924 resultados para Índios da América do Sul Bolívia Aspectos políticos


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A importncia do An. nuneztovari como vetor primrio de malria j foi comprovado em pases da América do Sul como Venezuela, Colmbia e Peru. Na Amaznia brasileira, embora tenha sido encontrado naturalmente infectado com Plasmodium vivax e P. falciparum e em alta densidade, ainda considerado vetor secundrio desta doena. O objetivo deste presente trabalho foi avaliar a susceptibilidade do An. nuneztovari infeco por plasmdios humanos. Para isso exemplares da gerao F1, obtida em laboratrio, de An. nuneztovari e An. darlingi (espcie controle) foram alimentados, em alimentador artificial, com sangue de pacientes com diagnstico inicial de malria causada por P. falciparum, cuja reviso resultou no diagnstico de infeco mista. Todas as amostras sangneas dos pacientes infectaram espcimes das duas espcies, no mostrando diferena significativa entre elas quanto susceptibilidade. Para deteco de infeco malrica nos mosquitos foi usado o teste ELISA (Enzime Linked Imunosorbent Assay) cujos resultados foram discordantes do diagnstico laboratorial, j que o teste detectou infeces pelo P. falciparum, P. vivax VK210 ou P. vivax VK247entre os mosquitos positivos sugerindo que os pacientes apresentavam infeco mista. Tambm foi observado o curto perodo de desenvolvimento de oocistos e esporozotos, de quatro a cinco dias, o que pode ser explicado pela alta temperatura (>30C) que os mosquitos foram expostos. Assim nossos resultados sugerem possvel envolvimento do An nuneztovari na transmisso de malria humana na rea estudada e alertam para o papel deste, como possvel vetor principal de malria humana na regio amaznica brasileira.

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Neste trabalho compilamos informaes sobre um grande nmero de medidas de velocidade de grupo para ondas Rayleigh do modo fundamental, com perodo at 100 segundos. Tais dados consistiram de informaes retiradas da literatura geofsica e cobriram toda a Terra. Parte dos dados foi organizada em trabalhos anteriores e uma segunda parte foi apresentada aqui de forma indita. Para a América do Sul, selecionamos os principais conjuntos de dados de tais ondas e elaboramos diversos perfis onde a distribuio de velocidade de ondas cisalhantes foi obtida a partir da inverso das curvas de disperso de velocidade de grupo. Tais perfis serviram para termos uma ideia inicial da estrutura interna da Terra em nosso continente. Com o conjunto global de dados de velocidade de grupo foi possvel obtermos os mapas de distribuio lateral de valores de velocidade para cada perodo referencial entre 20 e 100 segundos. Tais mapas foram produzidos da mesma forma que os mapas de velocidade de fase de ROSA (1986), onde a amostragem for para realizada para blocas medindo 10x10 graus, englobando toda a Terra, em projeo mercator. O valor de velocidade de grupo em cada bloco, para cada perodo, foi obtido a partir da inverso estocstica dos dados de anomalia de velocidade em relao aos modelos regionalizados de JORDAN (1981) com os valores de velocidade de grupo de ROSA et al. (1992). Os mapas de velocidade de grupo obtidos aqui foram ento empregados, na América do Sul, com os valores de velocidade de fase dos mapas obtidos por ROSA (1986). Assim, foi possvel determinarmos, em profundidade, os mapas de variao de velocidade de onda cisalhante e os mapas de distribuio de valores de densidade. Com isto, pudemos construir o primeiro mapa de profundidade do Moho (todo do Manto Superior) da América do Sul.

