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Resumo:
A expansão industrial e o desenvolvimento territorial na porção oeste do Município do Rio de Janeiro trazem inúmeras modificações no cenário socioeconômico da região e adjacências. O destaque de investimentos na indústria de transformação é a implantação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que se mostra como o maior empreendimento privado em realização no país. Investimentos públicos e privados no setor de infraestrutura estão previstos, considerando as características naturais e a localização geográfica privilegiada da região. A influência do porto de Itaguaí e a construção do Arco Metropolitano configuram um corredor de desenvolvimento com reflexos positivos logísticos e socioeconômicos, não só para o estado do Rio de Janeiro, mas também para outros estados brasileiros. Os impactos da reordenação do espaço urbano, com a possibilidade de incremento populacional nas proximidades do novo eixo rodoviário e industrial, tende a gerar um aumento da demanda por serviços no setor terciário. Dessa forma, o planejamento territorial se faz obrigatório, apoiado por geotecnologias. O objetivo da pesquisa foi atender às necessidades do setor habitacional, analisando fatores relevantes e condições favoráveis à implantação de novas construções habitacionais. Baseando-se em dados provenientes do censo do IBGE de 2010 e do Instituto de Urbanismo Pereira Passos (IPP), a Tecnologia da Informação integrada com os dados de mapas digitais e imagens de satélite de alta resolução (World View-2), permitiram uma análise geral do contexto do crescimento regional. Além da análise das variáveis existentes nos dados socioeconômicos, outras variáveis de pesquisa foram empregadas em ambiente SIG, tais como: segurança, proximidades de logradouros principais, existências de escolas e hospitais municipais e estaduais, distância dos centros industriais e de shopping. Após as análises multicriteriais de dados socioeconômicos e bases cartográficas, relatórios na forma de mapas foram emitidos, com a finalidade de orientar o poder público e as construtoras nas tomadas de decisões.
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Na década de 80, o surgimento de programas de computadores mais amigáveis para usuários e produtores de informação e a evolução tecnológica fizeram com que as instituições, públicas e privadas, se aperfeiçoassem em estudos sobre sistemas de produção cartográfica apoiados por computador, visando a implementação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). A pouca simultaneidade de forças entre órgãos interessados, resultou em uma grande quantidade de arquivos digitais com a necessidade de padronização. Em 2007, a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR) homologou a Estrutura de Dados Geoespaciais Vetoriais (EDGV) a fim de minimizar o problema da falta de padronização de bases cartográficas. A presente dissertação tem como foco elaborar uma metodologia de trabalho para o processo de conversão de bases cartográficas digitais existentes no padrão da Mapoteca Topográfica Digital (MTD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o padrão da EDGV, bem como suas potencialidades e limitações para integração e padronização de bases cartográficas digitais. Será feita uma aplicação da metodologia utilizando a carta topográfica de Saquarema, na escala de 1:50.000, vetorizada na Coordenação de Cartografia (CCAR) do IBGE e disponível na Internet. Como a EDGV foi elaborada segundo técnicas de modelagem orientada a objetos, foi necessário um mapeamento para banco de dados relacional, já que este ainda é utilizado pela maioria dos usuários e produtores de informação geográfica. Um dos objetivos específicos é elaborar um esquema de banco de dados, ou seja, um banco de dados vazio contendo todas as classes de objetos, atributos e seus respectivos domínios existentes na EDGV para que possa ser utilizado no processo de produção cartográfica do IBGE. Este esquema conterá todas as descrições dos objetos e de seus respectivos atributos, além de já permitir que o usuário selecione o domínio de um determinado atributo em uma lista pré definida, evitando que ocorra erro no preenchimento dados. Esta metodologia de trabalho será de grande importância para o processo de conversão das bases cartográficas existentes no IBGE e, com isso, gerar e disponibilizar bases cartográficas no padrão da EDGV.
