891 resultados para Cerâmica argilosa
Resumo:
RESUMO Visando à otimização do uso da água na produção de alimentos, este artigo teve como objetivo avaliar o desempenho da TDR e de um acionador automático para irrigação na produção da alface em solos com diferentes doses de um polímero hidrofílico. Em casa de vegetação, foram realizados dois ensaios em vasos de 3 litros cultivados com alface. O primeiro foi realizado na primavera de 2011, utilizando 2 texturas de solo (arenosa e argilosa) e a presença/ausência do hidrogel. O segundo ensaio foi realizado no outono de 2012, utilizando 4 doses de hidrogel (0; 8; 16 e 24 g por vaso) no solo de textura arenosa. Aos 38 (2011) e 44 (2012) dias após o transplantio (DAT) das mudas, foram realizadas as colheitas e a avaliação das plantas cultivadas. O hidrogel não representou uma fonte de erros para o funcionamento da TDR, e o dispositivo acionador automático para irrigação respondeu adequadamente à presença do hidrogel nos solos com diferentes texturas. Em geral, foi verificada maior eficiência do uso da água nas plantas desenvolvidas na presença do hidrogel. As plantas cultivadas em solo com 16 g por vaso de hidrogel destacaram-se em massa seca e fresca da parte aérea.
Resumo:
Objetivando avaliar o efeito de herbicidas no controle de plantas daninhas, na produção e na qualidade fisiológica das sementes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cv. Rico 23, foi instalado um experimento no campo, em solo Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, com 2,8% de matéria orgânica e textura argilosa. Usaram-se os tratamentos: testemunha com capina; testemunha sem capina; EPTC a 5,70 kg i.a./ha; trifluralina a 0,75 kg i.a./ha; EPTC a 2,00 kg i.a./ha + trifluralina a 0,60 kg i.a./ha; nitralina a 1,00 kg i.a./ha e pendimethalin a 1,50 kg i.a./ha. Avaliaram-se a população inicial e a produção de grãos pelo feijoeiro e o número de plantas daninhas Realizaram-se, também, testes de avaliação da qualidade fisiológica das sementes do feijoeiro. pelo teste-padrão de germinação, teste de primeira contagem, peso de matéria seca das plãntulas na primeira contagem e teste de germinação após 20, 40 e 60 horas de permanência das sementes na câmara de envelhecimento precoce. No campo, observou-se predominância de trevo (Oxalis sp), picão-branco (Galinsoga parviflora) e tiririca (Cyperus rotundus). Não se observaram diferenças significativas entre os tratamentos, quanto ao controle de plantas daninhas e<< stand>> inicial e produção do feijoeiro. O teste-padrão de germinação não foi bom parâmetro para diferenciar níveis de vigor das sementes. O herbicida trifluralina não prejudicou o acúmulo de matéria seca pelas plântulas. O tratamento das sementes do feijoeiro na câmara de envelhecimento precoce, a 42 ± 3ºC e 95% U.R., pelo período de 20 horas, promoveu, nas sementes do tratamento testemunha sem capina, deterioração precoce, diferenciando-o do EPTC + trifluralina, que permaneceu vigoroso.
Resumo:
Em solo aluvião eutrófico de textura argilosa com 3,14% de matéria orgânica foram estudados os efeitos de herbicidas aplicadas em pré -emergência, quatro dias após o plantio, combinados com glyphosate aplicado em pós-emergência, 10 dias antes do preparo do solo. As plantas daninhas predominantes foram: Cyperus rotundus L.; Ageratum conysoides L.; Bidens pilosa L.; Cynodon dactylon (Li Pers., Emilia sagitata D.C. e Sonchus oleraceus L. Os herbicidas e as doses utilizadas foram: prometryne 2,00 e 0,96 kg do ingrediente ativo (i.a.)/ha; diuron 2,00 e 0,80 kg i.a./ha; nitralin 1,00 kg i.a./ha, fluorodifen 3,00 kg i.a./ha; linuron 2,00 kg i.a./ha; chloroxuron 4,00 kg i.a./ha; glyphosate 2,00 kg i.a./ha e bifenox 1,68 kg i.a./ha e as combinações destes herbicidas, nas mesmas doses, com o glyphosate (2,00 kg i.a./ha), mais uma testemunha capinada e outra sem capina. Prometryne, diuron, fluorodifen, chloroxuron, linuron e bifenox combinados com o glyphosate, nas doses empregadas foram eficientes no controle das plantas daninhas, não sendo fitotóxicos ao alho.
