876 resultados para ethnic groups - Moken - Southeast Asia


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Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)

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Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)

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Esta pesquisa objetiva analisar o desenvolvimento da missão adventista na cidade de São Paulo em busca de um modelo missiológico para centros urbanos. São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo tem uma formação cultural plural, não apenas pelas forças atuantes da modernização, secularização, globalização e pós-modernidade. A composição da população da cidade possui uma gênese étnica plural. Além da matriz autóctone indígena, do colonizador branco europeu e dos escravos africanos, desde o início do século XIX chegaram outros imigrantes, europeus e asiáticos. Nas primeiras décadas do século XX, o Brasil foi o país que mais recebeu imigrantes em todo o mundo. Estima-se que nos anos de 1920, apenas um terço da população na cidade de São Paulo fosse de brasileiros, o restante era composto por imigrantes. A inserção do adventismo em São Paulo se deu por missionários imigrantes que trabalharam primeiro com outros imigrantes antes de evangelizar e desenvolver a missão adventista com os brasileiros nacionais. De alguma forma, esse início deixou marcas na missão adventista paulistana. São Paulo é hoje a cidade com o maior número total de adventistas no mundo e a única com Igrejas Adventistas étnicas que atendem cinco grupos étnicos distintos: japoneses, coreanos, judeus, árabes e bolivianos/peruanos. Esta pesquisa busca investigar a formação de uma sensibilidade cultural no adventismo paulistano que lhe permitiu dialogar com a pluralidade cultural da metrópole paulistana.

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Estudo sobre o Hip Hop como processo comunicacional e sociabilidade entre jovens indígenas de Dourados, Mato Grosso do Sul, para verificar quais os principais objetivos da prática do movimento Hip Hop, compreender se serve como comunicação, contribui para o fortalecimento da língua guarani ou gera novas tensões sociais na reserva. Para tanto, foi analisado aspectos históricos do movimento, passando pelos Estudos Culturais, e como Movimento Social, dando início à discussão de uma voz alternativa por meio do Hip Hop. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um de estudo de caso, com representantes dos grupos de jovens Brô Mc's e Jovens Conscientes, das reservas Jaguapirú e Bororó, das etnias Guarani-Kaiowá de Dourados (MS). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a jovens que participaram das oficinas de hip hop, das lideranças indígenas e professores. A investigação é complementada pela pesquisa bibliográfica, documental e análises das letras de rap em confrontação com as visões da imprensa, a partir da análise dos jornais Diário MS e O Progresso. Os resultados apontam que os jovens se apropriam de uma cultura global para transformar o ambiente local com objetivo de preservar a língua guarani, uma alternativa para o conhecimento, logo para não seguirem caminhos como o das drogas. Negociando falas sobre sua realidade, dentro e fora da reserva, já que nos meios de comunicação locais há pouco espaço para a voz dos indígenas e dentro da reserva ainda há contestação do movimento em um contexto político, na tentativa de atingir uma cultura “pura”, devido à preocupação dos mais velhos com a perda de território.

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Fanconi anemia (FA) is a genetically heterogeneous autosomal recessive syndrome associated with chromosomal instability, hypersensitivity to DNA crosslinking agents, and predisposition to malignancy. The gene for FA complementation group A (FAA) recently has been cloned. The cDNA is predicted to encode a polypeptide of 1,455 amino acids, with no homologies to any known protein that might suggest a function for FAA. We have used single-strand conformational polymorphism analysis to screen genomic DNA from a panel of 97 racially and ethnically diverse FA patients from the International Fanconi Anemia Registry for mutations in the FAA gene. A total of 85 variant bands were detected. Forty-five of the variants are probably benign polymorphisms, of which nine are common and can be used for various applications, including mapping studies for other genes in this region of chromosome 16q. Amplification refractory mutation system assays were developed to simplify their detection. Forty variants are likely to be pathogenic mutations. Seventeen of these are microdeletions/microinsertions associated with short direct repeats or homonucleotide tracts, a type of mutation thought to be generated by a mechanism of slipped-strand mispairing during DNA replication. A screening of 350 FA probands from the International Fanconi Anemia Registry for two of these deletions (1115–1118del and 3788–3790del) revealed that they are carried on about 2% and 5% of the FA alleles, respectively. 3788–3790del appears in a variety of ethnic groups and is found on at least two different haplotypes. We suggest that FAA is hypermutable, and that slipped-strand mispairing, a mutational mechanism recognized as important for the generation of germ-line and somatic mutations in a variety of cancer-related genes, including p53, APC, RB1, WT1, and BRCA1, may be a major mechanism for FAA mutagenesis.