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Esta tese de doutoramento é um estudo de caso que tem por objeto o Museu da Língua Portuguesa a partir de agora MLP , instituição inaugurada em 20 de março de 2006, e sediada no centro da capital paulistana, no prédio da centenária Estação da Luz. O museu, patrocinado pelo governo do estado de São Paulo e a Fundação Roberto Marinho em parceria com outras empresas públicas e privadas, utiliza uma iconografia diversificada, ancorada em novas tecnologias da comunicação. Nossa abordagem tem como ponto de partida as noções de língua, patrimônio e museu que, embora pertencentes a distintas cartografias teóricas, são fenômenos sociais que põem em questão a representação de identidades sociais, a memória e o esquecimento, as estratégias de poder. Tendo como bases teóricas as categorias de dialogismo bakhtiniano, de memória social (HALBWACHS) e as relações entre memória, discurso e poder (FOUCAULT), nosso objetivo é descrever e analisar a trama discursiva do Museu da Língua Portuguesa, levando em conta seus narradores oficiais e oficiosos, seu discurso expositivo em múltiplos formatos e, sobretudo, as réplicas de seus visitantes. As questões de pesquisa que formulamos dizem respeito aos sentidos de língua e de literatura musealizados no MLP, aos sentidos de patrimônio aí encenados, e aos sentidos da própria designação de museu. A leitura e interpretação do MLP que fizemos, com o aporte das réplicas de seus visitantes, nos levaram a destacar o que o MLP lembra as formações discursivas que atravessam sua proposta expositiva e o que o MLP esquece
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O objetivo principal desta dissertação foi avaliar a percepção de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de adolescentes do 6 ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro, São Gonçalo e Niterói. Para tal, foi realizado um estudo transversal da linha de base (2010) do Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes ELANA- com 807 adolescentes entre 10 e 17 anos pertencentes ao 6 ano do ensino fundamental de duas escolas públicas de Niterói e quatro escolas privadas do Rio de Janeiro e São Gonçalo. As informações que subjazem a pesquisa foram obtidas através do autopreenchimento da versão reduzida do instrumento Kidscreen, com 27 itens e 5 dimensões (Saúde e Atividade Física, Bem-estar Psicológico, Autonomia e Relação com os Pais, Amigos e Apoio Social e Ambiente Escolar). Testes T de Student foram usados para avaliar a percepção diferencial de QVRS estratificada por rede de ensino, sexo, faixa etária e posição econômica. Além disso, modelos de regressão linear foram implementados com vista à avaliação de diferentes cenários de percepção de QVRS segundo combinações das variáveis selecionadas para especificação de subgrupos (modelagem de predição). Os resultados apontam para diferenças significativas na percepção de cada dimensão da QVRS entre os subgrupos selecionados ainda que a maior parte dos adolescentes possua uma percepção positiva das mesmas. Destaca-se o subgrupo tipo de escola, onde a percepção de QVRS entre os adolescentes das escolas privadas apresentou-se melhor em comparação aos de escolas públicas em todas as suas dimensões. Ademais, os adolescentes mais velhos (12 a 17 anos), os de escola pública e/ou aqueles com menor posse de bens apresentaram valores considerados ruins ou negativos na dimensão Autonomia e Relação com os Pais. Os cenários de projeção apresentados sugerem certa vulnerabilidade a uma menor QVRS entre alguns dos subgrupos estudados, a saber, as meninas de escolas públicas e com menor posse de bens (Dimensão Saúde e Atividade Física); os adolescentes mais próximos da fase adulta e desfavorecidos economicamente (Bem-estar Psicológico); os estudantes de escolas públicas com menor posse de bens (Autonomia e Relação com os Pais); os meninos de escolas públicas (Amigos e Apoio Social) e os meninos na segunda fase da adolescência (Ambiente Escolar). Espera-se que a divulgação dos resultados desta dissertação possa contribuir com as discussões no campo da saúde coletiva sobre a temática da QVRS, mediante o incentivo de políticas intersetoriais de promoção da saúde escolar, focalizando prioritariamente os subgrupos mais vulneráveis a uma menor QVRS.
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A construção do SUS se dá no momento da contrarrevolução monetarista, em curso desde a década de 1970 em vários países, que alcança o Brasil na década de 1990 e rapidamente se torna hegemônica em todo o mundo. A relação histórica entre público e privado no setor de saúde brasileiro, intercedida pelo papel do Estado e do fundo público na sua regulação e financiamento, irá, então, ganhar novos formatos e novas determinações. A proposta do trabalho foi investigar, por meio dos dados do orçamento público brasileiro e de três municípios, os mecanismos atualmente utilizados pelo capital no setor saúde para se apropriar do fundo público como mecanismo essencial para sua permanente valorização. Essa apropriação de fundo público dá suporte ao processo de subsunção real do conjunto de atividades do setor saúde ao capital no Brasil, no qual se incluem os serviços, processo que ainda está em curso.
