891 resultados para Night rest splint
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INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi mensurar a diversidade de espécies de culicídeos, descrever sua abundância e variação sazonal em áreas urbanas e matas de São José do Rio Preto, SP, e discutir o risco de ocorrência de arboviroses. MÉTODOS: Coletas de larvas e de mosquitos adultos foram realizadas mensalmente, em 2006 e 2007, em área urbana e em quatro fragmentos de mata. No perímetro urbano, coletaram-se larvas nos sítios mais prováveis de oviposição para mosquitos do gênero Culex e nas matas foi realizada a coleta de mosquitos adultos, sendo que em duas utilizaram-se armadilhas CDC à noite e, em duas, aspirador de Nasci de dia. RESULTADOS: Na área urbana identificaram-se 34 espécies de culicídeos em um total de 8.683 exemplares; destes, 80,7% corresponderam ao Culex quinquefasciatus, 9,6% ao Culex grupo Coronator, 3,2% ao Aedes albopictus (3,2%) e 1,1% ao Ochlerotatus fluviatilis. A abundância de larvas de Cx. quinquefasciatus correlacionou-se negativamente com a chuva. Nas quatro matas, foram coletados 2.268 mosquitos distribuídos entre 10 gêneros, 46 espécies ou grupos. As mais abundantes foram Aedeomyia squamipennis, Culex. coronator, Culex (Mel.) seção Melanoconion, Culex declarator, Ochlerotatus scapularis, Anopheles triannulatus, Culex bidens/interfor e Culex habilitator/pseudojhantinosoma. CONCLUSÕES: A abundância de Cx. quinquefasciatus na área urbana e a presença de outros culicídeos nas áreas urbanas e de matas apontam para a possibilidade de transmissão do vírus do Nilo Ocidental e de outras arboviroses em São José do Rio Preto e outras cidades do Brasil, sendo fundamental o estabelecimento de medidas visando à vigilância destas arboviroses.
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Estudos sugerem que pacientes com claudicação intermitente (CI) apresentam respostas hemodinâmicas alteradas durante o teste ergométrico. Contudo, o impacto da severidade da doença nessas respostas ainda não está claro. Em vista disso, o presente estudo analisou o impacto da severidade dos sintomas de CI nas respostas cardiovasculares ao teste de esforço, em indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica. Participaram do estudo 47 sujeitos com CI. Foi realizado teste ergométrico em esteira, utilizando protocolo específico para essa população. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a distância obtida no teste de esforço em: 1º tercil, caminhavam entre 210 e 420 metros; 2º tercil, caminhavam entre 450 e 700 metros; e 3º tercil, caminhavam entre 740 e 1060 metros. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) foram obtidos em repouso, no primeiro estágio e no pico de esforço. Nos três tercis, a PAS e a PAD aumentaram significantemente ao longo do teste ergométrico. Nos três tercis, a FC e o DP aumentaram significantemente ao longo do teste e as respostas no 1º tercil foram mais acentuadas que nos demais tercis. Todavia, no pico de esforço, a FC e o DP não houve diferença entre os tercis. Concluíu-se que a severidade da CI não influenciou as respostas da pressão arterial durante o teste ergométrico progressivo, ao passo que maiores valores de FC e DP foram observados em indivíduos com CI mais severa em uma carga submáxima.
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A demanda da sociedade moderna intensificou o trabalho ininterrupto em diversas profissões. Além disso, o modo de organização da sociedade, com atividades predominantemente mecanizadas, tem contribuído para a prevalência de hábitos de vida não saudáveis, como a inatividade física. Este estudo objetiva verificar se fatores ocupacionais, sociodemográficos, antropométricos e alimentares estão associados à prática de atividade física insuficiente e se há diferenças nessa associação entre motoristas de caminhão que trabalham de dia ou à noite. Participaram da pesquisa 470 motoristas de caminhão, que responderam a questionários de dados sociodemográficos, atividade física e frequência alimentar. Foi realizada uma regressão logística univariada para verificar a associação entre atividade física insuficiente e as demais variáveis. Além disso, a regressão logística múltipla foi testada para obter modelos que mostrem a associação de conjuntos de variáveis relacionados à atividade física insuficiente. Os resultados indicaram que a prática de atividade física está associada ao maior nível de escolaridade (OR = 1,84; IC = 1,22-2,76) e menor consumo de bebidas alcoólicas (OR = 1,59; IC = 1,04-2,45). Maior ingestão de cereais integrais (OR = 1,63; IC = 1,08-2,46) foi associada à prática regular de atividade física. Entre os trabalhadores noturnos, foi encontrada associação entre a prática regular de atividade física, maior consumo de cereais integrais (OR = 2,02; IC =1,13-3,60) e menor consumo de carboidratos simples (OR = 1,91; IC = 1,08-3,37).
