907 resultados para Auto-analyzer, Technicon, Armstrong et al., 1967
Resumo:
O sistema estuarino das Ilhas de Tinharé-Boipeba está inserido na região do Baixo Sul baiano (Bahia Brasil), costa nordeste brasileira, e conectam-se com o oceano através de três saídas principais, Morro de São Paulo, Boipeba e Barra dos Carvalhos. Informações relacionadas à presença de metais no sedimento são quase inexistentes para a região. Nestes estuários foram coletadas 40 amostras de sedimento, onde analisou-se a concentração de metais (Al, Cu, Fe, Mn, Pb e Zn) através da extração com água-régia, segundo o protocolo do material de referência BCR-701 (RAURET et al., 2001). Baixas concentrações de metais foram registradas nas proximidades das saídas para o mar e no Canal de Garapuá e Rio Grande. Altas concentrações, porém praticamente dentro dos valores de referência na CONAMA 344/04, foram registradas no Rio Una, na maior parte do Rio Cairu, Rio das Almas, em quase todas as estações, no braço leste do Rio Cairu e na porção intermediária do Rio dos Patos. As concentrações dos metais (mg.kg1) apresentaram valores entre os seguintes intervalos, Al (3,57 x 104 a 3,19 x 102), Cu (1,02 x 102 a 0,35), Fe (4,33 x 104 a 2,05 x 102), Mn (1,44 x 103 a 2,73), Pb (6,67 x 101 a 2,66) e Zn (5,08 x 102 a 3,18). Através da análise estatística ACP (Análise dos Componentes Principais) e dos gráficos de correlação entre a granulometria do sedimento (areia, silte e argila) e os metais, observou-se maiores concentrações de metais com o aumento do percentual de silte e diminuição do percentual de areia. Também se identificou uma forte correlação entre a ocorrência do fósforo e a presença de metais. Acredita-se que a principal espécie química em questão seja o fosfato (PO43 ou P2O5) que é uma base dura, onde a ligação com os metais se dá pelo oxigênio, sendo o caráter iônico relevante. Não foi identificada uma correlação entre a presença de metais e a argila, fato atribuído ao baixo teor dessa granulometria para todas as amostras do estudo e a composição da argila desses estuários
Resumo:
No âmbito do ensino-aprendizagem de línguas adicionais, pesquisas acerca do desenvolvimento da oralidade têm demonstrado que se trata de um fenômeno multidimensional. Nakatani (2010) mostrou que o domínio de estratégias comunicacionais são indicadores de desempenho linguístico e se relacionam com a proficiência do aprendiz; Kang, Rubin e Pickering (2010) observaram que os traços fonológicos afetam a percepção sobre inteligibilidade e proficiência; Hewitt e Stephenson (2011), e Ahmadian (2012) indicaram que as condições psicológicas individuais interferem na qualidade da produção oral. Escribano (2004) sugeriu que a referência contextual é essencial na construção de sentido; Gao (2011) apontou os benefícios do ensino baseado na construção do sentido, a partir de metáforas conceptuais (LAKOFF e JOHNSON, 1980), codificação dupla (CLARK e PAIVIO, 1991) e esquemas imagéticos (LAKOFF, 1987); e Ellis e Ferreira-Junior (2009) demonstraram que as construções exibem efeitos de recência e priming, afetando o uso da linguagem dos parceiros interacionais. Tais estudos apontam para a natureza complexa da aquisição de L2, mas o fazem dentro do paradigma experimental da psicolinguística. Já Larsen-Freeman (2006), demonstra que a fluência, a precisão e a complexidade desenvolvem-se com o tempo, com alto grau de variabilidade, dentro do paradigma da Teoria da Complexidade. Em viés semelhante, Paiva (2011) observa que os sistemas de Aquisição de Segunda Língua (ASL) são auto-organizáveis. Esses trabalhos, no entanto, não abordaram aprendizes de L2 com proficiência inicial, como pretendo fazer aqui. Tendo como referenciais teóricos a Teoria da Complexidade e a Linguística Cognitiva, o presente trabalho apresenta um estudo de caso, qualitativo-interpretativista, com nuances quantitativos, que discute os processos de adaptação que emergiram na expressão oral de um grupo de aprendizes iniciantes de inglês como língua adicional no contexto vocacional. Parte do entendimento de que na sala de aula vários (sub)sistemas complexos coocorrem, covariando e coadaptando-se em diferentes níveis. A investigação contou com dados transcritos de três avaliações coletados ao longo de 28 horas de aula, no domínio ENTREVISTA DE EMPREGO. Após observar a produção oral das aprendizes, criei uma taxonomia para categorizar as adaptações que ocorreram na sintaxe, semântica, fonologia e pragmática da língua-alvo. Posteriormente organizei as categorias em níveis de prototipicidade (ROSCH et al, 1976) de acordo com as adaptações mais frequentes. Finalmente, avaliei a inteligibilidade de cada elocução, classificando-as em três níveis. A partir desses dados, descrevi como a prática oral dessas participantes emergiu e se desenvolveu ao longo das 28 horas. Os achados comprovam uma das premissas da Linguística Cognitiva ao mostrarem que os níveis de descrição linguística funcionam conjuntamente em prol do sucesso comunicacional. Além disso, demonstram que a função do professor, como discutem LARSEN-FREEMAN e CAMERON (2008), não é gerar uniformidade, mas sim oportunizar vivências que estabeleçam continuidade entre o mundo, o corpo e a mente
Resumo:
368 p.