Resumo:
Para se conhecer a ação de misturas de alachlor com diuron ou com cyanazine para o controle de monotiledôneas e de dicotiledôneas em cultura de algodão 'IAC-17', foi conduzido um experimento de campo, em 1981/82, em Mogi-Mirim, SP, em solo com textura areno-argilosa, onde alachlor a 2,15 kg, 2,58 kg e 3,01 kg/ha foi aplicado em mistura de tanque com diuron, a 1,00 kg/ha ou com cyanazine a 1,00 kg/ha. Os herbicidas que compuseram as misturas foram empregados isoladamente, naquelas mesmas doses. Constaram do experimento ainda, duas testemunhas mantidas sem mato por meio de capinas e uma testemunha sem capina. Os 14 tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram realizadas observações visuais de infestação de mato aos 14, 31, 45, 75, 82, 94 e 100 dias após a aplicação dos herbicidas. Quando, pelo menos, uma parcela do tratamento atingia 25% de reinfestação, todo o tratamento era capinado e mantido no limpo até a colheita. Foram consideradas também a altura das plantas, sua população e a produção do algodão em caroço. Os resultados obtidos mostram que alachlor a 3,01 kg/ha + diuron a 1,00 kg/ha conseguiram bons resultados de controle das plantas daninhas por período de 100 dias enquanto que alachlor a 2,58 kg/ha + diuron a 1,00 kg/ha, e alachlor a 2,58 kg/ha e a 3,01 kg/ha + cyanazine a 1,00 kg/ha persistiram com sua ação de controle por 94 dias. Os tratamentos com alachlor a 3,01 kg/ha, diuron a 1,00 kg/ha, alachlor a 2,15 kg, 2,58 kg e 3,01 kg/ha em mistura com diuron a 1,00 kg/ha, e ainda alachlor a 3,01 kg/ha + cyanazine a 1,00 kg/ha, apresentaram tendências a reduzir a altura das plantas, segundo resultados de suas análises pelo teste de Tukey a 5%, sendo que a testemunha sem capina apresentou altura significativamente inferior aos demais tratamentos. A população e a produção não foram influenciadas pelos tratamentos com herbicidas, sendo semelhantes à testemunha capinada e superiores à testemunha sem capina.
Resumo:
Com a finalidade de verificar o comportamento do algodoeiro herbáceo, cultivar IAC-17, bem como o controle de plantas daninhas e aspectos competitivos do complexo floristico infestante sobre a cultura, na presença dos herbicidas diuron e sethoxydim, foi realizado um ensaio no município de Viçosa, Minas Gerais. O solo do local experimental, Podzólico Vermelho-Amarelo, apresenta textura argilosa, com 1,38% de carbono orgânico e de baixa fertilidade natural. O diuron foi aplicado em pré-emergência nas doses de 0,0; 0,8; 1,6 e 2,4 kg/ha e o sethoxydim, em pós-emergência, nas doses de 0, 150, 300, 450 e 600 g/ha. O ensaio foi instalado em blocos ao acaso, com 21 tratamentos em esquema fatorial (4 x 5 + 1), sendo 20 deles envolvendo o controle químico, resultantes de todas as combinações das doses desses herbicidas e uma testemunha relativa onde o controle foi realizado com o uso da enxada. Avaliaram-se várias características do crescimento e desen vol vimento da cul tura, tai s como área fol iar, índice de área folia r, ren dimento de algodão em rama, altura da plant a, diâmetro do caule etc.; e, por meio de mét odos sin ecológico s, a densidade populac ional e peso da fitomassa hidratada epí gea das esp éci es daninhas dominant es, e o total de todas as espécies. O diuron exerceu um elevado contro le de lat ifo liadas, como botão-de -ouro (Galin soga parvif lora Cav.) e picão-preto (Biden spilosa L.), nas doses de 1,6 e 2,4 kg/ ha. O sethoxydim mesmo na menor dose testada (150 g/h a) controlou totalmente o capim-marmelada (Brachiaria planta ginea (Link.) Hitch) . Nenhum dos herbicidas controlou a falsa -serralha (Emilia sonc hi folia DC.), porém referida planta daninha não reduziu o crescimento da cultura, mostrando- se de baixa força de competição. As plantas daninhas que apresentaram maiores forças de competição foram o botão-de-ouro, por apresentar maior densidade populacional, e o capim-marmelada, por ser de maior agressividade.