1000 resultados para Matemática (Primeiro Grau) Estudo e ensino


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Aprofunda a anlise e a discusso no que tange importncia da melhoria da Qualidade do Ensino de Administrao nas Escolas Superiores - em especial as de Formao do Administrador Pblico - e sua relao com a otimizao dos Servios prestados nas Instituies de Governo. Relata as vicissitudes impostas pela Coroa Portuguesa ao sistema educacional vigente poca; retrata os posteriores esforos do j ento Governo da Repblica, no sentido da criao de Escolas e Cursos Especficos de Administrao e esclarece a luta politica e as incompreenses que foram vencidas para que se aceitasse a existncia de um profissional de Administrao no concerto das demais profisses que hoje atuam no mercado. Discorre sobre o atual processo de formao de administradores, perscruta os meandros didtico-pedaggicos dos cursos hora ministrados e sugere mudanas genotpicas na conduo dos misteres universitrios, no que concerne formao tica e profissional do Administrador Pblico, sugerindo a adoo de novos paradigmas de eficincia e eficcia nos servios pblicos. Apresenta reflexes quanto ao papel que a Universidade dever assumir diante da comunidade cientfica mundial e quanto as solues tcnicas que podero concorrer parar a instruo de um novo patamar didtico-pedaggico no que respeita utilizao do saber cientfico na soluo dos anseios sociais.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O CEPED (Centro de Estudos e Pesquisas no Ensino do Direito) foi uma experincia inovadora de ensino do direito no Brasil. Criado pela Resoluo n. 284/66 do Conselho Universitrio do Estado da Guanabara, em 15 de abril de 1966, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, seu fundador foi Cio Tcito S Vianna Pereira de Vasconcelos, na poca, vice-diretor da Escola de Direito da Universidade do Estado da Guanabara (UEG). O primeiro curso de aperfeioamento para advogados de empresa do CEPED comeou em 18 de maro de 1967 e terminou em novembro de 1967. O ltimo curso teve incio no dia 2 de maio de 1972 e terminou no dia 6 de dezembro de 1972. O Centro realizou seis cursos de aperfeioamento para advogados de empresa e formou duzentos e vinte e oito alunos. O CEPED nasceu da convergncia dos anseios de alguns professores e estudantes brasileiros com os propsitos de acadmicos e agentes de financiamento norte-americanos (AID aliana norte-americana para o desenvolvimento internacional e Fundao Ford), alguns deles entusiastas do movimento Direito e Desenvolvimento. O Centro foi criado para experimentar novas tcnicas de ensino e pesquisa, relacionadas ao Direito e s cincias sociais; preparar material didtico brasileiro e traduzir material estrangeiro; produzir o intercambio acadmico entre brasileiros e instituies estrangeiras. O CEPED foi uma experincia, tratava-se de um curso de ps-graduao para advogados de empresa que pretendia introduzir e testar novas metodologias de ensino e pesquisa do Direito, para depois, disseminar um novo conceito, uma nova viso do Direito, sobretudo uma viso instrumental do Direito, uma viso preocupada com o desenvolvimento do pas, mais precisamente, com o desenvolvimento econmico do Brasil. Porm, no foi um mero curso de ps-graduao para advogados de empresa, o CEPED marca a primeira vez que agncias envolvidas com a promoo do desenvolvimento na Amrica Latina deram suporte modernizao do ensino jurdico no Brasil. Cercado por conturbada conjuntura scio-econmica e cultural, guerra fria no mundo, ditadura militar no Brasil, tradies e tenses no sistema jurdico, o CEPED foi experincia emblemtica. Teria sido o CEPED ato de imperialismo norte-americano ou simples proposta de modernizao do ensino jurdico brasileiro? A verdade que a histria do CEPED foi pouco debatida no meio acadmico brasileiro e acabou sendo mitificada. Ademais, pelo CEPED passaram (como consultores, professores ou alunos) nomes importantes do cenrio jurdico atual, que podem contar o que foi o CEPED na prtica. Portanto, fao a seguinte questo: O que foi o CEPED? Como os sujeitos que participaram desta experincia de ensino (como consultores, agentes de financiamento, professores, alunos, ou espectadores) viam e vem o CEPED no contexto histrico e cultural dado? Quais foram os motivos para a criao e para o fim do CEPED? Tenho como hiptese que o CEPED foi uma experincia de ensino do direito, fruto de ideais e interesses de americanos e brasileiros, com dois objetivos determinados: primeiro, a realizao de um curso de