1000 resultados para Mapa emancipatório
Resumo:
São apresentados e discutidos dados adicionais sobre a taxonomia das espécies brasileiras de Adenophaedra e Tetrorchidium. Ambos são gêneros pouco conhecidos na Amazônia, por isso mal estudados na região. Adenophedra está representado no Brasil por três espécies : A. grandifolia, A. megalophylla e A. cearensis, esta última aqui proposta como nova para a Ciência. Tetrorchidium está representado por T. rubrivenium, T. parvulum, T. macrophyllum e T. duckei. São fornecidas ilustrações e chaves para identificação dos gêneros e espécies tratados, bem como um mapa de distribuição geográfica das espécies, como uma contribuição para uma futura revisão desses taxa.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial das variáveis geomorfométricas extraídas de dados SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) para identificação de tipos vegetacionais da região do interflúvio Madeira-Purus. As variáveis geomorfométricas (elevação, declividade, orientação de vertente, curvatura vertical e curvatura horizontal) foram confrontadas com o mapa de vegetação do projeto RADAMBRASIL através de análises de histogramas e análises discriminantes. Tais análises indicaram os grupos de classes vegetacionais que podem ser separados mais facilmente em contraste com outros grupos que ocorrem sob as mesmas condições topográficas. As variáveis de relevo mais importantes na distinção entre os tipos vegetacionais foram: a elevação, a declividade e a orientação de vertentes. Apesar dos dados geomorfométricos mostrarem potencial indicativo das classes de vegetação, as análises resultaram em discriminação em um nível aquém do detalhamento temático máximo apresentado pelos dados RADAM. Tal desempenho pode ser explicado pela incompatibilidade das escalas de variação exibidas entre os dados geomorfométricos em relação ao tamanho das unidades de mapeamento da vegetação, além da co-ocorrência de classes de respostas distintas ao relevo sob uma mesma associação de classes sob as mesmas classes na legenda. Com base nas análises discriminantes das variáveis geomorfométricas, foi possível o mapeamento da vegetação experimentalmente até o nível de subfisionomias.
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O presente artigo, confrontando a educação com o desiderato da autonomização, pretende analisar as ambiguidades a que esse confronto dá hoje origem e estabelecer, mediante a explicitação de uma conceção contra-hegemónica de autonomização, as bases e as coordenadas de uma pedagogia crítica da promoção do indivíduo autónomo, que seja simultaneamente humanista, emancipadora e transformadora tanto da realidade do sujeito quanto da realidade do contexto. A estrutura narrativa, em consonância com esse amplo propósito, articula as seguintes dimensões: a educação e a normatividade da autonomização; as ambiguidades da autonomização: sentidos divergentes de fazer educação para a autonomia; e, por fim, o empowerment emancipatório e transformador: vetor da educação enquanto autonomização contra-hegemónica. A conclusão aponta as linhas diretoras da construção de uma pedagogia crítica do indivíduo autónomo, assumida nas vertentes de emancipação individual e transformação social.
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Relatório de estágio de mestrado em Negócios Internacionais
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O uso de dados de sensoriamento remoto óptico em projetos de monitoramento de extensas áreas de floresta tropical é limitado devido à intensa cobertura por nuvens. Os dados SAR (Synthetic Aperture Radar) podem ser uma alternativa interessante para detectar desflorestamento nas regiões de floresta tropical onde a cobertura por nuvens é permanente. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar o potencial do dado SAR adquirido em banda L pelo sistema aerotransportado R99B da Força Aérea Brasileira (FAB) para discriminar incremento de desflorestamento na Amazônia. Para tanto, foram realizadas classificações MAXVER-ICM com dados SAR multipolarizados de uma área teste localizada na região Sudeste do Estado do Acre. As classificações realizadas com a combinação dos canais HH, HV e VV e com o par de polarizações HH+HV obtiveram boa concordância com o mapa produzido no projeto PRODES (k = 0,68, onde k é o índice Kappa), o qual foi adotado como dado de referência. Este resultado indica que o dado SAR multipolarizado em banda L possui bom potencial para discriminar incremento de desflorestamento na Amazônia.