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito de herbicidas no controle de plantas daninhas, na produção e na qualidade fisiológica das sementes de amendoim (Arachis hypogaea L. 'Tatu'), foi instalado um experimento no campo, em solo Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, com 2,8% de matéria orgânica e textura argilosa. Usaram-se os tratamentos: testemunha com capina, testemunha sem capina, trifuralin a 0,58 kg do i.a./ha; vernolate a 3,6 kg do i.a./ha; nitralin a 0,75 kg do i.a./ha; fluorodifen a 0,9 kg do i.a./ha e pendimethalin a 1,5 kg do i.a./ha. Avaliaram-se a população inicial, a produção de sementes, produção de casca, o amendoim com casca, e o número de plantas daninhas. Realizaram-se também, testes de avaliação da qualidade fisiológica das sementes de amendoim, os quais foram constituídos pelo teste-padrão de germinação após 20, 40 e 80 horas de permanência das sementes na câmara de envelhecimento precoce, que estava regulada para funcionar a 42°± 3°C e 95% de umidade relativa. No campo observou-se predominância de trevo (Oxalis sp), picão-branco (Galinsoga parviflora Cav.) e tiririca (Cyperus rotundus L.). Trifuralin, fluorodifen e pendimenthalin fo-ram os herbicidas da maior eficiência no controle do trevo, enquanto para tiririca o tratamento com nitralin não diferiu da testemunha capinada, e para o picão-branco, o tratamento com pendimethalin controlou totalmente esta planta daninha. Para a produção de sementes de amendoim, não houve diferenças entre os tratamentos. A produção de casca e a produção de amendoim com casca, o tratamento com fluorodifen diferiu apenas da testemunha sem capina, suplantando-a. A ocorrência de patógenos nas sementes da testemunha sem capina, e o herbicida nitralin prejudicaram a germinação das sementes. O tratamento das sementes de amendoim na câmara de envelhecimento precoce, pelo período de 20 horas, promoveu nas sement es do tratamento testemunha sem capina e do tratamento com trifl uralin, deteriorização precoce. Para o período de permanência de 40 horas, na câmara de envelhecimento precoce os tratamentos testemunha com capina e fluorodifen não foram envelhecidos precocemente.
Resumo:
Durante 2 anos consecutivos, foi realizado um experimento na Estação Experimental de Ribeirão Preto, SP, do Instituto Agronômico, em um Latossolo roxo de textura argilosa, cultivado com soja [Glycine max (L.) Merrill] cultivar IAC-11. O objetivo do trabalho foi estudar o efeito da inoculação de sementes e de doses de linuron (1,00 e 2,00 kg/ha) e de oryzalin (1,875 e 3,75 kg/ha), aplicados em pré-emergência, no crescimento da planta, na fixação simbiótica do nitrogênio e na produtividade de grãos de soja. Além dos tratamentos com herbicidas, foram mantidos dois controles, sendo um não inoculado e outro inoculado com a estirpe de Bradyrhizobium japonicum SMS-463(=29W). Os tratamentos com herbicidas foram todos inoculados. O delineamento experimental empregado foi em parcelas subdivididas com quatro repetições dispostas em blocos ao acaso. Foram realizadas amostragens aos 28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias após a semeadura (DAS) no primeiro ano, e aos 28, 42, 56, 70, 84 e 105 DAS no segundo ano. Nos 2 anos avaliou-se o peso de matéria seca de raiz, parte aérea e nódulos, número de nódulos e produtividade de grãos; e no segundo, também a atividade da nitrogenase dos nódulos. De modo geral, não houve efeito benéfico da inoculação de sementes no crescimento e na nodulação de plantas de soja. Somente a atividade da nitrogenase foi beneficiada pela inoculação. Houve maior efeito na aplicação dos herbicidas no primeiro ano. O crescimento da planta foi favorecido pela aplicação de herbicidas. A atividade da nitrogenase foi reduzida pela aplicação dos herbicidas, sendo as doses maiores mais prejudiciais. Oryzalin afetou mais a atividade da nitrogenase que linuron. Apesar de ter havido efeito dos diferentes tratamentos nos parâmetros estudados estes não alteraram o rendimento de grãos.
