840 resultados para Estação de tratamento de esgoto. UASB. Lodos ativados. Biodiscos. Matéria orgânica. Remoção biológica de nitrogênio


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A dor neuroptica uma sndrome dolorosa crnica, que ocorre muito frequentemente em pacientes com hansenase, de difcil tratamento. Objetivou-se avaliar o efeito teraputico da S(+)-cetamina na dor neuroptica e qualidade de vida em portadores de hansenase atendidos em ambulatrios em So Lus - MA. Estudo experimental tipo ensaio clnico, prospectivo, aleatrio, duplamente cego, controlado por placebo, com 34 pacientes distribudos aleatoriamente em um dois grupos, cetamina e placebo por trs meses e randomizados por numerao sequenciada. A dor foi avaliada por meio de escala analgica visual (EAV) nas seis visitas quinzenais (1, 2, 3, 4, 5 e 6), e pelo inventrio DN4, na visita 1 e 6, com distribuio da S(+)-cetamina e o analgsico de resgate e avaliado os efeitos adversos em cada visita. Realizou-se a coleta de 15mL de sangue para exames de segurana na visita 1 e 6 e para quantificao de citocinas plasmticas IL-1, IL-6 e TNF&#945;, nas visitas 1, 2, 4 e 6. Foi tambm, avaliada a qualidade de vida por meio do questionrio WHOQOL-Bref nas visitas 1 e 6. Os resultados demostraram predominncia do sexo feminino, idade de 18 a 29 anos, pardos, solteiros, renda de 2 a 4 salrios mnimos; e mdia de 7,782,21 anos de estudo. Na avaliao da dor pela EAV os dois grupos apresentaram uma reduo dos escores mdios de dor ao longo do tempo, e mostrou significncia estatstica p < 0,05. Entretanto no foi observada diferena estatstica para os escores de dor entre os grupos e tambm, em relao ao uso do medicamento analgsico (codena) de resgate. Houve reduo significante nos escore de DN4 no grupo placebo em relao s avaliaes iniciais e finais comparadas cetamina, ainda os escores iniciais do DN4 foram significativamente menores no grupo placebo, nas avaliaes de antes e depois do uso da S(+)-cetamina. Na avaliao da qualidade de vida nos domnios fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente, no se observou diferena estatisticamente significante entre os grupos estudados. Os valores de IL-1, IL-6 e TNF-&#945;, em quatro coletas do soro dos grupos cetamina e placebo no mostraram diferena estatisticamente significante tanto na avaliao intragrupo ao longo das visitas, como entre os grupos. Em relao aos efeitos adversos, houve um predomnio estatisticamente significante no grupo cetamina especialmente para tontura, alterao visual e outros efeitos. Conclui-se que a S(+)-cetamina por via oral na dose utilizada em pacientes com hansenase e dor neuroptica no se mostrou superior ao placebo em relao ao efeito analgsico e no impacto na qualidade de vida.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doena Renal Crnica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doena. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doena Renal Crnica estgios 3 e 4 com periodontite crnica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.

