780 resultados para Cronicas portuguesas
Resumo:
Nas últimas décadas foram feitos grandes esforços para definir, conhecer e avaliar quais são as competências informativas que os estudantes universitários necessitam para poder progredir na sua aprendizagem e na sua inserção no mercado laboral. Apesar do argumento de que os avanços tecnológicos facilitaram o acesso à informação, existe uma preocupação constante, porque os estudantes universitários não possuem competências suficientes para gerir e usar a informação: gerem quantidades enormes de informação através da Internet, mas não sabem o que fazer com ela, como avaliá-la, de que modo devem usá-la ou aproveitá-la de forma estratégica e ética. O questionário IL-HUMASS sobre literacia da informação foi concebido e desenhado com o objetivo de avaliar competências de informação e para ser aplicado à população de estudantes, professores e profissionais da informação dos diversos níveis na área das Ciências Sociais e Humanas nas universidades espanholas e portuguesas. Contém 26 itens agrupados em quatro categorias (pesquisa, avaliação, processamento e comunicação e difusão da informação) e em três dimensões de autoavaliação (importância, autoavaliação e fonte favorita de aprendizagem). A avaliação das qualidades psicométricas do IL-HUMASS para Português foi feita numa amostra de 1.077 estudantes universitários portugueses. A análise fatorial exploratória do questionário indicou um ajustamento aceitável, apoiando a estrutura original composta por quatro categorias para cada dimensão. O IL-HUMASS apresentou características psicométricas aceitáveis de consistência interna e validade de constructo. As características psicométricas do IL-HUMASS validam a sua utilização no nosso país em estudos que requeiram a avaliação de múltiplos indicadores, apresentando-se como particularmente útil para avaliar e diagnosticar competências em literacia da informação. Conclui-se com um diagnóstico do nível de competências de informação dos estudantes universitários, destacando algumas forças e debilidades, assim como uma proposta de intervenção subjacente nas oportunidades de melhoria e de necessidades de aprendizagem.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção do grau de Mestre em Psicologia especialidade de Psicologia Clínica.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica
Resumo:
Nas últimas décadas foram feitos grandes esforços para definir, conhecer e avaliar quais são as competências informativas que os estudantes universitários necessitam para poder progredir na sua aprendizagem e na sua inserção no mercado laboral. Apesar do argumento de que os avanços tecnológicos facilitaram o acesso à informação, existe uma preocupação constante, porque os estudantes universitários não possuem competências suficientes para gerir e usar a informação: gerem quantidades enormes de informação através da Internet, mas não sabem o que fazer com ela, como avaliá-la, de que modo devem usá-la ou aproveitá-la de forma estratégica e ética. O questionário IL-HUMASS sobre literacia da informação foi concebido e desenhado com o objetivo de avaliar competências de informação e para ser aplicado à população de estudantes, professores e profissionais da informação dos diversos níveis na área das Ciências Sociais e Humanas nas universidades espanholas e portuguesas. Contém 26 itens agrupados em quatro categorias (pesquisa, avaliação, processamento e comunicação e difusão da informação) e em três dimensões de autoavaliação (importância, autoavaliação e fonte favorita aprendizagem). A avaliação das qualidades psicométricas do IL-HUMASS para Português foi feita numa amostra de 1.077 estudantes universitários portugueses. A análise fatorial exploratória do questionário indicou um ajustamento aceitável, apoiando a estrutura original composta por quatro categorias para cada dimensão. O IL-HUMASS apresentou características psicométricas aceitáveis de consistência interna e validade de constructo. As características psicométricas do IL-HUMASS validam a sua utilização no nosso país em estudos que requeiram a avaliação de múltiplos indicadores, apresentando-se como particularmente útil para avaliar e diagnosticar competências em literacia da informação. Conclui-se com um diagnóstico do nível de competências de informação dos estudantes universitários, destacando algumas forças e debilidades, assim como uma proposta de intervenção subjacente nas oportunidades de melhoria e de necessidades de aprendizagem.