Resumo:
No ano agrícola de 1988/89 foi realizadoc um experimento de campo na Estação Experimental de Ribeirão Preto, do Instituto Agronômico, com o objetivo de estudar a persistência de imazaquin aplicado em pré emergência na cultura da soja cv IAC-8, em latossolo roxo, textura argilosa e verificar sua influência no rendimento de grãos. O experimento foi disposto em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e repetidos quatro vezes. Nas parcelas foram estudadas as doses de imazaquin 0, 75, 150 e 300g/ha. As linhas das parcelas foram sorteadas e cada época de amostragem de solo foi retirada de uma das entre linhas constituindo-se nas sub-parcelas. A atividade residual do imazaquin foi avaliada por meio de bioensaios, sendo usado o pepino (Cucumis sativus L. cv Sprent), como planta-teste. O número de dias que cada dose levaria para não apresentar mais efeito residual no solo foi determinada através de análise de regressão polinomial, estabelecida por dose. Verificou-se que onde haviam sido aplicados 75 e 150g/ha de imazaquin, aos 10 dias não havia mais efeito no crescimento da planta-teste. Para a dose de 300g/ha somente aos 22 dias deixou de existir efeito residual. Entretant o, aos 60, 48 e 43 dias após a aplicação do produto, respectivamente para 75, 150 e 300g/h a, novamente foi observada redução no crescimento da planta-teste com sintomas típicos nas folhas de pepino. Somente a partir de 89 dias para a dose de 75g/ha e 104 dias para as doses 150 e 300g/h a do imazaquin estimou-se que não seria mais observado atividade residual do produto em latossolo roxo. Não houve efeito de doses de imazaquin no rendimento de grãos de soja.
Resumo:
Em experimento conduzido em solo de textura argilosa, localizado no município de Viçosa-MG, durante o ano agrícola 1998/1999, avaliaram-se os períodos de convivência de plantas daninhas com a cultura do algodão conduzida em sistema de plantio direto. Foram avaliados os tratamentos: períodos de 0, 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a semeadura da cultura do algodão em convivência com as plantas daninhas; depois desse período a cultura foi mantida livre da competição com as plantas daninhas até a colheita, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas de seis fileiras com 4 m de comprimento, espaçadas de 0,9 m, com seis plantas por metro. As plantas daninhas foram avaliadas ao final de cada período de convivência, determinando-se o número e a biomassa seca da parte aérea de cada espécie. Também foram avaliadas na cultura a altura média das plantas, aos 125 dias após a emergência (DAE), o número de maçãs por planta, o número de nós até a inserção do primeiro ramo frutífero e, na colheita, a produtividade de algodão em caroço. O acúmulo médio de biomassa seca do total de plantas daninhas foi de 4,7 g m-2 dia-1. Comparando os tratamentos com e sem interferência, verificou-se que a presença das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura aumentou o número de nós até a inserção do primeiro ramo frutífero e reduziu o número de maçãs e a altura das plantas, além de reduzir a produtividade de algodão em caroço em 81,2%. O período que antecede a interferência das plantas daninhas (PAI), considerando uma perda tolerável de 5% na produtividade de algodão em caroço, foi de 14 DAE.
