853 resultados para Modalidades de representação
Resumo:
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância da paisagem na identificação do sujeito, partindo da historia que o rodeia. Ressalta a importância da preservação/conservação e perpetuação do patrimônio histórico cultural material da cidade de Pirapora – MG/Brasil. Os procedimentos metodológicos utilizados foram levantamento bibliográfico, documental e fotográfico, como também relatos de cidadãos Piraporenses. O estudo está pautado no centro da cidade, área core da historia da mesma, onde as arquiteturas presentes nos remetem ao passado, sendo parte indissociável da historia da população ribeirinha. A paisagem pode ser justificada como sendo importante nesta analise por inúmeros motivos, mas reconhece neste caso como sendo fundamental para dá sustentação à construção contínua do individuo no que se refere á identificação do seu lugar e de seus valores, sendo o retrato da sua herança gravada no tempo e sentido nas configurações aqui tidas como físicas, mas que se remete a emoções.
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Iniciativas recentes apontam o surgimento de cartografias com denominações como “novas cartografias sociais”, “cartografias participativas”, “cartografias da ação”, entre outras. Paralelamente, as tecnologias de representação espacial vêm se multiplicando e tornando mais capazes e difundidas, num processo que reúne distintos tipos de usuários e produtores de tecnologia (p. ex, profissionais cartógrafos, geógrafos, e grandes empresas como a Google). Tudo isso dialoga com renovados debates sobre as representações espaciais que acreditamos tensionar a cartografia a partir de três eixos de debate: uso dos mapas como instrumentos em jogos de poder; possibilidades e limites da representação cartográfica (sobretudo, diante da complexidade de jogos políticos); e a denúncia da linguagem ou formação discursiva da cartografia como uma forma de saber-poder em disputa (uma arena). Operamos com a idéia de que estes processos constituem um campo dialógico complexo e múltiplo, que propomos chamar “ativismos cartográficos”. Este campo, marcado por uma reflexividade entre seus constituintes e normas próprias em aberta definição/negociação, para nós tem quatro vetores centrais de emanação de práticas que vêm crescendo e se fortalecendo: 1) o debate acadêmico sobre as representações espaciais; 2) o uso de cartografias como instrumentos de luta; 3) o uso de cartografias como tecnologias sociais de gestão pelo Estado; 4) Cartografias como sistemas de informações, “meio” de comunicação e representação cujo controle é objeto de disputa
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Tendo como ponto de partida a concepção básica de que o espaço político da democracia se configura em uma arena de conflitos e negociações estratégicas entre representantes políticos, eleitores, partidos e grupos de interesses, que tem seus limites esboçados pelas instituições, a discussão que se segue busca o desenvolvimento de uma base teórica que permita ressaltar a maneira como o território está inserido no aparato político institucionalizado. Para o estabelecimento de relações estruturais entre o território e o aparato político organizado, coloca-se em evidência a viabilidade de uso do viés interpretativo da teoria da estruturação, desenvolvida por Anthony Giddens. Realiza-se um esforço de teorização que integra os conceitos de território e estruturação, a um dos temas de destaque da geografia política contemporânea, a representação política. Nesse contexto, a condição de estruturação criada pelo território é concebida como um meio de análise, que ressalta alguns processos de reprodução de relações sociais. Desta forma, é possível realizar uma avaliação da atual faceta institucional da representação política brasileira, oriunda do processo eleitoral, sem ignorar a existência e a importância dos mecanismos de representação política que se formam a partir de redes políticas locais e acabam por gerar reflexos no mecanismo representativo institucionalizado.
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Este artigo apresenta um resgate de contribuições de diferentes autores, dentre os quais podem ser destacados Almeida (2007), Lacoste (1988), Moreira (2008; 2009) e Santos (1982; 1996; 2002), com o objetivo de trazer uma discussão em torno de desafios e potencialidades do ensino da geocartografia. Para tanto, são desenvolvidas questões como o papel da construção da noção de espaço e da experiência sensorial no ensino da cartografia, assim como a importância de se elucidar as qualidades específicas desta forma de apreensão da realidade que tornam o espaço cartografado simultaneamente sintético e complexo. Por fim, são sinalizadas algumas perspectivas potenciais de aprimoramento da geografia cartográfica que convergem na busca da superação de hiatos técnico/teóricos entre o real e sua representação.