ps-graduao para jovens advogados de empresa, e segundo, disseminao nas demais instituies de ensino do pas de uma nova viso do direito atrelada a uma nova forma de ensinar. Contudo, por mais que o Centro tenha se destacado como um importante curso de aperfeioamento de advogados, entendo que o CEPED falhou em seu segundo objetivo (o de promover a disseminao da modernizao do ensino jurdico no Brasil). Concentro minha ateno em dois motivos: primeiro, uma tenso ocorrida entre brasileiros e americanos (que na segunda fase do desenvolvimento do CEPED divergiram quantos aos principais objetivos do Centro) e segundo, a inrcia por parte dos brasileiros com relao ao ideal reformista americano. Contar a histria do CEPED o objetivo principal deste trabalho. O primeiro captulo foi dedicado a metodologia utilizada nesta pesquisa. Nos segundo e terceiro captulos da presente dissertao, apresento o CEPED, fao um trabalho de reconstruo desta experincia de ensino jurdico. Trato dos motivos para sua criao; objetivos; financiamento; local; cursos/programa; perfil dos alunos; mtodos de ensino; material didtico e sobre a questo da pesquisa emprica. Nos quarto e quinto captulos, relato desde os primeiros momentos de crise do Centro de Estudos at o seu declnio, apontando minha verso para o trmino do CEPED. No sexto e ltimo captulo, apresento minhas concluses e as lies extradas do CEPED. Por fim, no Anexo A, apresento o plano de reforma do ensino do direito de San Tiago Dantas, j nos Anexos B e C, trago a degravao e o roteiro das entrevistas realizadas com os atores do CEPED.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho pedaggico, como produo coletiva, vivido nas escolas de 1o e 2o graus? O seu fazer especfico: como e percebido pelos que cotidianamente experenciam as contra dies da "educao como direito de todos" e como marginalizao das classes menos favorecidas? so essas as questes bsicas aqui colocadas, procurando resgatar o lugar da escola como produo e transmisso do conhecimento; do mnimo necessrio sobrevivncia fsica e cultural dos que so geralmente excludos do projeto educa cional. Por isso, a alfabetizao - entendida como apropriao da palavra, como instrumento para aquisio de novos conhecimentos - o foco dos tempos e movimentos da pesquisa, o mvel convergente e aglutinador das falas, anseios, esperanas e possibilidades dos que ensinam e aprendem nas escolas pblicas da l4a. Delegacia Regional de Ensino em Nova Era, Minas Gerais. A metodologia foi-se construindo, portanto, medida que o trabalho se realizou, nos cursos, encontros, estudos especficos, nos relatos de experincias e nas discusses, confrontando, todo o tempo, a fala do professor, do especialista, dos pais, das crianas e a dos tcnicos da DRE (Delegacia Re gional de Ensino), dos autores e das autoridades pedaggicas. Os textos produzidos, as aes realizadas e as relaes vividas expressam esse dilogo e colocam em questo a prtica educativa de uma escola, que no ensina nem a ler, num contexto de crescente marginalizao econmica, social, poltica e cultural da maioria da populao. Desde as classes pr-escolares i -passando pelas "classes especiais", ou pela edu cao de adultos, at o 29 grau: qual a possibilidade de se pensar o "ensino para todos"? A alfabetizao - a tarefabsica da escola - possvel compreend-la e desmistific-la corno mecanismo de excluso dos despossuidos? Urna contribuio ao processo da perda da inocncia de urna escola "neutra" e tentativa de superao do seu fazer "tcnico": eis o sentido desse trabalho, vivido, no como aplicao de instrumentos usuais 'de investigao, mas como uma construo coletivamente produzida. A educao corno ato cooperativo, corno um desafio ao mergulho nas condies concretas onde a mesma se d, a proposta que flui em toda a pesquisa, na certeza de que, do ponto de vista de quem o faz, possivel construir os caminhosdo ensino fundamental.