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A halitose se caracterizada pela emanao de um odor desagradvel onde cerca de 90% de se origina dentro da cavidade oral. Estudos tm demonstrado uma relao direta entre a doena periodontal e o odor ofensivo do hlito. O presente estudo teve como objetivo avaliar a frequncia e distribuio de halitose em um grupo de pacientes com doena periodontal em um estudo transversal observacional (n=112) e, em um estudo intervencionista, avaliar o efeito do tratamento periodontal full-mouth e convencional na reduo da halitose em um grupo de pacientes com doena periodontal. Os pacientes responderam a uma anamnese, tiveram seu hlito mensurado pelo halmetro e teste organolptico, alm de realizados ndice de placa visvel, ndice de sangramento gengival, ndice de saburra lingual e exame periodontal completo. No estudo 2, os pacientes foram submetidos a seis distintas formas de tratamento: terapia periodontal em sesso nica, terapia convencional em quadrantes e, um grupo controle, com somente instruo de higiene oral. Todas as modalidades subdivididas: com e sem raspagem lingual diria. No primeiro estudo os resultados mostraram que, tanto para teste organolptico quanto para o halmetro, houve maior grau de halitose nos grupos de idades mais avanadas, nos que relataram sangramento gengival e escovao menos que trs vezes ao dia. Ainda no teste organolptico a escovao de lngua gerou diferena estatstica. No houve diferena estatstica entre as medidas de halitose entre teste organolptico e halmetro. Foram encontrados aproximadamente 75% de pacientes periodontais com halitose. No segundo estudo os resultados mostraram superioridade conforme anlise do halmetro para 30, 60 e 90 dias para os grupos de raspagem em sesso nica contra raspagem por quadrantes. Sendo todos os grupos superiores ao controle. No houve diferena na abordagem com ou sem a raspagem de lngua. De acordo com o teste organolptico, no houve diferena entre os quatro tipos de tratamento periodontal comparados aos grupos controle. O mesmo aplica-se ao WTCI, onde os grupos de tratamento foram superiores ao controle, todavia semelhantes entre si. Concluiu-se que a idade e o sangramento gengival, assim como a frequncia de escovao podem influenciar no grau de halitose, tanto no teste organolptico quanto halmetro. A escovao de lngua mostrou-se superior apenas na avaliao organolptica. Quando avaliado atravs do halmetro o tratamento full-mouth foi superior ao tratamento convencional. Esta diferena no foi observada quando avaliado atravs do mtodo organolptico. Todas as modalidades de tratamento periodontal foram superiores aos grupos controle. A raspagem lingual no teve influncia nos tratamentos.

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Esta pesquisa tem por objetivo analisar os conflitos socioambientais envolvendo os pescadores artesanais na Baa de Ilha Grande e as iniciativas institucionais que buscam dar tratamento a esses conflitos de forma compartilhada. Neste sentido, foram consideradas duas iniciativas institucionais: i) o Projeto Desenvolvimento e Gerenciamento dos Sistemas de Gesto da Pesca e Aquicultura na baa de Ilha Grande GPESCA-BIG; e ii) o Termo de Compromisso entre a Estação Ecolgica de Tamoios e as comunidades pesqueiras de Angra dos Reis e Paraty. A metodologia envolveu a observao direta da autora em reunies de conselhos consultivos e grupos de trabalho em unidades de conservao, em especial, os espaos envolvendo a Estação Ecolgica de Tamoios, alm de apresentaes e audincias pblicas sobre a proposta de Acordos de Pesca. Utilizou-se tambm a observao participante em reunies e oficinas no mbito do projeto GPESCA-BIG. De forma complementar, a pesquisa se baseou em entrevistas (formais e informais) e anlise de documentos diversos elaborados por entidades representativas dos pescadores e demais atores direta e indiretamente envolvidos no conflito. Foram identificadas trs grandes grupos de conflitos relacionados aos pescadores artesanais: (1) sobreposio de territrios de pesca/pesqueiros e as reas protegidas, principalmente aqueles relacionados ESEC Tamoios; (2) conflitos associados pesca industrial, identificados pelos pescadores como barcos