Diversidade de abelhas nativas em gradientes de cobertura e heterogeneidade da paisagem

Cerca de 90% das plantas com flores e 35% das culturas agrícolas são dependentes de animais para polinização, e as abelhas são os principais agentes polinizadores de uma ampla variedade de espécies de plantas de ambientes naturais e agrícolas. Assim, as abelhas não só são imprescindíveis para a manutenção e conservação de comunidades de plantas em sistemas naturais, como também na atuação direta e significativa na produtividade agrícola. Atualmente, as populações de abelhas estão em declínio no mundo todo, em decorrência, principalmente, do crescente desmatamento e consequente perda de habitas adequados, além de outras ações antrópicas que modificam os seus nichos. Tendo em vista que muitos estudos, realizados principalmente em regiões temperadas, têm demonstrado que a paisagem do entorno dos cultivos agrícolas influencia a diversidade e abundância de polinizadores, avaliações sobre o efeito do contexto da paisagem na fauna de abelhas se tornam fundamentais. Este estudo teve como objetivo geral identificar os fatores que influenciam a riqueza e a abundância/diversidade de abelhas nativas em áreas agrícolas inseridas em um gradiente de quantidade de habitat e níveis de heterogeneidade da paisagem. O estudo foi conduzido no município de Guapiara, SP, região predominantemente agrícola, com fragmentos florestais de Mata Atlântica no entorno das propriedades rurais. Para amostrar a distribuição e a diversidade das abelhas foram usadas armadilhas do tipo pan trap (nas cores amarelo, azul e branco). Em cada ponto amostral foram instaladas cinco estações (cada estação composta por um pan traps de cada cor) de 1,5m de altura, cuja distribuição espacial dentro das propriedades de estudo tem formato de X e distantes uma das outras 5m. As amostragens foram de 30h/coleta em cada ponto amostral (n=17, cada um com raio de 1000m), realizadas em uma única época do ano (primavera/verão, quente e chuvoso)...

Diversidade de abelhas nativas em gradientes de cobertura e heterogeneidade da paisagem

Cerca de 90% das plantas com flores e 35% das culturas agrícolas são dependentes de animais para polinização, e as abelhas são os principais agentes polinizadores de uma ampla variedade de espécies de plantas de ambientes naturais e agrícolas. Assim, as abelhas não só são imprescindíveis para a manutenção e conservação de comunidades de plantas em sistemas naturais, como também na atuação direta e significativa na produtividade agrícola. Atualmente, as populações de abelhas estão em declínio no mundo todo, em decorrência, principalmente, do crescente desmatamento e consequente perda de habitas adequados, além de outras ações antrópicas que modificam os seus nichos. Tendo em vista que muitos estudos, realizados principalmente em regiões temperadas, têm demonstrado que a paisagem do entorno dos cultivos agrícolas influencia a diversidade e abundância de polinizadores, avaliações sobre o efeito do contexto da paisagem na fauna de abelhas se tornam fundamentais. Este estudo teve como objetivo geral identificar os fatores que influenciam a riqueza e a abundância/diversidade de abelhas nativas em áreas agrícolas inseridas em um gradiente de quantidade de habitat e níveis de heterogeneidade da paisagem. O estudo foi conduzido no município de Guapiara, SP, região predominantemente agrícola, com fragmentos florestais de Mata Atlântica no entorno das propriedades rurais. Para amostrar a distribuição e a diversidade das abelhas foram usadas armadilhas do tipo pan trap (nas cores amarelo, azul e branco). Em cada ponto amostral foram instaladas cinco estações (cada estação composta por um pan traps de cada cor) de 1,5m de altura, cuja distribuição espacial dentro das propriedades de estudo tem formato de X e distantes uma das outras 5m. As amostragens foram de 30h/coleta em cada ponto amostral (n=17, cada um com raio de 1000m), realizadas em uma única época do ano (primavera/verão, quente e chuvoso)...