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O aleitamento é uma prática humana reconhecida como um direito social, e como tal é um direito de todos que deve ser garantido pelo Estado. Apesar desse entendimento presente no arcabouço jurídico, como na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente ainda há muitas mulheres e crianças privadas desse direito devido às estruturas organizacionais presentes nos equipamentos sociais, públicos e privados, que deveriam contemplar a condição feminina e proteger o livre exercício do aleitamento materno e não o fazem. O presente estudo buscou compreender a prática da amamentação de mulheres residentes na Região Metropolitana I (Baixada Fluminense), estado do Rio de Janeiro, em seu contexto social, político e econômico. O estudo se apoiou no conceito de privação (exclusão e inclusão injusta) da teoria de justiça de Amartya Sen. Utilizou-se a pesquisa qualitativa, o grupo focal como técnica de coleta de dados e a hermenêutica-dialética como método de análise. A etapa de campo foi realizada em três municípios da região estudada e ao todo foram realizados cinco grupos focais. Os sujeitos do estudo foram 29 mulheres com idade entre 17 e 49 anos, residentes na região e que vivenciaram a amamentação em condições de algum tipo de privação de direitos. Como resultado do estudo foram construídas duas categorias: 1. Instituições e desigualdades: a experiência da mulher que amamenta, e 2. Posicionalidade e condição de agente: amamentação como uma prática feminina. A primeira categoria se ocupou de descrever o direito como se apresenta na realidade concreta das mulheres que amamentam; a segunda categoria traz uma reflexão sobre o lugar que a mulher ocupa afetando sua condição de agente. A escolha de Amartya Sen como teórico para compreender a prática da amamentação de mulheres que vivenciam privações encontra identificação neste estudo, por se tratar de uma teoria de justiça que parte das injustiças impactantes e não de teorizações acerca da economia e dos sistemas políticos. Sendo as pessoas o foco da atenção, o autor está interessado na eliminação ou minimização dos efeitos das injustiças sentidas por estas e que tanto afetam seu desenvolvimento. Não há como chegar à justiça sem falar em instituições justas, uma vez que o alargamento das liberdades como fundamento da justiça requer de igual forma a ampliação das oportunidades e nessa questão as políticas públicas têm importante contribuição a dar à efetivação dos direitos e redução das desigualdades. Cabe, portanto, aos diferentes atores sociais o enfrentamento das iniquidades por meio de maior participação política e social numa perspectiva de agência em que se busca transformação no coletivo e para o coletivo e não apenas na perspectiva de bem-estar, paciente das benesses dos programas sociais.
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Information Systems for complex situations often fail to adequately deliver quality and suitability. One reason for this failure is an inability to identify comprehensive user requirements. Seldom do all stakeholders, especially those "invisible‟ or "back room‟ system users, have a voice when systems are designed. If this is a global problem then it may impact on both the public and private sectors in terms of their ability to perform, produce and stay competitive. To improve upon this, system designers use rich pictures as a diagrammatic means of identifying differing world views with the aim of creating shared understanding of the organisation. Rich pictures have predominantly been used as freeform, unstructured tools with no commonly agreed syntax. This research has collated, analysed and documented a substantial collection of rich pictures into a single dataset. Attention has been focussed on three main research areas; how the rich picture is facilitated, how the rich picture is constructed and how to interpret the resultant pictures. This research highlights the importance of the rich picture tool and argues the value of adding levels of structure, in certain cases. It is shown that there are considerable benefits for both the interpreter and the creator by providing a pre-drawing session, a common key of symbols and a framework for icon understanding. In conclusion, it is suggested that there is some evidence that a framework which aims to support the process of the rich picture and aid interpretation is valuable.
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Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação, especialização em Relações Públicas.
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PURPOSE: This study aimed to compare selectivity characteristics among institution characteristics to determine differences by institutional funding source (public vs. private) or research activity level (research vs. non-research). METHODS: This study included information provided by the Commission on Accreditation in Physical Therapy Education (CAPTE) and the Federation of State Boards of Physical Therapy. Data were extracted from all students who graduated in 2011 from accredited physical therapy programs in the United States. The public and private designations of the institutions were extracted directly from the classifications from the 'CAPTE annual accreditation report,' and high and low research activity was determined based on Carnegie classifications. The institutions were classified into four groups: public/research intensive, public/non-research intensive, private/research intensive, and private/non-research intensive. Descriptive and comparison analyses with post hoc testing were performed to determine whether there were statistically significant differences among the four groups. RESULTS: Although there were statistically significant baseline grade point average differences among the four categorized groups, there were no significant differences in licensure pass rates or for any of the selectivity variables of interest. CONCLUSION: Selectivity characteristics did not differ by institutional funding source (public vs. private) or research activity level (research vs. non-research). This suggests that the concerns about reduced selectivity among physiotherapy programs, specifically the types that are experiencing the largest proliferation, appear less warranted.