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A América do Sul apresenta vrias peculiaridades geomagnticas, uma delas, a presena do Eletrojato Equatorial, o qual se estende de leste para oeste no Brasil ao longo de aproximadamente 3500 km. Considerando-se o fato de que a influncia do Eletrojato Equatorial pode ser detectada a grandes distncias do seu centro, isto suscita o interesse em se estudar os seus efeitos na explorao magnetotelrica no Brasil. A influncia do eletrojato equatorial na prospeco magnetotelrica tem sido modelada para meios geolgicos uni e bidimensionais valendo-se para isto de solues analticas fechadas e de tcnicas numricas tais como elementos finitos e diferenas finitas. Em relao aos meios geolgicos tridimensionais, eles tem sido modelados na forma de "camadas finas", usando o algoritmo "thin sheet". As fontes indutoras utilizadas para simular o eletrojato equatorial nestes trabalhos, tem sido linhas de corrente, eletrojatos gaussianos e eletrojatos ondulantes. Por outro lado, o objetivo principal da nossa tese foi o modelamento dos efeitos que o eletrojato equatorial provoca em estruturas tridimensionais prprias da geofsica da prospeco. Com tal finalidade, utilizamos o esquema numrico da equao integral, com as fontes indutoras antes mencionadas. De maneira similar aos trabalhos anteriores, os nossos resultados mostram que a influncia do eletrojato equatorial somente acontece em frequncias menores que 10<sup>-1</sup> Hz. Este efeito decresce com a distncia, mantendo-se at uns 3000 km do centro do eletrojato. Assim sendo, a presena de grandes picos nos perfis da resistividade aparente de um semi-espao homogneo, indica que a influncia do eletrojato notvel neste tipo de meio. Estes picos se mostram com diferente magnitude para cada eletrojato simulado, sendo que a sua localizao tambm muda de um eletrojato para outro. Entretanto, quando se utilizam modelos geo-eltricos unidimensionais mais de acordo com a realidade, tais como os meios estratificados, percebe-se que a resposta dos eletrojatos se amortece significativamente e no mostra muitas diferenas entre os diferentes tipos de eletrojato. Isto acontece por causa da dissipao da energia eletromagntica devido presena da estratificao e de camadas condutivas. Dentro do intervalo de 3000 km, a resposta eletromagntica tridimensional pode ser deslocada para cima ou para baixo da resposta da onda plana, dependendo da localizao do corpo, da frequncia, do tipo de eletrojato e do meio geolgico. Quando a resposta aparece deslocada para cima, existe um afastamento entre as sondagens uni e tridimensionais devidas ao eletrojato, assim como um alargamento da anomalia dos perfis que registra a presena da heterogeneidade tridimensional. Quando a resposta aparece deslocada para baixo, no entanto, h uma aproximao entre estes dois tipos de sondagens e um estreitamento da anomalia dos perfis. Por outro lado, a fase se mostra geralmente, de uma forma invertida em relao resistividade aparente. Isto significa que quando uma sobe a outra desce, e vice-versa. Da mesma forma, comumente nas altas frequncias as respostas uni e tridimensionais aparecem deslocadas, enquanto que nas baixas frequncias se mostram com os mesmos valores, com exceo dos eletrojatos ondulantes com parmetros de ondulao = 2 e 3. Nossos resultados tambm mostram que caractersticas geomtricas prprias das estruturas tridimensionais, tais como sua orientao em relao direo do eletrojato e a dimenso da sua direo principal, afetam a resposta devido ao eletrojato em comparao com os resultados da onda plana. Desta forma, quando a estrutura tridimensional rotacionada de 90, em relao direo do eletrojato e em torno do eixo z, existe uma troca de polarizaes nas resistividades dos resultados, mas no existem mudanas nos valores da resistividade aparente no centro da estrutura. Ao redor