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Este ensaio representa uma provocação inicial para a tessitura de reflexões acerca do processo construtivo da identidade, sendo ela rural. São categorias importantes nessa análise a representação e a linguagem caipira que, por meio de códigos e signos, remete ao ‘espaço’ e ‘lugar’ rural. Nosso objetivo é analisar as representações e a linguagem como elementos construtores da cultura e identidade rural nos processos de inserções territoriais (re-territorialização) de comunidades tradicionais no interior goiano e mineiro. A proposta é calcada nas perspectivas teórico-metodológicas da Geografia Cultural. Um olhar sobre as comunidades tradicionais do interior goiano e mineiro, no contexto socioprodutivo da cana – de – açúcar darão visibilidade aos signos, às imagens e às representações que estes sujeitos fazem do seu ‘lugar rural’. Existe uma identidade rural sul – goiana e mineira? Em que medida as representações dos sujeitos rurais contribui para formação de uma identidade rural camponesa? A linguagem caipira ainda é marca da cultura rural goiana e mineira? Tais questões serão compreendidas à luz da Ciência Geográfica em sua perspectiva cultural
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Os mapas temáticos devem refletir fenômenos de forma clara e abrangente, possuir modo de representação condizente ao fenômeno estudado e de fácil entendimento pelo usuário. A partir desta premissa foram elaborados mapas do desempenho da gestão de recursos hídricos em municípios pertencentes às bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Para tanto, foi criado um índice de desempenho da gestão de recursos hídricos a partir dos seguintes indicadores: Atendimento de água, Atendimento de esgoto, Coleta de esgoto, Tratamento de esgoto, Atendimento de coleta de lixo e Índice de qualidade de aterro de resíduos (IQR). Todos os indicadores tem como unidade de medida padronizada 0 a 1 (onde 0=inexistente e 1=100% existente) e o período considerado foi o ano de 2008. Os dados foram obtidos na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB e no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico – SNIS. Diferentes mapas foram elaborados através do programa Arcgis, em conjuntos que apresentavam o mesmo conteúdo, com formas de representação diferenciadas, visando avaliar a sua comunicação cartográfica. São apresentados os resultados de análises realizadas por 20 indivíduos selecionados (alunos, professores e não estudantes) que indicaram quais mapas eram mais legíveis em termos de clareza, simplicidade e objetidade de conteúdo.
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Este ensaio representa uma provocação inicial para a tessitura de reflexões acerca do processo construtivo da identidade, sendo ela rural. São categorias importantes nessa análise a representação e a linguagem caipira que, por meio de códigos e signos, remete ao ‘espaço’ e ‘lugar’ rural. Nosso objetivo é analisar as representações e a linguagem como elementos construtores da cultura e identidade rural nos processos de inserções territoriais (re-territorialização) de comunidades tradicionais no interior goiano e mineiro. A proposta é calcada nas perspectivas teórico-metodológicas da Geografia Cultural. Um olhar sobre as comunidades tradicionais do interior goiano e mineiro, no contexto socioprodutivo da cana – de – açúcar darão visibilidade aos signos, às imagens e às representações que estes sujeitos fazem do seu ‘lugar rural’. Existe uma identidade rural sul – goiana e mineira? Em que medida as representações dos sujeitos rurais contribui para formação de uma identidade rural camponesa? A linguagem caipira ainda é marca da cultura rural goiana e mineira? Tais questões serão compreendidas à luz da Ciência Geográfica em sua perspectiva cultural.