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O gênero Synbranchus, principal grupo representante da família Synbranchidae no Brasil é composto por três espécies: Synbranchus marmoratus Bloch, 1795, com distribuição do Norte da Argentina até o México; Synbranchus madeirae Rosen e Rumney, 1972, encontrado no Rio Madeira, Bacia Amazônica; e Synbranchus lampreia Favorito et al., 2005, encontrada no Rio Goiapi, Ilha de Marajó. Após a descrição de S. marmoratus (primeira espécie descrita para o gênero) outras doze espécies foram descritas para o grupo até o início do século XX. Em função da imprecisão das descrições e/ou ausência de holótipos conhecidos, Günther (1870) e Ringuelet (1967) colocaram-as em sinonímia com S. marmoratus. Incrédulos da distribuição geográfica tão ampla da espécie Norte da Argentina até o México e fundamentados na imprecisão das descrições, trabalhos posteriores verificaram a presença de outras espécies sobrepondo certos sítios de distribuição da espécie Synbranchus marmoratus. Como resultado, foram descritas as espécies Synbranchus madeirae e Synbranchus lampreia, além de uma nova espécie para o gênero Ophisternon, O. aenigmaticum Rosen e Greenwood, 1976. Ainda hoje, acredita-se que a espécie Synbranchus marmoratus seja, na realidade, formada por um complexo de espécies (ROSEN e GREENWOOD, 1976). Em função da escassez de estudos osteológicos completos e de caracteres diagnósticos bem definidos, as espécies do gênero Synbranchus são difíceis de serem distinguidas e a espécie S. marmoratus é frequentemente confundida com a espécie O. aenigmaticum. Além disso, trabalhos anteriores (FAVORITO-AMORIM, 1992, 1998) revelaram a existência de espécimes do gênero Synbranchus que não possuem algumas características diagnósticas para esse gênero. O presente estudo apresentou, pela primeira vez, a osteologia completa da espécie Synbranchus marmoratus, comparou exemplares dessa espécie oriundos de diferentes localidades e examinou alguns dos caracteres diagnósticos definidos para o gênero Synbranchus e suas espécies. Não foi possível encontrar diferenças significativas entre os espécimes provenientes de diferentes localidades, que justificasse a separação destes em espécies distintas. O resultado mostrou que alguns dos caracteres diagnósticos para o gênero Synbranchus não são exclusivos para esse grupo ou são extremamente variáveis entre os espécimes, reiterando a necessidade de uma rediagnose para esse gênero, anteriormente proposta por Favorito-Amorim (1992,1998) e Favorito et al. (2005). O resultado do exame dos caracteres diagnósticos das espécies do gênero Synbranchus apresentou um resultado semelhante, revelando que diversas características utilizadas para a distinção das espécies são, na realidade compartilhadas ou sobrepõem-se. Os resultados sugerem que a descrição completa da osteologia se S. marmoratus revelou-se uma importante ferramenta taxonômica e mostrou que faz-se necessária a realização de estudos osteológicos envolvendo as demais espécies do gênero Synbranchus.