da mesma, porm, se percebe facilmente alteraes nos contornos dos mapas de resistividade aparente, ao serem comparadas com os mapas da estrutura na sua posio original. Isto se deve persistncia dos efeitos galvnicos no centro da estrutura e presena de efeitos indutivos ao redor do corpo tridimensional. Ao alongar a direo principal da estrutura tridimensional, as sondagens magnetotelricas vo se aproximando das sondagens das estruturas bidimensionais, principalmente na polarizao XY. Mesmo assim, as respostas dos modelos testados esto muito longe de se considerar prximas das respostas de estruturas quase-bidimensionais. Porm, os efeitos do eletrojato em estruturas com direo principal alongada, so muito parecidos com aqueles presentes nas estruturas menores, considerando-se as diferenas entre as sondagens de ambos tipos de estruturas. Por outro lado, os mapas de resistividade aparente deste tipo de estrutura alongada, revelam um grande aumento nos extremos da estrutura, tanto para a onda plana como para o eletrojato. Este efeito causado pelo acanalamento das correntes ao longo da direo principal da estrutura. O modelamento de estruturas geolgicas da Bacia de Maraj confirma que os efeitos do eletrojato podem ser detetados em estruturas pequenas do tipo "horst" ou "graben", a grandes distncias do centro do mesmo. Assim, os efeitos do eletrojato podem ser percebidos tanto nos meios estratificados como tridimensionais, em duas faixas de freqncia (nas proximidades de 10<sup>-1</sup> Hz e para freqncias menores que 10<sup>-3</sup> Hz), possivelmente influenciados pela presena do embasamento cristalino e a crosta inferior, respectivamente. Desta maneira, os resultados utilizando o eletrojato como fonte indutora, mostram que nas baixas freqncias as sondagens magnetotelricas podem ser fortemente distorcidas, tanto pelos efeitos galvnicos da estrutura tridimensional como pela presena da influncia do eletrojato. Conseqntemente, interpretaes errneas dos dados de campo podem ser cometidas, se no se corrigirem os efeitos do eletrojato equatorial ou, da mesma forma, no se utilisarem algoritmos tridimensionais para interpretar os dados, no lugar do usual modelo unidimensional de Tikhonov - Cagniard.

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Este estudo visa apresentar uma anlise atmosfrica da variabilidade espacial e temporal da Zona de Convergncia Intertropical (ZCIT) nas cidades de Belm, Jakarta e Nairbi, que esto localizadas sobre os continentes da América do Sul, sia e frica, respectivamente. Para isso, foram utilizados dados dirios de precipitao observada e radiao de onda longa para o perodo de 1999 a 2008, e aplicadas as tcnicas matemticas e estatsticas, como a mdia aritmtica e a transformada em ondeletas Morlet. Em geral, os resultados indicam que do ponto de vista espacial, a precipitao mensal varia consideravelmente, pois as trs cidades estudadas localizam-se em diferentes continentes da faixa tropical. Isto ocorre principalmente, durante os meses de Janeiro a Maio, perodo de maior atuao da ZCIT no hemisfrio sul. As variaes atmosfricas observadas, a partir dos escalogramas de fase, - de ondeleta indicam que as escalas interdecadal, anual, interanual e intrassazonal so moduladoras da precipitao. Tais escalas podem ser representadas pelos mecanismos oceano-atmosfera dos fenmenos El Nio Oscilao Sul e da oscilao intrassazonal de Madden e Julian. A contribuio destes fenmenos na distribuio da chuva nessas regies evidente durante o perodo estudado, sendo que Nairbi, apesar de estar localizada em latitude semelhante de Belm, apresenta pouca evidncia do ciclo anual e forte na escala interdecadal. No caso de Belm e de Jakarta as oscilaes de mltiescala de precipitao concentram-se nas escalas dos mecanismos moduladores da chuva associados com o ciclo anual e intrassazonal, durante todo o perodo.

