997 resultados para Jovens Aspectos sociais


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O diagnstico da situao da tuberculose pulmonar nos Municpios de Botucatu, Conchas, So Manuel e Avar, SP, Brasil, baseou-se na prevalncia e risco de infeco em escolares de lª srie, em 1972, e em dados de morbidade e mortalidade especfica, de 1963 a 1972. Realizou-se inqurito tuberculnico em 2.913 escolares, com PPD 23 RT-2UT; foram analisados os pronturios de 718 casos inscritos no CSI de Botucatu e os atestados de bito de residentes, incluindo-se os ocorridos em hospitais especializados. As taxas de prevalncia de infeco para os quatro Municpios foram respectivamente 2,4%; 6,8%; 1,9% e 4,5%. Para a idade de 7,5 anos, os riscos de infeco foram: 0,27%; 0,32; 0,20% e 0,34%. O nvel de infeco apurado caracterizou o conjunto como rea de mdia prevalncia da tuberculose pulmonar. Os ndices de prevalncia de infeco relacionaram-se diretamente incidncia de casos bacilferos de cada Municpio. Em 530 casos com baciloscopia, houve 62,0% de positividade. As formas radiolgicas moderada e avanada predominaram principalmente em adultos jovens do sexo masculino. Foram registradas alta taxa de abandono (39,5%}, baixo percentual de cura (17,9%) e 3,4% de bitos; ao redor de 32,0% estava em tratamento. No houve diferenas estatisticamente significativas das propores de abandono, segundo procedncia por Municpio ou formas da doena. Invocaram-se razes tcnico-administrativas do sistema vigente para explicar esses achados. A incidncia mdia de casos confirmados, no perodo, foi de 35,4 em Conchas, 33,1 em Avar, 23,7 em Botucatu e 18,5 em So Manuel (por 100.000). Com casos confirmados e suspeitos os ndices foram: 57,6; 48,8; 43,8 e 35,3. Os ndices mdio-anuais de mortalidade, foram: 7,6 em Botucatu, 12,14 em Conchas, 5,0 em So Manuel e 18,7 em Avar (por 100.000). Apenas em Botucatu registrou-se declnio das taxas de mortalidade de 1963 a 1972. A mortalidade especfica em adultos jovens ainda era elevada, predominando no sexo masculino, principalmente em Conchas. Sublinhou-se a necessidade de descentralizar as atividades antituberculose para atingir um controle eficiente.

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O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo descritivo dos casos de tentativa de suicdio atendidos no Pronto Socorro do Hospital de Sobradinho, no Distrito Federal, durante o ano de 1976, que permitisse testar diversas hipteses derivadas da literatura pertinente. A amostra inclui 127 pessoas, sendo 22 homens e 105 mulheres, com idades variando entre 13 e 51 anos, com renda de at cerca de um salrio mnimo, exercendo profisses no qualificadas ou semi-qualificadas, residindo em sua maioria nas cidades satlites de Sobradinho e Planaltina. O procedimento adotado consistiu na codificao dos dados obtidos atravs de entrevistas psiquitricas no estruturadas realizada individualmente com as pessoas que tentaram o suicdio, logo aps o seu atendimento no Pronto Socorro e/ou durante a sua estada no hospital. Os dados foram ento tabulados quanto as seguintes variveis: sexo, idade, estado civil, renda, tamanho da famlia, aspectos da personalidade, problemas com companheiro (a), problemas com familiares, problemas profissionais, problemas financeiros, problemas de sade, problemas sociais diversos, nmero de tentativas anteriores, intencionalidade do ato suicida. Foram confirmadas as hipteses de que: 1) a tentativa mais frequente entre jovens com menos de 25 anos, 2) a tentativa mais freqente entre mulheres, 3) h uma interao entre os fatores sexo e idade na sua associao com a tentativa de suicdio, de tal modo que ela mais freqente em mulheres jovens e homens idosos, 4) h maior incidncia de problemtica afetiva nas mulheres suicidas, 5) h maior incidncia de problemtica scio-econmica entre os homens suicidas e 6) as tentativas dos homens tem maior intencionalidade. Foram rejeitadas as hipteses de que: 1) a tentativa mais freqente entre pessoas com mais de 55 anos (esse limite parece ser em torno dos 40 anos), 2) a tentativa mais freqente entre os que j tentaram antes e 3) a tentativa mais frequente entre pessoas com desajustamento psicolgico.

