961 resultados para PHYSIOLOGICAL PH CONDITIONS
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Since concomitant release of structurally related peptide hormones with apparently similar functions seems to be a general concept in endocrinology, we have studied the dynamics of the lifetime of the three known adipokinetic hormones (AKHs) of the migratory locust, which control flight-directed mobilization of carbohydrate and lipid from fat body stores. Although the structure of the first member of the AKHs has been known for 20 years, until now, reliable data on their inactivation and removal from the hemolymph are lacking, because measurement requires AKHs with high specific radioactivity. Employing tritiated AKHs with high specific radioactivity, obtained by catalytic reduction with tritium gas of the dehydroLeu2 analogues of the AKHs synthesized by the solid-phase procedure, studies with physiological doses of as low as 1.0 pmol per locust could be conducted. The AKHs appear to be transported in the hemolymph in their free forms and not associated with a carrier protein, despite their strong hydrophobicity. Application of AKHs in their free form in in vivo and in vitro studies therefore now has been justified. We have studied the degradation of the three AKHs during rest and flight. The first cleavage step by an endopeptidase is crucial, since the resulting degradation products lack any adipokinetic activity. Half-lives for AKH-I, -II and -III were 51, 40, and 5 min, respectively, for rest conditions and 35, 37, and 3 min, respectively, during flight. The rapid and differential degradation of structurally related hormones leads to changes in the ratio in which they are released and therefore will have important consequences for concerted hormone action at the level of the target organ or organs, suggesting that each of the known AKHs may play its own biological role in the overall syndrome of insect flight.
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Apolipoprotein A-1 (apoA-1) in complex with high-density lipoprotein is critically involved in the transport and metabolism of cholesterol and in the pathogenesis of atherosclerosis. We reexamined the thermal unfolding of lipid-free apoA-1 in low-salt solution at pH approximately 7, by using differential scanning calorimetry and circular dichroism. At protein concentrations <5 mg/ml, thermal unfolding of apoA-1 is resolved as an extended peak (25 degrees C-90 degrees C) that can be largely accounted for by a single reversible non-two-state transition with midpoint Tm 57 +/- 1 degree C, calorimetric enthalpy deltaH(Tm)= 200 +/- 20 kcal/mol (1 kcal = 4.18 kJ), van't Hoff enthalpy deltaHv(Tm) approximately 32.5 kcal/mol, and cooperativity deltaHv(Tm)/deltaH(Tm) approximately 0.16. The enthalpy deltaH(Tm) can be accounted for by melting of the alpha-helical structure that is inferred by CD to constitute approximately 60% of apoA-1 amino acids. Farand near-UV CD spectra reveal noncoincident melting of the secondary and tertiary structural elements and indicate a well-defined secondary structure but a largely melted tertiary structure for apoA-1 at approximately 37 degrees C and pH 7. This suggests a molten globular-like state for lipid-free apoA-1 under near-physiological conditions. Our results suggest that in vivo lipid binding by apoA-1 may be mediated via the molten globular apolipoprotein state in plasma.
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When NMR hydrogen exchange was used previously to monitor the kinetics of RNase A unfolding, some peptide NH protons were found to show EX2 exchange (detected by base catalysis) in addition to the expected EX1 exchange, whose rate is limited by the kinetic unfolding process. In earlier work, two groups showed independently that a restricted two-process model successfully fits published hydrogen exchange rates of native RNase A in the range 0-0.7 M guanidinium chloride. We find that this model predicts properties that are very different from the observed properties of the EX2 exchange reactions of RNase A in conditions where guanidine-induced unfolding takes place. The model predicts that EX2 exchange should be too fast to measure by the technique used, whereas it is readily measurable. Possible explanations for the contradiction are considered here, and we show that removing the restriction from the earlier two-process model is sufficient to resolve the contradiction; instead of specifying that exchange caused by global unfolding occurs by the EX2 mechanism, we allow it to occur by the general mechanism, which includes both the EX1 and EX2 cases. It is logical to remove this restriction because global unfolding of RNase A is known to give rise to EX1 exchange in these unfolding conditions. Resolving the contradiction makes it possible to determine whether populated unfolding intermediates contribute to the EX2 exchange, and this question is considered elsewhere. The results and simulations indicate that moderate or high denaturant concentrations readily give rise to EX1 exchange in native proteins. Earlier studies showed that hydrogen exchange in native proteins typically occurs by the EX2 mechanism but that high temperatures or pH values above 7 may give rise to EX1 exchange. High denaturant concentrations should be added to the list of variables likely to cause EX1 exchange.