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Na zona costeira, sedimentos, gua e organismos interagem intensamente. Nas costas equatoriais dominadas por mar os manguezais so abundantes. Estas reas so conhecidas por sua importncia ecolgica. No caso dos manguezais da costa atlntica da América do Sul o caranguejo-u Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) se destaca por sua relevncia ecolgica e econmica, sendo que altas densidades deste organismo so encontradas na zona costeira amaznica. O presente estudo investiga a distribuio de sedimentos nos manguezais de Bragana (costa Amaznica, Brasil) e suas correlaes com a vegetao e a distribuio do caranguejo-u. Quarenta e sete amostras de sedimento foram avaliadas, assim como caranguejos de 8 destas reas foram coletados, onde o tipo dominante de vegetao foi tambm identificado. Os resultados demonstram que os sedimentos superficiais, assim como no extrato 0,8 a 1 m de profundidade, na rea so principalmente compostos por silte (59%), incluindo em mdia 21% de areia e 20% de argila. O tipo de vegetao predominante foi significativamente correlacionado com a abundncia e tamanho/peso dos caranguejos. As caractersticas sedimentares tambm foram substancialmente diferentes dependendo da vegetao. reas dominadas por Avicennia germinans tiveram mais areia e argila que as reas dominadas por Rizophora mangle, onde a frao silte prevalece grandemente e os caranguejos eram significativamente maiores e mais abundantes. Os resultados demonstraram que sedimentos, invertebrados bentnicos e vegetao esto intimamente relacionados nos manguezais e devem ser estudados de maneira integrada.

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Ns examinamos 308 espcimes do blendeo Omobranchus punctatus, de origem Indo-Pacfica, depositados em colees de quatro museus. Os dados de distribuio foram analisados com o objetivo de avaliar a invaso das guas costeiras do Oceano Atlntico nas Américas do Sul e Central. Em sua rea de distribuio original, O. punctatus ocorre em ambientes marinhos e estuarinos. Amostragens datadas de 1930 e de 2004 produziram 20 registros da espcie no Atlntico Oeste tropical, incluindo amostras do Panam, Colmbia, Venezuela, Trinidade e Brasil. Neste trabalho ns apresentamos 17 novos registros em reas da Venezuela e nordeste do Brasil. O padro temporal dos dados (1930-2009) e a proximidade da maioria das reas de amostragem a regies porturias indicam que a espcie foi inicialmente introduzida no Atlntico pela gua de lastro de navios navegando na rota India-Trinidade. No Brasil, a introduo parece estar associada ao movimento de navios em torno das plataformas de petrleo. No Maranho e no Par, a introduo est associada ao movimento de navios entre os portos prximos foz do rio Amazonas. Alternativamente, a expanso de rea desta espcie ao longo da costa da América pode ter acontecido atravs de disperso larval, acompanhando as correntes em direo ao norte. Ns recomendamos o monitoramento desta espcie, bem como o desenvolvimento de estudos sobre sua ecologia em ambientes do Atlntico ocidental agora ocupados por ela.

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O histrico de prospeco de hidrocarbonetos da Bacia Paleozoica do Parnaba, situada no norte-nordeste do Brasil, sempre foi considerado desfavorvel quando comparado aos super-reservatrios estimados do Pr-Sal das bacias da Margem Atlntica e at mesmo interiores, como a Bacia do Solimes. No entanto, a descoberta de gs natural em depsitos da superseqncia mesodevoniana-eocarbonfera do Grupo Canind, que incluem as formaes Pimenteiras, Cabeas e Long, impulsionou novas pesquisas no intuito de refinar a caracterizao paleoambiental, paleogeogrfica, bem como, entender o sistema petrolfero, os possveis plays e a potencialidade do reservatrio Cabeas. A avaliao faciolgica e estratigrfica com nfase no registro da tectnica glacial, em combinao com a geocronologia de zirco detrtico permitiu interpretar o paleoambiente e a provenincia do reservatrio Cabeas. Seis associaes de fcies agrupadas em sucesses aflorantes, com espessura mxima de at 60m registram a evoluo de um sistema deltaico Devoniano influenciado por processos glaciais principalmente no topo da unidade. 