1000 resultados para Fígado gorduroso Teses


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A correta identificação de tumores hepáticos benignos é importante, pois a maioria não necessita de conduta intervencionista. Os autores relatam os aspectos ultra-sonográficos dos hamartomas de ductos biliares (complexo de von Meyenburg) em 16 pacientes estudados prospectivamente, resultados de uma busca ativa de oito anos. Em 14 pacientes foram identificadas múltiplas lesões menores ou iguais a 0,8 cm, e em dois, apenas duas lesões em cada (medindo de 0,4 cm a 1,3 cm). O aspecto ultra-sonográfico que predominou foi o de múltiplas pequenas imagens hiperecogênicas com ou sem reverberação sonora posterior e margens irregulares (14 pacientes). Menos comumente, foi encontrado o aspecto "em alvo", com centro com maior ecogenicidade que a periferia (dois pacientes com duas lesões cada) e margens bem definidas.

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OBJETIVO: Avaliar a freqüência e a origem de calcificações hepáticas identificadas na tomografia computadorizada (TC). MATERIAIS E MÃTODOS: Estudo retrospectivo de 1.362 exames consecutivos de TC do abdome, para determinar a freqüência de calcificações hepáticas. Foram revistos os prontuários clínicos, no sentido de estabelecer a origem das calcificações. RESULTADOS: Observaram-se calcificações intra-hepáticas em 3,6% (49/1.362) dos exames. Houve predominância no sexo feminino (57,2%) sobre o masculino (42,8%), e a idade dos pacientes variou de 18 a 92 anos (média: 59,4; mediana: 63,5). A maioria das calcificações (39/49; 79,5%) foi de origem residual e sem repercussão clínica, 14,4% (7/49) estavam associadas a metástases hepáticas e 6,1% (3/49) estavam associadas a lesões císticas. Foram observadas sete lesões metastáticas calcificadas, sendo cinco por neoplasia de cólon, uma por sarcoma e uma por teratoma maligno de ovário. Dessas metástases, duas apresentaram calcificações após tratamento quimioterápico. CONCLUSÃO: As calcificações hepáticas são de baixa prevalência em exames tomográficos (< 5%) e são mais freqüentemente de origem residual por processos infecciosos e inflamatórios pregressos.

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A tomografia computadorizada helicoidal é largamente empregada na avaliação do parênquima hepático e tem grande importância no planejamento clínico e cirúrgico. O fígado é o órgão que mais se beneficia de aquisições helicoidais, em fases diferentes da perfusão do parênquima, pela sua dupla vascularização e pela diferença de aporte sanguíneo entre tumores e parênquima sadio. Entretanto, várias armadilhas diagnósticas podem ser encontradas, dificultando a análise e prejudicando a diferenciação entre lesões verdadeiras e pseudolesões, principalmente aos olhos de radiologistas menos experientes. Essas pseudolesões têm forma, localização e características variadas, podendo simular lesões parenquimatosas. à de fundamental importância que estejamos aptos a reconhecê-las, no sentido de interpretar corretamente as imagens tomográficas. O objetivo deste ensaio é classificar e ilustrar as diversas pseudolesões hepáticas pela tomografia computadorizada helicoidal, com uma breve descrição dessas lesões e com alternativas para diferenciá-las das lesões do parênquima.

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Os hemangiomas hepáticos representam tumores hepáticos benignos, que, se corretamente identificados, não necessitariam de remoção cirúrgica na grande maioria dos casos. Usualmente apresentam-se, à ultra-sonografia (US), como lesões hiperecogênicas, entretanto, lesões com aspectos menos usuais, como as hipoecogênicas, também são descritas. Os autores avaliaram, prospectivamente, 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos identificados num período de cerca de quatro anos. Como estes hemangiomas são atípicos em suas aparências ultra-sonográficas, o diagnóstico definitivo foi estabelecido pela análise, em conjunto, dos dados dos exames de US e tomografia computadorizada (TC) helicoidal. à TC helicoidal, todas as lesões apresentaram o aspecto característico de realce centrípeto pelo meio de contraste iodado endovenoso. Adicionalmente, em todos os pacientes foram realizadas dosagens de antígeno carcinoembrionário e alfa-fetoproteína, além de endoscopia digestiva alta e colonoscopia (ou enema opaco com duplo contraste), não tendo sido identificada qualquer alteração nestes exames. Ademais, todos os pacientes foram avaliados com US e TC-helicoidal de controle, oito meses a um ano após o exame inicial, sem qualquer alteração no aspecto e nas dimensões das lesões. De interesse foi notado que, dos 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos, 14 foram identificados em fígados esteatóticos. Os autores concluem que, embora atípico ao ultra-som, os hemangiomas podem se apresentar hipoecogênicos. Isto ocorreria especialmente em fígados com esteatose, sendo que apenas ocasionalmente seriam identificados em fígados sem esteatose. Nestes casos atípicos à US, seria útil a realização de exames complementares de imagem e bioquímicos, além de exames de controle, para maior conforto no seu diagnóstico preciso.