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The article examines the expansion of private water companies since 1989 the withdrawal from developing countries from 2003 onwards, and the economic impact of privatisation. The analysis is set in the context of the historical development of water services in the north and the south, showing that the role of private water companies since the start of the 20th century has been historically limited and exceptional. The impact of water privatisation is considered in relation to the issues of investment, prices, and efficiency, drawing on empirical evidence from the north and developing countries in Asia, Africa and Latin America. Particular attention is given to France and the UK, where private water companies, for different reasons, are most established. The evidence from both north and south shows systematic underinvestment, monopoly pricing, regulatory gaming, and no significant efficiency differences between public and private sector operators. In conclusion, the article identifies institutional policies including fiscal constraints and lending conditionalities as key drivers of privatisation, and questions whether these can sustain privatisation in the water sector where historical experience indicates it is an inappropriate solution.
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In the past 15 years in the UK, the state has acquired powers, which mark a qualitative shift in its relationship to higher education. Since the introduction and implementation of the Further and Higher Education Act 1992, the Teaching and Higher Education Act 1998 and the Higher Education Act 2004, a whole raft of changes have occurred which include the following: Widening participation; the development of interdisciplinary, experiential and workplace-based learning focused on a theory-practice dialogue; quality assurance; and new funding models which encompass public and private partnerships. The transformation of higher education can be placed in the context of New Labour’s overall strategies for overarching reform of public services, as set out in the Prime Minister’s Strategy Unit’s discussion paper The UK Government’s Approach to Public Service Reform (2006). An optimistic view of changes to higher education is that they simultaneously obey democratic and economic imperatives. There is an avowed commitment through the widening participation agenda to social inclusion and citizenship, and to providing the changing skills base necessary for the global economy. A more cynical view is that, when put under critical scrutiny, as well as being emancipatory, in some senses these changes can be seen to mobilise regulatory and disciplinary practices. This paper reflects on what kinds of teaching and learning are promoted by the new relationship between the state and the university. It argues that, whilst governmental directives for innovations and transformations in teaching and learning allegedly empower students and put their interests at the centre, reforms can also be seen to consist of supervisory and controlling mechanisms with regard both to our own practices as teachers and the knowledge/ learning we provide for the students.
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In the framework of the European project Platform of Local Authorities and Communicators Engaged in Science (PLACES), we analyse the articulations between scientifi c communication, public perception of science, processes of citizen participation and apropiation of space, based on a case study of the inhabitants of Teruel city, Autonomous Community of Aragon, Spain. On the interrelationships between these issues, there are a number of contradictions, such as the difference between a high interest for information about science and technology and a low level of recognition and interaction with local institutions involved in those activities, the complex conceptualization of scientifi c space in relation to the “public-private” pair, or an articulation of a claiming civic rethoric and an insuffi cient co-responsibility. We conclude that, in a local context, the dimension of territoriality and, in particular, the identifi cation with the town, is a central mediation for activating citizen participation as part of processes of appropriation of space for setting up cities of scientifi c culture.
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Both Northern Ireland and Republic of Ireland governments recognise the current infrastructural deficits in their respective jurisdictions which, if not addressed, will undermine the future economic prosperity of both regions. This paper considers the adoption of a collaborative approach on the island to addressing the deficit, using public private partnerships (PPP) as the delivery vehicle. It presents a critical perspective of the challenges and opportunities posed by adopting such a cross-border approach. Whilst PPPs have the potential to bring about North-South co-operation, bridge gaps in infrastructure capacity and facilitate the advancement of sectoral knowledge, their adoption on a cross border basis will require significant reorganisation and change at administrative and sectoral levels. This review concludes that governments and construction sector representatives in Northern Ireland and the Republic of Ireland have still some work to do in order to enhance the capability and readiness of public and private partners to evolve an all-island PPP infrastructure development approach.
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A sentence of exile was a regular feature of the Russian revolutionary’s underground career. In order to survive this punishment and continue their struggle against Tsarism, revolutionaries relied on help from their fellow exiles, their party, the Political Red Cross and, often, their families. Historians have rarely acknowledged the role of kin in supporting the revolutionary movement and very few studies have noted the attempts by families to mitigate the worst aspects of a sentence of exile. This article explores the ways in which spouses and siblings, parents and children obtained concessions from the Tsarist authorities regarding their loved ones’ sentences of exile, helped off-set the poverty to which many exiles were reduced, and, above all, combated the sense of loneliness and depression to which those in exile were exposed. This article argues that such familial support had a collective and positive impact on revolutionaries’ experience of exile. More broadly it provides an illuminating case study of the blurred space between public and private which the revolutionary occupied and highlights the way in which the movement depended on help from sympathisers and family members in order to function effectively on a daily basis.