941 resultados para São Luiz do Tapajós - PA


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O açaí branco é uma variante que ocorre em populações da espécie Euterpe oleracea Mart., sendo fonte de alimentação na Amazônia. Estudos sobre a fenologia desse tipo de açaí são fundamentais para auxiliar seu manejo e trabalhos de melhoramento genético. O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica dos eventos fenológicos de floração e frutificação em germoplasma de açaizeiro do tipo branco em Belém-PA. Avaliações de três eventos de floração e quatro de frutificação foram feitas mensalmente, em 222 indivíduos, representantes do germoplasma de açaí branco, no período de janeiro a dezembro de 2015. Os dados obtidos de cada evento foram expressos em porcentagens. Os eventos de floração ocorreram o ano todo, com maior intensidade nos meses de novembro e abril. Já os de frutificação foram mais intensos de abril a dezembro. Os eventos de floração e de frutificação ocorrem ao logo do ano no germoplasma de açaizeiro tipo branco, com picos em épocas distintas

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Santarém é a terceira cidade em tamanho populacional do Pará, incluindo sua capital, Belém. Está localizada no oeste do estado e, historicamente, tem desempenhado importante papel no processo de ocupação desta porção do estado. Sua estratégica localização, na confluência dos rios Tapajós com o Amazonas e entre as cidades de Belém e Manaus lhe conferiu a função de entreposto comercial. A consolidação de Santarém como importante centro urbano da Amazônia, contou também com o extrativismo da borracha e da madeira, a cultura do cacau e os garimpos do Tapajós. Dentre estes fatores, destacamos ainda, a alocação de equipamentos previstos pelas políticas de integração, consumadas no II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) para esta área com a construção do porto, do aeroporto internacional, da Hidrelétrica de Curuá-Una e a implantação das rodovias, a partir da década de 1970. Nesta década, verificou-se intenso processo de migração da população do campo em direção à cidade, fato que se acelerou fortemente na década de 1980, com a crise da produção de ouro dos garimpos do Tapajós. Após 2000, a introdução da cultura da soja promoveu novamente, a chegada na cidade de contingentes populacionais oriundos do campo. Deve-se ressaltar que nos seus primórdios, até a década de 1970, a orientação do crescimento da malha urbana era dada pelo rio, tendência que foi alterada, após a abertura das rodovias. Este fator se tornou àquele que mais influenciou a configuração espacial do crescimento da cidade, impulsionando o prolongamento do tecido urbano, desta vez para o interior, orientando-o, fundamentalmente, em três vetores: um no sentido da Rodovia Fernando Guilhon, outro no sentido da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e um último, no sentido da Rodovia PA-370 (Santarém-Curuá-Una). As margens destes eixos começaram a ser ocupadas, sem, no entanto, haver planejamento ou ordenação de seu crescimento, o que resultou numa configuração de áreas com precariedade em infra-estrutura, saneamento e habitação, ocupadas por população de baixa renda e caracterizadas por intensa periferização. As gestões municipais pouco se preocuparam com muitos problemas gerados por esta urbanização de natureza periférica. Um deles estava relacionado ao bom andamento de qualquer gestão municipal, ou seja, não havia critérios muito elaborados sobre a delimitação territorial dos próprios bairros, dificultando assim, a própria gestão, como também, a concepção dos usos do solo. Desta forma, o Plano Diretor, como importante instrumento de normalização e regularização de uso do solo, exigido pelo Ministério das Cidades a partir de 2006, representará uma solução para questões cruciais para o desenvolvimento urbano da cidade. Entretanto, o Plano Diretor do Município de Santarém, aprovado em dezembro de 2006, caracteriza estas áreas de urbanização periférica, como constituintes da Zona Urbana, numa classificação que também abrange Zona de Expansão Urbana e Zona Rural. Não obstante, o Plano Diretor do Município também as inclui na delimitação dos bairros, como é o caso dos bairros da Área Verde, Ipanema e Maracanã, ao longo das rodovias Santarém-Curuá-Una, Santarém-Cuiabá e Fernando Guilhon, respectivamente. Contraditoriamente, o texto do Plano Diretor do Município de Santarém restringe a definição de bairro à existência de 70% da área urbanizada e construída; à existência de, no mínimo, três equipamentos públicos em pleno funcionamento; à demarcação dos lotes de forma alinhada com dimensões mínimas estabelecidas em lei; à abertura de vias de forma alinhada e conforme os limites de largura definidos em lei; e ao número mínimo de três entidades comunitárias para compor um Conselho Gestor. Nota-se, portanto, que o Plano Diretor do Município de Santarém define como bairros, determinadas áreas que não preenchem os requisitos para tal, inclusive, segundo o próprio texto do Plano, além de incluí-las na Zona Urbana, e este fato se complica, por estas áreas apresentarem características de ruralidade, especialmente àquelas que estão mais próximas do Lago Maicá ou àquelas que mais se distanciam da área central, ou seja, que se localizam em áreas de transição entre o espaço urbano e o rural, para as quais se adequaria designá-las como áreas urbano-rurais, marcadas potencialmente por uma urbanização extensiva. Desta feita, busca-se, neste estudo, analisar as contradições existentes entre os conteúdos dos Planos Diretores e a configuração real das cidades, especificamente o caso de Santarém, a fim de esclarecer as razões para tais incoerências. Para tal, serão realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, observações in loco, entrevistas com profissionais que trabalharam na equipe elaboradora do Plano Diretor Municipal, com técnicos da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano, da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura da Prefeitura Municipal de Santarém, levantamentos fotográficos e, posterior sistematização dos dados e análise acerca da compatibilidade do Plano Diretor de Santarém com a realidade do município. A pesquisa encontra-se em fase adiantada de sistematização do material bibliográfico e documental e análise de material cartográfico. Ressalta-se a pertinência desse estudo, no momento oportuno, em que se vivencia a implantação efetiva dos Planos Diretores Municipais por todo o país, através das legislações complementares que deverão efetivar de fato, a consecução dos planos.