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The question of identity is in vogue, in social theory, in the political practices, and for sure, in language studies. In many ways and under various approaches, it has been problematized. In this paper, we are especially interested in the relationship between identity and its representation as a discursive production. The identity refers to a set of own characteristics for those the subject is recognizable and known in society, while the subject is constructed by the speeches that forms itself. Thus, under the bias of Discourse Analysis and considering the perspective of Cultural Studies, we will observe the speech about the identity of genre in some strips of Muriel, a character created by Laertes, a cartoonist who in 2009 adopted the practice of crossdressing. The choice for this subject was mainly motivated by the current thematic aspects exposed in the strips, for mobilizing various discourses and discuss, through art and humor, a remarkable and controversial experience in our society. Our goal is to observe in which ways their strips reveal a need for exposure, information and affirmation about a certain identity practice, and from that, examine the discursive practices that constitute - and also contribute - to an specific identity. We understand that Laertes’ personal experience has motivated the discourse conveyed in his recent work. An expression and exposure about his identity that tells from himself and also to himself and from many people to many others.
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Este artigo apresenta uma leitura do poema “Morfologia do soberano”, de Zuca Sardan, com base na análise de seus recursos humorísticos, cujo emprego pode ser interpretado como estratégia para aumentar a comunicabilidade e chamar a atenção do leitor. Em primeiro lugar, desenvolvo um breve panorama da longa discussão sobre os múltiplos sentidos atribuídos ao termo humor, desde sua antiga acepção fisiológica (atrelada à doutrina dos chamados quatro humores corporais), passando pelos conceitos modernos de engenho (humor deliberadamente cultivado) e wit, até chegar à noção de humor estético. Como forma particular de representação literária, enfoco a idéia de que o humor caracteriza-se por elaborações discursivas variadas que empregam determinados procedimentos lingüísticos, no intuito de construir visões de mundo notadamente marcadas pela crítica e pela dessacralização. No caso do poema de Sardan, procuro também ressaltar como esse estrato ideológico associado ao humor vincula-se, num sentido mais amplo, ao questionamento de formas tradicionais do fazer poético brasileiro, tal como foi empreendido pela poesia marginal no contexto da década de 70.
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Este trabalho faz parte de uma pesquisa maior que pretende analisar a representação do espaço do seminário na Literatura Brasileira. Aqui, focalizamos o romance Quarup de Antonio Callado. Para esta análise da espacialidade, utilizamos a metodologia da Topoanálise que foi desenvolvida a partir da idéias de Bachelard, Osman Lins, Iuri Lotman e outros. Pretende-se mostrar como a figura do seminário é construída dentro do romance bem como explicitar os vários efeitos de sentido criados pelas estratégias utilizadas pelo narrador.
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A tentativa de narrar uma história que ainda se fazia, o período relativo à ditadura militar pós-64, foi o ponto de partida de vários romances publicados durante a década de 70 e nos anos imediatamente posteriores. A fragmentação marcante dessas narrativas aproximou-as da linguagem jornalística e do romance-reportagem, aspecto considerado por críticos da época como manifesto de certa impossibilidade de captar os acontecimentos em profundidade e como parte de uma estrutura alegórica incapaz de abordar a totalidade daquele momento histórico. Nesse contexto, Antonio Callado publica o romance Reflexos do Baile (1976), chamando atenção para a novidade de seus procedimentos formais em relação às obras anteriores do autor. Seguindo as narrativas de 70, o romance parte dos seqüestros promovidos pelos revolucionários durante a ditadura, para oferecer ao leitor uma narração fragmentada, marcada pela falta de diálogo entre as vozes que formam sua organização epistolar. Partimos do pressuposto que a especificidade de Reflexos do Baile desorganizou a tendência realista que, de acordo com a fortuna crítica sobre Callado, constituía sua obra, questionando um projeto de escrita o qual, segundo o próprio autor, buscava abarcar a História recente do Brasil. Desse modo, diferente dos críticos da época, acreditamos que a obra acaba por questionar a capacidade da narrativa captar coerentemente a vivência de uma época, assumindo em sua forma a precariedade do sujeito diante de uma experiência histórica traumática. A leitura de Reflexos do Baile, hoje, no momento em que o golpe militar de 1964 fez 40 anos, possibilita a abordagem de um episódio de nossa história cujo esclarecimento é constantemente adiado. Ao fazê-lo por meio de um texto que se opõe a uma leitura linear e coerente, vislumbramos aspectos possíveis apenas no âmbito da ficção, estabelecendo um vínculo com a história pautado sobretudo naquilo que foi silenciado pelos relatos oficiais.