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Estudo epidemiolgico de 341 acidentes de trabalho fatais ocorridos em Campinas, no perodo de 1972 a 1978, realizado a partir da consulta a arquivos do Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS). Identificaram-se como caracteres epidemiolgicos predominantes o acometimento de adultos jovens (68,3% das vtimas fatais tinham menos de 40 anos), do sexo masculino (95,6%); os "condutores de veculos de transporte" constituram a categoria profissional mais acometida (19,4%), seguida da dos serventes de obras (10,4%); a construo civil foi o ramo de atividade que mais contribuiu para a mortalidade por acidentes de trabalho (29,9%); os "acidentes de trnsito de veculos a motor" constituram-se na causa externa mais freqente (50,1%), seguindo-se o grupo dos "outros acidentes" (22,9%) e o das "quedas acidentais" (12,6%); os "traumatismos de crnio" foram a natureza da leso mais freqente. So mencionados alguns aspectos a serem considerados na preveno, quanto prioridade da construo civil e quanto participao das Empresas na preveno de acidentes de trnsito em situao ocupacional.

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Objetiva-se mostrar os fatores scio-econmicos que tm sido identificados como os principais determinantes da situao nutricional de um pas. Conclui-se que a renda o fator isoladamente mais importante na determinao do estado nutricional, mas uma vez fixada esta varivel, outros fatores - tais como extenso do sistema de atendimento de sade, nvel educacional, programa de alimentao - tambm desempenham um papel relevante. Procura-se avaliar, empiricamente, com base em pesquisas at agora realizadas, quais seriam os determinantes da situao nutricional para o Brasil. Evidencia-se a hiptese, esperada na literatura, de que a renda o fator mais importante, e, dado esta, tambm no caso brasileiro surgem como fatores relevantes o acesso a servios de sade e saneamento. Em face disto, discutem-se algumas alternativas de uma poltica de nutrio, mostrando-se a magnitude da redistribuio de renda necessria para cobrir o hiato nutricional e debatendo-se o papel dos programas de alimentao e nutrio, na forma em que foram explicitados no Programa de Prioridades Sociais do atual Governo.

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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para Obteno de grau de mestre em Cincias da Educao - Ramo Educao Especial

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OBJETIVOS: Estudar as prticas sexuais de risco para a infeco pelo HIV de estudantes adultos jovens (18 a 25 anos) de escolas pblicas noturnas e avaliar as diferenas de gnero e o impacto de um programa de preveno de Aids. MTODOS: Estudo longitudinal de interveno, em quatro escolas da regio central do Municpio de So Paulo, SP, divididas aleatoriamente em dois grupos: interveno e controle. Uma amostra de 394 estudantes participou do estudo, e 77% completaram o questionrio ps-interveno. Realizaram-se "Oficinas de Sexo Mais Seguro" para discutir simbolismo da Aids, percepo de risco, influncias das normas de gnero nas atitudes, informaes sobre Aids, corpo ertico e reprodutivo, prazer sexual e negociao do uso do preservativo. Para a anlise estatstica, foram empregados os testes qui-quadrado de Pearson e a anlise de co-varincia. RESULTADOS: A freqncia do uso consistente de preservativo foi baixa (33%), e existiam diferenas significativas entre homens e mulheres com referncia sexualidade e preveno de Aids. Ao avaliar os efeitos das oficinas, as mudanas foram estatisticamente significativas entre as mulheres, que relataram maior proporo de sexo protegido entre outros aspectos relacionados preveno da Aids. As mudanas no foram significativas entre os homens. CONCLUSES: O risco para a infeco pelo HIV pode ser diminudo, mas resultados mais expressivos podem ser encontrados se forem consideradas as diferenas de gnero e de papis sexuais por meio de programas comunitrios especficos de longa durao.

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Dissertao de Mestrado, Sociologia, 31 de Maro de 2014, Universidade dos Aores.

