261 resultados para ureia
Resumo:
O desenvolvimento de tecnologias que visem a aumentar a eficiência dos fertilizantes nitrogenados é de fundamental importância para a sustentabilidade da agricultura. Assim, este trabalho objetivou avaliar a resposta do algodoeiro a diferentes fontes de nitrogênio (N) em cobertura, aplicadas em sistema plantio direto, no Cerrado, nos anos agrícolas 2008/2009 e 2009/2010. Os tratamentos constituíram-se de três fontes de N (ureia, ureia com inibidor de urease e nitrato de amônio) e dois manejos da adubação de N em cobertura (uma aplicação em V5 e duas aplicações, como se segue: 50% em V5 + 50% em B6), além de uma testemunha (sem N em cobertura). O nitrato de amônio promoveu melhor resultado, nos dois períodos avaliados, enquanto a ureia com inibidor de urease diferiu da ureia comum apenas no primeiro ano. O manejo do N em cobertura propiciou resultados diferentes entre os cultivos, sendo dependente das condições ambientais. Caso ocorra precipitação suficiente para incorporação do N ao solo, pode haver melhores produtividades, quando o adubo de cobertura for aplicado todo na fase V5.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Altas produtividades de trigo requerem um bom manejo da adubação nitrogenada. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes doses de nitrogênio na semeadura usando o Entec (fonte de N com inibidor de nitrificação), ou em cobertura, utilizando a ureia, em quatro cultivares de trigo. O experimento foi desenvolvido em área experimental pertencente à Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, em um Latossolo Vermelho distrófico epieutrófico álico textura argilosa, o qual foi nativamente ocupado por vegetação de Cerrado. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso, com quatro doses de N (0, 60, 120 e 180 kg ha-1) na semeadura, usando o Entec, ou em cobertura aos 40 dias (início do alongamento), empregando a ureia e os cultivares E 21, E 22, E 42 e IAC 370, em quatro repetições. Os cultivares de trigo mais produtivos foram o E 21 e o E 42. O cultivar E 22 apresentou maior altura de plantas e altas notas de acamamento, com consequente menor produtividade de grãos. Não houve diferença significativa entre o Entec (aplicado na semeadura) e a ureia (aplicada em cobertura) para produtividade de grãos e para nenhuma das outras avaliações, porém a ureia proporcionou maior teor de N foliar, e o Entec, maior número de espiguetas não desenvolvidas. O incremento das doses de N influenciou negativamente a massa hectolítrica, alterando assim a qualidade dos grãos de trigo. O N aumentou a produtividade de grãos de trigo até a dose de 82 kg ha-1 de N, usando Entec aplicado na semeadura ou ureia aplicada em cobertura.
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A utilização de fertilizantes revestidos pode proporcionar menores perdas e maior disponibilidade de nutrientes no solo, passíveis de absorção pelas plantas, tendo em vista a liberação gradativa dos nutrientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses e fontes de N, P e K, nos componentes de produção e na produtividade da cultura de milho irrigado no Cerrado. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 4 doses em cobertura (0 kg ha-1 40 kg ha-1 80 kg ha-1e 120 kg ha-1 e 2 fontes (ureia e ureia revestida), para o N; 4 doses (0 kg ha-1 50 kg ha-1 100 kg ha-1e 150 kg ha-1 e 2 fontes (superfosfato triplo e superfosfato triplo revestido), para o P; e 4 doses (0 kg ha-1 40 kg ha-1 80 kg ha-1e 120 kg ha-1 e 2 fontes (cloreto de potássio e cloreto de potássio revestido), para o K, com 4 repetições. Os fertilizantes revestidos por polímeros (ureia, superfosfato triplo e cloreto de potássio) não foram eficientes nas condições edafoclimáticas estudadas, pois proporcionaram resultados semelhantes aos mesmos fertilizantes convencionais, para os teores foliares de N, P e K, componentes de produção e produtividade de grãos de milho irrigado. O incremento das doses de N aumentou linearmente o teor de N foliar, número de espigas por hectare e a produtividade de grãos de milho. A aplicação de doses de K2O e P2O5 não influenciou a produtividade de grãos da cultura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses e fontes de nitrogênio, sobre os componentes de produção e a produtividade de trigo irrigado (Triticum aestivum), aplicados na semeadura ou em cobertura, sob plantio direto. Foram utilizadas fontes com e sem inibidor de nitrificação (Entec), aplicadas ao sulco de semeadura ou em cobertura. O trigo foi cultivado em Selvíria, MS, em região de cerrado de baixa altitude. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 5x3x2. Os tratamentos consistiram da combinação de: cinco doses de N, 0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1; três fontes, Entec, sulfato de amônio e ureia; e duas épocas de aplicação, na semeadura, ao lado das linhas, ou em cobertura. As fontes de N tiveram efeito semelhante sobre a altura de plantas e a produtividade de grãos do trigo irrigado. A aplicação total de N na semeadura e a aplicação tradicional, em semeadura e cobertura, são igualmente viáveis. O incremento das doses de N até a dose de 121,5 kg ha-1, em média, aumenta a produtividade de grãos, independentemente da época de aplicação e da fonte de N utilizada.