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertao trata daqueles que so considerados os principais compndios didticos de Histria do Brasil do sculo XIX. A construo do Estado Imperial provocou significativas mudanas nas vidas de muitos componentes da "boa sociedade", dentre eles os prprios dirigentes imperiais. Uma destas vidas foi a de Joaquim Manuel de Macedo - professor do principal colgio do Imprio, autor dos mais importantes compndios de Histria do Brasil do sculo XIX e divulgador de um mtodo de ensino adotado por inmeras geraes de professores. Lies de Histria do Brasil para uso dos alunos do Imperial Colgio de Pedro 11 e Lies de Histria do Brasil para uso das escolas de Instruo Primria - obras de perfil conservador, elas fixaram para sucessivas geraes de "boa sociedade" imperial contedos, mtodos, valores e imagens de uma Histria do Brasil que cumpria o papel de no apenas legitimar a ordem imperial, mas tambm e sobretudo de pr em destaque o lugar do Imprio do Brasil no conjunto das "Naes Civilizadas" e o lugar da "boa sociedade" no conjunto da sociedade imperial, permitindo, assim, a construo de uma identidade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Urna proposta metodolgica de ensino e o objeto deste trabalho. Para seu desenvolvimento recorre-se histria das cincias com o objetivo de esclarecer a atual si tuao epistemolgica da Biologia e, conseqentemente, da Biologia da Educao. A epistemologia da biologia anall sada, com vistas superao da racionalidade cartesiana. Esta racionalidade elucidada por meio de urna anlise his trica de correntes presentes no pensamento biolgico,atravs das quais se percebe a influncia do positivismo na l gica presente nessa cincia. Contrapondo-se viso positivista e cartesiana ainda presente na Biologia, prope-se um paradigma sistmico, holstico e dialetico, que viabilize urna Vlsao integradora dessa rea de conhecimento. O estudo da construo do conhecimento realiza do corno subsdio para a elaborao de urna proposta constru tivista de ensino, que desenvolvida numa Instituio Federal de Ensino Superior. Em paralelo, realizam-se observaes de campo em duas outras Universidades, com vistas anlise de procedimentos metodolgicos de ensino. A proposta de ensino segundo o construcionismo -di altico obtm xito e recomendam-se o aprofundamento teri co do construtivismo e amplo debate sobre a Biologia da Educao, com base na epistemologia da Biologia.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo da pesquisa fazer um levantamento dos sentidos de educao e escola dentre os alunos do 2o Grau, Formao Geral, do municpio do Rio de Janeiro. O corpus do trabalho constitui-se de entrevistas com alunos do Colgio Estadual Jos Accioli em Marechal Hermes, zona oeste do municpio. A metodologia de anlise dos depoimentos aquela fornecida pela escola francesa de Anlise de Discurso na linha de Michel Pcheux. Nessa perspectiva, o que se busca no o sentido que estes jovens do educaco e escola, mas os vrios sentidos que convivem sob estes temas. A pesquisa, entretanto, no se esgota nessa abordagem e procura elucidar as condies histricas e ideolgicas de produo dos sentidos apontados. Paralelamente investigao dos sentidos de escola e educao, a pesquisa prope-se, tambm, a examinar os sentidos atribudos noo de participao. A incluso deste terceiro elemento no gratuita e procura inserir a discusso acerca da educaco no contexto mais geral da questo democrtica.A participao, ento, no entendida como o engajamento episdico e localizado uma associao ou agremiao qualquer, mas como o principio (utpico, por certo) organizador de toda e qualquer relao social. Assim, apesar de no se adotar uma postura terica que "julga" os sentidos apreendidos a partir de uma concepo de educao e participao estabelecidas a priori, tambm no se pode negar que a simples incluso do terceiro elemento j pressupe , pelo menos, uma filiao a um determinado sentido. De fato, esta pesquisa alinha-se com o pensamento de Dumerval Trigueiro, que em seus trabalhos sempre ressaltou a ntima relao entre os conceitos de educao e participao. O educador atribui ao pensamento liberal, principalmente tecnocracia, a responsabilidade do alijamento do povo (pelo poder e pelo saber) da construo da polis. Entretanto, essa mesma populao desestimulada a participar ativamente da vida poltica que ser convocada a faz-lo com a incluso do principio de gesto democrtica do ensino na nova Lei de Diretrizes e Bases. Por isso, a questo da participao ganhou relevo neste trabalho e ampliou-se no sentido de investigar como os sujeitos situam-se frente s relaces de poder na nossa sociedade e como a educao e a escola afetam e so afetadas por essas relaes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo contribuir para a discusso sobre o ensino superior de Cincias Contbeis, procurando conhecer a opinio dos professores sobre as questes relacionadas qualidade do ensino ministrado no pas. Inicialmente, foram feitas incurses atravs da literatura, buscando contextualizar tanto o sistema educacional brasileiro em geral, como o ensino da contabilidade em particular . Atravs de entrevistas semi-estruturadas com os professores foram levantadas categorias que possibilitaram uma anlise critica sobre a questo da qualidade dos cursos de Cincias Contbeis. Atravs do estudo pode-se constatar muitos problemas que afetam a qualidade do ensino na rea contbil, j identificados na literatura. Concluimos pela necessidade de um conjunto de medidas, atravs das quais seja possvel incentivar o aperfeioamento do professor, bem como, a consequente reestruturao dos cursos.