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A Autodeterminao considerada por alguns autores como um conjunto de atitudes que possibilitam que cada pessoa defina metas e seja capaz de, por iniciativa prpria, alcanar os seus objectivos (Field & Hoffman, 1996; Poulsen, Rodger, & Ziviani, 2006; Wehmeyer, 1998, 2007; Wehmeyer & Metzler, 1995). No mbito deste conceito extremamente relevante identificar no indivduo aspetos importantes, designadamente a autorrealizao que permite alcanar todo o potencial, a assertividade para dizer de forma direta e clara quais as suas necessidades, a criatividade como apoio para ultrapassar os papis estereotipados e expectativas, a crena para reconhecer as suas capacidades e contribuio para a sociedade e a autorrepresentao para garantir a viabilizao dos servios e concretizao de todo o potencial (Field & Hoffman, 1996). Nesta lgica surge um outro conceito que tambm assume grande importncia: o self-advocacy (autorrepresentao) (Santos & Morato, 2002). Brinckerhoff (1993) definiu a autorrepresentao como a habilidade para reconhecer e responder s necessidades especficas de uma dificuldade de aprendizagem, sem comprometer a dignidade de si mesmo e dos outros. Para Wehmeyer e Metzler (1995) a Autodeterminao num indivduo, no suscetvel de ser diretamente avaliada, podendo apenas ser observada atravs das aes e comportamentos do prprio. Mediante a avaliao desses mesmos comportamentos podemos verificar se a pessoa desenvolveu competncias para autodeterminar o seu projeto de vida. Estudos realizados com base na Autodeterminao da pessoa com deficincia mental (DM) (Houghton, Bronicki, & Guess, 1987; Kishi, Teelucksingh, Zollers, Park-Lee, & Meyer, 1988; Murtaugh & Zetlin, 1990), concluem que a populao jovem adulta com DM no vivencia uma grande panplia de experincias em que lhe seja proporcionada oportunidade de expressar preferncias, fazer escolhas e tomar decises (Wehmeyer & Metzler, 1995). Mesmo quando se vislumbra um novo paradigma face DM em que se percebe a importncia deste conceito (Autodeterminao) como fundamental para a realizao pessoal desta populao, nem sempre existe uma resposta coerente por parte da sociedade, pois uma grande parte mantm-se obstinada e resistente, ignorando a idade cronolgica dos indivduos e focando-se na sua suposta idade mental, o que leva por vezes a interaes enviesadas e inadequadas. Nesta lgica, bvio, que se tratada como uma criana, ir de certeza assumir comportamentos como tal (Glat, 1999). Jovens com competncias de Autodeterminao possuem maiores possibilidades de obter sucesso na transio para a vida adulta onde se inclui o emprego e a vida social (Agran & Wehmeyer, 2000). Constata-se que os jovens com DM podem enfrentar obstculos que aparentemente lhes paream difceis ou mesmo impossveis de transpor, podendo apenas necessitar de apoio e intervenes especficas para os auxiliarem com as transies de papis que experienciam. Estas transies de papis so vividas de forma diferente de indivduo para indivduo e dependem do desenvolvimento de cada jovem, das suas capacidades e dificuldades e da existncia de suporte familiar e ambiental (King, Baldwin, Currie, & Evans, 2005). Para que a transio de papis possa ser vivida de forma harmoniosa e tendo em conta uma perspetiva de incluso, a maioria das crianas e jovens com deficincia tm sido integradas no ensino regular e, nesse sentido, de todo importante realar a necessidade de apoio que permita uma participao efetiva dos mesmos no contexto escolar, orientando as suas atividades e integrando-as da forma mais completa possvel (Loukas, 2007; Mu, Gabriel Franck, & Konz, 2007). A literatura aponta para um papel fundamental da Terapia Ocupacional no que diz respeito escola inclusiva, cujo objetivo se foca em facilitar o envolvimento ativo dos jovens, tendo em conta que estes experimentam as mudanas inerentes adolescncia que associadas ao processo de transio resultam num percurso