994 resultados para Agat-3598
Resumo:
Conduziu-se um experimento com o objetivo de verificar o efeito de diferentes níveis de sódio e fósforo (P) sobre o desempenho e a qualidade da casca dos ovos e de determinados constituintes sangüíneos, em 144 galinhas Hy-Line W36, com 60 semanas de idade, distribuídas em 36 unidades experimentais com quatro aves cada. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial (3 x 3), níveis de sódio (0,16; 0,20; e 0,24%) e níveis de fósforo total (0,35; 0,45; e 0,55%), totalizando nove tratamentos, dois blocos com duas repetições em cada bloco. As rações experimentais foram isoprotéicas (16,0% de PB), isocalóricas (2800 kcal de EM/kg) e isocálcicas (4,0% de Ca). Consumo de ração, produção e massa de ovos, conversão alimentar, porcentagem e espessura da casca e densidade aparente dos ovos não foram alteradas pelos níveis de sódio. Entretanto, quando as galinhas foram alimentadas com dietas contendo 0,35% de P total, verificou-se comprometimento da produção e massa de ovos e conversão alimentar, sem alteração das características de qualidade da casca. Houve interação entre os fatores para o peso dos ovos. Baixos níveis de P total não foram efetivos em melhorar a qualidade da casca dos ovos, mas prejudicaram o desempenho das galinhas.
Resumo:
RESUMO - Este experimento foi realizado com o objetivo de verificar a influência de diferentes níveis de energia, vitamina D3 e relação sódio:cloro sobre o desempenho e a qualidade da casca dos ovos e de determinados constituintes sangüíneos, em 192 galinhas Hy-Line W36, com 72 semanas de idade, distribuídas em 48 unidades experimentais com quatro aves cada. O delineamento utilizado foi o inteiramente ao acaso em arranjo fatorial (3 x 2 x 2), níveis de energia metabolizável (2900, 3000 e 3100 kcal/kg), níveis de vitamina D3 (500 e 2500 UI/kg) e relação sódio:cloro (0,74:1 e 1,2:1), totalizando 12 tratamentos com quatro repetições cada. As rações experimentais foram isoprotéicas (17% PB), isocálcicas (4,4% Ca), isofosfóricas (0,5% P total) e isosódicas (0,16% Na). Os resultados evidenciaram que o peso dos ovos foi reduzido com o nível de 3100 kcal de EM/kg; a porcentagem de casca e a densidade aparente foram melhoradas com a utilização da relação sódio:cloro 1,2:1; e as características de desempenho e qualidade de casca não foram influenciadas pelos níveis de vitamina D3. Os níveis mais elevados de em não melhoraram a qualidade da casca dos ovos de poedeiras, na fase final de produção; a relação sódio:cloro 1,2:1 se mostrou efetiva em melhorar essa característica.
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RESUMO - Este experimento foi realizado para determinar a exigência de proteína bruta para suínos mestiços (Landrace x Large White), machos, castrados dos 15 aos 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico. Durante o período experimental, a temperatura da sala manteve-se em 23,1±1,19°C, com umidade relativa de 80,6±4,59% e índice de temperatura do globo e umidade de 69,85±1,38. Foi usado um total de 60 leitões mestiços, machos castrados, com peso médio inicial de 14,8±0,85kg e final de 29,3±2,42 kg. Foi usado delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (17,0; 18,0; 19,0; 20,0; e 21,0% de proteína bruta), seis repetições e dois animais por unidade experimental. O nível de proteína bruta na ração influenciou o ganho de peso diário e os consumos de proteína e lisina diários, que aumentaram linearmente. Entretanto, a conversão alimentar diminuiu linearmente. Não houve efeito do nível de proteína sobre os consumos de ração e energia diários. A taxa de deposição de gordura não foi influenciada, enquanto a taxa de deposição de proteína aumentou quadraticamente até o nível de 20,0% de proteína bruta. Os pesos absolutos do fígado e do intestino e o peso relativo do fígado aumentaram linearmente com o crescente nível de proteína bruta da ração. A concentração de uréia plasmática não foi influenciada pelos níveis de proteína bruta da ração. Suínos mestiços, machos, castrados de 15 a 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico exigem 20,0% de proteína bruta na ração, correspondente a 0,90% de lisina total ou 57 g de proteína/Mcal ED. O nível de uréia no plasma sangüíneo não foi um parâmetro adequado para estimar a exigência de proteína bruta.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar dois programas de alimentação (3 e 4 fases) sobre o desempenho e rendimento de carcaça de duas marcas comerciais de frangos de corte (Hubbard e Arbos Acres), utilizaram-se 1600 pintos de 1 dia, sendo 800 de cada marca comercial. Foi usado delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 x 2 (programas x marcas comerciais x sexos), com quatro repetições e 50 aves por unidade experimental. No período de 1 a 46 dias, não houve efeito dos programas de alimentação e das marcas comerciais de frangos de corte sobre o ganho de peso e consumo de ração. Para conversão alimentar, houve interação entre a marca Arbor Acres e o sexo, os machos tiveram resultados melhores que as fêmeas. Quanto ao rendimento de carcaça eviscerada (sem pés, cabeça e pescoço) e porcentagem de gordura abdominal, não houve diferença entre as marcas comerciais de frangos de corte e os programas utilizados. Nas condições em que foi realizado este experimento, é possível utilizar qualquer programa de alimentação.