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Under conditions (0.2% CO2; 1% O2) that allow high rates of photosynthesis, chlorophyll fluorescence was measured simultaneously with carbon assimilation at various light intensities in spinach (Spinacia oleracea) leaves. Using a stoichiometry of 3 ATP/CO2 and the known relationship between ATP synthesis rate and driving force (Delta pH), we calculated the light-dependent pH gradient (Delta pH) across the thylakoid membrane in intact leaves. These Delta pH values were correlated with the photochemical (qP) and nonphotochemical (qN) quenching of chlorophyll fluorescence and with the quantum yield of photosystem II (phiPSII). At Delta pH > 2.1 all three parameters (qP, qN, and phiPSII) changed very steeply with increasing DeltapH (decreasing pH in the thylakoid). The observed pH dependences followed hexacooperative titration curves with slightly different pKa values. The significance of the steep pH dependences with slightly different pKa values is discussed in relation to the regulation of photosynthetic electron transport in intact leaves.
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As contaminações por leveduras selvagens e por bactérias no processo de produção de etanol combustível no Brasil causam prejuízos ao rendimento fermentativo e aumento de custos pelo uso de biocidas. No entanto, poucos estudos tem focado no efeito das contaminações conjuntas de leveduras selvagens e bactérias e as possíveis interações entre os micro-organismos, especialmente em função dos diferentes substratos de fermentação e das formas de controle. Este trabalho teve por objetivos verificar o efeito do substrato (caldo de cana e melaço) sobre o desenvolvimento das contaminações pela levedura da espécie Dekkera bruxellensis e pela bactéria Lactobacillus fermentum, em co-culturas com Saccharomyces cerevisiae (linhagem industrial PE-2) e possíveis formas de controle do crescimento dos contaminantes (pelo uso de metabissulfito de potássio e adição de etanol ao tratamento ácido) sem afetar a levedura do processo. Os testes foram realizados em condições de crescimento (substrato com 4 °Brix, culturas agitadas) e fermentação com reciclo celular (substrato com 16 °Brix, culturas estáticas). Houve interação entre as leveduras e a bactéria quando crescidas em caldo de cana 4 °Brix. A levedura industrial não foi afetada pela presença dos micro-organismos contaminantes, no entanto, para D. bruxellensis a presença de L. fermentum interferiu positivamente no crescimento, com aumento no número de UFC, e consequentemente inibição do crescimento da bactéria. Em melaço, houve um estímulo ao crescimento de L. fermentum quando em co-cultura com S. cerevisiae. Houve influência das contaminações sobre os parâmetros avaliados no experimento (pH, açúcar redutor total, etanol, glicerol e crescimento das células) e a contaminação conjunta de L. fermentum e D. bruxellensis potencializou o efeito das contaminações pelos micro-organismos isoladamente, tanto em caldo quanto em melaço. A adição de 13% de etanol à solução de ácido sulfúrico pH 2,0 no tratamento celular resultou em uma diminuição significativa no número de UFC de D. bruxellensis (entre 90-99%). A levedura PE-2 foi pouco afetada pelo tratamento proposto. A bactéria L. fermentum teve seu crescimento afetado em todas as combinações testadas. Como os experimentos foram feitos em co-culturas, verificouse que pode haver influência de um micro-organismo sobre a viabilidade do outro, dependendo da reação ao tratamento ácido-etanol. O metabissulfito de potássio (MBP), no intervalo entre 200-400 mg/L, foi eficaz para controlar o crescimento de D. bruxellensis dependendo do meio de cultura e linhagem. Quando adicionado (250 mg/L) à solução ácida (pH 2,0) no tratamento celular, um efeito significativo foi observado nas culturas mistas, pois ocorreu a inativação do SO2 pela S. cerevisiae e uma provável proteção das células de D. bruxellensis, não sendo essa levedura prejudicada pelo MBP. A resposta fisiológica de S. cerevisiae na presença de MBP pode explicar a diminuição significativa na produção de etanol. Quando o MBP foi adicionado ao meio de fermentação, resultou no controle da D. bruxellensis mas não em sua morte, com efeito menos intensivo sobre a eficiência fermentativa. Em cocultura com a adição de MBP, a eficiência fermentativa foi significativamente menor do que na ausência de MBP.
