Influência do período de restrição hídrica na atividade residual de isoxaflutole no solo


Autoria(s): Oliveira Jr.,R.S.; Marchiori Jr.,O.; Constantin,J.; Inoue,M.H.
Data(s)

01/12/2006

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estudar a atividade residual do isoxaflutole (IFT) no controle de Brachiaria decumbens sob diferentes períodos de seca, após a aplicação do herbicida, em dois solos. Para isso, foram realizados seis ensaios simultâneos, sendo utilizadas doses de 0, 230 e 270 g ha-1 de isoxaflutole em amostras de Latossolo Vermelho Distroférrico nitossólico (textura argilosa) e doses de 0, 180 e 200 g ha-1 em amostras de Latossolo Vermelho distrófico (textura franco-argilo-arenosa). Em cada ensaio, foram combinados em esquema fatorial doses e períodos de seca após as aplicações do herbicida, utilizando-se B. decumbens como bioindicador da atividade residual do herbicida no solo. As avaliações de controle foram feitas aos 15, 30, 45 e 60 dias após a semeadura do bioindicador. O IFT apresentou alta estabilidade no solo de textura argilosa mesmo após três chuvas simuladas de 20 mm, espaçadas de 30 dias e seguidas de 120 dias de seca após sua aplicação. No solo de textura franco-arenosa a estabilidade foi menor, e o efeito residual (80% de controle) persistiu entre 0 e 110 dias para B. decumbens, conforme dose, períodos de seca e data de avaliação após a semeadura. Esse fato evidenciou que, à medida que aumenta o tempo e o número de irrigações entre a aplicação do herbicida e a semeadura do bioindicador, há redução no potencial efetivo de controle de IFT no Latossolo Vermelho distrófico.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582006000400014

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

Fonte

Planta Daninha v.24 n.4 2006

Palavras-Chave #bioindicador #herbicidas #resíduos
Tipo

journal article