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Oenocarpus distichus Mart., conhecida por bacaba-de-leque e bacaba-de-azeite é uma palmeira arbórea e monocaule nativa da Amazônia de forte ocorrência na parte Oriental abrangendo os estados do Pará e Maranhão. Tem como característica marcante a distribuição das folhas em forma de leque. Estudos fenológicos sobre esta espécie são escassos. Na Embrapa há um Banco de Germoplasma com vários acessos em plena fase reprodutiva. Objetivou-se avaliar a fenologia em acessos de bacaba-de-leque nas condições de Belém, PA. Foram acompanhados, mensalmente, de setembro/2014 a dezembro/2015, três eventos fenológicos de floração e quatro de frutificação em 101 plantas representantes de acessos no BAG ? Bacabas da Embrapa Amazônia Oriental. Os dados foram digitados e organizados em planilha do Excel para a obtenção da taxa de ocorrência de cada fenofase. Os eventos de floração foram registrados em todos os meses, sendo que a maior emissão de espata ocorreu no mês de Abril em 86% das plantas. Desse total, apenas 24% chegou ao estágio de inflorescências em plena floração. As fenofases de frutificação também ocorreram em todo o período, com a presença de cachos com frutos verdes em até 64% das plantas, nos meses de setembro e outubro. Alguns acessos exibiram até três cachos com frutos imaturos sendo característica desejável. Cachos com frutos maduros ocorreram nos meses de outubro e novembro, em até 12,1% das plantas. De um modo geral as fenofases de floração e de frutificação nos acessos de O. distichus são coincidentes, mas existe acessos com frutificação fora da safra considerados acessos temporões.

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Oenocarpus mapora Karsten, palmeira denominada de bacabi ou bacabinha, apresenta potencial para a produção de frutos e palmito. Tem ocorrência na América Tropical com destaque para a América do Sul. Avaliações fenológicas são primordiais para o manejo e avanço em pesquisas visando a domesticação de qualquer espécie. Objetivou-se avaliar as fenofases de floração e de frutificação em acessos de bacabinha em Belém, PA. Foram acompanhadas 159 plantas representantes de acessos de bacabi, do BAG-Bacaba da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Durante o período de setembro de 2014 a dezembro de 2015, para os eventos fenológicos: emissão de bráctea (BRA), inflorescência em floração (IF), inflorescência seca (IS), cacho recém fecundado (CRF), cacho com frutos imaturos (CFI), cacho com frutos maduros (CFM) e cacho seco (CS). Os dados obtidos foram expressos em porcentagem. Para o evento de emissão de brácteas, registrou-se 60% de ocorrência no mês de janeiro, a inflorescência em plena floração teve altos índices de ocorrência nos meses de março e abril, com destaque para os acessos 11003, 11006, 556 e 11007. Ocorrência de cacho com frutos maduros e cachos com frutos imaturos foram mais frequentes no período de junho a dezembro com até 10,6 e 49,4 %, respectivamente. Para a fase de cacho com frutos recém fecundados, junho foi o mês culminante, com 35% de ocorrência, já para cacho seco, os meses de setembro a novembro de 2014 obtiveram as maiores percentagens (67,4%) . A espécie apresentou durante todo o ano as fenofases de floração e frutificação, com picos de floração nos meses de alto índice pluviométrico, e de frutificação nos meses de baixo índice pluviométrico, dando estimativas da possível safra da espécie.

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This study develops a life-cycle model where investors make investment decisions in a realistic environment. Model results show that personal illiquid projects (housing and children), fixed costs (once-off/per-period participation costs plus variable/fixed transaction costs) and endogenous risky human capital (with permanent, transitory and disastrous shocks) together are able to address both the non-participation puzzle and the age-effects puzzle. Empirical implications of the model are examined using Heckman’s two-step method with the latest five Surveys of Consumer Finance (SCF). Regression results show that liquidity, informational cost and human capital are indeed the major determinants of participation and asset allocation decisions at different stages of an investor’s life.

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Belonging to an online community offers teachers the opportunity to exchange ideas, make connections with a wider peer group and form collaborative networks. The increasing popularity of teacher professional communities means that we need to understand how they work and determine the role they may play in teacher professional development. This chapter will map data from a doctoral study to a recentlydeveloped model of professional development to offer a new perspective of how online communities can add to a teacher’s personal and professional growth and, in so doing, add to the small number of studies in this field. This chapter will conclude with a call for a revision of the way we approach professional development in the 21st century and suggest that old models and metaphors are hindering the adoption of more effective means of professional development for teachers.