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Por se tratar de um elemento essencial às plantas e um metal pesado ao mesmo tempo, o níquel requer atenção quanto aos aspectos da fisiologia de plantas e ambiental. Além disso, existe um intervalo estreito entre as exigências nutricionais e os teores tóxicos às plantas. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito do Ni no sistema solo-planta, com foco no ciclo do N e a disponibilidade do elemento no solo, por meio de experimento em condições controladas, utilizando vasos distribuídos inteiramente ao acaso, utilizando-se esquema fatorial 2 x 5, com sete repetições cada tratamento. O primeiro fator foi constituído de duas saturações por base (50 e 70%) e o segundo de cinco doses de Ni (0; 0,1; 0,5; 1,0 e 10,0 mg dm-3 de solo). Os vasos foram preenchidos com 8 dm3 de terra e cultivados com soja [Glycine max (L.) Merrill] sucedida por girassol (Helianthus annuus L.). Os parâmetros qualitativos e quantitativos: altura de plantas (AP), diâmetro do caule (DC), número de nós (NN), estádio fenológico (EF), índice SPAD e, diâmetro do capítulo (DCap) (para girassol) foram avaliadas aos 30 e 60 dias após a emergência (d.a.e.) de cada cultivo. Plantas inteiras de soja, amostradas em quatro vasos de cada tratamento, foram coletadas no estádio R1. Na mesma ocasião foram coletadas amostras de solo da rizosfera. Em seguida, as plantas coletadas foram divididas em: folhas; raízes (nódulos na soja) e parte aérea. Foram determinados nas folhas utilizadas para diagnose em soja e girassol: os teores de macro e micronutrientes, as atividades da redutase do nitrato e da urease e as concentrações dos ácidos orgânicos: oxálico, malônico, succínico, málico, tartárico, fumárico, oxaloacético, cítrico e lático. Os mesmos ácidos orgânicos foram determinados em raízes secundárias de girassol e nódulos de soja. Foram realizadas avaliações ultraestruturais por meio de microscopia eletrônica de transmissão (MET) em raízes de girassol, e estruturais e de tonalidade em nódulos de soja, por meio de microscopia de luz. No solo, foram determinadas: atividade urease, desidrogenase, Ni total e fitodisponível pelos métodos: Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA. No período de maturidade fisiológica de cada cultura foi realizada a colheita das plantas dos vasos restantes para determinação de produção de grãos, teores de Ni na planta inteira e Ni e N nos grãos. Ao final dos dois experimentos foi realizada nova coleta de solo para extração sequencial de Ni. O índice SPAD em soja aos 60 d.a.e., a produção de massa seca da parte aérea da soja e da raiz de girassol foram influenciados pela saturação por bases, doses de níquel e pela a interação destes. Foram influenciados pelas saturações por base e doses de níquel (fatores isolados): para soja: AP aos 60 d.a.e., NN aos 30 e 60 d.a.e., SPAD aos 30 d.a.e.; para girassol: AP e NN aos 30 e 60 d.a.e., DC e SPAD aos 30 d.a.e. As demais variáveis avaliadas aos 30 e 60 d.a.e. foram influenciadas apenas pela saturação por bases, ou doses de Ni separadamente. As plantas de soja e girassol apresentaram maiores teores de Ni nos diferentes tecidos avaliados (exceto grãos) quando cultivadas sob V50%. A produção de grãos de soja e girassol não foi influenciada pelos tratamentos, porém o teor de N dos grãos de soja influenciado pelas doses de Ni na V70%. A atividade da enzima urease nas folhas de soja e girassol foi responsiva positivamente ao aumento das doses de Ni. Quatro dos ácidos orgânicos avaliados e o teor de N nas folhas e nos grãos foram maiores nas plantas cultivadas sob V70% com a dose de 0,5 mg dm-3 de Ni. As doses de Ni bem com as saturações por bases influenciaram diretamente o balanço de nutrientes das plantas. Os extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA apresentaram elevado coefienciente de correlação entre a fração de Ni disponível no solo e a concentração do elemento nas plantas de soja e girassol, sendo o extrator DTPA o que apresentou maior coeficiente de correlação. O Ni apresentou distribuição variável entre as diferentes frações do solo em função dos tratamentos. Os solos dos tratamentos com saturação por bases de 70% apresentaram maior concentração de Ni ligado a carbonato, comparado aos tratamentos sob saturação por bases de 50%. A distribuição do Ni entre as frações do solo seguiu a seguinte orgem: ligado a carbonato < trocável < ligado a óxidos < matéria orgânica < residual. A saturação por bases exerceu efeito diferenciado para a atividade da urease no solo em função da cultura avaliada. Por sua vez, o Ni exerceu efeito diferenciado sobre a atividade de desidrogenase em função da cultura estudada
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Os elementos potencialmente tóxicos (EPTs) estão presentes nos solos em concentrações dependentes do material de origem e das ações antrópicas. A adição de EPTs ao solo pelas atividades antrópicas pode ocasionar risco à saúde humana, já que estes elementos podem ser acumulados no organismo por meio do contato dérmico com o solo, da inalação de partículas em suspensão, de ingestão de solo e de alimentos contaminados. A contaminação dos alimentos ocorre pelo cultivo em áreas com alta biodisponibilidade de EPTs, e nessa condição ocorre absorção e translocação para a parte aérea, com possível acúmulo dos metais nas porções comestíveis, como raízes, frutos e grãos. A biodisponibilidade dos EPTs é regulada pelas características químicas dos elementos e por atributos do solo, como a CTC, o pH e a matéria orgânica (MO). Sintomas de toxicidade e alterações morfológicas e fisiológicas podem aparecer dependendo da absorção e da movimentação dos EPTs nas plantas. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da adição de bário (Ba), de cádmio (Cd), de cobre (Cu), de níquel (Ni) e de zinco (Zn) em amostras de um Neossolo Quartzarênico e um Latossolo Vermelho distrófico, sob duas condições de saturação por bases (30% e 50 ou 70%, dependendo da cultura), no cultivo de arroz (Oryza sativa), alface (Lactuca sativa), girassol (Helianthus annuus) e tomate (Solanum lycopersicum). Os EPTs nos solos foram extraídos com EPA 3051a, Água Régia, DTPA, Mehlich 1, Mehlich 3, HNO3 (0,43 mol L-1) e CaCl2 (0,01 mol L-1), e seus teores correlacionados com os presentes nas raízes, na parte aérea, nos frutos e com a quantidade acumulada pelas plantas. Os fatores de bioconcentração (FBC) e de transferência (FT) foram calculados para as culturas. O índice SPAD (Soil Plant Analysis Development - Chlorophyll Meter) foi determinado na fase vegetativa da alface, do arroz e do girassol, enquanto a atividade fotossintética foi determinada pelo IRGA (Infrared gas analyzer). Os maiores teores de EPTs foram observados nas plantas cultivadas no Neossolo. As quantidades de Cu, Ni e Zn acumuladas nas plantas apresentaram correlação positiva com os teores extraídos pelo EPA 3051a e pela Água Régia. Os teores extraídos com HNO3 (0,43 mol L-1) apresentaram elevada correlação positiva com os teores reativos extraídos com DTPA e com Mehlich 3, e também com as quantidades de EPTs acumuladas pelas plantas. Os FBCs foram mais altos nos solos com baixa CTC, baixos teores de MO e baixos valores de pH. O arroz apresentou a menor translocação de Cd do sistema radicular para os grãos. O Cu, o Ni e o Zn causaram alterações no desenvolvimento da alface e do girassol, e diminuíram a transpiração e a condutância estomática da alface. O arroz apresentou a menor absorção de EPTs e a maior tolerância ao Ba, ao Cd, ao Ni e ao Zn, no entanto, as plantas apresentaram maiores condutividade estomática e transpiração.