de fora, e em menor escala, as embarcaes de petrleo/gs e do turismo e; (3) conflitos resultantes da falta de regularizao/permissionamento da atividade. Em sntese, estes conflitos envolvem polticas de desenvolvimento e de conservao, que se confrontam com o modo de vida tradicional dos pescadores artesanais e caiaras. Alm dos conflitos oriundos das diferentes formas de apropriao do espao marinho, estes conflitos tambm estiveram relacionados ao papel paradoxal do Estado no estabelecimento das regras e normas de ordenamento (incluindo-se a fiscalizao/monitoramento ambiental), burocracia e s diversas instituies existentes para tratar de problemas comuns, tornado confuso o gerenciamento da atividade. No que se refere s iniciativas em anlise, os resultados demonstram a existncia de instituies relativamente bem constitudas na regio, com a atuao de rgos de gesto pblica e ambiental nos mais variados nveis: municipal estadual e federal. Alm destes, registra-se tambm a participao da sociedade civil, em especial, dos pescadores artesanais de Paraty e de suas representaes, na busca pelo tratamento dos conflitos nos quais esto inseridos. Por outro lado, evidencia-se a falta de articulao e integrao entre as polticas e atores, bem como entre as experincias institucionais em curso. Portanto, um dos maiores desafios existentes na implantao de um modo compartilhado de gesto dos recursos pesqueiros na BIG consiste justamente em superar tais limitaes institucionais, de maneira que possam promover aes articuladas visando no apenas a conservao integrada do ecossistema, como tambm a reproduo das prticas tradicionais de pesca e a sua co-existncia com os demais tipos de usos

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A tuberculose (TB) uma doena que foi declarada pela Organizao Mundial de Sade como emergncia mundial em 1993. As ferramentas disponveis hoje para controle da TB so: o diagnstico precoce e o tratamento eficiente. Porm, o abandono do tratamento de TB um problema enfrentado mundialmente em propores que podem variar entre 3% a 80%. Por isso, a identificao dos fatores que so preditores do abandono do tratamento de TB pode ajudar a desenvolver melhores estratgias para o seu controle. O objetivo deste trabalho , atravs de uma metanlise, fazer uma estimativa sumria da medida de associao entre cada um dos fatores (a) relacionados ao servio de sade, (b) relacionado ao quadro clnico e terapia da TB e (c) relacionados aos indivduos e o abandono do tratamento de TB. A estratgia de busca eletrnica remota para a recuperao de publicaes relevantes foi desenvolvida de forma especfica para as diferentes bases consideradas relevantes (MEDLINE [Pubmed] e LILCS). Buscas por referncias cruzadas, alm da consulta base de revises sistemticas COCHRANE, tambm foram realizadas. Investigaes foram includas se fossem trabalhos observacionais ou experimentais que estudem fatores de risco ou preditores do desfecho de interesse (abandono do tratamento de tuberculose) atravs de comparaes de dois ou mais grupos e se seus dados pudessem ser extrados. Dois revisores classificaram os trabalhos e extraram dados de forma mascarada e as discordncias resolvidas. Mais de 190 textos completos foram aptos combinao de dados. Destes, foi possvel extrair dados para combinao de 40 exposies. Destas, 19 foram demonstradas nesta investigao. Das 19 demonstradas, 13 exposies estudadas apresentaram associao e poderiam ser considerados preditores (sexo masculino, alcoolismo, infeco pelo HIV/SIDA, uso de drogas ilcitas, nacionalidade estrangeira, analfabetismo, retratamento, baciloscopia positiva, abandono prvio, tratamento de curta durao, acesso fcil unidade de sade, treinamento para adeso, tuberculose extrapulmonar) e seis no apresentaram associao (desemprego, efeitos adversos, tuberculose resistente, necessidade de hospitalizao, demora para o incio do tratamento, espera longa para a consulta). Porm, essas associaes devem ser consideradas de forma conservadora devido elevada heterogeneidade encontrada em todas as exposies. Apenas cinco exposies apresentaram explicao parcial e uma apresentou explicao total para a heterogeneidade. O vis de publicao foi detectado em apenas duas das 19 exposies.