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Este estudo apresenta um mapa da cobertura vegetal da planície de inundação do Rio Amazonas entre as cidades de Parintins (AM) e Almeirim (PA), com base em imagens Landsat-MSS adquiridas entre 1975 e 1981. O processamento digital dessas imagens envolveu a transformação para imagens-fração de vegetação, solo e água escura (sombra), seguido da aplicação de técnicas de segmentação e classificação por região. O mapa resultante da classificação foi organizado em quatro classes de cobertura do solo: floresta de várzea, vegetação não-florestal de várzea, solo exposto e água aberta. A precisão do mapa foi estimada a partir de dois tipos de informações coletadas em campo: 1) pontos de descrição: para validação das classes de cobertura não sujeitas a grandes alterações, como é o caso dos corpos d'água permanentes, e identificação de indicadores dos tipos de cobertura original presentes na paisagem na ocasião da obtenção das imagens (72 pontos); 2) entrevistas com moradores antigos para a recuperação da memória sobre a cobertura vegetal existente há 30 anos (44 questionários). Ao todo foram coletadas informações em 116 pontos distribuídos ao longo da área de estudo. Esses pontos foram utilizados para calcular o Índice Kappa de concordância entre os dados de campo e o mapa resultante da classificação automática, cujo valor (0,78) indica a boa qualidade do mapa de cobertura vegetal da várzea. Os resultados mostram que a região possuía uma cobertura florestal de várzea de aproximadamente 8.650 km2 no período de aquisição das imagens.
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Dissertação de mestrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores (área de especialização em Robótica)
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[Excerto] Em trânsito, outdoors, o nosso ser transforma-se em desaparecimento. Dispensados de representação para o outro (Simmel, 1992), é aí, no «(não)lugar» (Auge, 1989), nos interstícios da invisibilidade, que passamos a seres outros. Seres desabrigados, perdemo-nos numa espécie de mapa de desatenções. Isto é, participamos do corpo da «multidão», distendidos na silenciosa cumplicidade com as formas sensíveis. O que significa este passar? Como apreendê-lo? Motivada por estas inquietações, proponho-me pensar o intervalo entre o ser íntimo (Sennett, 1979) e o «já sentido» (Perniola, 1993), o fechamento e a abertura. Procurarei assim dar conta da indeterminação existente entre a esfera privada e a esfera pública, do «entre-dois» nos termos de Hannah Arendt. Captar este meio implica interrogar os espaços (e os tempos) que fazem o nosso trajecto imaginário de todos os dias. Com este propósito, interessa-me reflectir a partir das imagens — considerando, em particular, as imagens de publicidade exterior — que incessantemente revisitam os itinerários do nosso quotidiano fazendo paisagem. A leitura das imagens publicitárias que se nos interpõem de passagem permite-nos reconstituir percursos últimos de deriva.No limite da experiência, não deixamos, à maneira de Benjamin, de deambular por entre os labirintos possíveis. É nos lugares imaginários que se refugia o desejo de flânerie, mas também a sua perseguição.
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Dissertação de mestrado em Administração Pública
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Blogosfera: Escrita da vida no cibertempo; Blogs = post + comment; Media; Projeto 1: Blogosfera percursora das redes sociais? Público e privado; Projeto 2: que significados sociais encerra a blogosfera?; Personalidade do autor; Projeto 3: a condição do autor mudou na era digital?; Democratização dos blogues; Blogues profissionais; Projeto 4: como se posicionam e partilham os significados profissionais e pessoais na blogosfera?; Dialogismo na blogosfera;Cultura fática Redes sociais: Rede social pré-digital; Rede social digital; Projeto 5: que géneros e atividades proliferam na Web 2.0?; Projeto 6: que tipos de serviços existem para cada atividade na Web 2.0?; Projeto 7: que redes servem de mediação a outras?; Web 2.0; Mapa mundial das redes sociais; Assédio digital; Amizade em linha.
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Partindo de dois referenciais teóricos da inteligência, psicométrico e cognitivo, esta tese centra-se no conceito de modificabilidade cognitiva e nos programas de estimulação (treino) cognitiva. Em particular é feita uma descrição detalhada do Programa de Enriquecimento Instrumental-PEI (Feuerstein et al., 1980), nomeadamente alguns conceitos centrais à sua fundamentação e implementação, por exemplo a experiência de aprendizagem mediada, o mapa cognitivo e a modificação cognitiva estrutural, pois que foi o programa considerado no nosso estudo empírico. Em termos empíricos procedemos à aplicação do PEI (tarefa de organização de pontos) junto de um grupo de crianças de 10 a 13 anos, do 4º ano do ensino fundamental, provenientes de um meio sociocultural desfavorecido. Este grupo representava a globalidade de uma turma da escola escolhida (25 crianças), havendo uma outra turma similar da mesma escola que serviu de grupo de comparação (26 crianças). O plano experimental inclui uma avaliação de pré-teste e pósteste com provas cognitivas e de leitura. Igualmente foi considerado o rendimento escolar das crianças, acrescentando-se no grupo experimental uma avaliação mais qualitativa assente nas funções cognitivas, atitudes e comportamentos das crianças ao longo da realização das atividades propostas no programa de estimulação cognitiva. Os resultados obtidos apontam para um efeito benéfico do programa quando comparamos as crianças do grupo experimental e de controlo no pós-teste em termos das habilidades cognitivas e numa das provas de leitura. Igualmente se observam melhorias nas suas funções cognitivas, atitudes e comportamentos de implicação na realização das tarefas ao longo do programa, registando-se uma melhoria do pré-teste para o pós-teste no rendimento académico, contudo esta melhoria ocorre igualmente no grupo de controlo. Estes resultados são discutidos à luz da investigação sobre os programas de treino cognitivo, e em particular do PEI, retirando-se ilações para a prática educativa e para a continuidade da investigação nesta área.