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A literatura didtica tem sido, ultimamente, alvo de anlise para fazer emergir o significado ideolgico das mensagens que atingem seu pblico estudante. Este trabalho soma-se aos que desenvolveram estudos desse teor. Seu objetivo, mais especificamente, foi o de mapear o contedo ideolgico que perpassa os instrumentos de ensino personalizado (Mdulos de Ensino), da rea de Comunicao e Expresso, utilizados como material instrucional nos Centros de Estudos Supletivos em funcionamento no Estado do Rio de Janeiro. A eleio da rea de Comunicao e Expresso foi randmica, enquanto a do Ensino Supletivo, no. A escolha de seu campo, visou a iniciar uma ateno sobre esse nvel de ensino ainda no abordado em traba lhos da natureza deste. A deteco da ideologia veiculada operou-se pelo exame da linguagem adotada nos referidos instrumentos e, a seguir, pelo levantamento dos valores subsidirios daquela ideologia. Assim, foram registradas as seguintes categorias de valor que se encontraram destacadamente no material examinado: vitais, intelectuais, estticos, ticos e religiosos. Algumas dessas categorias sofreram um desdobramento em sub-categorias que classificavam com mais exatido e clareza, aspectos do valor examinado. O procedimento metodolgico de apresentaao de cada uma dessas categorias de valor abordadas, constitui um refro neste trabalho: aps uma breve caracterizao do valor em exame, seguem-se os textos analisados e a exposiao da ideologia neles contida. O capitulo das conc luses indica que a dominante lana, para garantir sua permanencia, ideologia conceitos que irao contribuir para a formao de seres passivos e inertes, nunca encorajados a crtica, de maneira que jamais seja ameaada a ordem social estabelecida.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

no interior das relaes sociais capitalistas que situamos e buscamos compreender a Formao e a Prtica do Educador. Marcadas pelas contradies inerentes s relaes de dominao, a Formao e a Prtica do Educador refletem e expressam essas contradies. Assim, a formao que o educador recebe e a prtica que ele desenvolve como trabalhador da educao, ao mesmo temoo em que reproduzem as relaes de dominao, podem contribuir para a transformao dessas relaes. Partindo deste pressuposto, o nosso trabalho prope uma reflexo sobre a interferncia da formao do educador na sua prtica diria junto s classes populares. A suposio de que o instrumental terico/metodolgico veiculado pelos cursos de formao pouco contribui para o educador desenvolver e analisar a sua prtica junto s classes populares e de que, assim, pode contribuir para o fracasso escolar dessas crianas foi trabalhada, tendo como base de informaes a experincia de dois projetos educativos. Um deles envolve o Curso de Pedagogia da Universidade Santa Ursula, e o outro, o "MEC/USU", integrando a Universidade e escolas pblicas de 1o grau no Municpio do Rio de Janeiro. O processo de anlise nos permitiu, por um lado, concluir que existe uma coerncia, unificada pela ideologia do sistema, entre o tipo de formao alienada e diluda dos educadores e sua prtica junto as classes populares, evidenciando que esta formao e esta prtica contribuem para a reproduo do "status quo". Por outro lado, constatamos a presena de elementos indicadores de postura critica, o que revela a existncia de contradies no interior do curso de Pedagogia e das escolas de 1o grau, demonstrando a possibilidade de a Formao e a Prtica do Educador contribuir para as transformaes educacionais, sociais, politicas, econmicas e culturais no bojo das contradies do processo histrico, na medida em que estes indicadores forem trabalhados e reforados.