1) frente deltaica distal, composta por argilito macio, conglomerado macio, arenito com acamamento macio, laminao plana e estratificao cruzada sigmoidal 2) frente deltaica proximal, representada pelas fcies arenito macio, arenito com laminao plana, arenito com estratificao cruzada sigmoidal e conglomerado macio; 3) plancie deltaica, representada pelas fcies argilito laminado, arenito macio, arenito com estratificao cruzada acanalada e conglomerado macio; 4) shoreface glacial, composta pelas fcies arenito com marcas onduladas e arenito com estratificao cruzada hummocky; 5) depsitos subglaciais, que englobam as fcies diamictito macio, diamictito com pods de arenito e brecha intraformacional; e 6) frente deltaica de degelo, constituda pelas fcies arenito macio, arenito deformado, arenito com laminao plana, arenito com laminao cruzada cavalgante e arenito com estratificao cruzada sigmoidal. Durante o Fammeniano (374-359 Ma) uma frente deltaica dominada por processos fluviais progradava para NW (borda leste) e para NE (borda oeste) sobre uma plataforma influenciada por ondas de tempestade (Formao Pimenteiras). Na borda leste da bacia, o padro de paleocorrente e o espectro de idades U-Pb em zirco detrtico indicam que o delta Cabeas foi alimentado por reas fonte situadas a sudeste da Bacia do Parnaba, provavelmente da Provncia Borborema. Gros de zirco com idade mesoproterozica (~ 1.039 1.009 Ma) e neoproterozica (~ 654 Ma) so os mais populosos ao contrrio dos gros com idade arqueana (~ 2.508 2.678 Ma) e paleoproterozica (~ 2.054 1.992 Ma). O gro de zirco concordante mais novo forneceu idade <sup>206</sup>Pb/<sup>238</sup>U de 501,20 6,35 Ma (95% concordante) indicando idades de reas-fonte cambrianas. As principais fontes de sedimentos do delta Cabeas na borda leste so produto de rochas do Domnio Zona Transversal e de pltons Brasilianos encontrados no embasamento a sudeste da Bacia do Parnaba, com pequena contribuio de sedimentos oriundos de rochas do Domnio Cear Central e da poro ocidental do Domnio Rio Grande do Norte. No Famenniano, a movimentao do supercontinente Gondwana para o polo sul culminou na implantao de condies glaciais concomitantemente com o rebaixamento do nvel do mar e exposio da regio costeira. O avano das geleiras sobre o embasamento e depsitos deltaicos gerou eroso, deposio de diamictons com clastos exticos e facetados, alm de estruturas glaciotectnicas tais como plano de descolamento, foliao, boudins, dobras, duplex, falhas e fraturas que refletem um cisalhamento tangencial em regime rptil-dctil. O substrato apresentava-se inconsolidado e saturados em gua com temperatura levemente abaixo do ponto de fuso do gelo (permafrost quente). Corpos podiformes de arenito imersos em corpos lenticulares de diamicton foram formados pela ruptura de camadas pelo cisalhamento subglacial. Lentes de conglomerados espordicas (dump structures) nos depsitos de shoreface sugere queda de detritos ligados a icebergs em fases de recuo da geleira. A elevao da temperatura no final do Famenniano reflete a rotao destral do Gondwana e migrao do polo sul da poro ocidental da América do Sul e para o oeste da frica. Esta nova configurao paleogeogrfica posicionou a Bacia do Parnaba em regies subtropicais iniciando o recuo de geleiras e a influncia do rebound isosttico. O alvio de presso indicado pela gerao de sills e diques clsticos, estruturas ball-and-pillow, rompimento de camadas e brechas. Falhas de cavalgamento associadas diamictitos com foliao na borda oeste da bacia sugerem que as geleiras migravam para NNE. O contnuo aumento do nvel do mar relativo propiciou a instalao de sedimentao deltaica durante o degelo e posteriormente a implantao de uma plataforma transgressiva (Formao Long). Diamictitos interdigitados com depsitos de frente deltaica na poro superior da Formao Cabeas correspondem a intervalos com baixo volume de poros e podem representar trapas estratigrficas secundrias no reservatrio. As anisotropias primrias subglaciais do topo da sucesso Cabeas, em ambas as bordas da Bacia do Parnaba, estende a influncia glacial e abre uma nova perspectiva sobre a potencialidade efetiva do reservatrio Cabeas do sistema petrolfero Mesodevoniano-Eocarbonfero da referida bacia.

