975 resultados para Hipertensão ocular
Resumo:
Introdução: Estudos têm demonstrado que doenças crônicas e alterações metabólicas podem atuar como fator de aceleração na degeneração do sistema auditivo decorrente da idade. Todavia, os estudos sobre a associação entre a perda auditiva com o diabetes mellitus (DM) e com a hipertensão arterial (HA) em idosos mostraram conclusões controversas. Sendo assim, novos estudos sobre este assunto são necessários, a fim de esclarecer o efeito destas doenças crônicas sobre o sistema auditivo. Objetivos: Comparar uma audiometria inicial (A1) com uma audiometria sequencial (A2) realizada com um intervalo de 3 a 4 anos em uma população de idosos portadores de DM e/ou HA; realizar um estudo comparativo entre quatro grupos de idosos: grupo controle (GC), formado por idosos sem alterações crônicas, grupo de idosos portadores de DM; grupo de idosos portadores de HA, grupo de idosos portadores de DM e HA. Métodos: Foi realizado um levantamento em 901 prontuários do Estudo Longitudinal de Saúde Auditiva do Adulto (ELSAA), de indivíduos atendidos no Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo, no período de 2009 a 2015. De acordo com os critérios de inclusão, foram selecionados 100 indivíduos para participarem da presente pesquisa. A avaliação inicial (A1), constando de anamnese, audiometria tonal e imitânciometria foram utilizadas e foi feita uma nova avaliação audiológica (A2) após o período de 3 a 4 anos. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos: 20 indivíduos portadores de DM (grupo DM), 20 indivíduos portadores de HA (grupo HA), 20 indivíduos portadores de DM e HA (grupo DMHA) e 40 indivíduos não portadores de DM nem de HA (GC). Para cada grupo estudo (HA, DM e DMHA), foram selecionados indivíduos (entre os 40 do GC) de forma a parear as características referentes a idade e sexo. Foram utilizados os testes estatísticos ANOVA, teste exato de Fisher e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 0,05. Foi também calculada a odds ratio, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para nenhum dos grupos; sendo assim, as orelhas direita e esquerda foram agrupadas para as outras comparações. Na comparação da média de aumento anual dos limiares auditivos da primeira avaliação A1 com a segunda avaliação A2 entre os grupos, pode-se observar que para o grupo DM, não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das frequências avaliadas, quando comparado ao seu respectivo controle; para o grupo HA foram observadas diferenças significantes a partir de 4kHz, bem como tendência à diferença estatisticamente significante em 3 kHz, quando comparado a seu respectivo controle. Já para o grupo DMHA, quando comparado a seu grupo controle, foram observadas diferenças significantes nas frequências de 500, 2k, 3k e 8kHz, além de tendência à diferença estatisticamente significante em 4k e 6kHz. Considerando-se os casos novos de perda auditiva, pode-se observar que houve diferença estatisticamente significante apenas para o grupo HA, para as frequências altas. Verificou-se também que, para as frequências altas (3k a 8kHz), os números de casos novos de perda auditiva foram sempre maiores nos grupos estudo quando comparados aos seus respectivos controles. Na comparação das médias dos limiares auditivos, tanto na avaliação A1 quanto na avaliação A2, observou-se que os grupos estudo (DM, HA e DMHA) apresentaram limiares auditivos mais prejudicados, quando comparados a seus respectivos grupos controle. Na comparação entre os grupos apenas para a avaliação A2, pode-se observar que para as frequências altas, houve associação estatisticamente significante entre apresentar as condições clínicas (DM, HA e DMHA) e a presença de perda auditiva. A OR para DM foi de 5,57 (2,9-14,65), para HA foi de 4,2 (1,35-13,06) e para DMHA foi de 5,72 (1,85-17,64). Conclusão: Verificou-se que os idosos portadores de DM, HA ou ambos apresentaram limiares auditivos mais rebaixados quando comparados a seus respectivos grupos controle, principalmente nas altas frequências, o que sugere que estas patologias podem ter um efeito deletério sobre a audição. Além disso, nota-se que o grupo HA apresentou limiares auditivos piores para a maioria das frequências e foi o que apresentou maior queda dos limiares auditivos no segmento de 3 a 4 anos, quando comparado aos outros dois grupos estudo (DMHA e DM), sugerindo que dentre as três condições estudadas, a hipertensão parece ser a que teve maior influência sobre a audição
Resumo:
La flora bacteriana conjuntival desempeña un papel muy relevante en la patogenia de la endoftalmitis postoperatoria. Esta complicación, aunque es infrecuente, tiene una gran importancia dadas sus graves consecuencias sobre la función visual. El conocimiento de las características de la población bacteriana puede permitir establecer tanto valoraciones de riesgo individualizado como terapias profilácticas adaptadas al perfil específico de cada caso. En la situación particular del ojo con glaucoma este hecho adquiere una significación especial por varios factores, a menudo coexistentes: la alteración del complejo película lagrimal-superficie ocular, la habitual necesidad de instilación tópica de fármacos hipotensores de manera crónica, la posible existencia de una conjuntiva alterada por procedimientos quirúrgicos previos incluida la existencia de una ampolla de filtración y, finalmente, la grave repercusión de una contaminación bacteriana sobre un ojo operado de glaucoma. La alteración crónica de la superficie ocular es frecuente en pacientes con glaucoma. La instilación repetida y mantenida de colirios hipotensores, cuyos principios activos y conservantes pueden alterar la película lagrimal y dar lugar a modificaciones histológicas de la conjuntiva, puede reducir la capacidad de defensa del ojo frente a la agresión bacteriana...
Resumo:
Purpose: To define a range of normality for the vectorial parameters Ocular Residual Astigmatism (ORA) and topography disparity (TD) and to evaluate their relationship with visual, refractive, anterior and posterior corneal curvature, pachymetric and corneal volume data in normal healthy eyes. Methods: This study comprised a total of 101 consecutive normal healthy eyes of 101 patients ranging in age from 15 to 64 years old. In all cases, a complete corneal analysis was performed using a Scheimpflug photography-based topography system (Pentacam system Oculus Optikgeräte GmbH). Anterior corneal topographic data were imported from the Pentacam system to the iASSORT software (ASSORT Pty. Ltd.), which allowed the calculation of the ocular residual astigmatism (ORA) and topography disparity (TD). Linear regression analysis was used for obtaining a linear expression relating ORA and posterior corneal astigmatism (PCA). Results: Mean magnitude of ORA was 0.79 D (SD: 0.43), with a normality range from 0 to 1.63 D. 90 eyes (89.1%) showed against-the-rule ORA. A weak although statistically significant correlation was found between the magnitudes of posterior corneal astigmatism and ORA (r = 0.34, p < 0.01). Regression analysis showed the presence of a linear relationship between these two variables, although with a very limited predictability (R2: 0.08). Mean magnitude of TD was 0.89 D (SD: 0.50), with a normality range from 0 to 1.87 D. Conclusion: The magnitude of the vector parameters ORA and TD is lower than 1.9 D in the healthy human eye.
Resumo:
Lectures about the course module "Advanced techniques for the human eye study: ocular aberrometry".