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On the causal hypothesis, most genetic determinants of disease are single-nucleotide polymorphisms (SNPs) that are likely to be selected as markers for positional cloning. On the proximity hypothesis, most disease determinants will not be included among markers but may be detected through linkage disequilibrium with other SNPs. In that event, allelic association among SNPs is an essential factor in positional cloning. Recent simulation based on monotonic population expansion suggests that useful association does not usually extend beyond 3 kb. This is contradicted by significant disequilibrium at much greater distances, with corresponding reduction in the number of SNPs required for a cost-effective genome scan. A plausible explanation is that cyclical expansions follow population bottlenecks that establish new disequilibria. Data on more than 1,000 locus pairs indicate that most disequilibria trace to the Neolithic, with no apparent difference between haplotypes that are random or selected through a major disease gene. Short duration may be characteristic of alleles contributing to disease susceptibility and haplotypes characteristic of particular ethnic groups. Alleles that are highly polymorphic in all ethnic groups may be older, neutral, or advantageous, in weak disequilibrium with nearby markers, and therefore less useful for positional cloning of disease genes. Significant disequilibrium at large distance makes the number of suitably chosen SNPs required for genome screening as small as 30,000, or 1 per 100 kb, with greater density (including less common SNPs) reserved for candidate regions.

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The question surrounding the colonization of Polynesia has remained controversial. Two hypotheses, one postulating Taiwan as the putative homeland and the other asserting a Melanesian origin of the Polynesian people, have received considerable attention. In this work, we present haplotype data based on the distribution of 19 biallelic polymorphisms on the Y chromosome in a sample of 551 male individuals from 36 populations living in Southeast Asia, Taiwan, Micronesia, Melanesia, and Polynesia. Surprisingly, nearly none of the Taiwanese Y haplotypes were found in Micronesia and Polynesia. Likewise, a Melanesian-specific haplotype was not found among the Polynesians. However, all of the Polynesian, Micronesian, and Taiwanese haplotypes are present in the extant Southeast Asian populations. Evidently, the Y-chromosome data do not lend support to either of the prevailing hypotheses. Rather, we postulate that Southeast Asia provided a genetic source for two independent migrations, one toward Taiwan and the other toward Polynesia through island Southeast Asia.

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The human β2-adrenergic receptor gene has multiple single-nucleotide polymorphisms (SNPs), but the relevance of chromosomally phased SNPs (haplotypes) is not known. The phylogeny and the in vitro and in vivo consequences of variations in the 5′ upstream and ORF were delineated in a multiethnic reference population and an asthmatic cohort. Thirteen SNPs were found organized into 12 haplotypes out of the theoretically possible 8,192 combinations. Deep divergence in the distribution of some haplotypes was noted in Caucasian, African-American, Asian, and Hispanic-Latino ethnic groups with >20-fold differences among the frequencies of the four major haplotypes. The relevance of the five most common β2-adrenergic receptor haplotype pairs was determined in vivo by assessing the bronchodilator response to β agonist in asthmatics. Mean responses by haplotype pair varied by >2-fold, and response was significantly related to the haplotype pair (P = 0.007) but not to individual SNPs. Expression vectors representing two of the haplotypes differing at eight of the SNP loci and associated with divergent in vivo responsiveness to agonist were used to transfect HEK293 cells. β2-adrenergic receptor mRNA levels and receptor density in cells transfected with the haplotype associated with the greater physiologic response were ≈50% greater than those transfected with the lower response haplotype. The results indicate that the unique interactions of multiple SNPs within a haplotype ultimately can affect biologic and therapeutic phenotype and that individual SNPs may have poor predictive power as pharmacogenetic loci.