Distribuição do Nitrogênio do Sulfato de Amônio (15N) no sistema solo-planta, em uma sucessão de culturas, sob sistema plantio direto

O aproveitamento do N pelo milho (Zea mays, L.) é influenciado pelas doses de adubo nitrogenado. O presente trabalho foi desenvolvido em um solo de textura arenoargilosa (Hapludox) e teve por objetivo avaliar a eficiência de utilização do N pela cultura de milho, em uma sucessão de culturas, utilizando-se sulfato de amônio marcado com 15N (5,5 átomos %), em diferentes doses; e o efeito residual desse fertilizante nas duas culturas subsequentes em sucessão (braquiária e milho), sob sistema plantio direto. As avaliações foram feitas em dois cultivos de milho safrinha - o primeiro no ano agrícola 2006 e o segundo em 2007 - e um de braquiária na entressafra. Os tratamentos consistiram de doses de N de 60, 120 e 180 kg ha-1, na forma de sulfato de amônio marcado (15N). Esse adubo foi aplicado em subparcelas, previamente definidas, apenas no primeiro cultivo do milho (safra 2006). Foram avaliados: N-total acumulado; N nas plantas de milho e braquiária proveniente do fertilizante, N no solo proveniente do fertilizante e recuperação de N-fertilizante pelas plantas e pelo solo. O maior aproveitamento do N-fertilizante pelo milho foi obtido no tratamento com 120 kg ha-1 de N, e o maior efeito residual do N-fertilizante pela braquiária e milho subsequente, no tratamento com 180 kg ha-1 de N. Após a sucessão de culturas, a recuperação de N pelo solo foi de 32, 23 e 27 % para os tratamentos com 60, 120 e 180 kg ha-1 de N.

Influência da altura da maré em estudos de populações de Ocypode quadrata através da contagem de tocas

No supralitoral de praias arenosas, o número limitado de espécies da macrofauna e a maior constância destas entre praias (comparado ao médio litoral), apresenta-se ora como pró, ora como contra, a identificação de organismos adequados ao monitoramento e avaliação da qualidade ambiental. Assim, o crescente esforço para identificar padrões espaciais/temporais dessas espécies leva a um aumento de questionamentos metodológicos. Visamos responder se há necessidade de fixar condições de maré (alta ou baixa; sizígia ou quadratura) para estudos com o caranguejo Ocypode quadrata

Influência da altura da maré em estudos de populações de Ocypode quadrata através da contagem de tocas

No supralitoral de praias arenosas, o número limitado de espécies da macrofauna e a maior constância destas entre praias (comparado ao médio litoral), apresenta-se ora como pró, ora como contra, a identificação de organismos adequados ao monitoramento e avaliação da qualidade ambiental. Assim, o crescente esforço para identificar padrões espaciais/temporais dessas espécies leva a um aumento de questionamentos metodológicos. Visamos responder se há necessidade de fixar condições de maré (alta ou baixa; sizígia ou quadratura) para estudos com o caranguejo Ocypode quadrata. 1) Altura da maré e quantificação de indivíduos. Nove praias foram avaliadas em cada estação do ano, através de três transectos de 2 m perpendiculares à linha d'água, em condições de maré aleatórias. A altura da maré foi registrada para cada transecto e correlacionada com: o comprimento total do transecto; a amplitude de ocorrência de O. quadrata. Houve correlação significativa entre a altura da maré e o comprimento dos transectos em 4 das 9 praias; em nenhum caso houve correlação significativa entre as amplitudes de maré e de ocorrência dos animais. 2) Marés de sizígia e quadratura e quantificação de indivíduos. Em uma área de estudo fixa, foram traçados transectos na preamar e baixa-mar das marés de sizígia e quadratura ao longo de um mês. Não houve variação significativa de acordo com o tipo de maré, mas houve aumento significativo ao longo do tempo. O estudo se iniciou em maré de sizígia, o que pode ter levado a menor média geral nessa condição. Assim, o estudo aponta que condições de maré não sejam essenciais para a quantificação de populações de Ocypode - contanto que se evite condições extremas -, um ponto facilitador do trabalho com este organismo.