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Vários investigadores mostraram que actividades de escrita inventada com crianças em idade pré-escolar contribuem para a aquisição da literacia, tendo um impacto positivo na evolução da sua escrita e consciência fonológica. O nosso objectivo foi avaliar o impacto de um programa de escrita inventada na aquisição da leitura. Participaram 60 crianças Portuguesas de 5 anos que não sabiam ler nem escrever. Foram aleatoriamente divididas em dois grupos, experimental e controlo, equivalentes quanto às letras conhecidas, consciência fonológica e inteligência. O grupo experimental participou num programa de escrita inventada e o grupo de controlo num programa de leitura de histórias. A leitura de palavras foi avaliada num pré-teste, pós-teste e pós-teste postergado. O grupo experimental teve resultados superiores nos dois pós-testes.
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Este estudo experimental de natureza quantitativa avaliou os efeitos da massagem no recém-nascido pré-termo internado em unidades de cuidados intermédios neonatais a nível da estabilidade fisiológica. Material e métodos: A amostra foi constituída por 32 recém-nascidos pré-termo clinicamente estáveis e saudáveis, internados em unidades portuguesas de cuidados intermédios neonatais. Os recém-nascidos pré-termo foram distribuídos aleatoriamente para os grupos controlo e experimental, em número igual de dezasseis. Em várias variáveis basais os grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas, obtendo-se assim grupos equivalentes. O grupo experimental apresentou em média 30,11 semanas de gestação, 1,326 Kg de peso ao nascer e 20,44 dias de duração do internamento na unidade de cuidados intermédios. O grupo de controlo apresentou em média 30,94 semanas de gestação, 1,409 Kg de peso ao nascer e 17,81 dias de duração do internamento na unidade de cuidados intermédios. Durante o estudo os grupos receberam o mesmo padrão de cuidados neonatais à excepção do grupo experimental que recebeu a massagem. A massagem administrada foi a de Tiffany Field (Touch Research Institute), durante cinco dias consecutivos em três períodos diários. Foi administrada por enfermeiras das respectivas unidades, sendo estas execuções fidedignas e válidas, com homogeneidade inter-aplicadores da técnica quase perfeita (96,7 %) e com elevada validade de execução nomeadamente 96,77 % de concordância 1. Resultados: Para avaliar o efeito da massagem na estabilidade do recém-nascido pré-termo mediram-se os parâmetros fisiológicos: frequência respiratória e cardíaca, saturação de oxigénio, tensão arterial e temperatura. Quanto a estes verificamos não haver diferenças estatisticamente significativas entre os grupos pelo que concluímos que a massagem é um cuidado de enfermagem seguro em termos de organização do subsistema autónomo. Conclusões: Estes resultados obtidos sugerem que a massagem nos recém-nascidos pré-termo saudáveis e clinicamente estáveis internados em unidades de cuidados intermédios estudados foi uma intervenção segura.