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O ensino dos Princpios de Fsica nas escolas de Ensino de Primeiro Grau oficial tem se mostrado ineficaz no que diz respeito ao preparo do aluno para compreender a Fsica do 2 grau, dificultando a integrao do indivduo na sociedade tecnolgica contempornea, quer no acesso a um mercado de trabalho de mo-de-obra especializada, como tcnico, quer como candidato ao ensino de 3 grau. Os princpios da Cincia Contempornea podem e devem ser mobilizados para a soluo de problemas. A compreenso da Fsica contempornea no nvel de abstrao em que se encontra, requer do indivduo um pensamento favorito por estruturas que possibilitem operaes abstratas. A Epistemologia Gentica de Jean Piaget mostra que a explicao do mundo fsico pelo indivduo data dos primeiros contatos com a realidade. A estratutao dessa realidade vai-se tornando cada vez mais complexa de acordo com as possibilidades de raciocnio que o indivduo possua para interpret-la. O raciocnio o resultado das operaes realizadas pelo indivduo, possibilitadas por estraturas mentais subjacentes. Essas estruturas se desenvolvem medida que o indivduo interage com o meio, permitindo de incio uma interao sensrio-motora, que, aos poucos, vai se operacionalizando at dominar o pensamento concreto, podendo ento passar a realizar operaes sobre operaes que so chamadas de operaes formais ou abstratas. Estas acontecem a partir da adolescncia. Os princpios da Fsica lecionados nas escolas de Ensino de Primeiro Grau requerem para a sua compreenso, alm do domnio do pensamento concreto, o pensamento formal. Realizou-se uma pesquisa com alunos de 7 e 8 sries do Ensino de Primeiro Grau e alunos da 2 srie do curso de formao de professores; verificou-se que esses sujeitos no haviam dominado as operaes concretas nem tinham ainda atingido o incio do pensamento formal. Consequentemente, a aprendizagem dos principios de Fsica que lhes so ministrados acha-se seriamente comprometido, fazendo-se necessria uma mudana de atitude do professor frente aos alunos, a fim de desenvolver o seu raciocfnio propiciando uma aprendizagem efetiva.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho prope-se a pesquisa~ os critrios que impelem os legi~ ladores a determinar a adoo ou a supresso da lngua estrangeira nos currculos escolare~; identificar as ideologias que servem de suporte a estes critrios; analisar os objetivos da educao formal e determinar o grau de importncia do aprendizado da lngua estrangeira na consecuao destes objetivos. Considerando-se os valores que definiram ,os tipos de educao privil~ giados pela sociedade brasileira nas diferentes fases da sua evoluo, le vantou-se a seguinte hiptese: o ensino da lngua estrangeira tem sido vinculado ao modelo poltico-econmico em vigor. Sua adoo ou supresso articula-se com as ideologias que legitimam e sustentam a hegemonia das classes dominantes. Para comprovar esta hiptese, fez-se um levantamento histrico da edu cao no Brasil olonial, Imperial e Republicano e sua diviso em pero - dos. Procedeu~se' a uma caracterizao poltico~econmica e scio-cultural de cada perodo, identificando-se as ideologias dominantes e suas articulaes com a educao. Definiram-se os saberes dominantes superiores e i!!, feri ores , os critrios estabelecidos pelas classes hegemnicas para a transmisso dos mesmos e suas vinculaes com o aprendizado da lngua estrangeira. Tratou-se da omisso de educao, a partir da impostura do discurso dos detentores do poder decisrio, proclamando valores que nao correspondiam ao seu pensamento e sua ao reais; e do caminho percorrido do "humanismo" "tecnologia", no ensino das lnguas estrangeiras, do seu papel de divulgadoras de idias transmisso de ideologias. Procurou-se estabelecer de que modo a herana histrica plasmou nosso presente, no d~ IDnio da educao, desde o colonialismo at construo da identidade n~ cional. Identificaram-se razes que recomendam a diversidade de oferta e aprendizado de varias lnguas estrangeiras, como componentes, entre outras disciplinas consideradas "suprfluas", da formao do patrimnio intelectual e cultural de cada indivduo e da corrn.midade como um todo. Conclui-se denunciando os mecanismos adotados pelas classes hegeIDnicas para impedir o crescimento educacional do povo, a fim de que este no se torne uma ameaa a esta hegemonia. Como propostas de soluo,sero publicadas duas pesquisas j realizadas: problema quantidade de efetivos 2Lqualidade de ensino da lngua estrangeira e o domnio da lngua materna x a organizao do pensamento x as possibilidades de produo na lngua estrangeira.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo a anlise da clientela do Instituto de Educao de Campo Grande, da 1 srie, diurno e noturno, do Curso de Formao de Professores de 1 grau (1 a 4 sries), visando analisar as relaes entre aprendizagem, nvel scio-econmico, inteligncia, idade e interesse por magistrio de 1 grau (1 a 4 sries).