Resumo:
Com o objetivo de determinar as exigências de metionina+cistina, foram utilizados 1440 e 1080 frangos de corte da marca comercial Hubbard, 50% de cada sexo, para as fases de crescimento e acabamento, respectivamente. Seis níveis de suplementação de DL-metionina (0,0; 0,06, 0,12; 0,18; 0,24; e 0,30%) foram adicionados às rações basais deficientes em metionina+cistina. Foram avaliados, aos 22-42 e 43-56 dias, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento e composição química da carcaça, gordura abdominal e concentração plasmática de ácido úrico. Com base nas análises estatística e nos parâmetros estudados durante a fase de crescimento (22 a 42 dias de idade), sugere-se utilizar 0,896 e 0,856% de metionina+cistina total para machos e fêmeas, respectivamente. Para a fase de acabamento (43 a 56 dias de idade), com base nas análises estatísticas e nos parâmetros estudados, sugere-se utilizar 0,764 e 0,740% de metionina+cistina total para machos e fêmeas, respectivamente.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi testar o sistema de monitoramento computadorizado da produção de gás in vitro. Essa técnica facilita estudos da degradação das frações solúveis e insolúveis das forragens, quantificadas pela produção de gás (CO2 e CH4) oriunda do metabolismo microbiano e medida por sensor de pressão. Diversas quantidades de amostras (50 a 110 mg de feno de alfafa) e outros alimentos foram testadas. Também, a influência da quantidade de líquido ruminal (2,0 ou 3,0 mL), com ou sem barras magnéticas agitadoras nos frascos incubatórios, na digestibilidade de 100 mg de feno de alfafa, foi estudada. A quantidade de 100 mg de amostra, 2,0 mL de líquido ruminal e sem barra magnética agitadora, proporcionou os menores coeficientes de variação na produção de gás. em conclusão, 2,0 mL de líquido ruminal, sem barra e com 100 mg de amostra, apresentaram maior precisão na curva de digestão.
Resumo:
RESUMO - O objetivo deste trabalho foi comparar o sistema de monitoramento computadorizado da produção de gás in vitro com os métodos in vivo e in situ. Nas comparações, foram utilizadas silagens de milho com alto/baixo teores de matéria seca, com/sem inoculante. A digestibilidade das silagens com alto teor de matéria seca (MS), com/sem inoculação, não apresentou diferenças entre os métodos analisados. Quando avaliadas separadamente do efeito do inóculo, essas silagens diferiram nos métodos in vitro/gás e in situ, mas não no in vivo. Entretanto, quando analisadas somente sob efeito do inoculante, apenas no método in situ houve diferença. Não foram encontradas diferenças na digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN) das silagens com alta ou baixa MS, inoculadas ou não, bem como em relação ao pH ao final da digestão. em conclusão, o desaparecimento da MS e FDN quantificada pelo resíduo no sistema in vitro/gás foi semelhante aos demais métodos avaliados.
Resumo:
RESUMO - Os objetivos deste trabalho foram avaliar o sistema de monitoramento computadorizado da produção de gás in vitro e compará-lo com os métodos in vivo e in situ. Nos métodos de digestibilidade (MS), foram utilizadas amostras de silagens de milho com alto/baixo teor de MS, com/sem inoculante. Avaliando a digestibilidade das silagens, pelo gás produzido na fermentação, os resultados da extensão da degradação (A+D) foram: 21,5; 22,6; 22,1; e 20,9 mL de gás/100 mg MS, sem diferença significativa. Os coeficientes de determinação obtidos na produção de gás total, em relação ao potencial de degradação obtido in situ, mostraram-se elevados para silagem de milho com alta MS inoculada (R²= 0,99), alta MS não-inoculada (R²= 0,98), baixa MS inoculada (R²= 0,94) e baixa MS não-inoculada (R²=0,93). O desaparecimento da MS e/ou fibra em detergente neutro (FDN), quantificada pelo gás produzido no sistema in vitro/gás, apresentou resultados semelhantes aos demais métodos avaliados.