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O estudo objetivou compreender como se processa o respeito aos direitos da criana hospitalizada e sua famlia, pelo hospital e pelos profissionais de sade. Procurou-se analisar as relaes existentes entre os profissionais de sade, a criana e sua famlia, no interior do hospital; como os profissionais percebem os direitos dessas crianas e de sua famlia, e como a prpria famlia compreende os direitos dos seus filhos. Para isso, utilizou-se pesquisa qualitativa com enfoque etnogrfico, tendo como tcnicas a observao participante e entrevistas semiestruturadas Foram realizadas sete entrevistas com acompanhantes e onze com os profissionais de sade, de um hospital peditrico da cidade de Fortaleza CE, no ano de 2005 e 2006. A anlise dos dados aconteceu aps um processo de mltiplas leituras e estes foram interpretados com o referencial relativo aos temas elaborados. Surgiram quatro temticas a partir da anlise do material: a descoberta da doena na criana; a trajetria da criana hospitalizada; o conhecimento dos profissionais de sade sobre os direitos da criana hospitalizada e as condies materiais de trabalho do profissional como um obstculo na consecuo desses direitos. Nas diversas concluses, destacam-se: os mltiplos projetos de humanizao existentes no hospital; a preocupao em manter um espao destinado para a criana brincar; a criao de um espao de higiene e alimentao para o acompanhante; o ambulatrio da Cirurgia sem Medo, preparando a criana e famlia para a cirurgia, bem como a criao da fila nica; a ampliao do horrio de visita; a comunicao, muitas vezes deficiente, entre profissionais e acompanhantes; a pouca ou nenhuma orientao sobre normas e rotinas do hospital e sobre os direitos da criana e famlia no meio hospitalar; o limitado conhecimento sobre os direitos da criana hospitalizada, por alguns profissionais, desconhecendo os documentos importantes na rea; e, finalmente, a falta de materiais de trabalho essenciais para a recuperao e bem-estar da criana hospitalizada como empecilhos a um cuidado pleno e de boa qualidade.

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Este texto verificou o tema de monitoramento de processos de produo de petrleo em plataformas no mar de forma a propor indicadores globais para monitoramento da funcionalidade dos equipamentos que envolvem estes processos, permitindo a antecipao da tomada de deciso sobre suas eminentes quedas de disponibilidade. Para tal, buscando conhecer as reas envolvidas na gesto de uma plataforma de petrleo no mar, foram identificados os principais sistemas relacionados ao processo de produo de petrleo e optou-se pelo Sistema de Separao e Tratamento de leo para desenvolvimento e validao dos indicadores propostos. O Indicador Global de Funcionalidade Operacional (IGFO) foi desenvolvido a partir dos dados disponveis para monitoramento dos processos de produo de petrleo, focado nas vises das principais reas envolvidas na gesto da plataforma. Este indicador foi elaborado com objetivo de simplificar a anlise dos processos, permitindo assim aferir o desempenho das aes de monitoramento de processos em plataformas de petrleo, de modo a atuar de forma antecipativa, contribuindo com a identificao e a disseminao das melhores prticas de manuteno preditiva. Neste aspecto, os indicadores na forma de normalizao utilizada permitem comparaes em diversos nveis, tanto em relao as plataformas dentro de uma empresa, como plataformas de empresas diferentes. Os indicadores globais propostos obtiveram resultados que permitiram avaliar a queda de funcionalidade dos equipamentos do Sistema de Separao e Tratamento de leo durante o perodo avaliado, servindo de base para identificao das causas das falhas destes equipamentos. Assim sendo, pde-se perceber que a utilizao dos indicadores globais identificados pode responder com sucesso s necessidades propostas