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

processo de modernizao do ginsio secundrio brasileiro, que culminou com a Reforma do Ensino do primeiro grau, nos anos 70 e, portanto, com a estruturao de uma nova escola fundarrental. A maioria das propostas para a criao de um novo gin 510, nos anos 50 e 60 I procurava atende~ s exigncias do modelo poltico e econmico da poca. No perodo 61-64, fase crtica do modelo desenvolvimentista, surgiram projetos de educao secundria, como os Ginsios da Comunidade e os Gin 5105 Vocacionais, propondo urna pr~ica pedaggica, voltada para a conscientizao do homem como ser histrico e produtivo e, conseqentemente, orientada para a transformao da sociedade. A poltica educacional, aps 1964, rechaou as propostas de uma e'ducao secundria conscientizadora e lanou os Ginsios Poli valentes corno estratgia para a reFormulao do ensino de primeiro grau em mbito nacional. Concluiu-se que os projetos de renovaao do ensino secundrio surgiram em decorrncia das contradies do ItXldelo desenvolvimentista. Enquanto os Ginsios Poli valentes apre - sentavam uma proposta pedaggica compatvel com a manuteno do capitalismo perifrico, os projetos de criao dos Ginsios da Comw1idade e dos Ginsios Vocacionais constituiram resposta diferente da poltica de dominao cultural.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A prtica pedaggica do ensino do Direito no Maranho, sintetizada na produo do contedo ensinado, constitui tambm prtica jurdica, na medida em que as concepes jri dicas entranham as relaes sociais determinadas pelo modo de produo da existncia do homem, e deste emanam as relaes sociais. As concepes jurdicas, como postura terico-metodolgica, nascidas da prtica social, e o direito positivo, entendido como as teorias que informam a legislao, alm desta, compem o mbito do Direito, que ~ e visualizado pelo contedo ensinado, apenas como direito positivo. As contradies internas das relaes sociais, exercidas no Maranho, se adequam s da prtica pedaggica e prtica jurdica do Curso Jurdico de Graduao, do Maranho, enquanto ocultao da realidade e, ao mesmo tempo, e, contraditoriamente, construo desta.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A formao dos docentes para o magistrio superior uma das funes dos Cursos de Mestrado. Na pesquisa das condies em que se desenvolve a formao do professor de Ensino Superior nos Cursos de Mestrado em Educao, identificam-se. entre outras disciplinas bsicas, algumas especificamente didticas: a Metodologia do Ensino Superior no IESAE/cMEd, a Didtica do Ensino Superior na UFRJ/CMEd e a Metodologia Didtica na PUC/CMEd. Verifica-se no serem obrigatrias essas disciplinas para todos os mestrandos, fato que leva a supor serem suas funes insuficientemente definidas na estrutura curricular desses Cursos, no tocante formao do docente. Julgando-se desempenharem essas disciplinas uma mesma funo na formao do professor, precisamente daquele que se destina ao magistrio superior, supe-se que a falta de definio do papel por ela desempenhado no currculo dos mestrandos em Educao resulta da impreciso dos termos Metodologia do Ensino Superior, Didtica do Ensino Superior e Metodologia Didtica. Esta impreciso constatada ao examinar-se a literatura especializada e ao analisar-se as respostas dos mestrandos que cursaram estas disciplinas e que as lecionaram. Os resultados das reflexes dos professores feitas conduziram a opo da Metodologia do Ensino Superior como disciplina eminentemente formativa do docente para este nvel de ensino, por consider-la mais abrangente do que as demais. Pelo mesmo motivo, defende-se sua obrigatoriedade de no currculo de todos os mestrandos em Educao. Caracteriza-se a MES pela interdisciplinar idade, definindo-a como mtodo de trabalho reflexivo, tico e elaborativo que possibilita ao professor de Ensino Superior conduzir adequadamente o processo ensino-aprendizagem. o trabalho consta de duas etapas: a fundamentao terica e a pesquisa de campo. Na primeira foram feitas: a reviso da literatura, a definio da funo da Metodologia do Ensino Superior na formao dos professores e o estudo analtico dos programas das disciplinas Metodologia do Ensino Superior, Didtica do Ensino Superior e Metodologia Didtica. A pesquisa de campo consiste em aplicao de questionrios e entrevistas. o universo da pesquisa compe-se de todos os mestrandos que cursaram as disciplinas Metodologia de Ensino Superior, Didtica do Ensino Superior e Metodologia Didtica, dos professores destas disciplinas e dos Coordenadores dos Cursos de Mestrado em Educao do IESAE, da UFRJ e da PUC, respectivamente(1976). Os pressupostos e questionamentos que orientam a pesquisa referem-se impreciso conceitual da Metodologia do Ensino Superior e a seu papel indefinido na formao do professor de Ensino Superior.