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FUNDAMENTO: Em razão das controvérsias existentes na literatura quanto aos possíveis benefícios do treinamento resistido (TR) sobre a pressão arterial de repouso (PA) e por causa da escassez de estudos com indivíduos idosos e hipertensos, o TR é pouco recomendado como forma de tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial. OBJETIVO: Verificar os efeitos do TR progressivo sobre a pressão arterial de repouso (PA), a freqüência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) em idosas hipertensas controladas. MÉTODOS: Vinte mulheres idosas (66,8 ± 5,6 anos de idade) sedentárias, controladas com medicação anti-hipertensiva, realizaram 12 semanas de TR, compondo o grupo do treinamento resistido (GTR). Vinte e seis idosas (65,3 ± 3,4 anos de idade) hipertensas controladas não realizaram exercícios físicos durante a pesquisa, constituindo o grupo-controle. RESULTADOS: Houve redução significativa nos valores de repouso da pressão arterial sistólica (PAS), da pressão arterial média (PAM) e do DP após o TR. Não foram encontradas reduções significativas na pressão arterial diastólica (PAD) e na FC de repouso após o TR em ambos os grupos. A magnitude da queda no GTR foi de 10,5 mmHg, 6,2 mmHg e 2.218,6 mmHg x bpm para a PAS, PAM e o DP, respectivamente. CONCLUSÃO: O TR progressivo reduziu a PAS, PAM e o DP de repouso de idosas hipertensas, controladas com medicação anti-hipertensiva.
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OBJETIVO: Avaliar condições de trabalho associadas à qualidade de vida relacionada à saúde entre profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitário de São Paulo, SP, em 2004-2005. A população estudada foi de 696 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8 por cento) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemográficos, de condições de trabalho e de vida, hábitos de vida e sintomas de saúde auto-referidos foram obtidos por meio de questionários auto-aplicados: Resultados de Estudos de Saúde - versão reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilíbrio Esforço-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforços do que recompensas no trabalho. Modelos de regressão logística ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimensão do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22 por cento da população foi classificada como trabalhando em condições de alto desgaste e 8 por cento com mais esforços do que recompensas no trabalho. As dimensões com piores escores médios no SF-36 foram vitalidade, dor e saúde mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforços que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimensão de aspectos emocionais. As dimensões relacionadas à saúde mental foram as que mais sofreram influência dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSÕES: Apresentar mais esforços do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada à saúde do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a análise conjunta dos fatores psicossociais de desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discussão sobre os papéis profissionais, condições de trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde de profissionais de enfermagem
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Previous studies found students who both work and attend school undergo a partial sleep deprivation that accumulates across the week. The aim of the present study was to obtain information using a questionnaire on a number of variables (e.g., socio-demographics, lifestyle, work timing, and sleep-wake habits) considered to impact on sleep duration of working (n=51) and non-working (n=41) high-school students aged 14-21 yrs old attending evening classes (19:00-22:30 h) at a public school in the city of So Paulo, Brazil. Data were collected for working days and days off. Multiple linear regression analyses were performed to assess the factors associated with sleep duration on weekdays and weekends. Work, sex, age, smoking, consumption of alcohol and caffeine, and physical activity were considered control variables. Significant predictors of sleep duration were: work (p < 0.01), daily work duration (8-10 h/day; p < 0.01), sex (p=0.04), age 18-21 yrs (0.01), smoking (p=0.02) and drinking habits (p=0.03), irregular physical exercise (p < 0.01), ease of falling asleep (p=0.04), and the sleep-wake cycle variables of napping (p < 0.01), nocturnal awakenings (p < 0.01), and mid-sleep