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A doena meningoccica (DM) , ainda hoje, um srio problema de sade pblica, estando associada a elevadas taxas de morbidade e letalidade no mundo. A DM evoca proteo imunolgica persistente contra a doena em pessoas com sistema imunolgico normal. Em contraste, a proteo induzida por vacinas meningoccicas sempre requer a administrao de doses reforo (booster) da vacina. No Brasil, Neisseria meningitidis dos sorogrupos C (MenC) e B (MenB) so as principais causas de DM durante os ltimos anos. Atualmente, no existe uma vacina universal contra o meningococo B (MenB). A infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV) tem sido apontada como um fator de risco para a mortalidade da DM. Um dos pilares do tratamento do HIV a utilizao de vacinas para doenas imuno-prevenveis. A vacina conjugada anti-MenC frequentemente recomendada para crianas e adolescentes infectados pelo HIV no Brasil e em muitos outros pases. Poucos estudos tm abordado os mecanismos pelos quais as vacinas meningoccicas geram e sustentam a memria imunolgica. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de linfcito T (LT) CD4 de memria contra o meningococo aps a infeco; 2) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de LT CD4 de memria e linfcito B de memria (LBm) contra o meningococo aps o booster da vacina cubana VA-MENGOC-BC em voluntrios imunizados h aproximadamente 17 anos; 3) investigar a resposta de anticorpos funcionais (bactericidas e opsonizantes) aps imunizao com a vacina conjugada anti-MenC (CRM197) em indivduos infectados pelo vrus HIV. Aps a infeco, 83% dos pacientes diagnosticados como tendo DM pelo teste de ltex e/ou cultura tiveram ttulos de anticorpos bactericidas protetores, mas no houve uma associao entre os ttulos de anticorpos bactericidas e a concentrao de imunoglobulina total especfica. Houve aumento na frequncia de linfcitos T de memria central (TCM) (mediana de 15%) ativados, principalmente aps estmulo com a cepa MenC. Nos voluntrios pr-vacinados, 3 de 5 indivduos soroconverteram 7 ou 14 dias aps a administrao da dose booster. Houve um aumento importante da populao TCM 14 dias aps o booster, mas sem ativao celular diferenciada dos grupos controles. Observamos resposta positiva de LBm na maioria dos voluntrios, mas sem correlao com os anticorpos bactericidas. Em relao aos pacientes HIV positivos, os resultados mostraram a necessidade de uma segunda dose da vacina, j que apenas 15% soroconverteram a uma nica dose e a segunda dose resultou em soroconverso de cerca de 55% dos indivduos. Observamos correlao positiva (r= 0,43) e significativa (P= 0,0007) entre os anticorpos opsonizantes e bactericidas aps a vacinao. No observamos diferenas significativas quando relacionamos os ttulos de anticorpos bactericidas com o nmero absoluto de LT CD4 P= 0,051) e LT CD4 nadir (P= 0,09) entre os pacientes que soroconverteram (n= 43) ou no soroconverteram (n= 106) aps a primeira dose. Desta forma, os resultados desta tese indicaram que: 1) os pacientes convalescentes da DM adquirem anticorpos bactericidas aps infeco por N. meningitidis; 2) nos voluntrios vacinados, a dose booster da vacina anti-MenB no foi plenamente eficaz em ativar a memria imunolgica atravs da produo de anticorpos bactericidas ou ativao de LTm; 3) os pacientes HIV positivos necessitam de uma dose booster da vacina conjugada anti-MenC.

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Fundamentos: A primeira escolha para o tratamento da esporotricose cutnea o itraconazol oral, contudo o aumento de casos ocorridos numa epidemia de transmisso zoontica fez com que se buscassem alternativas efetivas e seguras de tratamento. Objetivo: Avaliar uma nova posologia do iodeto de potssio (KI) como alternativa para o tratamento das formas cutneas limitadas da esporotricose. Mtodos: Foram includos 102 pacientes com esporotricose, diagnosticados atravs do isolamento do Sporothrix sp. e divididos em dois grupos que receberam doses diferentes de KI: grupo A recebeu a dose anterior (mdia 4,83g/dia) e grupo B, a dose reduzida (mdia 2,52g/dia). Os critrios de cura se basearam em dados clnicos e sorolgicos. Resultados: Setenta e nove pacientes (77,4%) obtiveram cura clnica, 70,6 e 84,3% respectivamente nos grupos A e B. Dezesseis pacientes (15,6%) perderam o seguimento e sete trocaram de medicamento: cinco no grupo A e dois no grupo B. A incidncia de eventos adversos foi a mesma nos dois grupos (64,7%) com predomnio do gosto metlico (44%), seguido por intolerncia gastrointestinal leve e erupo acneiforme (10,7% cada). Nenhum evento adverso grave ocorreu e no houve recidivas. A anlise dos desfechos no demonstrou diferena estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,9255). A melhora dos ttulos sorolgicos foi significativa em ambos grupos. Concluses: O iodeto de potssio, sob a forma de soluo saturada, administrado em dose e frequncia reduzidas, pode ser usado como alternativa efetiva e segura para o tratamento da esporotricose cutnea. Atravs de anlises estatsticas, a posologia habitual no demonstrou ser superior proposta por este estudo. A sorologia para esporotricose pode ser utilizada como ferramenta valiosa para acompanhamento clnico destes pacientes.