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Identification of the progenitors of plants endemic to oceanic islands often is complicated by extreme morphological divergence between island and continental taxa. This is especially true for the Hawaiian Islands, which are 3,900 km from any continental source. We examine the origin of Hesperomannia, a genus of three species endemic to Hawaii that always have been placed in the tribe Mutisieae of the sunflower family. Phylogenetic analyses of representatives from all tribes in this family using the chloroplast gene ndhF (where ndhF is the ND5 protein of chloroplast NADH dehydrogenase) indicate that Hesperomannia belongs to the tribe Vernonieae. Phylogenetic comparisons within the Vernonieae using sequences of both ndhF and the internal transcribed spacer regions of nuclear ribosomal DNA reveal that Hesperomannia is sister to African species of Vernonia. Long-distance dispersal northeastward from Africa to southeast Asia and across the many Pacific Ocean island chains is the most likely explanation for this unusual biogeographic connection. The 17- to 26-million-year divergence time between African Vernonia and Hesperomannia estimated by the DNA sequences predates the age of the eight existing Hawaiian Islands. These estimates are consistent with an hypothesis that the progenitor of Hesperomannia arrived at one of the low islands of the Hawaiian-Emperor chain between the late Oligocene and mid-Miocene when these islands were above sea level. Subsequent to its arrival the southeast Pacific island chains served as steppingstones for dispersal to the existing Hawaiian Islands.

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Com o aumento dos tratamentos químicos e/ou físicos nos cabelos aos quais são realizados mediante o uso de dispositivos térmicos, há uma maior preocupação a respeito dos danos causados aos cabelos por estes tipos de tratamentos. O conhecimento dos efeitos, benefícios e/ou malefícios, de ingredientes cosméticos em cabelos torna-se necessário, pois facilita a busca por produtos baseada no tipo de cabelo. O principal objetivo do trabalho foi a caracterização físico-química, analítica e térmica de mechas de cabelo de diferentes etnias (caucasiano, oriental e afro-étnico virgem e brasileiro virgem e descolorido) antes e após o uso de ingredientes cosméticos seguido de um tratamento térmico (utilizando piastra) e intercalando com lavagens. O estudo das amostras de cabelo e de uma amostra de queratina animal envolveu a utilização das técnicas de TG/DTG, DSC, análise elementar, FTIR, MEV e técnicas de avaliação de eficácia, como tensão/deformação, penteabilidade e quebra por escovação. A partir da TG/DTG, foi possível avaliar as etapas de decomposição térmica das amostras de cabelo virgem e de queratina animal e estas apresentaram um comportamento térmico semelhante entre si. O estudo cinético não isotérmico por TG mostrou que, dos diferentes tipos de amostras de cabelo virgem, o afro-étnico apresentou menor estabilidade térmica e o oriental foi o mais estável termicamente. Os resultados de DSC corroboraram os obtidos por TG, demonstrando que a amostra de cabelo afro-étnico apresentou temperatura de desnaturação térmica das cadeias de α-queratina menor (TD = 223°C) do que as amostras dos outros tipos de cabelo (TD = 236°C). As mechas de cabelo virgem e clareadas foram tratadas com formulações cosméticas contendo silicones e avaliadas quanto a eficiência destes na proteção térmica dos cabelos. Algumas delas mostraram eficiência na proteção térmica das cadeias de α-queratina, diminuindo o seu grau de desnaturação. Foi possível observar que a associação do calor da piastra com as lavagens sucessivas causou danos tanto à cutícula (conforme resultados de FTIR e MEV), como também, ao córtex dos cabelos (conforme resultados de DSC). Em alguns casos, os danos causados foram tão graves que as camadas mais superficiais da cutícula sofreram descamações. O estudo mostrou, também, que a eficiência da proteção térmica nos cabelos depende do tipo da formulação cosmética em que estes protetores estão incorporados e do estado em que os cabelos se encontram. A DSC permitiu a avaliação da modificação termicamente induzida das cadeias de α-queratina e sua posterior desnaturação. O estudo envolvendo a associação das diferentes técnicas apresentou-se viável na avaliação tanto dos danos causados aos cabelos quanto na eficiência dos ingredientes cosméticos na proteção térmica dos mesmos.