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Desde a descoberta do estado quasicristalino por Daniel Shechtman et al. em 1984 e da fabricação por Roberto Merlin et al. de uma superrede artificial de GaAs/ AlAs em 1985 com características da sequência de Fibonacci, um grande número de trabalhos teóricos e experimentais tem relatado uma variedade de propriedades interessantes no comportamento de sistemas aperiódicos. Do ponto de vista teórico, é bem sabido que a cadeia de Fibonacci em uma dimensão se constitui em um protótipo de sucesso para a descrição do estado quasicristalino de um sólido. Dependendo da regra de inflação, diferentes tipos de estruturas aperiódicas podem ser obtidas. Esta diversidade originou as chamadas regras metálicas e devido à possibilidade de tratamento analítico rigoroso este modelo tem sido amplamente estudado. Neste trabalho, propriedades de localização em uma dimensão são analisadas considerando-se um conjunto de regras metálicas e o modelo de ligações fortes de banda única. Considerando-se o Hamiltoniano de ligações fortes com um orbital por sítio obtemos um conjunto de transformações relativas aos parâmetros de dizimação, o que nos permitiu calcular as densidades de estados (DOS) para todas as configurações estudadas. O estudo detalhado da densidade de estados integrada (IDOS) para estes casos, mostra o surgimento de plateaux na curva do número de ocupação explicitando o aparecimento da chamada escada do diabo" e também o caráter fractal destas estruturas. Estudando o comportamento da variação da energia em função da variação da energia de hopping, construímos padrões do tipo borboletas de Hofstadter, que simulam o efeito de um campo magnético atuando sobre o sistema. A natureza eletrônica dos auto estados é analisada a partir do expoente de Lyapunov (γ), que está relacionado com a evolução da função de onda eletrônica ao longo da cadeia unidimensional. O expoente de Lyapunov está relacionado com o inverso do comprimento de localização (ξ= 1 /γ), sendo nulo para os estados estendidos e positivo para estados localizados. Isto define claramente as posições dos principais gaps de energia do sistema. Desta forma, foi possível analisar o comportamento autossimilar de cadeias com diferentes regras de formação. Analisando-se o espectro de energia em função do número de geração de cadeias que seguem as regras de ouro e prata foi feito, obtemos conjuntos do tipo-Cantor, que nos permitiu estudar o perfil do calor específico de uma cadeia e Fibonacci unidimensional para diversas gerações
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We have applied a number of objective statistical techniques to define homogeneous climatic regions for the Pacific Ocean, using COADS (Woodruff et al 1987) monthly sea surface temperature (SST) for 1950-1989 as the key variable. The basic data comprised all global 4°x4° latitude/longitude boxes with enough data available to yield reliable long-term means of monthly mean SST. An R-mode principal components analysis of these data, following a technique first used by Stidd (1967), yields information about harmonics of the annual cycles of SST. We used the spatial coefficients (one for each 4-degree box and eigenvector) as input to a K-means cluster analysis to classify the gridbox SST data into 34 global regions, in which 20 comprise the Pacific and Indian oceans. Seasonal time series were then produced for each of these regions. For comparison purposes, the variance spectrum of each regional anomaly time series was calculated. Most of the significant spectral peaks occur near the biennial (2.1-2.2 years) and ENSO (~3-6 years) time scales in the tropical regions. Decadal scale fluctuations are important in the mid-latitude ocean regions.
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The freshwater testate amoeba Difflugia tuberspinifera Hu et al. 1997 collected from pond and lake in China, is investigated by light and scanning electron microscopy. This little known taxon is redescribed and its morphology, biometry and ecology are supplied. After carefully comparison with other six similar species including Difflugia bartosi Stepanek, D. corona Wallich, D. corona cashi Deflandre, D. corona tuberculata Vucetich, D. muriformis Gauthier-Lievre et Thomas and Netzelia tuberculata (Wallich) Netzal we believe that the sub-spherical to spherical shell, the mulberry-shaped appearance, the 7-10 apertural tooth-like structures, the short collar and the conical spines numbering from 4 to 8 at the upper equatorial region in D. tuberspinifera set it apart from other species. Besides, statistical analysis indicates that D. tuberspinifera is a size-monomorphic species characterized by a main-size class and a small size range and the shell height is significant correlated with other morphometric characters at p < 0.05 excepting the number of aperture tooth-like structures and the number of spines. Moreover, D. tuberspinifera inhabits not only lotic but also lentic environment.
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This paper describes an experiment developed to study the performance of virtual agent animated cues within digital interfaces. Increasingly, agents are used in virtual environments as part of the branding process and to guide user interaction. However, the level of agent detail required to establish and enhance efficient allocation of attention remains unclear. Although complex agent motion is now possible, it is costly to implement and so should only be routinely implemented if a clear benefit can be shown. Pevious methods of assessing the effect of gaze-cueing as a solution to scene complexity have relied principally on two-dimensional static scenes and manual peripheral inputs. Two experiments were run to address the question of agent cues on human-computer interfaces. Both experiments measured the efficiency of agent cues analyzing participant responses either by gaze or by touch respectively. In the first experiment, an eye-movement recorder was used to directly assess the immediate overt allocation of attention by capturing the participant’s eyefixations following presentation of a cueing stimulus. We found that a fully animated agent could speed up user interaction with the interface. When user attention was directed using a fully animated agent cue, users responded 35% faster when compared with stepped 2-image agent cues, and 42% faster when compared with a static 1-image cue. The second experiment recorded participant responses on a touch screen using same agent cues. Analysis of touch inputs confirmed the results of gaze-experiment, where fully animated agent made shortest time response with a slight decrease on the time difference comparisons. Responses to fully animated agent were 17% and 20% faster when compared with 2-image and 1-image cue severally. These results inform techniques aimed at engaging users’ attention in complex scenes such as computer games and digital transactions within public or social interaction contexts by demonstrating the benefits of dynamic gaze and head cueing directly on the users’ eye movements and touch responses.