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A menopausa, fenmeno fisiolgico que ocorre em todas as mulheres, em mdia, aos 51 anos, acompanhada em cerca de 80% dos casos de sintomas como fogachos, secura vaginal, irritabilidade e insnia, que interferem na qualidade de vida e na produtividade socioeconmica das mulheres, alm de predisp-las a doenas crnico-degenerativas, como arteriosclerose, obesidade e distrbios cardiovasculares. A terapia de reposio hormonal base de estrgenos, que visa reduzir os incmodos da menopausa, est associada ao aumento do risco de cncer de mama e do endomtrio, como foi demonstrado em estudos cientficos. Considerando que as mulheres orientais, consumidoras de soja, apresentam doenas crnico-degenerativas e cncer em taxas inferiores s dos pases ocidentais, as isoflavonas da soja tm sido testadas em estudos clnicos e experimentais, porm com obteno de dados at contraditrios. O presente estudo investigou o efeito da administrao crnica de isoflavonas de soja no tero, mamas e tecidos adiposo e sseo de ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas Wistar adultas foram distribudas em quatro grupos experimentais: a) ovariectomizadas: grupo ISO, recebendo isoflavonas de soja (100mg/kg/dia/v.o.); b) ovariectomizadas: grupo BE, recebendo benzoato de estradiol (10g/kg/dia/s.c.); c) ovariectomizadas: grupo OVX, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.); d) controles: grupo FO, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.). Antes e durante os 90 dias de tratamento, foram analisados os esfregaos vaginais, para acompanhamento do ciclo estral, determinao do peso corporal e do consumo de rao semanal. Aps esse perodo, os animais foram anestesiados e o sangue coletado para anlise de estradiol e progesterona sricos, por radioimunoensaio; e lipidograma e glicose, por espectrofotometria. Posteriormente, os animais foram sacrificados e necropsiados, coletando-se o tero, mamas, gordura intra-abdominal e fmur para macroscopia e pesagem. Os tecidos selecionados para o estudo foram corados em HE, analisados por microscopia ptica e histomorfometria, visando investigar alteraes do crescimento celular (software V.S NIH Image-J; imagens digitais-optronicos CCD). No grupo tratado com isoflavonas, o peso corporal diminuiu em relao OVX, no qual ocorreu aumento de peso em comparao aos animais falso-operados. O exame macroscpico revelou que o tero diminuiu de peso nas ratas do grupo ISO, semelhante s do OVX. Alm disso, a histopatologia das glndulas endometriais no mostrou alteraes entre os grupos ISO e OVX. Contudo, o grupo BE apresentou proliferao glandular, pseudoestratificao epitelial, frequentes mitoses tpicas, metaplasia escamosa, infiltrado eosinoflico e hidromtrio. A concentrao de estradiol no grupo ISO foi semelhante do OVX. Porm, no grupo BE, o estradiol e o peso uterino apresentaram-se aumentados em relao ao OVX. No foram observadas diferenas na histomorfometria mamria entre os grupos. Houve reduo no peso do tecido adiposo abdominal no grupo ISO, comparado com o OVX, sem identificao de alteraes morfolgicas significativas, apenas hipotrofia celular, confirmada pela histomorfometria. Apesar de no ter havido diferenas na concentrao de glicose, colesterol total e triglicerdeos, entre os grupos, o colesterol-HDL apresentou aumento no grupo ISO. No houve diferena na densitometria do fmur entre os grupos avaliados. Esses resultados indicam que o tratamento crnico com isoflavonas de soja, na dose testada, no induz mudanas significativas no tero, mamas e tecidos adiposo e sseo, sugerindo segurana no tratamento, sem risco para o desenvolvimento de cncer.