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A levedura Yarrowia lipolytica tem sido muito investigada, especialmente por ser um microrganismo oleaginoso, ou seja, capaz de acumular grandes quantidades de lipídios, o que ocorre majoritariamente em organelas denominadas partículas lipídicas. Estes lipídios apresentam várias potenciais aplicações biotecnológicas, como por exemplo na produção de óleo microbiano (single cell oil) e na produção de biodiesel. Durante este projeto de mestrado, objetivou-se estudar a fisiologia de duas linhagens da levedura Y. lipolytica, sendo uma tradicionalmente estudada pela comunidade científica internacional (linhagem w29) e outra isolada da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro (linhagem IMUFRJ 50682). Foram realizados cultivos em frascos agitados tipo Erlenmeyer com defletores tampados com algodão (volume total 500 mL, volume de meio 100 mL, 28 oC e 200 rotações por minuto), durante os quais foi possível: 1) escolher um meio de cultivo de composição totalmente definida, com tiamina como único fator de crescimento, adequado a estudos de fisiologia quantitativa com esta levedura; 2) verificar que Y. lipolytica não é capaz de crescer com sacarose ou xilose como única fonte de carbono; 3) verificar que Y. lipolytica cresce com velocidade específica de crescimento máxima (Máx) de 0,49 h-1 num meio complexo contendo glicose, extrato de levedura e peptona (meio YPD), 0,31 h-1 em meio definido com glicose como única fonte de carbono e 0,35 h-1 no mesmo meio, mas com glicerol como única fonte de carbono, sem excreção de metabólitos para o meio de cultivo; 4) verificar que ocorreu limitação por oxigênio nos cultivos em frasco agitado, sendo este o motivo pelo qual as células deixaram de crescer exponencialmente; 5) verificar que o uso de ureia, em vez de sulfato de amônio, como fonte de nitrogênio, contribui para uma variação menor do pH durante os cultivos, sem prejuízo ao crescimento da levedura; 6) observar que, ao se restringir a oferta de nitrogênio à levedura (aumento da relação C/N inicial no meio de 12,6 para 126), as células têm sua morfologia alterada e apresentam maior quantidade de partículas lipídicas; 7) determinar uma composição elementar para a biomassa de Y. lipolytica (CH1,98O0,58N0,13), em que os átomos de carbono encontram-se em média mais reduzidos do que na biomassa de leveduras como Saccharomyces cerevisiae e Dekkera bruxellensis. Foram também realizados cultivos em biorreator em batelada (1 L de volume útil, 28 oC, aerobiose plena e pH controlado em 5,0), durante os quais foi possível: a) estabelecer um protocolo de cultivo para Y. lipolytica em biorreator (que envolvem agitação mecânica, aeração e uso de anti-espumante, entre outras diferenças em relação aos cultivos em frasco); b) confirmar os valores dos principais parâmetros fisiológicos apresentados por esta levedura, anteriormente obtidos a partir de cultivos em frasco; c) confirmar que o fator de conversão de substrato a células (Yx/s) é maior para cultivos realizados com glicerol como fonte única de carbono (0,53 g/g para a linhagem IMUFRJ 50682), do que com glicose (0,48 g/g para a mesma linhagem). Finalmente, cultivos realizados em quimiostato com glicerol como fonte de carbono e energia, limitados por amônio (fonte de nitrogênio, relação C/N 126), às vazões específicas de 0,25 h-1 e 0,15 h-1, permitiram observar que o número de partículas lipídicas por célula de Y. lipolytica permaneceu em torno de 2 em ambas as situações e houve uma diminuição no teor de nitrogênio nas células quando a velocidade específica de crescimento diminuiu de 0,25 para 0,15 h-1.