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Resumo: Neste texto trato da ideia de representação, discutindo como essa se traslada para a da representação linguística e em que esse movimento contribui para a compreensão do objeto língua como um território de saber atravessado por uma perene reformulação e ressignificação de sentidos. Para tanto, revisito o próprio conceito de representação (Far, 2011; Jodelet, 2000, 2001; Moscovici, 1976, 1978, 2009; Sá, 1996; Zarate, 2010) e passo a problematizar o seu deslocamento para o de representação linguística (Arnoux e Del Valle, 2010; Boyer, 1996, 2003; Calvet,1998; Houdebine-Gravaud,2002; Petitjean, 2009), articulando conceitos como o de imaginário (Pesavento,1995;) e atitudes linguísticas (Dominique Lafontaine,1997; Fasold, 1984; Saville-Troike,1989). Interessa-me, ao longo deste texto, levantar algumas questões de natureza teórica e conceitual com o fim de promover um debate em torno da dimensão simbólica e, mais notadamente, de como essa pode ser relevante para a redefinição das práticas dos sujeitos, no caso de professores de línguas, situando-as no âmbito da educação linguística de professores.Palavras-chaves: Representação; educação linguística; língua
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El mamey (Mammea americana L ) de la familia Clausaceae es originario del Caribe y América tropical; esta planta tiene propiedades insecticidas, localizando su mayor efecto en la semilla madura. En el presente trabajo se utilizó petroleum éter como solvente extractor de los ingredientes activos de la semilla de mamey. Se determinó la toxicidad de este extracto sobre larvas de Plutella xylostella utilizando métodos de aplicación tópica y de discos de hoja., también se determinó el efecto delextracto sobre la oviposición de Plutella xylostella. Se encontró que la toxicidad obtenida en ambas modalidades de aplicación después de 48 horas de aplicación es alta y se expresa en la CL50 que es de 102-115 mg/1 y el extracto actúa por contacto. El extracto etérico en la concentración de 100 ppm inhibe la oviposición de Plutella durante las primeras 24 horas después de aplicación, mientras que las concentraciones bajas pueden estimular la oviposición de este insecto.
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En el estudio realizado en el Valle de Sebaco, durante el periodo de Nov.90 - Mar.91, establecido con el objetivo de determinar el efecto del policultivo: (Repollo Tomate) sobre la entomofauna del cultivo de repollo (Brassica oleracea L.), sobre la calidad y rendimiento del repollo, cuyos tratamientos comprendieron monocultivo (Repollo Repollo) y policultivo (Repollo-Tomate) en dos diferentes modalidades de siembra (Tiempo: 10, 30 Dias Antes del Transplante, y espacio: surco, cama). Las poblaciones de P.xylostella fueron menores en policultivo, sin embargo sobre el resto de poblaciones de insectos (Diabrotica sp., áfidos, y Creontiades sp.) este sistema de asocio no tuvo efecto reductor. Ofreciendo igual protección de este defoliador al cultivo de repollo en las dos modalidades de siembra en estudio (tiempo y espacio). En la incidencia de insectos benéficos como: Arañas, D.insulare fueron iguales, en ambos sistemas de siembra, solo las poblaciones de Polybia sp. fueron Superiores en monocultivo, sin embargo al establecer una relación de insecto plagas (P. xyylostella) por insecto benéfico estos fueron superiores en policultivo lo que permitió ser un mecanismo de control de P, xylostella en el cultivo de repollo. de igual manera el porcentaje de parasitismo de D. insular e fue de 31.87% en monocultivo y de 34.72% para poliCultivo permitiendo este sistema de siembra un aumento en los enemigos naturales los que son un mecanismo de control de P. xylostella. El cultivo de tomate ejerce protección al cultivo de repollo de las plagas defoliadoras lo que permite obtener• una mejor calidad de cabezas con menor cantidad de área foliar dañada siendo del 20%, un porcentaje de cabezas formadas de 74% y peso de 1.10kg. lo que permite incrementar los rendimientos del cultivo de repollo. El Cultivo de tomate en sus dos modalidades de siembra permite obtener similares ingresos, y permite incrementar los rendimiento en el sistema de siembra en policultivo.