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Esta pesquisa tem como objetivo investigar a língua portuguesa nativa e de herança sobreviventes em território fronteiriço de língua oficial espanhola. Como locus de pesquisa selecionamos Olivença, uma cidade da Espanha em que a língua portuguesa se faz em situações específicas de uso. A relevância desta pesquisa traduz-se no fato de que espaços fronteiriços mantêm sobrepostas em espaços geográficos contíguos algumas realidades que se sobrepõem: a realidade da oficialidade linguística e a realidade do sentimento de pertença sociolinguística. Nesta tese, partimos da identificação, em trabalho de campo, da presença da língua portuguesa no território atualmente espanhol (mas historicamente português) e na constatação de que há uma flutuação de identificação-identidade linguística. No espaço geográfico em que fizemos incursão científica, duas cidades sobrepõem-se historicamente e duas geografias políticas, por outro lado, avizinham-se e roçam-se continuamente. Ao tomar contato com essa cidade, hipotetizamos que o sentimento de pertença linguística estaria presente entre os falantes mais velhos, que manteriam a herança de traços lusitanos em sua comunicação, mesmo ao falar o espanhol. A justificativa é que, logo de chegada, já avistáramos recintos comerciais com nomes portugueses e, contrariamente, não ouvíamos o som lusitano nas ruas. Sabemos que o domínio espanhol numa cidade outrora portuguesa tenderia a apagar vestígios portugueses. No entanto, em grupos íntimos pressupúnhamos o português como língua corrente. Durante o trabalho de campo, identificamos fortes valores culturais sendo empunhados como armas de resistência entre descendentes de portugueses, fazendo correr numa velocidade acentuada a reorganização dos valores lusitanos em redutos da cidade espanhola. Essa força e essa velocidade pareciam ser as molas propulsoras de uma mudança linguística muito sorrateira, que impactava o sentimento de unidade de um segmento social da comunidade sociolinguística. Isso nos inspirou a dar um passo investigativo seguinte em direção aos mais jovens, que tinham o espanhol como língua materna, mas tinham o português como língua de herança. À pergunta central sobre a força do português como língua de herança buscamos respostas por meio de duas outras questões mais indiretas feitas aos sujeitos entrevistados: será que os mais jovens percebiam-se como portugueses? será que os elementos culturais lusitanos presentes nas ruas eram reconhecidos como vinculados à língua de herança? Foi assim que passamos a recolher pistas sobre os traços de resiliência do português como língua incrustada na região espanhola de Olivença.

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The representation of women in crime fiction has traditionally been a complicated one. Consistently forced into secondary characters (assistants, girlfriends, or damsels in distress) the most active role a female character could aspire to was that of the femme fatale, a pit of perdition, an unwelcome distraction for a man looking for truth and justice. This traditional approach to the genre has been challenged in the last decades by women acting as detectives, trusted with solving their cases in a hostile male world. Similarly, the traditional white male protagonist has been contested by fictions where ethnic minorities are not just consigned to the criminal world, but where detectives are members of ethnic groups, and can use their knowledge of the community to solve the case. This essay focuses on the crossroads of ethnic and women’s detective fiction, specifically the Gloria Damasco series by Chicana writer Lucha Corpi and the graphic novel Chicanos (Trillo and Risso, 1996). Both protagonists (Gloria Damasco, a Chicana clairvoyant detective, and “poor, ugly, and a detective” Alejandrina Yolanda Jalisco) must face both the dangers of investigating criminal cases and discrimination in their professional surroundings due to their gender and ethnicity. By contrasting these texts, the essay elucidates the importance of specific cultural products, their connection to (and defiance of) canonical forms of the genre, and their rejection of generic and gender expectations.