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Grande, Manuel, et al., 'Plasma acceleration above Martian magnetic anomalies', Science (2006) 311(5763) pp.980-983 RAE2008
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The application of sourdough can improve texture, structure, nutritional value, staling rate and shelf life of wheat and gluten-free breads. These quality improvements are associated with the formation of organic acids, exopolysaccharides (EPS), aroma or antifungal compounds. Initially, the suitability of two lactic acid bacteria strains to serve as sourdough starters for buckwheat, oat, quinoa, sorghum and flours was investigated. Wheat flour was chosen as a reference. The obligate heterofermentative lactic acid bacterium (LAB) Weissella cibaria MG1 (Wc) formed the EPS dextran (a α-1,6-glucan) from sucrose in situ with a molecular size of 106 to 107 kDa. EPS formation in all breads was analysed using size exclusion chromatography and highest amounts were formed in buckwheat (4 g/ kg) and quinoa sourdough (3 g/ kg). The facultative heterofermentative Lactobacillus plantarum FST1.7 (Lp) was identified as strong acidifier and was chosen due to its ubiquitous presence in gluten-free as well as wheat sourdoughs (Vogelmann et al. 2009). Both Wc and Lp, showed highest total titratable acids in buckwheat (16.8 ml; 26.0 ml), teff (16.2 ml; 24.5 ml) and quinoa sourdoughs (26.4 ml; 35.3 ml) correlating with higher amounts of fermentable sugars and higher buffering capacities. Sourdough incorporation reduced the crumb hardness after five days of storage in buckwheat (Wc -111%), teff (Wc -39%) and wheat (Wc -206%; Lp -118%) sourdough breads. The rate of staling (N/ day) was reduced in buckwheat (Ctrl 8 N; Wc 3 N; Lp 6 N), teff (Ctrl 13 N; Wc 9 N; Lp 10 N) and wheat (Ctrl 5 N; Wc 1 N; Lp 2 N) sourdough breads. Bread dough softening upon Wc and Lp sourdough incorporation accounted for increased crumb porosity in buckwheat (+10.4%; +4.7), teff (+8.1%; +8.3%) and wheat sourdough breads (+8.7%; +6.4%). Weissella cibaria MG1 sourdough improved the aroma quality of wheat bread but had no impact on aroma of gluten-free breads. Microbial shelf life however, was not prolonged in any of the breads regardless of the starter culture used. Due to the high prevalence of insulin-dependent diabetes mellitus particular amongst coeliac patients, glycaemic control is of great (Berti et al. 2004). The in vitro starch digestibility of gluten-free breads with and without sourdough addition was analysed to predict the GI (pGI). Sourdough can decrease starch hydrolysis in vitro, due to formation of resistant starch and organic acids. Predicted GI of gluten-free control breads were significantly lower than for the reference white wheat bread (GI=100). Starch granule size was investigated with scanning electron microscopy and was significantly smaller in quinoa flour (<2 μm). This resulted in higher enzymatic susceptibility and hence higher pGI for quinoa bread (95). Lowest hydrolysis indexes for sorghum and teff control breads (72 and 74, respectively) correlate with higher gelatinisation peak temperatures (69°C and 71°C, respectively). Levels of resistant starch were not increased by addition of Weissella cibaria MG1 (weak acidifier) or Lactobacillus plantarum FST1.7 (strong acidifier). The pGI was significantly decreased for both wheat sourdough breads (Wc 85; Lp 76). Lactic acid can promote starch interactions with gluten hence decreasing starch susceptibility (Östman et al. 2002). For most gluten-free breads, the pGI was increased upon sourdough addition. Only sorghum and teff Lp sourdough breads (69 and 68, respectively) had significantly decreased pGI. Results suggest that the increase of starch hydrolysis in gluten-free breads was related to mechanism other than presence of organic acids and formation of resistant starch.
Resumo:
p.71-77