Resumo:
RESUMO - Foram utilizados 10 bovinos providos de cânula abomasal para avaliação do coeficiente de digestibilidade de rações preparadas com diferentes fontes de proteína (levedura, uréia e farelo de algodão). Os coeficientes de digestibilidade foram obtidos pela técnica de coleta total de fezes e também com o uso de óxido crômico como marcador interno. Na ração com uréia, obteve-se aumento nos coeficientes de digestibilidade para a maioria dos nutrientes, quando foi empregada a técnica do óxido crômico. A fração extrato etéreo não apresentou diferenças entre as técnicas usadas. A análise dos coeficientes de digestibilidade entre as diferentes rações evidenciou semelhanças, independentemente da técnica adotada. A ração composta por uréia proporcionou maior digestibilidade da proteína bruta, independentemente da técnica de avaliação, enquanto a ração composta por farelo de algodão foi superior na digestibilidade da energia bruta pela técnica do indicador. Não houve diferenças entre as rações para a digestão individual de nutrientes no rúmen e intestino, observando-se o mesmo para o balanço de N.
Resumo:
Foi conduzido um experimento, com 100 dias duração, utilizando-se 288 alevinos de pacu, distribuídos em 36 caixas de cimento amianto com volume de 100 litros, para avaliar a substituição da farinha de peixe por farelo de soja e os níveis protéicos nas dietas. Durante o período experimental, a temperatura média da água permaneceu em 28ºC e os demais parâmetros limnológicos (oxigênio dissolvido, pH, alcalinidade e condutividade) apresentaram-se dentro dos níveis adequados para o desenvolvimento desta espécie. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em que foram avaliados nove tratamentos em esquema fatorial 3 x 3, três níveis de proteína bruta (22, 26 e 30%) e três níveis de substituição da farinha de peixe pelo farelo de soja (0, 50 e 100%). O nível de 26% de proteína bruta foi mais adequado. A farinha de peixe pode ser substituída parcial ou totalmente pelo farelo de soja, sem influir no ganho de peso, na conversão alimentar, na taxa de crescimento específico e na taxa de eficiência protéica dos alevinos. A substituição das fontes protéicas também não influenciou a composição corporal dos peixes, a eficiência de retenção de nitrogênio, o nitrogênio corporal, a gordura corporal e o nitrogênio e a gordura no ganho de peso.
Resumo:
Informações de 7986 nascimentos de animais da raça Nelore, ocorridos entre 1960 e 1993, provenientes de um rebanho do Estado de São Paulo, foram usadas para estudar componentes de (co)variâncias, herdabilidades e correlações genéticas de peso ao desmame (P240), peso a um ano de idade (P365), idade ao primeiro parto (IPP), primeiro intervalo de partos (IEP1), eficiência reprodutiva (ER), anos de permanência da matriz no rebanho (LONG) e peso ao desmame do primeiro bezerro da matriz (P240B). As análises foram realizadas utilizando-se o software MTDFREML, estimando-se os componentes de (co)variâncias por máxima verossimilhança restrita, assumindo modelo animal. As estimativas de herdabilidade apresentaram resultados similares entre as diferentes análises, sendo mais altas (0,26 a 0,35) para P240, P365 e IPP e mais baixas (0,08 a 0,26) para IEP1, ER, LONG e P240B. de modo geral, as estimativas de correlação genética e fenotípica entre crescimento e reprodução foram baixas e entre as características de reprodução, mais altas e de sentido favorável. Algumas correlações entre o efeito genético materno das características de crescimento e o direto das características de reprodução foram de média magnitude e de sentido desfavorável, sugerindo antagonismo genético entre produção de leite e reprodução.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a exigência dietética de fósforo (P) para mantença de caprinos da raça Alpina em crescimento pelo método das perdas endógenas e pela técnica do abate comparativo. Foram usados 21 animais, machos, castrados, com idade média de quatro a seis meses e 18 kg PV. Destes, três foram abatidos no início do experimento, como referência, e os 18 restantes, distribuídos em tratamentos com dietas isoenergéticas e isoprotéicas, em um delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 3x2 (nível de P na dieta [0,12; 0,21; e 0,29% MN] e forma de fornecimento da dieta [restrito ou à vontade]). O período experimental foi de 37 dias, com 30 dias para adaptação e sete dias para coleta total de fezes e urina. No final do período de coleta, três animais de cada tratamento foram abatidos. As exigências dietéticas de P para mantença foram então estimadas por meio das perdas endógenas fecal e urinária (perdas endógenas) e da retenção de P no corpo animal em relação à sua ingestão e aquele retido nos animais referência (abate comparativo). Os valores médios foram coeficiente de absorção aparente e real de P, -157+30, 98+10, 43+24, e 65+33; 235+09, 145+24%, respectivamente; perda diária endógena fecal e urinária de P, 8,84 e 4,84 mg/kg PV, respectivamente; e balanço de P, 187,62+153,87; 14,0+160,59; 85,96+337,85 mg/d; e -11,42+10,98; 1,04+9,14; -2,33+11,69 mg/kg PV, respectivamente. A exigência líquida diária estimada de P para a mantença foi de 13,68 mg/kg PV. As exigências dietéticas diárias de P para mantença foram estimadas em 72 e 58,46 mg/kg PV, pelo método das perdas endógenas e pelo abate comparativo, respectivamente.