regularity (p < 0.01). The results confirm the hypotheses that young students who work and attend school showed a reduction in night-time sleep duration. Sleep deprivation across the week, particularly in students working 8-10 h/day, is manifested through a sleep rebound (i.e., extended sleep duration) on Saturdays. However, the different roles played by socio-demographic and lifestyle variables have proven to be factors that intervene with nocturnal sleep duration. ) The variables related to the sleep-wake cycle naps and night awakenings proved to be associated with a slight reduction in night-time sleep, while regularity in sleep and wake-up schedules was shown to be associated with more extended sleep duration, with a distinct expression along the week and the weekend. Having to attend school and work, coupled with other socio-demographic and lifestyle factors, creates an unfavorable scenario for satisfactory sleep duration
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Introdução e objetivo: A exposição à luz natural tem efeitos relevantes no sistema de temporização biológica. Pode-se supor que essa exposição poderia promover um ajuste melhor entre os ritmos biológicos e os horários de início de trabalho entre trabalhadores diurnos de ambientes externos. O objetivo deste estudo foi comparar a matutinidade/vespertinidade e a relação entre o horário de trabalho real e o ideal em trabalhadores diurnos expostos a condições de iluminação distintas. Métodos: O estudo foi conduzido com dois grupos de trabalhadores (n=49) que residiam em uma área rural e tinham condições sociais similares. Um grupo trabalhava em ambiente interno (n=20, idade média 30,8 anos (21-50); desvio padrão=9,8) e o outro grupo trabalhava em ambiente externo (n=29, idade média 30,8 anos (17- 50); desvio padrão=10,0). Os trabalhadores preencheram um questionário de matutinidade/vespertinidade (MEQ). Foi realizada uma ANOVA de um fator com o intuito de comparar os escores do MEQ entre os dois grupos de trabalhadores. Resultados: Como esperado, o Grupo do Ambiente Externo (GAE) apresentou média de escores mais elevada que o Grupo do Ambiente Interno (GAI), o que significa uma tendência à matutinidade (GAE: 58,4±7,9; GAI; 47,4±6,4), com significância estatística (F=26,22; p<0,001). De acordo com os dados relatados em relação aos horários de trabalho, o GAE gostaria de atrasar seu horário de trabalho em 31 minutos, em média, enquanto que o GAI gostaria de atrasar em 96 minutos seu horário de trabalho (F=7,71; p<0,01). Conclusões: Os resultados desse estudo sugerem que a exposição à luz natural pode promover um ajuste melhor aos horários de início de trabalho matutinos
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Background: The effects of chronic aerobic exercise upon lipid profile has been previously demonstrated, but few studies showed this effect under resistance exercise conditions. Objective: The aim of this study was to examine the effects of different resistance exercise loads on blood lipids. Methods: Thirty healthy, untrained male volunteers were allocated randomly into four groups based at different percentages of one repetition maximum (1 RM); 50%-1 RM, 75%-1 RM, 90%-1 RM, and 110%-1 RM. The total volume (sets x reps x load) of the exercise was equalized. The lipid profile (Triglycerides [TG], HDL-cholesterol [HDL-c], LDL-cholesterol, and Total cholesterol) was determined at rest and after 1, 24, 48 and 72 h of resistance exercise. Results: The 75%-1 RM group demonstrated greater TG reduction when compared to other groups (p < 0.05). Additionally, the 110%-1 RM group presented an increased TG concentration when compared to 50% and 75% groups (p = 0.01, p = 0.01, respectively). HDL-c concentration was significantly greater after resistance exercise in 50%-1 RM and 75%-1 RM when compared to 110%-1 RM group (p = 0.004 and p = 0.03, respectively). Accordingly, the 50%-1 RM group had greater HDL-c concentration than 110%-1 RM group after 48 h (p = 0.05) and 72 h (p = 0.004), respectively. Finally, The 50% group has showed lesser LDL-c concentration than 110% group after 24 h (p = 0.007). No significant difference was found in Total Cholesterol concentrations. Conclusion: These results indicate that the acute resistance exercise may induce changes in lipid profile in a specific-intensity manner. Overall, low and moderate exercise intensities appear to be promoting more benefits on lipid profile than high intensity. Long term studies should confirm these findings.