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Desde 1988, como parte de las medidas adoptadas por la Política Agraria Común (PAC) de la UE, se ha aplicado la retirada de tierras de la producción, diseñada inicialmente como una medida con carácter estabilizador estructural. El tema de retirada de tierras es de vigente actualidad, pues la UE ha optado por el sistema, como una medida coyuntural y voluntaria, a partir de 1992, para limitar los excedentes de producción agrícola. En los cuatro años de aplicación del régimen plurianual de 1988, de retiradas de tierras de la producción, en España, la Comunidad de Aragall es la que ha presentado mayor número de solicitudes para retirar superficies de la producción (41,7% del total seguida por Castilla Leal (21,1 %) y Castilla-Mancha (18,5 %). El principal destino solicitado para las 41 592 ha de tierras retiradas de la producción, por los productores en Aragón, fue el barbecho, es decir el sistema tradicional de producción (cereal-barbecho), dada la carencia de acciones que vincularán el programa de retirada de tierras con otras alternativas. tales como los programas de reforestación o siembra de cultivos no alimenticios. La superficie retirada de la producción representó el 4,93 % de la superficie de cereales en Aragón, y está muy por debajo de la media de los países con mayor superficie retirada, como son Holanda, Italia y Alemania con un 16,79 %, 12,75% y 7,85% respectivamente, con respecto a la superficie de cereales, sin embargo es semejante a la media comunitaria (4,39 %) y superior a la media española (0,86 %). Las provincias de Huesca (21 966 ha) y Zaragoza (11 491 ha), presentaron mayor número de solicitudes de hectáreas acogidas, 53 % y 42 % respectivamente. Hay que tener en cuenta que, en ambas provincias, se siembra el 81 %de los cereales de Aragón y que en la provincia de Truel solo se aplicó la medida en dos de sus seis comarcas . La superficie retirada correspondió a la vez al 23 % del total de la superficie de las 795 explotaciones acogidas a la medida. A pesar de ser la Comunidad Autónoma con el mayor porcentaje de solicitudes para retirar tierras, no se acogieron las tierras en regadío más productivas (solo el 18% del área total retirada, 3.389 ha), mientras que las tierras menos productivas o de secano, y por lo tanto con mayor riesgo de pérdidas económicas durante la cosecha, representaron el 92% de la superficie retirada (38 203 ha), de las cuales el 38 % (14 362 ha) correspondió a zonas desfavorecidas y el 62 % (23 841 ha) a zonas de secano no desfavorecidas. Una de las causas de esta situación fue la baja cuantía de las ayudas destinadas a la retirada de tierras, de tal manera que solo resultó atractivo para los productores con explotaciones situadas en zonas marginales. En 1992 a través de las declaraciones efectuadas por los agricultores aragoneses, para la petición de pagos compensatorios, en la aplicación de las nuevas medidas establecidas por la PAC, se ha visto reflejada la información referente al total del superficie retirada en el programa quinquenal de 1988, hasta la campaña agrícola 1992/93. Para el caso de Aragón los agricultores declararon un total de 30 579 ha de barbecho (28 016 ha en cultivos de secano y 2 562 ha en cultivo de regadío) pertenecientes al programa de retirada de tierras de 1988, muy por debajo de las superficies correspondientes a las solicitudes aprobadas (41 592 ha). Con la reforma de la PAC de 1992, se prevé una disminución progresiva y •severa de los precios de intervención de los cultivos herbáceos, con el fin de aproximarlos a los precios mundiales, para compensar las pérdidas de renta por parte de los agricultores se ha establecido un conjunto de