técnica da análise de imagens. Verificamos que a imprensa esportiva ainda carreia a imagem das mulheres atletas mantendo padrões ainda subordinados a uma hegemonia masculina que legisla sobre o que se quer ver. Já no segundo bloco, é composto pelos estudos "Jogos Olímpicos de Londres 2012: brasileiros e brasileiras em foco" e "Revelações dos fotógrafos esportivos brasileiros sobre relações de gênero". No primeiro estudo, ao analisarmos as imagens publicadas em jornais no período olímpico de 2012, percebemos que é evidente a quantidade e dimensão superior das imagens masculinas frente às femininas. Também, nas poucas vezes em que o homem é retratado denotando emotividade, choro ou decepção, as imagens divulgadas são de dimensões médias ou pequenas. E nas raras vezes em que a mulher é registrada durante a execução de gestos técnicos, vale-se do mesmo ocorrido no masculino: fotos médias ou pequenas e restritas ao interior do jornal. No artigo seguinte desse bloco, constatamos que o discurso dos fotógrafos para clicar atletas seguem as premissas: focam o corpo feminino belo e sensual em detrimento da representação de seu movimento no esporte, o que explica a apresentação de conotação sexual; sua performance é relegada a segundo plano. Já o corpo masculino, quando exposto sugerindo algum tipo de apelo, é representado de forma diferenciada, não vexatória ou pejorativa e sempre em posição de altivez. Verificamos que o publicado nos jornais não condiz com os discursos proferidos pelos entrevistados, uma vez que em diversos momentos afirmaram não haver discrepâncias quanto ao registro do masculino e do feminino. Nas Considerações finais, elencamos as principais impressões da composição da obra. Nesse item, pudemos confirmar que atletas masculinos e femininos têm tratamentos diferenciados e desiguais nos discursos e nas imagens exibidas pela imprensa esportiva.
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O estudo aqui apresentado lança seu olhar para a produção de sambas durante o período do Estado Novo. Levando em consideração a busca pela construção do novo Brasil, moderno e civilizado, e do seu cidadão, colaborador com a nova ordem política e, portanto, trabalhador, são analisados os sambas que destoam das orientações governamentais, em especial, os aspectos relacionados ao trabalho. A importância dessa pesquisa consiste em contribuir para o fim da ideia de total aceitação das regras estabelecidas pelo governo de Getúlio Vargas, presidente que mais se utilizou das canções para legitimar seu governo, fortalecendo, deste modo, o posicionamento da historiografia recente que defende a existência de vozes discordantes. Além disso, poderemos também acompanhar o processo de transformação do país, da cidade do Rio de Janeiro e de elementos populares e regionais tornando-se nacionais. Para alcançar os objetivos propostos é essencial a seleção e análise de músicas compostas no período em questão, mas não perdendo de vista as outras temáticas que eram abordadas para que se forneça um panorama mais fiel da realidade da música popular nos anos de 1930 e 1940.