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A ressonância magnética é uma técnica de grande importância na avaliação do fígado. Assim como na tomografia computadorizada helicoidal, o emprego de aquisições rápidas, em fases diferentes da vascularização hepática, auxilia na detecção e caracterização de tumores. Contudo, algumas armadilhas podem confundir e dificultar a interpretação do exame, simulando lesões parenquimatosas. Estas armadilhas têm forma, localização e características variadas, sendo denominadas de pseudolesões. Podem ser decorrentes de diversos fatores, como alterações perfusionais, esteatose focal, parênquima hepático preservado na esteatose difusa, artefatos, entre outros. à muito importante que sejam reconhecidas, para que não sejam causas de resultados falso-positivos. O objetivo deste ensaio é classificar e ilustrar as diversas pseudolesões hepáticas na ressonância magnética, com breve descrição delas, e alternativas para diferenciá-las das lesões do parênquima.

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A ultra-sonografia e o Doppler representaram grande marco no diagnóstico da hipertensão portal. Este fato decorre do aspecto não-invasivo destes métodos, possibilitando o estudo do fígado, do baço e da circulação esplâncnica. Neste artigo os autores discutem alguns aspectos importantes avaliados pela ultra-sonografia e pelo Doppler na avaliação da hipertensão portal.

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A anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) compreende a técnica mais recente e mais popular para o alívio da hipertensão portal sintomática, especialmente para os casos com varizes e hemorragia digestiva alta, e menos comumente para o tratamento da ascite refratária. Os TIPS podem apresentar complicações após sua colocação, como as estenoses e oclusões. A ultra-sonografia e o Doppler permitem o estudo dos TIPS de uma forma não invasiva. Neste artigo os autores relatam os achados recentes à ultra-sonografia e ao Doppler nos casos de funcionamento normal e anormal (estenoses/oclusões) dos TIPS.

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A termoablação por raio laser de tumores hepáticos tem despontado como alternativa válida de tratamento em pacientes que não são candidatos a ressecção cirúrgica. O procedimento pode ser realizado por via percutânea, laparoscópica ou por laparotomia, e orientado por métodos de imagem. O objetivo deste trabalho é apresentar o mecanismo de ação deste método, bem como as suas indicações, contra-indicações, complicações e resultados clínicos, baseados em revisão bibliográfica.

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Os avanços recentes na ultra-sonografia têm ampliado a possibilidade de detecção de tumores hepáticos. Isto tem auxiliado na perspectiva de melhora do prognóstico destes pacientes, à medida que novas técnicas terapêuticas têm surgido. Neste artigo os autores relatam achados ao Doppler que podem auxiliar na identificação e caracterização dos tumores hepáticos, avaliando dados do Doppler colorido, pulsado e do Doppler de amplitude ("power Doppler"). Fazem, também, referência a novas modalidades de imagem, como o uso da harmônica.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados da quimioembolização arterial do hepatocarcinoma em pacientes portadores de fígado cirrótico candidatos ao transplante hepático. MATERIAIS E MÃTODOS: Vinte e três pacientes cirróticos e portadores de hepatocarcinoma, candidatos para o transplante hepático, foram submetidos a múltiplas sessões de quimioembolização hepática com mitomicina C associadamente com lipiodol, avaliando-se prospectivamente: a) níveis séricos de alfa-fetoproteína; b) tamanho tumoral; c) permanência do paciente dentro dos critérios de viabilidade para o transplante hepático; d) grau de disfunção hepática. RESULTADOS: O nível sérico médio de alfa-fetoproteína sofreu uma redução nos primeiros 13 meses, de 43%. O tamanho médio do tumor no maior eixo, após o seguimento médio de 13,5 meses, foi de 3,2 cm, e de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde, este tamanho médio mostrou-se como doença estável neste período. O tempo médio de sobrevivência foi de 14 meses. CONCLUSÃO: O uso pré-transplante da quimioembolização com um esquema terapêutico adequadamente escolhido demonstrou, através do presente ensaio, apresentar poucas complicações e contra-indicações e considerável eficácia antitumoral. Embora a terapêutica adotada tenha aumentado a sobrevida, em comparação a dados históricos de evolução do hepatocarcinoma, este aumento não teve a mesma dimensão que o tempo médio de espera para a realização do transplante, sendo, dessa forma, necessária a associação de outras estratégias para prolongar o tempo de sobrevida ou a redução no tempo de espera do doente.