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Hoje em dia, a indústria do pescado enfrenta muitos desafios e oportunidades, uma vez que o peixe é um alimento extremamente perecível em comparação com outros produtos. Por outro lado, este setor gera uma elevada quantidade de subprodutos, das operações tradicionais de filetagem ou de corte em postas. O aproveitamento desses subprodutos assume assim uma importância muito grande, pois minimiza os problemas de produção e custo unitário das matérias-primas. A maior justificação, porém é de ordem nutricional, pois os subprodutos são uma fonte de nutrientes de baixo custo. Estes subprodutos ou partes subvalorizadas são ricos em proteínas de alto valor biológico e ricos em ácidos gordos polinsaturados da série ómega 3. Acrescenta ainda a presente conjetura económica, desfavorável às empresas do ramo alimentar portuguesas, principalmente às empresas de pescado (devido ao aumento progressivo no preço da matéria-prima) e, urge assim, valorizar os subprodutos e aumentar o tempo de vida útil do pescado fresco, no sentido de revitalizar o mercado. A utilização de revestimentos comestíveis é um método promissor que permite proteger a qualidade dos produtos da pesca, aumentando o tempo de prateleira, sem comprometer a frescura. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de revestimentos à base de gelatina de pele de atum (Thunnus obesus) (5%) com incorporação de extrato de algas (Codium spp e Fucus vesiculosus) (1%) na qualidade físico-química e microbiológica de atum fresco, durante o armazenamento (12 dias a 4°C). Foram desenvolvidas três soluções de revestimento à base de gelatina extraída de peles de atum (G), com ou sem incorporação de extratos de macroalgas (Codium spp (GC) e Fucus vesiculosus (GF)). O método de extração de gelatina a partir de peles de atum foi selecionado com base no rendimento do processo. Os revestimentos foram aplicados por aspersão aos lombos de atum fresco. Ao longo de 12 dias de armazenamento a 4 ± 1°C foram efetuadas várias análises físicas e químicas às postas de atum para poder avaliar o efeito dos revestimentos na manutenção da qualidade do produto. O trabalho realizado demonstrou que a metodologia de extração utilizada permite obter um rendimento na ordem dos 29%. Os revestimentos desenvolvidos juntamente com uma temperatura de armazenamento de 4 °C mostram ser a boa opção para manter os parâmetros de tempo de prateleira do atum durante 12 dias. O teor de azoto básico volátil e o número total de microrganismos apresentam valores inferiores aos limites máximos recomendados, a cor vermelha mantém-se durante mais dias e o valor de pH mantém-se inferior ao controlo para as amostras com revestimento ao fim dos 12 dias. Em suma, a utilização de revestimentos à base de gelatina de peles de atum pode ser uma boa opção para prolongar o tempo de prateleira do atum refrigerado. Por outro lado, o aproveitamento dos subprodutos comestíveis das operações de transformação do atum assume uma importância muito grande, pois minimiza os problemas de produção e custo unitário das matérias-primas.
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Nas empresas tecnológicas, empresas que fornecem produtos e serviços resultantes de conhecimento científico e tecnológico avançado, o capital humano é o principal fator crítico. Devido às exigências pela alta qualificação de quadros, as oportunidades profissionais no mercado das tecnológicas (mercado de competitividade extrema e em permanente mudança) surgem a todo o momento, em qualquer lugar. Neste âmbito, a Comunicação Interna é uma peça-chave para a empresa conseguir um público interno motivado e comprometido com a estratégia e visão global da estrutura em que se insere. Assim, compreender o poder dos trabalhadores e desenvolver modelos de Comunicação Interna adequados é, com certeza, um ato de gestão inteligente por parte das empresas. Considerando a ausência de estudos focados na Comunicação Interna em empresas tecnológicas portuguesas, este trabalho pretende investigar e refletir sobre os modelos praticados neste tipo de empresas através do estudo do caso da WIT Software, nascida na Universidade de Coimbra em 2001. Identificar o modelo de Comunicação Interna desenhado por esta tecnológica em dezembro de 2013 e implementado em janeiro de 2014, bem como compreender o seu impacto na satisfação dos trabalhadores, constitui o primeiro propósito deste estudo. Num segundo momento avalia-se a importância da Comunicação Interna no processo de Endomarketing. Os dados obtidos demonstram que a Comunicação Interna tem um forte impacto na satisfação dos trabalhadores da WIT Software e que o modelo praticado por esta empresa tecnológica rompe com os mecanismos clássicos e tradicionais utilizados no processo comunicacional, privilegiando instrumentos inovadores e criativos. Este trabalho evidencia, também, que o modelo adotado pela empresa contribuiu para o Marketing Interno (Endomarketing).