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小檗科是毛茛类的核心成员之一,属于较原始的被子植物类群。目前有关该科在毛茛类的系统位置还没有一致的意见。一种观点认为它与毛茛科有密切关系,属于本目中较原始的一支;另一些学者则根据小檗科与罂粟科在心皮结构上的相似性提出它们有较近的亲缘关系,并可能在毛茛类中处于较高的演化水平上。小檗科的范畴与科内系统至今仍存在着较大争论。自本世纪初以来已有若干系统发表,其中有的采取广义小檗科的概念,而有的则分别成立2-4个科。在生殖结构演化方面,有关小檗科植物花的一些形态学本质,如花基数、蜜腺来源、心皮性质等仍有待揭示。因此,有必要对该科的结构、分化和系统发育进行深入的研究。 本研究首次报导了小檗科9属植物的花部形态发生、10属植物胚胎发育、9属植物的种皮纹饰和八角莲属与桃儿七属的rbcL基因全序列。并综合已有的研究资料,对小檗科的系统学问题进行了讨论。主要实验结果及结论如下: 1花部形态发生 小檗科植物典型花部形态为三数轮列、雄蕊与花瓣对生、单生心皮、侧生胎座。花器官发育的独特性状包括雄蕊与花瓣以共同原基方式发生;心皮原基环形、周缘组织等速向上发育而建成瓶状心皮,不形成腹缝线。我们认为,三基数在小檗科植物中可能是共同起源的,为典型轮列花;花瓣(蜜腺叶)来源于花瓣一雄蕊共同原基,而小檗属、十大功劳属、兰山草属花瓣上的小囊状蜜腺是其本身的附属结构,与雄蕊无关;雄蕊与花瓣对生来源于雄蕊一花瓣共同原基的发生方式;小檗科的心皮发生方式在毛茛类中是独特的,它不同于Hell (1981,198 3)描述的囊状心皮. 2胚胎学 小檗科植物的主要胚胎学性状有:腺质绒毡层,药室内壁带状加厚,2细胞花粉粒,胚珠具双珠被、厚珠心,珠孔由内外珠被组成,直线型大孢子4分体,蓼型、稀待宵草型(红毛七属)或葱型(桃儿七属)胚囊,反足细胞宿存,核型胚乳,柳叶草型或茄型胚胎发生。根据小檗科各属植物的胚胎学与种皮表面雕纹性状的分化,小檗科可以划分为:南天竹属,小檗属一十大功劳属,红毛七属一牡丹草属一狮足草属,山荷叶属一八角莲属一桃儿七属一足叶草属,淫羊藿属一鲜黄连属5个属群。说明胚胎学性状对揭示本科植物属间及属群间系统关系有较大的价值。 3分子数据 利用本研究测得的八角莲属、桃儿七属rbcL基因序列,结合从GenBank中得到的小檗科其他9属、毛茛科(4属)、防己科(2属)和木通科(1属)的rbcL序列,用PAUP软件进行分支分析。支持广义小檗科是单系类群的观点;.山荷叶属、八角莲属和桃儿七属构成的分支得到Bootstrap分析的完全支持(100%),3属植物是科内的一个自然类群;具x=6染色体基数的草本属间存在密切关系(90%);十大功劳属与兰山草属近缘(73%);南天竹属与红毛七属可能有一定联系(53%)。 4系统排列 广义小檗科(17属)为一单系类群得到本研究所获得的花形态发生、胚胎学和分子证据支持;综合各学科的研究结果提出小檗科分5族系统的建议.其系统排列为:1).南天竹族,含南天竹属1属.2).小檗族,分小檗亚族(小檗属、十大功劳属)和兰山草亚族(草本的兰山草属),共3属.3).狮足草族,含红毛七属、狮足草属和牡丹草属3属。4).足叶草族,分足叶草亚族(足叶草属、八角莲属与桃儿七属)和山荷叶亚族(山荷叶属),共4属.5).淫羊藿族,分淫羊藿亚族(淫羊藿属、 Vancou ver ia、Jef fersonia、鲜黄连属与Bongardia)和裸花草亚族(裸花草属),共6属。 5系统位置 根据小檗科花形态发生的独特性状,如心皮瓶状发育、雄蕊一花瓣以共同原基发生、二者对生、花药瓣裂和分子系统学的结果,以及据已有资料比较,小檗科在毛茛目中的特征较独特,与毛茛科的关系较远。支持小檗科提升为目的处理。
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Este documento rescata un manuscrito de origen incierto, en el cuál se describe un tramo de la vida de un religioso muy cercano, tanto en su espíritu cómo a través de sus escritos, al vasto mundo de la Ictiología Neotropical. La calificación de “origen incierto” a este documento, se basa en que, en nuestros archivos, no hemos encontrado ninguna referencia sobre el autor; sí sobre P. J. Holartes (ver López et al., 1981), así como la existencia de objetos artesanales que testimonian la presencia de este domínico en el centro y NO de nuestro país. Sólo podemos especular que su paso por el Valle de Traslasierra no sería casual, ya que seguramente, entre sus objetivos estaba el reunirse con el hoy beato J. G. Brochero. Nosotros pensamos, quizás sin demasiados fundamentos, que Clementino Agassi es un pseudónimo utilizado para plasmar este relato intemporal, ya que como dijo Henri Bergson “El tiempo es invención o no es nada en absoluto”
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El 10 de septiembre de 2014 se cumplieron cien años del nacimiento de Raúl A. Ringuelet, una de las figuras consulares de las Ciencias Naturales de la Argentina. A modo de homenaje y dentro de las modestas posibilidades de ProBiota, queremos recordar este acontecimiento reuniendo sus principales contribuciones biogeográficas, de las que ya realizaron un excelente análisis Lopretto y Menni durante el 2003. No obstante, entiendo que es oportuno recordar que en 1944, a la edad de 30 años, pública Sinopsis sistemática y zoogeográfica de los Hirudíneos de la