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Tese de Doutoramento em Ciências (Especialidade de Geologia)
Propriedades psicométricas da Escala de Responsividade Social-2 para Transtornos do Espectro Autista
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Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades psicométricas da versão em português da Escala de Responsividade Social-2 (ERS-2) para crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA). Métodos A ERS-2 foi respondida pelos pais de 90 pacientes com TEA e 25 controles saudáveis. Análises quanto à validade discriminante, índices de confiabilidade e separação, de adequação e calibração dos itens pelo modelo Rasch foram realizadas. Resultados A ERS-2 demonstrou boa consistência interna (alfa de Cronbach = 0,952), um ponto de corte de 41, sensibilidade de 96,8%, especificidade de 100% e valor preditivo negativo de 99,9% para a identificação de TEA. As subescalas apresentaram, de forma geral, adequação ao modelo. No entanto, alguns itens se apresentaram pouco consistentes do ponto de vista estatístico (correlação item-total negativas e misfitting). O mapa de itens mostrou má cobertura da variável latente, especialmente no espectro mais leve do TEA. Conclusão Os resultados deste estudo mostraram que a versão em português da ERS-2 pode ser utilizada como ferramenta de triagem para o reconhecimento de TEA em crianças e adolescentes brasileiros. A escala pode ter versões futuras aprimoradas com a substituição dos itens com pior desempenho.
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OBJETIVO: Avaliar tecnicamente a monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA) em adolescentes normais. MÉTODOS: Quarenta e cinco adolescentes eutróficos, entre 10-18 anos de idade, sendo 27 do sexo feminino. RESULTADOS: Verificaram-se, em média, 90% de medidas bem sucedidas: incômodo relacionado ao funcionamento do monitor em 30% dos casos; valores médios de descenso sistólico, diastólico e de diminuição de freqüência cardíaca, no sono noturno, respectivamente iguais a 13%, 23% e 24%; carga pressórica na vigília, no sexo masculino, de 25,4±27,7% e 11,8±14,6% e, no feminino, de 17,5±18,7% e 11,8±11,4% para pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), respectivamente; carga pressórica no sono, no sexo masculino, de 15,4±22,9% e 2,8±4,9% e, no feminino, de 10,5±18,2% e 1,8±2,7% para PAS e PAD; medidas diastólicas mais elevadas nas duas primeiras horas de monitorização; diferenças entre sono noturno e vespertino quanto aos parâmetros cardiovasculares estudados. CONCLUSÃO: A MAPA mostrou-se bem tolerada pela população adolescente. Os registros obtidos apresentaram-se tecnicamente adequados para análise.
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OBJETIVO: Avaliar em indivíduos hiper-reatores ao teste ergométrico (TE), a influência de um programa regular de exercícios sobre os parâmetros ergométricos e da MAPA. MÉTODOS: Estudaram-se 22 indivíduos (44±1 anos), sedentários, assintomáticos, normotensos e que apresentavam elevação exagerada da pressão sistólica (PAS >220mmHg) durante o TE, divididos, através de amostragem casual simples, em dois grupos: grupo hiper-reator sedentário (GHS) e grupo hiper-reator condicionado (GHC). Os indivíduos do GHS foram orientados a não realizar qualquer tipo de exercício físico regular durante o período de 4 meses e o GHC composto de 10 indivíduos submetidos a programa de condicionamento físico aeróbico durante o mesmo período. RESULTADOS: Um programa de exercícios aeróbicos de moderada intensidade não promove redução significativa dos níveis pressóricos durante a monitorização (P>0,05); mas, durante a realização do TE nesses indivíduos, verificamos redução (p<0,05) dos níveis sistólicos e da freqüência cardíaca em cargas submáximas de trabalho. CONCLUSÃO: Um programa de condicionamento aeróbico em hiper-reatores não apresentou alterações significantes nos valores de PA de 24h e nos sub-períodos; entretanto, durante o TE, observamos redução da atividade inotrópica e cronotrópica em cargas sub-máximas de trabalho, sugerindo o envolvimento do sistema nervoso simpático nas respostas pressóricas exageradas observadas nesses indivíduos durante o exercício dinâmico, e uma redução correspondente do tônus simpático após o treinamento. Este efeito, aparentemente, não se estendeu às suas atividades diárias.