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A costa norte da América do Sul durante o Pleistoceno tardio esteve sujeita a oscilaes do nvel do mar, relacionadas a variaes climticas e influncia da dinmica de sedimentos carreados pelo Rio Amazonas, que moldaram a paisagem desta regio. Terraos Pleistocenos da Formao Itaubal, anteriormente considerados como pertencentes Formao Barreiras (Mioceno), constituem parte da Plancie Costeira do Amap e recobrem rochas do Escudo das Guianas. A integrao das anlises de fcies, estratigrfica e dataes por Luminescncia Opticamente Estimulada / regenerao de alquota nica e mltipla (LOE / SAR-MAR) entre 120.600 ( 12.000) e 23.150 (6.800) anos AP permitiu o posicionamento da Formao Itaubal no Pleistoceno Superior. Estes depsitos siliciclsticos, de espessura mxima de 10 m, cor amarronzada a avermelhada com camadas de geometria tabular foram divididos em duas unidades separadas por inconformidade. A Unidade Inferior compreende as associaes de fcies, de plancie de inframar (AF1) e de canal fluvial meandrante influenciado por mar (AF2), enquanto que a Unidade Superior, com maior concentrao de argila que a Unidade Inferior, consiste em depsitos de plancie de mar (AF3) e de canal fluvial entrelaado (AF4). As duas unidades tm caracteristicas progradacionais dentro de trato de sistema de mar alto e regressivo, e foram depositadas diretamente sobre rochas do embasamento intensamente intemperizadas durante o Mioceno-Pleistoceno. Os depsitos da Formao Itaubal foram expostos durante o ltimo Mximo Glacial (22.000 - 18.000 anos AP) e posteriormente sobrepostos por depsitos finos do Rio Amazonas, que configuram a atual linha de costa da Costa norte da América do Sul. Pela primeira vez a Formao Itaubal define os eventos sedimentares do Pleistoceno na evoluo da Plancie Costeira do Amap. A correlao de seus depsitos com os de Suriname e nordeste do Par amplia a discusso sobre a configurao da linha de costa do norte da América do Sul desde o Pleistoceno.

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Anlises da Biogeografia Histrica da paleocarcinofauna cenozica brasileira, encerrada nas formaes Maria Farinha (Paleoceno), Trememb (Oligoceno) e Pirabas (Mioceno), revelaram que as mesmas guardam afinidades com as cretceas do mar de Tethys e possuem aspecto moderno. Sua distribuio paleobiogeogrfica permite enquadrar o seu surgimento, disperso e irradiao nos padres fauna de origem tetiana, fauna de origem de alta latitude sul e fauna anfitropical, sendo que a maior parte tem afinidade com a fauna de origem tetiana, que teve basicamente dois caminhos de disperso, migrao no sentido oeste a partir do sul da Europa e Mar de Tethys, para leste atingindo a costa leste dos Estados Unidos e regio caribeana, e em seguida, chegando na costa oeste dos Estados Unidos e América do Sul, pelo corredor americano central; e para leste da Europa e Mar de Tethys e Japo, a partir da costa leste dos Estados Unidos, em um caminho inverso ao primeiro. As relaes filogenticas definidas at o momento sugerem que a superfamlia Thalassinoidea originou-se provavelmente de um grupo primitivo da infraordem Caridea, e que a famlia Retroplumidae (gnero Costacopluma) presente na Formao Maria Farinha, ancestral direta dos ocipoddeos cenozicos (representados na Formao Pirabas pelo gnero Uca), ocupando os mesmos nichos ecolgicos e com tolerncias ambientais similares. Tambm as similaridades morfolgicas sugerem monofiletismo entre Xanthoidea e Portunoidea, que a partir do Paleoceno, os goneplacdeos, tambm monofiltico, originou outro grupo-irmo, a famlia Hexapodidae, e o gnero Glyphithyreus possui caracteres afins da subfamlia Eucratopsinae, membro do grande grupo Xanthoidea.