ayudas. Estas ayudas tienen diferentes modalidades dependiendo de la consideración de pequeño o mediano y gran agricultor (con un límite entre ambos grupos de 92 t de producción). Los agricultores cuyas explotaciones ‘superan las 92 t de producción están sujetos a la condición de retirar como mínimo un 15% o un 20% de la superficie de cultivos, según escojan el sistema rotacional o no, respectivamente, y hasta un máximo voluntario del 50% de la superficie de cultivos herbáceos a partir de 1994. La superficie basa regional para los cultivos herbáceos de secano, exceptuando el maíz, aprobada por la UE para Aragón, ha sido de 724 000 hectáreas. Esta superficie ha sido superada en un 0,8% en Aragón, para la campaña 1992/93. A la vez el Estado español ha legislado sobre los barbechos tradicionales que se practican en los cultivos de secano, estableciendo índices comarcales, para así evitar que los productores abandonen esta práctica para incrementar las superficies subvenciónales. Hay que destacar el alto porcentaje (57 % sobre la superficie de cereales) que representan los tres tipos de barbechos existentes (barbecho tradicional y barbechos por retirada de tierras, de 1988 y 1992) en los secanos aragoneses, determinando primordialmente por el barbecho tradicional. El 15% de la superficie de tierras retiradas en el sistema rotacional en Aragon, establecida por la Reforma de la PAC en 1992, ha sido de 73 732 ha, por lo que el 78% de la superficie de cereales de secano corresponde a explotaciones con una producción superior a 92 t por lo que con ambos sistemas de retiradas de tierras, se obtendrá prácticamente resultados iguales en Jo referente a la disminución de la producción. Se realiza también un análisis económico de la variación de los ingresos del agricultor, según se acoja o no a la condición de pequeño agricultor, tal como define el programa de retirada de tierras, en el contexto de la PAC de 1992, mediante el cálculo de la superficie umbral. Es decir, la superficie bajo la cual se obtiene el mismo margen bruto por unidad de superficie para los dos sistemas (simplificado y general) de declaración de ayudas y pagos y pagos compensatorios. A efectos de cálculo se utiliza el margen bruto resultante de la diferencia, entre los ingresos obtenidos por el valor de la producción y las ayudas y pagos compensatorios, menos los costos directos pagados en los cultivos de secano en Aragón, considerando que este margen bruto es el que determina la posición competitiva del productor frente al mercado. Para las explotaciones cuyas superficies sean inferiores a la superficie umbral, se obtienen un mayor margen bruto por unidad de superficie realizando la declaración de ayudas en el sistema simplificado que en el sistema general. Una explotación con las características definidas como la una explotación tipo de la comunidad de Aragón (rendimiento medio 1 953 kg/ha), rendimiento regional de referencia 1,8 t/ha y costos medios directos pagados por hectárea de cultivo, con un 75% de cebada y un 25 % de teigo, de 33 275 pts/ha), que siembre cereales de secano, no es rentable retirar tierras de la producción -acogerse al sistema general- para recibir a cambio los pagos y ayudas compensatorios a la producción, cuando la superficie de cultivo no excede las 52,95 ha,49,84 ha y 50,33 ha en las campañas de siembra 1992/93 a 1994/95, respectivamente. Una explotación en la que supera las 92 t de producción, cuando se incrementa el margen bruto por unidad de superficie y disminuyen los rendimientos de referencia regionales, es menos rentable retirar tierras de la producción para recibir las ayudas establecidas por la PAC, a medida que se incrementa la superficie de cultivo de la explotación.