Resumo:
O presente trabalho objetivou estudar o efeito residual de diferentes doses de isoxaflutole sob diferentes condições de períodos de seca, após a aplicação do herbicida, em dois solos de textura contrastante. Para isso, foram realizados dois ensaios simultâneos: no primeiro foram utilizadas doses de 0, 230 e 270 g ha-1 de isoxaflutole em amostras de Latossolo Vermelho distroférrico nitossólico (textura argilosa); e, no segundo, as doses foram de 0, 180 e 200 g ha-1 em amostras de Latossolo Vermelho distrófico (textura franco-argilo-arenosa). Em cada ensaio, foram combinadas em esquema fatorial três doses, duas espécies bioindicadoras (Brachiaria decumbens e Panicum maximum) e sete períodos de seca após as aplicações do herbicida (0, 20, 40, 60, 80, 100 e 120 dias), com quatro repetições. As avaliações de controle foram feitas aos 15, 30, 45 e 60 dias após a semeadura dos bioindicadores. O isoxaflutole apresentou alta estabilidade (>97% de controle) no Latossolo Vermelho distroférrico nitossólico, independentemente da dose, do bioindicador e do período de seca avaliados. A estabilidade foi menor no Latossolo Vermelho distrófico, porém o efeito residual (>80% de controle) persistiu entre 25 e 50 dias e entre 50 e >120 dias, respectivamente, para B. decumbens e P. maximum, conforme dose (180 e 200 g ha-1) e dias após a semeadura analisados. Esse fato evidenciou a maior sensibilidade de P. maximum ao isoxaflutole do que B. decumbens, sendo a atividade residual deste herbicida maior no solo de textura argilosa.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a atividade residual do isoxaflutole (IFT) no controle de Brachiaria decumbens sob diferentes períodos de seca, após a aplicação do herbicida, em dois solos. Para isso, foram realizados seis ensaios simultâneos, sendo utilizadas doses de 0, 230 e 270 g ha-1 de isoxaflutole em amostras de Latossolo Vermelho Distroférrico nitossólico (textura argilosa) e doses de 0, 180 e 200 g ha-1 em amostras de Latossolo Vermelho distrófico (textura franco-argilo-arenosa). Em cada ensaio, foram combinados em esquema fatorial doses e períodos de seca após as aplicações do herbicida, utilizando-se B. decumbens como bioindicador da atividade residual do herbicida no solo. As avaliações de controle foram feitas aos 15, 30, 45 e 60 dias após a semeadura do bioindicador. O IFT apresentou alta estabilidade no solo de textura argilosa mesmo após três chuvas simuladas de 20 mm, espaçadas de 30 dias e seguidas de 120 dias de seca após sua aplicação. No solo de textura franco-arenosa a estabilidade foi menor, e o efeito residual (80% de controle) persistiu entre 0 e 110 dias para B. decumbens, conforme dose, períodos de seca e data de avaliação após a semeadura. Esse fato evidenciou que, à medida que aumenta o tempo e o número de irrigações entre a aplicação do herbicida e a semeadura do bioindicador, há redução no potencial efetivo de controle de IFT no Latossolo Vermelho distrófico.
Resumo:
Diante da intensa utilização de herbicidas, este trabalho objetivou avaliar o potencial de lixiviação de imazapic e isoxaflutole em colunas de solo, com amostras de Latossolo Vermelho distrófico (LVd - textura franco-arenosa) e Latossolo Vermelho distroférrico (LRd - textura argilosa), provenientes do município de Iguaraçu (PR). Para isso, inicialmente foram realizados ensaios visando determinar a lâmina de água necessária para promover a movimentação dos herbicidas nas colunas. Na segunda fase do trabalho, utilizando apenas amostras de LVd, os ensaios consistiram da aplicação de imazapic (0, 65 e 130 g ha-1) e isoxaflutole (0, 35 e 70 g ha-1) no topo das colunas e aplicação de uma lâmina de 40 mm de água. Três dias após a aplicação, cada coluna foi dividida em secções de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20 e 20-25 cm e foram instalados bioensaios com Brachiaria decumbens e Cucumis sativus, para avaliar a lixiviação dos herbicidas. Os resultados da primeira fase indicaram que lâminas > 40 mm promoveram lixiviação dos herbicidas nas amostras de LVd; no caso do LRd, esta lâmina foi de > 60 mm, para o isoxaflutole. Os resultados da segunda fase (40 mm de água no LVd) mostraram que, dependendo da dose e do bioindicador utilizado, houve lixiviação de imazapic até a camada de 10-15 ou 15-20 cm. Constatou-se também que, mesmo com elevada dose, a movimentação do isoxaflutole nas colunas restringiu-se à camada de 5-10 cm.