Resumo:
Avaliaram-se as respostas da tilápia do Nilo à atratividade e palatabilidade de 14 ingredientes. O método utilizado foi de dupla escolha, comparando-se cada ingrediente peletizado à uma ração controle. Foram empregados quatro aquários (750 litros) contendo, cada um, três alevinos e dois comedouros instalados nos cantos direito e esquerdo, sendo registrados tempo decorrido entre colocação do ingrediente e chegada dos animais aos comedouros, freqüência de visitas aos comedouros, número de grânulos ingeridos e freqüência de ejeções. Os tratamentos foram comparados pela prova não-paramétrica de Kruskal-Wallis e a comparação dos ingredientes para o conjunto de variáveis, por intermédio da Análise de Agrupamento e Análise de Componentes Principais. Os ingredientes foram assim classificados: a) baixa atrato-palatabilidade = farelos de trigo, soja e algodão, farinha e raspa de mandioca, farinha de girassol e fubá de milho, b) média atrato-palatabilidade = levedura de cana-de-açúcar e glúten de milho e c) alta atrato-palatabilidade = ovo integral liofilizado, farinhas de crisálidas, peixes, carne e camarão. Ingestão de grânulos (manhã e tarde) e freqüência de visitas aos comedouros (tarde) foram consideradas as variáveis mais discriminatórias e freqüência de ejeção de grânulos e tempo gasto para aproximação dos comedouros (manhã e tarde), as menos discriminatórias. As respostas comportamentais dos peixes variaram de acordo com o ingrediente apresentado. A avaliação do grau de atrato-palatabilidade deve ser realizada considerando-se uma combinação de parâmetros.
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar diferentes sistemas de alimentação e suplementação de farinha de casca de ostras sobre o desempenho e a qualidade da casca dos ovos, determinados constituintes sangüíneos, e sobre a disponibilidade aparente do cálcio e fósforo dietéticos, em 120 galinhas Lohmann LSL, com 70 semanas de idade, distribuídas em 20 unidades experimentais com seis aves cada. O delineamento utilizado foi o inteiramente ao acaso em arranjo fatorial 2 x 2: sistemas de alimentação (ad libitum e jejum das 7 às 18 h) e suplementação de farinha de casca de ostras (0 e 6,5 g/ave/dia), totalizando quatro tratamentos com cinco repetições cada. Os resultados mostraram menor consumo de ração para as galinhas submetidas à restrição alimentar. Produção, peso e massa de ovos, conversão alimentar, porcentagem de casca, espessura de casca, densidade aparente dos ovos e os coeficientes de disponibilidade aparente do cálcio e fósforo não foram afetados pelos tratamentos. Concluiu-se que o fornecimento de ração após às 18 h e a suplementação de casca de ostras não se mostraram vantajosos para o desempenho e a qualidade da casca dos ovos de poedeiras comerciais.
Resumo:
Oito ovinos machos com fístulas ruminais foram delineados em dois quadrados latinos, em quatro períodos de 35 dias cada e quatro tratamentos, compreendendo níveis crescentes de cana-de-açúcar (CA) em substituição à silagem de milho (SM): A) 100% SM; B) 67% SM e 33% CA; C) 33% SM e 67% CA; e D 100% CA, para avaliação da população de protozoários ciliados no rúmen. As concentrações totais de protozoários ciliados no rúmen e de Entodinium diminuíram e os valores de pH do conteúdo ruminal aumentaram linearmente com o incremento das quantidades de cana-de-açúcar na ração. Não houve diferenças entre tratamentos para o volume ruminal e a taxa de passagem da fase líquida do rúmen.