Argentina, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay. Además, en su trayectoria docente en la Facultad de Ciencias Naturales y Museo de la UNLP, crea la Cátedra de Zoogeografía (1958), la de Ecología y Zoogeografía (1960) y posteriormente la de Biogeografía (1981). Como alumno de esta última materia, no puedo dejar de mencionar que las autoridades de ese momento le hacían dictar sus clases en un subsuelo de un edificio céntrico, con luz artificial, humedad y otros elementos que conspiraban contra su salud ya deteriorada. A más de treinta años del fallecimiento, mucho se ha dicho y escrito sobre Raúl A. Ringuelet, tanto por parte de colegas, discípulos, alumnos (ver López y Ponte Gómez, 2009) como de aquellos que no lo conocieron personalmente. Un ejemplo de esto último y que vale destacar, ha sido la exposición en el auditorio del Museo de La Plata de Fabián Grosman en mayo de 2012 (ver http://raulringuelet.blogspot.com.ar/), quién junto con Miguel Mancini acuñaron el término “Neo ringueletismo” (ver Mancini y Grosman, 2008: 140). Como reflexión final y parafraseando a Raúl Larra al recordar a Roberto Arlt, podemos afirmar Treinta y cuatro años después sigue (R.A.R.) estando entre nosotros. ¿Por qué está con nosotros?. Su intemporalidad reside en la intemporalidad de su obra.
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In the present study possibility of Malathion biomarker with Genotoxicity and Ecophysiological reactions were determined in Caspian Roach (Rutilus rutilus caspicus). At fist LC50 value of Malathion, an organophosphate insecticide was determined. Then four groups of experimental fish (containing 30 fish in each group) were exposed to different concentrations of Malathion. e. 0, 0.01, 0.05 and 0/1 ppm respectively for 23 days and effects of Malathion on Hematological (RBC, WBC, Hb and Hct) and biochemical parameters (Glucose, triglyceride, urea, total protein and Albumin), some enzymes (SGPT, SGOT and ALP), Cortisol level, plasma cations (Na+ and K+) , histological changes (gill and liver) and finally DNA destruction were examined. Sampling was done in 3rd, 13th, 23rd days during exposure and also 30 days after recovery. Data analysis was done by SPSS (Ver.13) and graphs were drawn by Excel 2007. Results showed that WBC, RBC, Hb, Hct, some biochemical parameters and K+ of Mallation treatments were decreased significantly in compare to control group (P<0.05). Changes in enzyme were many different. No significant changes were observed in Na+ and cortisol levels (except in groups treated with 0.01 Mallation) (P>0.05). LC50 value of Malathion in Caspian Roach was 6.5 ppm. Histological examinations showed that Mallation cause tissue damages and there were more damages in longer times and in higher concentrations. Apoptotic cell and comet were observed as DNA destruction and they were more in treatments with higher Mallation concentrations for longer times.
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对青海湖裸鲤55个个体Cytb基因全序列进行了测定和分析,探讨了种群结构和群体遗传多样性。用MEGA2.1软件分析了碱基组成和序列变异;以黄河花斑裸鲤为外群,构建了单倍型的NJ树;用Arlequin Ver.2 000程序计算了群体内遗传变异值(Fst)。结果显示,青海湖裸鲤群体没有显著的种群结构,提示青海湖裸鲤群体内存在广泛的基因交流;种群的遗传多样性较低(π=0.7828±0.0532),青海湖裸鲤种群很可能在历史上遭受过严重的“瓶颈效应”。