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O presente documento tem como objetivo evidenciar o peso da internacionalização e do comércio internacional na indústria portuguesa de moldes para plásticos. Focando a empresa acolhedora para realização de estágio curricular, o Grupo Moldoeste, o presente estudo permitirá clarificar o seu percurso no mercado externo, as orientações seguidas e as estratégias delineadas, bem como analisar as técnicas de comércio internacional usadas diariamente para fidelizar os clientes e satisfazer as suas necessidades. Relacionando as tarefas executadas durante o estágio com a aprendizagem proveniente da literatura, foi efetuada uma análise crítica às estratégias práticas de atuação do Grupo Moldoeste a nível de internacionalização, cujos resultados fundamentais, em termos de aspetos positivos, são a constatação da elevada qualidade da gestão de clientes por parte da empresa, que tem permitido uma forte fidelização dos mesmos, e a significativa aposta na inovação e em novas tecnologias, que tem permitido à Moldoeste diferenciar-se da concorrência e atuar em nichos de mercado mais específicos e com maiores perspetivas de crescimento futuro. Por outro lado, em termos de aspetos menos positivos, a empresa aparenta ter algumas dificuldades em termos de política ambiental e na forma como lida com a concorrência proveniente do mercado asiático. No final deste estudo, foi possível entender que internacionalização, inovação e garantia de satisfação das necessidades dos clientes são os três pilares fundamentais que trilham o sucesso das empresas portuguesas de moldes para plásticos.
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Impressões em jeito de comemoração: os 90 anos da publicação de As Ilhas Desconhecidas- Notas e paisagens de Raúl Brandão Com o intuito de recordar os noventa anos da publicação do livro de Raúl Brandão As Ilhas Desconhecidas - Notas e paisagens (1926), evocamos este admirável livro de viagens que transforma a impressionante geografia das ilhas portuguesas numa admirável e assombrosa geografia metafísica. Escrevendo ao jeito impressionista de quem pinta, Raúl Brandão esquissa de forma deslumbrante as paisagens e a natureza dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, compelindo-nos a pensar sobre as condições de vida de Portugal e das ilhas do início das primeiras décadas do século XX. Entre o “esplendor da luz” e o “abismo negro da dor”, o autor reflete sobre a luta pela sobrevivência e a fragilidade e efemeridade da Vida: “palpo a fragilidade dos nossos atos, sinto a tristeza da vida efémera” (Brandão, 2011: 83).
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É um facto que a incerteza sobre o futuro das sociedades tem de ser modelada e incorporada na sua avaliação, fora do período explícito de análise, ou seja: nos valores de continuidade (VC), valor residual (VR) ou valor terminal (VT), considerados nos modelos de avaliação. Existem inúmeros fatores que influenciam o valor de continuidade das empresas e que não são, atualmente, considerados nos modelos de avaliação de empresas, destacando-se, entre os mais relevantes, a ausência de quaisquer referências à esperança média de vida das empresas. De facto, ao ignorarmos esses fatores, podemos incorrer em erros irreparáveis, conduzindo as avaliações a valores de goodwill ou badwill, muito longe do real valor substancial dos ativos, que lhes é intrínseco. Como consequência, os referidos resultados apresentar-se-ão vincadamente diferentes dos valores de mercado. Assim, porque não considerar modelos alternativos (incorporando nos mesmos a esperança de vida das empresas) e a influência de outros fatores, de forma a obter um ajustamento mais eficiente, no que respeita à forma de cálculo do valor da empresa? Este trabalho pretende fornecer um contributo neste domínio, tendo como primeiro objetivo (e para além da revisão da literatura existente sobre a matéria) a construção de uma tábua de mortalidade para as empresas portuguesas, que possa ser utilizada para eliminar ou, pelo menos, reduzir um dos principais problemas causadores de distorção dos atuais modelos de avaliação de empresas: a premissa de existência (ilimitada no tempo) de uma empresa. Com esse propósito, através da metodologia associada à construção de tábuas de mortalidade para os seres humanos, construímos uma tabela com a esperança média de vida associada às empresas portuguesas. Assim, usando uma base de dados (com cerca de 182.000 registos sobre falências, dissoluções e cessão de atividade em Portugal, desde 1900 até 2009), concluímos que, nos primeiros 5 anos, “morrem” 31% das empresas e que a