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A infecção por papilomavirus é a principal causa de desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e câncer do colo do útero (CCU). Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a persistência do genoma viral encontra-se associado a variantes moleculares específicas de papilomavirus humano (HPV) de alto risco. As moléculas HLA de classe II têm um importante papel na resposta imune. Associações entre HLA e CCU ou infecção por HPV tem sido demonstrado em diferentes populações. O nosso objetivo foi verificar se a variabilidade de HLA-DRB1 e DQB1 estavam associada ao CCU e NIC III em mulheres de Belém, uma população formada pelos 3 principais grupos étnicos humanos e uma área de alto risco para o CCU no Norte do Brasil. Foi investigada a existência de diferenças na distribuição de alelos HLA entre mulheres com CCU e NIC III portadoras de diferentes variantes de HPV-16 e mulheres citologicamente normais. Os genes HLA DQB1 e DRB1 foram tipados pelo método de PCR-SSO em 95 casos e 287 controles de mulheres com citologia normal atendidas em um centro de prevenção do colo do útero na mesma cidade. As variantes de HPV-16 foram tipadas por sequenciamento de um fragmento da região controladora do genoma viral (LCR). O polimorfismo na posição 350 do gene E6 foi tipado baseado em um protocolo de hibridização em pontos, para identificar a alteração na posição 350T→G. A magnitude das associações foi estimada por odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiança (IC), ajustados para potenciais fatores de confusão. Uma associação positiva foi observada entre CCU e os haplótipos DRB1* 150 l-DQB1*0602, DRB1*04-DQB1*0301 e DRB1*1602-DQB1*0301. Ao contrário, DRB1*01-DQB1*0501 mostrou um efeito protetor. Os alelos DRB1*0804, DQB1*0402 apresentaram efeito protetor contra positividade por HPV. O alelo DQB1*0502 e o grupo DRB1*15 foram positivamente associados. Os nossos resultados mostram que as associações positivas de DRB1*1501 e DRB1*1602 podem ser atribuídas a variantes asiático-americanas quando comparado a variantes européias. O risco conferido a DRB1*1501 foi encontrado associado tanto a variantes E6350G quanto a variantes E6350T, entretanto, o maior efeito foi devido às variantes E6250T. A associação positiva de DRB1*1602 foi significativa somente no grupo de mulheres positivas para E6350G. Estes resultados estão de acordo com a composição étnica da população estudada bem como um maior potencial oncogênico de certas variantes. Nossos dados sugerem que a contribuição dos alelos HLA na susceptibilidade genética ao CCU difere de acordo com a distribuição das variantes de HPV em uma dada região geográfica ou grupo étnico.

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This study explored children’s experiences of instructional alignment from prekindergarten to kindergarten and analyzed the impact of those alignment experiences on children’s school readiness outcomes. The study answered the following overarching research question: Does the alignment of children’s learning experiences between prekindergarten and kindergarten impact school readiness outcomes? Three sub-questions drove the research design: (1) How do children’s prekindergarten and kindergarten learning experiences align; (2) To what extent does the alignment of early learning experiences predict children’s school readiness outcomes; and (3) Does the quality of prekindergarten classroom teacher interactions moderate the impact of any PK-K alignment effects? Using cluster analysis and hierarchical linear modeling (HLM) to analyze data from over 1,300 children in the 2009 Head Start Family and Child Experiences Survey (FACES), the study found that children have distinct and definable experiences of PK-K alignment. Results also indicated a disparity in children’s PK-K alignment experiences, with Hispanic/Latino children more likely to attend Head Start programs with poor systems transition practices followed by kindergartens with poor classroom structures. The study found that growth in the use of instructional activity centers from prekindergarten to kindergarten is predictive of better literacy and math outcomes. Findings further suggested that boys, minority students, and children from lower income households are predicted to score lower than girls, white classmates, and higher-income peers across school readiness measures. Findings support the need for equitable transition and alignment practices for children from all racial and ethnic groups. They also argue for an increase in child-directed activity centers in kindergarten. With one exception, the current findings did not support the hypothesis that prekindergarten teacher quality is a moderator of alignment effects on children’s school readiness outcomes. The study presents suggestions for further research.

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Objetivo: Identificar el perfil epidemiológico obstétrico y neonatal de las gestantes inmigrantes que parieron en el Hospital de Albacete durante los años 2004 y 2005. Material y métodos: Estudio descriptivo realizado en 1.322 mujeres, 661 inmigrantes y 661 autóctonas. Se seleccionaron variables sociodemográficas, obstétricas y neonatales para ambos colectivos. Se practicó un análisis multivariante para aislar el efecto neto de ser inmigrante en los resultados obstétricos y neonatales. Resultados: El número de partos en inmigrantes se incrementó un 29,5% y supusieron un 12,2% del total de mujeres. No presentan partos de mayor riesgo que las autóctonas. A diferencia de las autóctonas, son más jóvenes y multíparas, y utilizan menos la epidural. Conclusiones: El perfil epidemiológico de los resultados obstétricos y neonatales en inmigrantes es similar al de las autóctonas. El tipo de parto y el ingreso en pediatría no están condicionados por la nacionalidad. Ser joven y multípara son los principales factores de protección.