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O crescente fluxo global de investimentos estrangeiros coloca o tema da regulao dos investimentos estrangeiros no cerne das preocupaes do Direito Internacional. Em uma estrutura formal com diversos nveis, o Direito Internacional dos Investimentos passa por constantes readaptaes e reconstrues. Diversas alternativas tericas tm sido propostas para responder aos muitos questionamentos relativos ao futuro do Direito Internacional dos Investimentos. Ao longo das dcadas, o Brasil optou por manter-se isolado do regime internacional de regulao de investimentos estrangeiros, de maneira que a questo permaneceu regulada inteiramente por um mosaico normativo disperso entre normas constitucionais e infraconstitucionais. O crescente papel do Brasil como pas exportador de capitais especialmente em virtude da expanso da indstria do petrleo e gs levou recente reviso das diretrizes de poltica externa em matéria de investimentos estrangeiros. A deciso de negociar acordos internacionais de investimentos pode trazer diversas consequncias para o ordenamento jurdico domstico, dentre as quais se destaca a interferncia do padro de tratamento justo e equitativo no exerccio do poder regulatrio pelo Estado. A recorrente invocao do padro de tratamento justo e equitativo contrasta com as incertezas sobre seu contedo. Ainda que possa existir uma compatibilidade terica entre esse padro de tratamento e o Direito brasileiro, a exposio s interpretaes criativas dos tribunais arbitrais pode representar um risco para o Brasil, que deve cuidadosamente avaliar a pertinncia de incluir uma clusula do padro de tratamento justo e equitativo nos acordos atualmente em negociao.

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Este trabalho investiga a utilizao do solo do Aterro Sanitrio de Rio das Ostras como forma de tratamento de lixiviado, de modo a quantificar a reduo de contaminastes, cor e valores de DQO. A utilizao do solo argiloso para reduo de contaminantes, cor e valores de valores de DQO foi estudada usando trs lixiviados diferentes: Rio das Ostras, Morro do Cu e aterro grande porte em ensaios para medida de soro. As anlises de reduo de cor e valores de DQO foram realizadas, tendo o resultado mostrado uma reduo de cor que variou de 45 a 73% e valores de DQO entre 7 e 66%, usando ensaios do tipo Batch Tests pelo Mtodo CSI. Outros ensaios foram realizados pelo Mtodo ECI de Batch Tests que mostraram resultados melhores de reduo de cor, entre 60 e 80% apresentando uma capacidade de soro do solo argiloso de 22 mg/g. Os ensaios de soro, com os trs lixiviados, foram tambm utilizados, para estudo do comportamento de certos contaminantes amnio, potssio, sdio e clcio com relao ao solo argiloso de Rio das Ostras. Foi observada uma dessoro para os ons sdio e clcio e tambm uma alta soro para os ons amnio e potssio. O solo e o lixiviado do Aterro Sanitrio de Rio das Ostras foram utilizados para pesquisa de determinao dos coeficientes de difuso molecular para os ons amnio, potssio, sdio, cloreto e clcio, simulados nos programas computacionais POLLUTE e MPHMTP. Os resultados do coeficiente de difuso para o POLLUTE variaram entre 0,03 m2/ano e 0,1 m2/ano sendo no MPHMTP de 0,06 m2/ano a 0,1 m2/ano. Os dados experimentais mostraram melhor comportamento nas simulaes realizadas no MPHMTP.

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O acesso ao tratamento da Doena de Fabry (DF) no sistema pblico de sade nacional. Trata-se de uma pesquisa exploratria de corte transversal, centrada em elementos qualitativos, realizada com os profissionais e os pacientes portadores da DF, no Ambulatrio de Gentica Clnica do Hospital Universitrio Gaffre e Guinle - HUGG. Utilizou-se como coleta de dados a entrevista aberta e semiestruturada. Seu objetivo maior identificar os aspectos bioticos envolvidos no acesso ao tratamento da DF no SUS, e para tal buscamos tornar manifestos os argumentos morais dos profissionais do ambulatrio, acerca da existncia de uma poltica pblica para o tratamento das doenas raras no SUS. A Biotica Principialista de Beauchamp e Childress, em seus princpios prima-facie: o respeito pela autonomia; a no maleficncia; a beneficncia e a justia, tomada como fundamentao terica deste estudo. O tratamento dos dados se deu por meio do mtodo de anlise de contedo, de Bardin. A pesquisa contempla o percurso histrico das principais poltica pblicas de sade, e seus movimentos em direo criao do SUS, e a integrao dos hospitais universitrios ao sistema pblico de sade, em seus marcos legais. Ela tambm enfoca a mobilizao da sociedade poltica e organizada em busca da materializao poltica pblica de ateno s Doenas Raras. O estudo constatou que os princpios de Justia e da Beneficncia emergiram espontaneamente, e por vezes implicitamente, na fala do sujeitos da pesquisa, em suas justificativas morais para a criao de uma poltica pblica para Doenas Raras. Ademais, delineado o curso da doena na famlia, haja vista tratar-se de doena hereditria. Assinala-se de que modo a DF chegou do acaso a estas pessoas, e como estas chegaram ao diagnstico e tratamento.