difcil, principalmente para jovens com deficincia (Loukas, 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; J. Spencer, Emery, & Schneck, 2003). A Terapia Ocupacional assume um papel importante em todo o processo de envolvimento e na interveno nas escolas, apoiando a transio e potenciando o desenvolvimento de competncias de desempenho (fsicas, cognitivas, emocionais e sociais), a adaptao de contextos e a participao efetiva da criana ou jovem nas atividades educativas e na vida na comunidade (Conaboy et al., 2008b; Mu et al., 2007; K. C. Spencer & O'Daniel, 2005). relevante o desenvolvimento e manuteno de hbitos e rotinas adequadas de forma a alcanar o sucesso escolar e a aprendizagem de estratgias para a vida na comunidade, bem como conseguir que o indivduo seja capaz de autodeterminar os seus projetos de vida para uma participao efetiva (Chambers et al., 2007; Conaboy et al., 2008a, 2008b; Poulsen et al., 2006). Reala-se que a Autodeterminao tem por base componentes como a autonomia comportamental, na qual o indivduo vai-se desenvolvendo no sentido da autoproteo e auto-orientao; o Empowerment Psicolgico, em que se parte para a ao convicto de que se capaz de aplicar as competncias que so exigidas para alcanar os resultados desejados; o autocontrolo e a autorrealizao (Wehmeyer, 1998). Promover a Autodeterminao , sem dvida, um aspeto crucial dos projetos educativos dos alunos com DM (Agran & Wehmeyer, 2000; Black & Ornelles, 2001; Mancini & Coster, 2004; Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998), onde se enfatizam as competncias e a preparao para o emprego e para uma vida o mais independente possvel (Conaboy et al., 2008a, 2008b). Em Portugal, na legislao, vigora que as escolas que comportam o funcionamento do Ensino Especial devem contemplar os projetos educativos, visto que estes assumem importncia tanto para os alunos integrados que deles beneficiam, como para toda a comunidade educativa. Deve-se documentar a avaliao dos alunos e as respostas educativas especficas para cada caso, promovendo a aprendizagem, a capacitao e a aquisio de competncias para a insero comunitria (por exemplo a nvel laboral), tendo em conta o projeto de vida do aluno em questo (Chambers et al., 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; Williams-Diehm & Lynch, 2007). O envolvimento da criana ou jovem e da sua famlia como membros da equipa em todo o processo de transio um aspeto valioso (Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998).De forma a compreender a vantagem da Autodeterminao para o sucesso destes alunos, em contexto escolar e na vida adulta, pertinente referir os Programas Individuais de Transio (PIT) (Fingles, Hinkle, & Van Horn, 2004). Estes surgem da necessidade de incluir as pessoas com deficincia, visando a mxima independncia, o envolvimento a nvel comunitrio e a manuteno e criao de relaes pessoais e sociais (Black & Ornelles, 2001; Fingles et al., 2004; Sitlington, 1996; Wehmeyer, Garner, Yeager, & Lawrence, 2006). Aos PIT est fortemente aliada a Autodeterminao para promover a participao dos jovens em todo o processo. Alguns estudos revelam que jovens mais autodeterminados colaboram continuamente nas reunies de planeamento e fundamentam as questes que so do seu interesse (Sitlington, 1996). Neste momento, permanece ainda incerto at que ponto a incluso escolar dos jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em Portugal se encontra a promover a sua Autodeterminao. De facto, so poucos os estudos que indicam at que ponto os PITs esto concebidos para o estabelecimento de uma Autodeterminao elevada nestes jovens. Foi nesse sentido que realizamos um estudo de desenho observacional descritivo, com os objetivos de analisar o nvel de Autodeterminao de jovens que frequentam o 2 e 3 ciclos do ensino bsico e secundrio sinalizados como tendo NEE e de comparar os nveis de Autodeterminao entre um grupo de jovens com NEE e um grupo de jovens sem NEE.