Predicción de la altura de salto vertical. Importancia del impulso mecánico y de la masa muscular de las extremidades inferiores

[ES] El objetivo de este estudio ha sido determinar si es posible predecir la altura de vuelo en el salto vertical a partir de variables cinemáticas, dinamométricas y antropométricas, mediante un modelo de regresión múltiple lineal. Participaron en el estudio 53 sujetos, 21 hombres jugadores de voleibol de categorías nacionales (División de Honor y Primera División) y 9 mujeres jugadoras de voleibol de División de Honor, así como 23 estudiantes de Educación Física, de los cuales 12 eran hombres y 11 mujeres. Inicialmente se determinó la altura de vuelo en saltos efectuados sin contramovimiento o "squat jumps" (SJ) y en saltos precedidos por un contramovimiento o "countermovement jumps" (CMJ). Además, se determinó la fuerza isométrica máxima (FIM) en posición de semisentadillla, con las rodillas flexionadas a 90º, 120º y 140º , simultáneamente se tomaron medidas de la actividad electromiográfica del vasto externo del cuádriceps. La masa muscular de las extremidades inferiores se midió mediante absociometría fotónica dual de rayos X (DEXA). El impulso positivo explicó por sí solo un 77% de la variabilidad en altura de vuelo. La variable anterior combinada con el porcentaje de masa corporal representado por la masa muscular de las extremidades inferiores permitió explicar un 82% de la variabilidad de la altura de vuelo en el CMJ. Al añadir a la ecuación anterior la masa muscular de las extremidades inferiores se pudo explicar un 98% de la variabilidad en altura de vuelo. En los saltos sin contramovimiento, también fue posible explicar un porcentaje similar de la variabilidad de la altura de vuelo utilizando las mismas variables.

El auge y el declive de las culturas del África Occidental (o Atlántica)

[ES] Cada uno de los pueblos negro-africanos presenta un perfil cultural que le hace ser singular y esencialmente semejante a otros, como parte importante de un todo cultural, algunas veces difícil de determinar explícitamente. Los procesos que definían a los negro-africanos experimentaron una acelerada transformación debido al choque cultural que vivieron durante casi cinco siglos de su historia. Este choque debilitó sus estructuras culturales, creando Estados con lenguas extranjeras oficiales, religiones de importación, escuelas desvernacularizadas, etc., y desplazando los tradicionales sistemas sociopolíticos negro-africanos. Esta fuerte aculturación del África negra se ve fortalecida por la dominancia de la cultura exógena, que impide la reconfiguración etnocultural de sus habitantes y sociedades. Este es el gran reto de su futuro: fortalecer sus diversidades y enseñar a sus habitantes a aprender a ser africanos.

Las influencias de castellano y catalán en la lengua sarda: de la dominación al contacto entre historias, lenguas y culturas

L’obiettivo principale del lavoro è quello di effettuare un’analisi delle maggiori influenze che la lingua catalana e la lingua spagnola ebbero sulla lingua sarda durante il lungo processo di dominazione spagnola in Sardegna che durò quasi quattro secoli: dal 1323 al 1714. Dopo una breve introduzione sui principali avvenimenti storici che ebbero luogo in Sardegna e in Spagna prima dell’inizio della dominazione, si cerca di analizzare in maniera più approfondita il processo di colonizzazione da parte del popolo aragonese e del popolo spagnolo in territorio sardo. Il contatto fra i due popoli, inizialmente basato su motivi storici e politici, si è trasformato con il passare degli anni e dei secoli in un contatto fra storie, culture, tradizioni e lingue. Continuando con una breve descrizione delle tre lingue si arriva al nucleo centrale del lavoro: la lingua catalana e la lingua spagnola influiscono sulla lingua sarda apportando numerosi cambiamenti soprattutto sul piano lessicale dando così origine alla lingua che attualmente si parla in Sardegna.

Hacia estrategias de vida sostenibles. Culturas, recursos y cambios en India y Bolivia

Los múltiples autores de este estudio resumen su propuesta en estos términos: “los habitantes de las comunidades rurales han desarrollado percepciones del manejo sostenible de recursos que son específicas a su cultura y ubicación geográfica, por ejemplo, la que se refiere al uso de tierra. Sin embargo, el ‘uso de tierra’ –o manejar los recursos naturales en general– representa tan sólo una dimensión, por muy importante que sea, de una preocupación mucho más amplia relacionada a las estrategias de vida sostenibles. ¿Cómo tratar con la integridad de las dimensiones si queremos apoyar desde los proyectos y programas de “desarrollo” esas estrategias de vida? Este es el centro de este trabajo que busca, partiendo de una experiencia desarrollada en la India, abarcar estos aspectos para Bolivia”.