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Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigao e fala, desordens temporomandibulares, preocupao com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirrgico pela motivao de obter melhora notvel nos aspectos esttico, funcional e psicossocial. A evidncia atualmente disponvel sobre os benefcios na qualidade de vida relacionada sade bucal desta modalidade teraputica ainda no conclusiva, devido diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na Amrica do Norte, Europa, Oriente Mdio e sia. Logo, essencial utilizar instrumentos especficos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento tambm na vida diria dos pacientes brasileiros. O propsito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirrgico exerce sobre a percepo de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influncia exercida pelo gnero, idade, renda, escolaridade e caractersticas da m ocluso, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodntico para a cirurgia; (3) Ps-cirrgico; e (4) Conteno (ps-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em trs importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionrios OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas verses traduzidas e validadas para o portugus. A gravidade da m ocluso e autopercepo esttica foram avaliadas com base no ndice de Necessidade de Tratamento Ortodntico (IOTN) e pelo ndice de Esttica Dental (DAI). A anlise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regresso binomial negativa mltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relao ao gnero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomnio de mulheres, com ensino mdio completo e renda familiar entre 2 e 3 salrios mnimos, portadores de m ocluso de Classe III de Angle grave. No modelo de regresso binomial negativa ajustado para os fatores gnero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Ps-cirrgico, Preparo e Conteno; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Ps-cirrgico e Conteno, nesta sequncia. No foi detectada influncia da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gnero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimenses relativas funo e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirrgico apresentaram como benefcios menores impactos na qualidade de vida especfica e relacionada sade bucal, melhor autopercepo esttica e menor gravidade da m ocluso, em comparao aos pacientes nas etapas pr e ps-cirrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento.

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O objetivo foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre a progresso da disfuno renal e marcadores sorolgicos metablicos (albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doena Renal Crnica (DRC) e periodontite crnica. Cinquenta e sete pacientes com DRC na pr-dilise com periodontite crnica foram avaliados 90 dias e 29 pacientes foram avaliados 180 dias aps a terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de placa (IP), sangramento a sondagem (SS), profundidade de Bolsa Sondagem (PBS) e nvel de Insero Sondagem (NIS). Os parmetros laboratoriais Taxa Filtrao Glomerular (TFG) e nveis sricos de creatinina (mg/dl), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia 0 e 90 e 180 dias aps o tratamento periodontal. TFG foi avaliada atravs da equao Modification of Diet in Renal Disease (MDRD). Noventa dias aps o tratamento periodontal (n=57), todos os parmetros clnicos periodontais apresentaram uma melhora estatisticamente significante (p<0.05). Houve uma melhora estatisticamente significante (p<0.05) nos valores da mediana (intervalo interquartil) da TFG de 36,2 ml/min (24) no dia 0 para 37,5 ml/min (24) aos 90 dias. Aps 180 dias do tratamento periodontal (n=29), observou-se melhora dos percentuais mdios dos parmetros clnicos periodontais (p<0.05). A mediana (intervalo interquartil) da TFG foi de 36,2 ml/min (27,3) no dia 0 e 39,4 ml/min (27,9) no dia 180 (p<0.05). No houve diferena estatisticamente significante nos valores antes e aps o tratamento periodontal nos nveis sricos de creatinina, albumina, colesterol, triglicerdeos e colesterol, tanto aos 90 quanto aos 180 dias aps o tratamento periodontal. Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a TFG melhoraram significantemente. Apesar da progresso da funo renal ser resultado de fatores multifatoriais, o tratamento periodontal pode ser benfico no curso da DRC.