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Edessinae uma das maiores e mais diversas subfamlias de Pentatomidae, sendo encontrada apenas na regio Neotropical e sul dos Estados Unidos. Este fato se deve ao grande nmero de espcies descritas (cerca de 260) e ainda no descritas (cerca de 300). Compreende atualmente seis gneros: Edessa, Brachystethus, Peromatus, Olbia, Pantochlora e Doesburgedessa. Ao longo do tempo, as espcies que no se encaixavam em nenhum dos outros gneros foram sendo alocadas em Edessa, levando a uma confuso entre os limites do gnero e da subfamlia. O grande nmero de espcies levou a uma concentrao dos problemas taxonmicos e nomenclaturais de Edessinae em Edessa. Portanto, so necessrios estudos taxonmicos que visem solucionar estes problemas, revisando os gneros conhecidos, reavaliando os subgneros de Edessa, redescrevendo espcies existentes e realizando novos arranjos nomenclaturais. O presente trabalho objetivou reavaliar o status taxonmico de Aceratodes, bem como resolver problemas nomenclaturais. Foram estudados 283 exemplares obtidos por emprstimos de 22 instituies, nacionais e estrangeiras. Para cada espcie, so apresentadas descries, medidas, fotografias, desenhos de estruturas com importncia sistemtica (processo metasternal e genitlia de ambos os sexos), chave dicotmica e mapa de distribuio. Aceratodes elevado a gnero com base em caracteres morfolgicos comuns as espcies, tais como: ngulo umeral no desenvolvido e arrendondado; placas genitais da fmea no, ou pouco projetadas posteriormente; segmento abdominal VI no projetado posteriormente; hemilitro com emblio apresentando textura, colorao e padro de pontuao distintos do restante do crio; braos do processo metasternal achatados lateralmente e no atingindo o tero anterior do mesosterno. Aceratodes passou a ser formado por 19 espcies. Uma espcie nova da Mata Atlntica; duas originalmente descritas neste gnero: A. albomarginatus e A. marginalis; e 16 transferidas de Edessa: E. abdominalis, E. aulacosterna, E. brasiliensis, E. carnosa, E. castaneolineta, E. cerradensis, E. chapadensis, E. fulvicornis, E. luteovenulata, E. meditabunda, E. mexicana, E. ovalis, E. piperitia, E. rufodorsata e E. rufomarginata, E. sternalis. A fmea de A. meditabundus descrita pela primeira vez. O lecttipo de Edessa mexicana foi aqui designado. As espcies Edessa corallipes, Edessa cogitabunda e Edessa virididorsata foram sinonimizadas a A. carnosus, A. meditabundus e A. fulvicornis, respectivamente.

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Atravs da anlise dos espcimes de Schizodon dissimilis depositados em colees cientficas registramos a ocorrncia desta espcie nas bacias dos rios Pindar-Mearim, Itapecuru, Turiau e Tocantins (trecho baixo), ampliando a rea de distribuio da espcie que, at o momento, estava restrita bacia do Rio Parnaba. As anlises realizadas demonstram uma tendncia a separao das populaes dessas bacias, onde as populaes do rio Tocantins podem ser separadas das demais populaes, assim como, as populaes dos rios Turiau e Pindar-Mearim, podem ser consideradas prximas. Provavelmente essas caracterizaes so definidas por eventos geolgicos ocorridos nessas reas ou apenas por presso seletiva. Porm, tais resultados no podem evidenciar uma separao definitiva entre essas populaes em espcies distintas.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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