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Analisam-se as representaes sociais da tuberculose na passagem do sculo XIX para o XX, focalizando aspectos associados aos sentimentos e manifestaes contraditrios despertados pela doena. O padro romantizado de experincia da doena foi substitudo por uma viso mais naturalista, embora reforcem-se os estigmas e preconceitos. Ainda hoje possvel detectar alguns aspectos sobre o modo de percepo da tuberculose que marcaram sua vivncia no passado. A persistncia da estigmatizao da tuberculose e do tuberculoso constitui um srio entrave no controle da doena atualmente.

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Dissertao de Mestrado em Psicologia da Educao, especialidade em Contextos Educativos.

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Dissertao de Mestrado em Cincias Sociais, especialidade em Famlia, Envelhecimento e Polticas Sociais.

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O objetivo do artigo foi abordar o problema da integrao entre epidemiologia e cincias humanas e sociais no contexto da integrao das cincias. A epidemiologia, anteriormente ao surgimento da medicina moderna, apresentava uma cosmoviso que concebia processos de sade e doena integrados a aspectos geogrficos, histricos, econmicos e sociais. A dissociao que marcou seu desenvolvimento posterior foi decorrente das concepes de corpo e doena construdas pelas cincias da vida e medicina moderna. Para pensar a integrao entre cincias humanas e sociais e epidemiologia, na sua ligao com a biologia, necessrio interrogar a ciso entre natureza e cultura, inscrita no desenvolvimento das cincias. O conceito de normatividade vital, proposto por Canguilhem, e a discusso de Bohr sobre as relaes entre fsica atmica, biologia e unidade do conhecimento so tratados com a perspectiva de refletir sobre desafios contemporneos da integrao entre as cincias.

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OBJETIVO: Analisar determinantes sociais da iniciao sexual precoce de jovens pertencentes a uma coorte de nascimentos. MTODOS: Foram entrevistados em 2004-5 os indivduos da coorte de nascimentos de Pelotas (RS), em 1982 (N=4.297). A iniciao sexual precoce (<13 anos) foi o desfecho. Anlises descritivas e estratificadas foram realizadas segundo o sexo. As variveis analisadas foram renda familiar em 1982, cor da pele, escolaridade do jovem e mudana de renda (1982-2004-5). Usaram-se dados etnogrficos para complementar a anlise dos resultados. RESULTADOS: A prevalncia de iniciao sexual precoce foi maior para homens com cor da pele preta/parda, baixa escolaridade, renda familiar baixa em 1982 e em 2004-5. As exigncias para que os papis sexuais masculinos mais tradicionais (virilidade, iniciativa sexual) mostraram ter maior repercusso e adeso desde cedo no grupo dos homens. Jovens mulheres de famlia com maior renda e de maior escolaridade tenderam a postergar a iniciao sexual. Os reflexos da imposio de valores culturais tradicionais mostraram-se importantes para a iniciao sexual precoce em homens e mulheres, ambos com menor escolaridade e renda. CONCLUSES: Os resultados encontrados recolocam o fator econmico como determinante dos comportamentos ou dos usos da sexualidade para ambos os sexos. Concentrar esforos polticos que incentivem a populao menos privilegiada economicamente a ter chances e perspectivas futuras igualitrias uma estratgia importante para desfechos em sade.

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O presente livro integra-se numa abordagem desenvolvimentista do estudo sabre os valores na medida que o modelo utilizado e as concepes tericas subjacentes advm dos trabalhos de Donald Super. Encontra-se organizado em quatro partes, a saber: Quadros Conceptuais - onde se procede a uma abordagem de questes relativas adolescncia bem como se equaciona a problemtica dos valores no mbito do desenvolvimento vocacional; Aspectos Metodolgicos - em que se pretende dar a conhecer as caractersticas dos instrumentos utilizados e da populao em estudo; Anlise e Interpretao de Dados - que tem por objectivos encontrar significado para os resultados obtidos e perspectivar, desde logo, algumas implicaes prticas; e Concluses - onde se procura fornecer uma viso sucinta e topogrfica deste processo de investigao por forma a que o leitor esteja particularmente sensvel e atento s implicaes educacionais equacionadas. [da Introduo]

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Trabalho apresentado em XIII Congreso Internacional Galego-Portugus de Psicopedagoxa, rea 8 Interculturalidad, inclusin social y educacin. Universidad da Corua, 3 de Setembro de 2015.