esperança média de vida (à nascença) é de 12 anos. Estes resultados evidenciam a fragilidade dos modelos de avaliação de empresas, em que se estima o VT com uma perpetuidade. Após ficar patente que as empresas não têm uma esperança de vida infinita, preocupar-nos-emos em identificar quais os fatores responsáveis pela existência da empresa (no longo prazo), fatores esses que possam, porventura, justificar uma vida mais longa das sociedades. VI Nesse sentido, o segundo objetivo passou por identificar quais os fatores determinantes do valor terminal da empresa. Assim [utilizando uma amostra de 714 empresas cotadas, pertencentes a 15 países europeus e para um período compreendido entre 1992 e 2011, usando a metodologia GMM (Generalized method of moments), aplicada a dados em painel dinâmico], os resultados evidenciam que o valor de continuidade não pode ser considerado como o valor atual de uma perpetuidade constante (ou com crescimento) de um determinado atributo da empresa mas, sim, em função de um conjunto de atributos, como os free cash flows, os resultados líquidos, a esperança média de vida da empresa, o investimento em I&D, as capacidades e qualidade da gestão, a liquidez dos títulos e a estrutura de financiamento. Como terceiro objetivo (e mantendo a particular atenção na estimação do VT da empresa), procurou-se cruzar os resultados obtidos no estudo anterior com as perceções dos analistas Europeus e Estadunidenses acerca dos atributos da empresa que, na opinião destes, mais contribuem para o seu valor. Para o feito, recorreu-se a um inquérito, com respostas fechadas. Da análise das 123 respostas válidas, obtidas usando a análise fatorial, concluiuse serem determinantes do valor de uma empresa ou negócio os seguintes fatores: a esperança média de vida da empresa, a sua liquidez e desempenho operacional, a inovação e capacidade de afetação de recursos a I&D, as capacidades de gestão e a estrutura de capital, confirmando-se as conclusões até então obtidas. Por fim, fez-se um esforço no sentido de fornecer ao leitor uma nova aproximação teórica ao modelo Discounted CashFlow (DCF), tendo em conta as variáveis entretanto identificadas no nosso estudo. Estes resultados contribuem, a nosso ver, para que se possa caminhar no sentido da construção de um modelo de avaliação de empresas e negócios ainda mais apurado, em que os resultados obtidos nas avaliações se aproximem o mais possível dos verificados no mercado.
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Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciada em Criminologia
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O trabalho constitui a primeira fase de uma linha de investigação cujo objetivo final é fornecer uma ferramenta de avaliação de projetos para utilização nas fases de análise e acompanhamento da execução de candidaturas a Sistemas de Incentivos Comunitários. A motivação para esta abordagem decorre da constatação da fraca eficácia dos fundos comunitários. Entende o autor que uma abordagem fora da tecnocracia e no âmbito do Comportamento Organizacional pode ser uma boa oportunidade de investigação e proporcionar uma perspetiva alternativa para abordar o problema. No entanto, o trabalho não pretende constituir uma crítica do que está instituído, mas sim contribuir para a discussão e melhoria da eficácia dos fundos comunitários. O trabalho proposto, nesta fase, é a formulação do conjunto de perguntas resultantes de uma análise sistemática e o mais abrangente possível da literatura publicada no âmbito do Comportamento Organizacional. A opção foi a de focalizar o estudo nas microempresas, um grupo que constitui uma grande abrangência do universo das empresas portuguesas. O trabalho toma a hipótese de que projetos com o mesmo tipo de incentivos sobreviverem, enquanto outros desaparecem, apenas porque lhes falta Cultura Organizacional. Desta forma, considera-se que a inexistência de uma Cultura Organizacional não permite a sobrevivência, em especial, em contexto de mudança. Em complemento é realizada uma reflexão sobre se o financiamento comunitário às Pequenas e Médias Empresas no geral e às Microempresas em particular, proporciona uma alteração comportamento organizacional e, desejavelmente, a melhoria da Organização. Resultado do presente trabalho, um conjunto de questões, organizadas por temas e incluídas numa ferramenta informatizada que permite escolher de entras elas as mais adequadas a esta linha de investigação, sendo também apresentado um método para atingir esse objetivo. O trabalho apresenta também subsídios para suporte de novas abordagens e trabalhos na área do Comportamento Organizacional.