Resumo:
O tebuthiuron é um dos herbicidas mais usados no plantio de cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo. Estudos têm sido realizados para determinar o índice de lixiviação do tebuthiuron e monitorar sua presença nos mananciais de águas superficiais e subterrâneas, ainda sem uma conclusão definitiva. Com o objetivo de avaliar, em condições de campo, a movimentação vertical do herbicida tebuthiuron em Latossolo Vermelho distroférrico de textura argilosa, testou-se, em ambiente controlado, a hipótese de que o tebuthiuron apresenta baixa mobilidade vertical e pequeno potencial de contaminação de águas subterrâneas. O trabalho foi conduzido no Campo Experimental da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp, utilizando-se lisímetro de drenagem modificado de 2 m de diâmetro e 3 m de profundidade, com dez pontos verticais, por meio dos quais foram coletadas amostras de água da chuva. As amostras foram submetidas à Análise Cromatográfica Líquida de Alta Eficiência. Os dados obtidos indicaram presença decrescente do herbicida nas amostras coletadas no período de março a agosto de 2006: amostra 1 - 0,020 g i.a. (5,3%); 2 - 0,016 g i.a. (4,3%); 3 - 0,015 g i.a. (4,0%); 4 - 0,014 g i.a. (3,7%); 5 - 0,014 g i.a. (3,7%); 6 - 0,007 g i.a. (1,9%); 7 - 0,002 g i.a. (0,5%); e 8 - 0,001 g i.a. (0,3%) do total aplicado na área do lisímetro (0,3768 g i.a.), confirmando a hipótese de baixa mobilidade vertical do tebuthiuron em Latossolo Vermelho distroférrico de textura argilosa, indicando, para esse solo, pequeno potencial de contaminação das águas subterrâneas.
Resumo:
Objetivou-se, com este trabalho, estudar a eficácia de herbicidas pré-emergentes após períodos de seca, em dois tipos de solo. Foram realizados dois ensaios simultâneos em casa de vegetação: no primeiro foram aplicados os herbicidas (trifloxysulfuron-sodium + ametryn - 351 + 99 g ha-1) + (diuron + hexazinone - 1.097 + 27,77 g ha-1), trifloxysulfuron-sodium + ametryn - 1.463 + 37 g ha-1, diuron + hexazinone - 1.170 + 330 g ha-1, imazapyr - 200 g ha-1 e imazapic - 122,5 g ha-1, em vasos com amostras de Latossolo Vermelho distroférrico (textura argilosa); e, no segundo, as doses foram ajustadas em função dos teores de matéria orgânica e argila do solo e aplicadas em vasos com amostras de Latossolo Vermelho distrófico (textura média). Em cada ensaio, foram utilizados Cucumis sativus e Sorghum bicolor como espécies bioindicadoras e seis períodos de seca após as aplicações dos herbicidas (0, 10, 20, 40, 60 e 90 dias), com quatro repetições. Os sintomas de intoxicação foram observados aos 7, 14 e 21 dias após semeadura dos bioindicadores. Os herbicidas apresentaram maior estabilidade, ou seja, maior efeito tóxico sobre os bioindicadores ao longo do tempo, no solo com maior teor de argila e matéria orgânica; o isoxaflutole e as misturas (trifloxysulfuron-sodium + ametryn) + (diuron + hexazinone) e diuron + hexazinone demonstraram maior efeito residual em ambos os solos, afetando o desenvolvimento dos bioindicadores em 100%.
Resumo:
O conhecimento do comportamento de herbicidas no ambiente, sobretudo no solo, permite a predição de possíveis impactos do seu uso em sistemas agrícolas. Com o intuito de avaliar a sorção do herbicida imazapyr no solo, foi realizado um experimento, utilizando sorgo (Sorghum bicolor) como planta bioindicadora. A sorção do imazapyr foi avaliada em areia lavada e em três solos, com as seguintes texturas: muito argilosa, franco-argilo-arenosa e areia-franca, provenientes, respectivamente, das cidades de Sete Lagoas, João Pinheiro e Rio Casca, em Minas Gerais. Foram determinados: o valor de I50 (dose que inibiu 50% no acúmulo de massa seca da planta-teste) e a relação de sorção [RS = (I50 solo -I 50 areia)/I50 areia]. Os valores de I50 observados foram: 29,41; 10,20 e 7,33 mg kg-1, e a relação de sorção (RS): 9,77; 2,73 e 1,68, respectivamente para os solos muito argiloso, franco-argilo-arenoso e areia franca. O herbicida imazapyr apresentou a seguinte ordem de sorção nos substratos: muito argiloso > franco-argilo-arenoso > areia-franca > areia lavada. Em solos arenosos e com baixos teores de matéria orgânica, a baixa sorção do imazapyr predispõe o produto à lixiviação no perfil do solo, podendo contaminar mananciais de águas subterrâneas.