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Neste trabalho, foi investigado o efeito do tamanho do abrasivo e do pH do meio na resistência ao desgaste abrasivo do aço H-13 com matriz martensítica e do aço Hadfield com matriz austenítica. Ensaios de abrasão foram realizados utilizando o equipamento roda de borracha a úmido, variando o tamanho do abrasivo entre 0,15 e 2,40 mm e o pH do meio entre 5,5 e 12,8. As microestruturas dos materiais estudados foram analisadas utilizando microscopia óptica, as superfícies de desgaste e as partículas de desgaste foram analisadas em microscópio eletrônico de varredura. A macrodureza e a microdureza, antes e após os ensaios, foram obtidas utilizando durômetro Vickers. A topografia da região central da superfície de desgaste foi obtida utilizando Perfilometria 3D, visando obter valores de profundidade de penetração do abrasivo. Os resultados mostraram que o aço Hadfield é mais resistente do que o aço H-13 em todos os valores de pH e tamanhos de abrasivo utilizados. Para os dois materiais, a perda de massa aumenta linearmente até um tamanho crítico de abrasivo (TCA) e, após este, a mesma continua a aumentar, mas com uma intensidade menor. Para os dois materiais e para todos os tamanhos de abrasivo, o aumento do pH do meio resultou em menores perdas de massa, sendo este efeito maior para os dois menores tamanhos de abrasivo. Para maiores valores de pH, foram observadas menores profundidades de penetração do abrasivo. A microdureza da superfície de desgaste do aço H-13 sofreu um pequeno aumento com o aumento do tamanho do abrasivo enquanto que para o aço Hadfield esse aumento foi mais intenso. A análise das partículas de desgaste mostraram que, para todas as condições ensaiadas, os debris do aço H-13 tinham duas morfologias, contínuas e descontínuas enquanto que os cavacos do aço Hadfield foram sempre descontínuos. Para os dois materiais, foram observados dois micromecanismos de desgaste, sendo eles microcorte e microsulcamento. Por fim, os resultados apresentados neste trabalho sugerem que a análise de desempenho do aço Hadfield em serviço deve considerar o pH do meio bem como a granulometria do abrasivo em contato.
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Two microporous hectorites were prepared by conventional and microwave heating, and a delaminated mesoporous hectorite by an ultrasound-assisted synthesis. These three hectorites were impregnated with copper. The characterization techniques used were XRD, N2 adsorption, TEM and H2 reduction after selective surface copper oxidation by N2O (to determine copper dispersion). The catalytic activity for soot combustion of the copper-free and the copper-containing hectorites was tested under a gas mixture of 500 ppm NOx/5% O2/N2 (and 5% O2/N2 in some cases), evaluating their stability through three consecutive soot combustion experiments. The delaminated hectorite showed the highest surface area (353 m2/g) allowing the highest dispersion of copper. This copper-containing catalyst was the most active for soot combustion among those prepared and tested in this study. We have also concluded that the Cu/hectorite-catalyzed soot combustion mechanism is based on the activation of the O2 molecule and not on the NO2-assisted soot combustion.
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The interfacial properties of Pt(111) single crystal electrodes have been investigated in the pH range 3 < pH < 5 in order to obtain information about the acidity of electrosorbed water. Proper experimental conditions are defined to avoid local pH changes while maintaining the absence of specifically adsorbed anions and preserving the cleanliness of the solution. For this purpose, buffer solutions resulting from mixtures of NaF and HClO4 are used. Total charge curves are obtained at different pHs from the integration of the voltammetric currents in combination with CO charge displacement experiments. Analysis of the composition of the interphase as a function of the pH provides information for the understanding of the notion of interfacial pH.