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Attracting and retaining quality teachers to rural and remote areas has been a challenge over the last decade. Many preservice teachers are reluctant to experience a rural and remote practicum and may not consider applying to teach in such areas when they graduate. Education departments and universities need to explore innovative ways that will encourage graduates to consider undertaking a teaching position in the bush. As a way forward, preservice teachers from a regional campus of a Queensland University were invited to participate in a six-day rural experience entitled ‘Over the Hill’ that included being billeted with local families, participating in community activities and observing and teaching in classrooms. Fifteen preservice teachers were accompanied by two university academics who returned to work in a classroom as teacher for their own rural and remote professional experience. The aim of this qualitative study was to explore and describe the perceptions of a rural and remote teaching experience from the perspectives of the preservice teachers, the accompanying academics and the school staff hosting the program. Data were collected from the preservice teachers and accompanying academics in the form of written reflections while fourteen school staff completed a related questionnaire. The results indicated that a six-day rural and remote teaching program can provide professional benefits for all involved, preservice teachers, accompanying academics and the school staff hosting the program. Indeed, this study indicates that short experiences such as “Over the Hill” not only assist preservice teachers to make informed decisions about teaching in rural and remote areas but can provide professional benefits for accompanying academics and the schools.

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Nonlinear Dynamics, provides a framework for understanding how teaching and learning processes function in Teaching Games for Understanding (TGfU). In Nonlinear Pedagogy, emergent movement behaviors in learners arise as a consequence of intrinsic self-adjusted processes shaped by interacting constraints in the learning environment. In a TGfU setting, representative, conditioned games provide ideal opportunities for pedagogists to manipulate key constraints so that self-adjusted processes by players lead to emergent behaviors as they explore functional movement solutions. The implication is that, during skill learning, functional movement variability is necessary as players explore different motor patterns for effective skill execution in the context of the game. Learning progressions in TGfU take into account learners’ development through learning stages and have important implications for organisation of practices, instructions and feedback. A practical application of Nonlinear Pedagogy in a national sports institute is shared to exemplify its relevance for TGfU practitioners.

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The focus of this study is the phenomenon of teams and teamwork. Currently the Professional Standards of Queensland’s teachers state that teams are critical to teachers’ work. This study uses a phenomenographic approach to investigate science teachers’ conceptions of teams and teamwork in the science departments of fifteen Queensland State secondary schools. The research identifies eight conceptions of teams and teamwork. The research findings suggest that the team represents a collective of science teachers bounded by the Science Department and their current timetabled subject. Collaboration was found in the study to be an activity that occurred between teachers in the same social space. The research recognises a new category of relationship between teachers, designated as ‘ask-and-receive’. The research identifies a lack of teamwork within the science department and the school. There appears to be no teaming with other subject departments. The research findings highlight the non-supportive team and teamwork policies, procedures and structures in the schools and identify the lack of recognition of the specialised skills of science teachers. The implications for the schools and science teachers are considerable, as the current Professional Standards of Education Queensland and the Queensland College of Teachers provide benchmarks of knowledge and practice of teams and teamwork for teachers. The research suggests that the professional standards relating to teams and teamwork cannot be achieved in the present school environment.

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This paper analyzes the common factor structure of US, German, and Japanese Government bond returns. Unlike previous studies, we formally take into account the presence of country-specific factors when estimating common factors. We show that the classical approach of running a principal component analysis on a multi-country dataset of bond returns captures both local and common influences and therefore tends to pick too many factors. We conclude that US bond returns share only one common factor with German and Japanese bond returns. This single common factor is associated most notably with changes in the level of domestic term structures. We show that accounting for country-specific factors improves the performance of domestic and international hedging strategies.

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Shakespeare’s Ophelia has been circulated in recent times as a figure of the adolescent woman at risk. Mary Pipher’s best-selling and influential Reviving Ophelia (1994) argued that the “story of Ophelia […] shows the destructive forces that affect young women” (20). Without undermining Pipher’s project, this paper reads two contemporary YA romance novels—Lisa Fiedler’s Dating Hamlet (2002) and Lisa Klein’s Ophelia (2006)—in order to demonstrate that not only can Ophelia be appropriated as a figure of empowerment for young women today, but that such appropriations are, seemingly ironically, most powerfully rendered within the genre of romance; a genre long-maligned by feminists as recuperative of patriarchy.--------- These two novels stage interventions both into narratives of female adolescence as a time of being ‘at risk’ or ‘under threat’, and also into narratives of canonical literary patriarchy. Rather than a suicidal Ophelia, subject to the whims of men, these authors imagine Ophelias who take charge of their own destiny; who dictate their own romance and agency; who refuse to be subject to or subjected by, those scripts of cultural authority and heteronormative romance so often perceived as antithetical to female agency. In doing so, they force us to revise our own notions of the romance genre and the functions of canonical literary tradition in contemporary YA culture.