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O aspecto ultra-sonográfico dos hamartomas dos ductos biliares pode variar, sendo importante reconhecer suas diferentes formas de apresentação, para que possam ser lembrados no diagnóstico diferencial de lesões focais hepáticas. Neste trabalho, os autores apresentam um caso desta afecção em que foram identificados inúmeros nódulos hiperecogênicos dispersos pelo parênquima hepático, com os maiores atingindo 1,6 cm, sem produzir reverberação sonora posterior.

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O objetivo deste trabalho foi descrever e ilustrar aspectos incomuns do hepatocarcinoma na tomografia computadorizada e ressonância magnética. A partir da análise retrospectiva de 100 casos de pacientes com hepatocarcinoma diagnosticado por análise combinada de exames de imagem, dosagem de alfa-feto-proteína, biópsia percutânea ou ressecção cirúrgica, selecionamos aqueles com apresentação atípica em um ou mais métodos de imagem ou aqueles com evolução não usual, ilustrando os seus principais aspectos de imagem. Entre os casos apresentados, escolhemos pacientes com hepatocarcinomas císticos, hemorrágicos, rotos e causando hemoperitônio, calcificados, com regressão espontânea, exofíticos, hipovasculares, gigantes e com disseminação não usual. O hepatocarcinoma é o tumor maligno mais comum do fígado e freqüentemente tem apresentação típica e associada à cirrose hepática. Porém, em alguns casos, apresentações atípicas podem retardar o seu diagnóstico.

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A sarcoidose representa uma doença inflamatória cuja etiologia permanece desconhecida. Acomete principalmente o interstício pulmonar, com formação de granulomas não caseosos e adenomegalia. Trata-se de enfermidade sistêmica, portanto, pode atingir qualquer órgão ou sistema, devendo ser lembrada no diagnóstico diferencial das doenças infecciosas, neoplásicas ou auto-imunes, isto porque, se diagnosticada corretamente, evita medicações ou cirurgias desnecessárias. Os autores relatam um caso de sarcoidose pulmonar com envolvimento hepático, no qual o paciente desenvolveu cirrose e trombose de veia porta.

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OBJETIVO: Revisar e determinar a incidência dos achados radiológicos mais importantes da paracoccidioidomicose, e verificar as possíveis variantes de suas apresentações. MATERIAIS E MÃTODOS: Foram revistos 173 casos consecutivos de paracoccidioidomicose, atendidos no período de 1970 a 1980. Os estudos radiológicos direcionados a cada caso foram reanalisados por no mínimo dois radiologistas experientes. RESULTADOS: Foram encontrados 94 casos de acometimento pulmonar isolado e 38 de acometimento pulmonar associado a lesões ganglionares, viscerais, ósseas e à tuberculose. Sem envolvimento pulmonar foram encontrados 41 casos, com lesões intestinais, viscerais, ósseas ou combinadas. Os principais achados radiológicos da forma pulmonar foram opacidade intersticial reticular e nodular bilateral, seguida por consolidação, também bilateral. As formas visceral e intestinal apresentaram lesões predominantes no fígado, jejuno e íleo. Na forma ganglionar houve predominância do comprometimento difuso abdominal e periférico, e no ósseo, áreas de lise principalmente em ossos longos e clavícula. CONCLUSÃO: A paracoccidioidomicose é doença granulomatosa comum no Brasil, acometendo principalmente o pulmão, tendo como porta de entrada a inalação dos esporos do fungo. Outras formas desta doença, menos freqüentes ou raras, devem ser permanentemente lembradas no diagnóstico diferencial.

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O nosso objetivo foi descrever e ilustrar aspectos incomuns do hemangioma hepático na ultra-sonografia (US), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). A partir da análise retrospectiva de 300 casos de pacientes com diagnósticos de hemangioma hepático, por meio da análise combinada de exames de imagem, biópsia ou acompanhamento clínico, selecionamos aqueles com apresentação atípica em um ou mais métodos de imagem ou aqueles com evolução não usual, ilustrando os seus principais aspectos de imagem. Entre os casos apresentados, escolhemos pacientes com hemangiomas: hipoecogênicos na US; hipovasculares ou avasculares na TC e RM; com calcificações grosseiras; gigantes e medindo mais de 20 cm de diâmetro; predominantemente exofíticos; hipointensos em T2; promovendo defeito de perfusão; com cicatriz central e simulando hiperplasia nodular focal; com crescimento evolutivo. O hemangioma hepático é o tumor mais comum do fígado e geralmente tem apresentação típica. Porém, os seus diversos aspectos não usuais precisam ser conhecidos para auxiliar na orientação diagnóstica e conduta.