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The inner surface of fused-silica capillaries has been coated with a dense/homogeneous coating of commercial multi-wall carbon nanotubes (MWCNTs) using a stable ink as deposit precursor. Solubilization of the MWCNTs was achieved in water/ethanol/dimethylformamide by the action of a surfactant, which can switch between a neutral or an ionic form depending on the pH of the medium, which thus becomes the driving force for the entire deposition process. Careful control of the experimental conditions has allowed us to selectively deposit CNTs on the inner surface of insulating silica capillaries by a simple, reproducible, and easily adaptable method.
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The determination of the potentials of zero total and free charge, pztc and pzfc respectively, were made in a wide pH range by using the CO displacement method and the same calculation assumptions used previously for Pt(1 1 1) electrodes in contact with non-specifically adsorbing anions. Calculation of the pzfc involves, in occasions, long extrapolations that lead us to the introduction of the concept of potential of zero extrapolated charge (pzec). It was observed that the pztc changes with pH but the pzec is independent of this parameter. It was observed that the pztc > pzec at pH > 3.4 but the opposite is true for pH > 3.4. At the latter pH both pzec and pztc coincide. This defines two different pH regions and means that adsorbed hydrogen has to be corrected in the “acidic” solutions at the pztc while adsorbed OH is the species to be corrected in the “alkaline” range. The comparison of the overall picture suggests that neutral conditions at the interface are attained at significantly acidic solutions than those at the bulk.
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There has been very little research that has studied the capacities that can be fostered to mitigate the risk for involvement in electronic bullying or victimization and almost no research examining positive electronic behavior. The primary goal of this dissertation was to use the General Aggression Model and Anxious Apprehension Model of Trauma to explore the underlying cognitive, emotional, and self-regulation processes that are related to electronic bullying, victimization, and prosocial behavior. In Study 1, we explored several potential interpretations of the General Aggression Model that would accurately describe the relationship that electronic self-conscious appraisal, cognitive reappraisal, and activational control may have with electronic bullying and victimization. In Study 2, we used the Anxious Apprehension Model of Trauma to explore rejection cognitions as the mediator of the relationships among emotionality (emotionality, shame, state emotion responses, and physiological arousal) and electronic bullying and victimization using structural equation modelling. In addition, we explored the role of rejection cognitions in mediating the relationship of moral disengagement with electronic bullying. In Study 3, we examined predictors of electronic prosocial behavior, such as bullying, victimization, time online, electronic proficiency, electronic self-conscious appraisals, emotionality, and self-regulation. All three studies supported the General Aggression Model as a framework to guide the study of electronic behavior, and suggest the importance of cognitive, emotional, and behavioral means of regulation in shaping electronic behavior. In addition, each study has implications for the development of high quality electronic bullying prevention and intervention research.
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This research explores whether civil society organizations (CSOs) can contribute to more effectively regulating the working conditions of temporary migrant farmworkers in North America. This dissertation unfolds in five parts. The first part of the dissertation sets out the background context. The context includes the political economy of agriculture and temporary migrant labour more broadly. It also includes the political economy of the legal regulations that govern immigration and work relations. The second part of the research builds an analytical model for studying the operation of CSOs active in working with the migrant farmworker population. The purpose of the analytical framework is to make sense of real-world examples by providing categories for analysis and a means to get at the channels of influence that CSOs utilize to achieve their aims. To this end, the model incorporates the insights from three significant bodies of literature—regulatory studies, labour studies, and economic sociology. The third part of the dissertation suggests some key strategic issues that CSOs should consider when intervening to assist migrant farmworkers, and also proposes a series of hypotheses about how CSOs can participate in the regulatory process. The fourth part probes and extends these hypotheses by empirically investigating the operation of three CSOs that are currently active in assisting migrant farm workers in North America: the Agricultural Workers Alliance (Canada), Global Workers’ Justice Alliance (USA), and the Coalition of Immokalee Workers (USA). The fifth and final part draws together lessons from the empirical work and concluded that CSOs can fill gaps left by the waning power of actors, such as trade unions and labour inspectorates, as well as act in ways that these traditional actors can not.