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Purpose: This study investigated the energy system contributions of judo athletes to the Special Judo Fitness Test (SJFT). Methods: Fourteen male judo athletes performed the SJFT, which comprised three periods of judo activity (A = 15 s, B and C = 30 s) interspersed with 10 s rest intervals. During this test, one athlete threw two others positioned 6 m from each other using the ippon-seoi-nage technique. The fractions of the aerobic, anaerobic alactic and anaerobic lactic systems were calculated based on oxygen uptake, the fast component of excess postexercise oxygen uptake, and changes in net blood lactate, respectively. The contribution of the three energy systems was compared using a repeated measures analysis of variance and Bonferroni's multiple comparisons test. Compound symmetry, or sphericity, was determined by Mauchly's test. A level of significance of 5% (P < .05) was adopted in all analyses. Results: The alactic energy system presented a higher (F = 20.9; P < .001; power observed = 1.0) contribution (86.8 +/- 23.6 kJ; 42.3 +/- 5.9%) during the test when compared with both aerobic (57.1 +/- 11.3 kJ; 28.2 +/- 2.9%) and lactic (58.9 +/- 12.1 kJ; 29.5 +/- 6.2%) energy systems (P < .001 for both comparisons). Conclusions: The higher alactic contribution seems to be a consequence of the high-intensity efforts performed during the test, and its intermittent nature. Thus, when using the SJFT, coaches are evaluating mainly their athletes' anaerobic alactic system, which can be considered to be the most predominant system contributing to the actions (techniques) performed in the match.
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This study investigated if there were acute interference effects of strength exercises on subsequent continuous and intermittent 5Km aerobic exercises. Eleven physically active males (23.1 +/- 3.1 yrs, 1.75 +/- 0.07 m, 70.5 +/- 8.8 kg, and 58.2 +/- 8.3 VO(2)max) performed the following experimental sessions: A) 5 sets of 5 RM on the leg press followed by a 5km run performed continuously (average velocity of the first and second ventilatory thresholds, nu Delta 50), B) 5 sets of 5 RM on the leg press followed by a 5km run performed intermittently (1 min run at the nu VO(2)max : 1 min of rest); C) 2 sets of 15 RM on the leg press followed by a 5km continuous run; and D) 2 sets of 15 RM on the leg press followed by a 5km intermittent run. Heart rate, blood lactate concentration, rate of perceived exertion, and VO(2) at the first and the fifth km were considered for statistical purposes. There were no significant effects of both strength bouts on any of the variables associated with endurance performance (p > 0.05). It seems that both maximum and strength endurance bouts do not acutely impair aerobic performance.
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Background: The effects of creatine (CR) supplementation on glycogen content are still debatable. Thus, due to the current lack of clarity, we investigated the effects of CR supplementation on muscle glycogen content after high intensity intermittent exercise in rats. Methods: First, the animals were submitted to a high intensity intermittent maximal swimming exercise protocol to ensure that CR-supplementation was able to delay fatigue ( experiment 1). Then, the CR-mediated glycogen sparing effect was examined using a high intensity intermittent sub-maximal exercise test ( fixed number of bouts; six bouts of 30-second duration interspersed by two-minute rest interval) ( experiment 2). For both experiments, male Wistar rats were given either CR supplementation or placebo (Pl) for 5 days. Results: As expected, CR-supplemented animals were able to exercise for a significant higher number of bouts than Pl. Experiment 2 revealed a higher gastrocnemius glycogen content for the CR vs. the Pl group (33.59%). Additionally, CR animals presented lower blood lactate concentrations throughout the intermittent exercise bouts compared to Pl. No difference was found between groups in soleus glycogen content. Conclusion: The major finding of this study is that CR supplementation was able to spare muscle glycogen during a high intensity intermittent exercise in rats.
Association between neuromuscular tests and kumite performance on the Brazilian Karate National Team
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The aim of this study was to verify the relationship of strength and power with performance on an international level karate team during official kumite simulations. Fourteen male black belt karate athletes were submitted to anthropometric data collection and then performed the following tests on two different days: vertical jump test, bench press and squat maximum dynamic strength (1RM) tests. We also tested power production for both exercises at 30 and 60% 1RM and performed a kumite match simulation. Blood samples were obtained at rest and immediately after the kumite matches to measure blood lactate concentration. Karate players were separated by performance (winners vs. defeated) on the kumite matches. We found no significant differences between winners and defeated for strength, vertical jump height, anthropometric data and blood lactate concentration. Interestingly, winners were more powerful in the bench press and squat exercises at 30% 1RM. Maximum strength was correlated with absolute (30% 1RM r = 0.92; 60% 1RM r = 0.63) and relative power (30% 1RM r = 0.74; 60% 1RM r = 0.11, p > 0.05) for the bench press exercise. We concluded that international level karate players' kumite match performance are influenced by higher levels of upper and lower limbs power production.