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No âmbito da New Public Management, a contabilidade pública, a nível mundial, tem vindo a sofrer diversas reformas. Em Portugal a reforma iniciou-se nos anos 90, atingindo o seu ponto alto com a publicação do POCP em 1997, sendo em 1999 publicado o POCAL com aplicação à Administração Local. Cerca de 17 anos após a sua aprovação verifica-se que o sistema atualmente em vigor não produz informação com a qualidade desejável e adequada às necessidades dos diferentes utilizadores. A crise económico-financeira mundial dos últimos anos – na qual Portugal se encontra envolvido - bem como o ambiente de globalização vêm acentuar a necessidade da qualidade da informação financeira e a necessidade da adoção de princípios e procedimentos semelhantes nas diferentes entidades públicas. A divergência entre os normativos nacionais e internacionais leva a que não haja harmonização contabilística, prejudicando a comparabilidade das demonstrações financeiras entre os países, e também entre as entidades dos diferentes subsetores da Administração Pública. Deste modo, torna-se essencial a harmonização das normas contabilísticas, nomeadamente entre os Estados Membros da UE e, dentro dos próprios países, entre os diversos setores. Em 2012, com a criação de um comité de normalização contabilística público, iniciaram-se os trabalhos técnicos com vista à aprovação de um único Sistema de Normalização Contabilística-Administrações Públicas (SNC-AP) adaptado às normas internacionais de contabilidade específicas para o setor público (IPSAS) e às leis nacionais em que estas matérias são reguladas. Considerando a iminência da adoção das IPSAS em Portugal, neste estudo, procura-se fazer uma análise comparativa entre as normas portuguesas (nomeadamente o POCAL e o CIBE) e as normas internacionais (nomeadamente a IPSAS 16, “Propriedades de Investimento”, a IPSAS 17, “Ativos Fixos Tangíveis” e a IPSAS 31, “Ativos Intangíveis”), de forma a contribuir para o conhecimento sobre as alterações esperadas nos critérios de mensuração dos bens do ativo imobilizado das autarquias locais, identificando as situações omissas e os principais pontos de convergência e de divergência entre os diferentes normativos.
Resumo:
O principal objetivo da presente dissertação traduz-se na análise do efeito dos indicadores de desempenho empresarial na explicação do preço das ações no mercado de capitais português, recorrendo a uma análise fundamental. No estudo empírico efetuado utilizou-se como amostra as instituições financeiras cotadas no PSI 20 e os resultados estimados são obtidos através da aplicação do método OLS e reportam a 31 de Dezembro dos anos de 2002 a 2012. Os resultados estimados sugerem que os indicadores de desempenho empresarial se apresentam suscetíveis de explicar o preço de mercado das ações das empresas financeiras, encontrando-se um efeito significativo de quase todas as variáveis. Salienta-se, assim, o efeito significativamente positivo da variável rentabilidade dos ativos e da variável crédito concedido. Parece existir uma relação positiva entre a rendibilidade do ativo e o desempenho das instituições financeiras portuguesas cotadas no PSI 20, assim como à medida que estas instituições aumentam o financiamento ao mercado também contribuem para aumentar a cotação das suas ações. Por sua vez, o resultado líquido, o número de ações emitidas e o rácio de crédito vencido são variáveis estatisticamente significativas na explicação do preço das ações mas com sinal negativo.