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A utilização de fertilizante organomineral da indústria produtora dos aminoácidos lisina e treonina pode melhorar a fertilidade de solos tropicais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes dosagens do fertilizante organomineral denominado Ajifer L-14 nos atributos químicos e no aumento de produção de forragem de um Latossolo Vermelho do noroeste paulista. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: T1- testemunha (sem aplicação de Ajifer L-14); T2- testemunha com vegetação natural; T3- adubação mineral de acordo com a necessidade da cultura e a análise do solo (usando 1,35 kg de ureia, 2,20 kg de superfosfato simples e 0,51 kg de KCl por parcela, o que corresponde a 60 kg de N, 40 kg de P2O5 e 30 kg ha-1 de K2O, respectivamente); T4- adubação com Ajifer L-14 de acordo com a recomendação da análise química do solo (40 L parcela-1, o que corresponde a 60 kg ha-1 N); T5- adubação com Ajifer L-14 em dosagem 50 % acima da recomendação (60 L parcela-1, o que corresponde a 90 kg ha-1 N; T6- adubação com Ajifer L-14 em dosagem 50 % abaixo da recomendação (20 L parcela-1, o que corresponde a 30 kg ha-1 N); T7- adubação com Ajifer L-14 em dosagem 25 % acima da recomendação (50 L parcela-1, o que corresponde a 75 kg ha-1 N); e T8- adubação com Ajifer L-14 em dosagem 25 % abaixo da recomendação (30 L parcela-1, o que corresponde a 45 kg ha-1 N). Nas profundidades de 0,0-0,1 e 0,1-0,2 m, avaliaram-se os seguintes atributos químicos do solo:, teor de matéria orgânica (MO), pH, K+, Ca2+, Mg2+, capacidade de troca catiônica (CTC), acidez potencial e saturação por bases. A aplicação do fertilizante organomineral não influenciou os atributos químicos do solo. Na análise de regressão, houve relação polinomial entre as doses de aplicação do fertilizante organomineral e a produção de massa seca e proteína bruta de Bracharia brizantha.
Resumo:
É importante a busca por melhores rentabilidades para a cultura do trigo por meio de tecnologias que reduzam custos de produção e proporcionem sustentabilidade à agricultura brasileira. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a rentabilidade da cultura do trigo em sistema plantio direto, visando reduzir doses de nitrogênio em cobertura, pelo cultivo de adubos verdes anterior ao do trigo. O experimento foi realizado em Selvíria (MS), Brasil, no ano 2009/10. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 36 tratamentos, em parcelas subdividas, com quatro repetições. As parcelas foram formadas por seis tipos de adubos verdes (guandu BRS Mandarim, Crotalaria juncea, milheto BRS 1501, pousio e os consórcios milheto + guandu e milheto + crotalária), que forneceram palha para o plantio direto do trigo no inverno, após a cultura de arroz na safra de verão. As subparcelas foram formadas por seis doses de nitrogênio (0, 25, 50,75, 100 e 125 kg ha-1 de N) em uma aplicação em cobertura, ten-do como fonte a ureia. O trigo cultivado, após a semeadura dos adubos verdes na safra de inverno anterior, sem a aplicação de nitrogênio em cobertura e na dose 25 kg ha-1 de N, apresentou com maior frequência custos de produção superior à receita bruta. O custo de produção de trigo cultivado após os consórcios de milheto + guandu e milheto + crotalária na safra de inverno anterior, associado a doses de nitrogênio de 50 e 75 kg ha-1 de N, proporcionou maior lucratividade em relação aos demais adubos verdes avaliados.
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O nitrogênio é um dos nutrientes de planta mais lixiviados no solo, sendo, também, perdido na forma gasosa, o que pode limitar o rendimento de muitas culturas. Neste sentido, este trabalho objetivou estudar o efeito de combinações de fontes de N (ureia e sulfato de amônio), na dose de 80 kg ha-1, em aplicação isolada ou em mistura, com ou sem incorporação ao solo de água de irrigação, sobre a produção e os componentes de rendimento da cultura do feijoeiro. O trabalho foi realizado no município de Selvíria (MS), em dois anos agrícolas (2003 e 2004), no período de inverno. Adotou-se o delineamento em blocos ao acaso, com 12 tratamentos dispostos em esquema fatorial 6x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por seis combinações de fontes de nitrogênio: testemunha - sem N; 80 kg ha-1 de N - sulfato de amônio (SA); 20 kg ha-1 de N - ureia (U) + 60 kg ha-1 de N (SA); 40 kg ha-1 de N (U) + 40 kg ha-1 de N (SA); 60 kg ha-1 de N (U) + 20 kg ha-1 de N (SA); e 80 kg ha-1 de N (U), aplicadas com e sem água de irrigação. Verificou-se que o fornecimento de nitrogênio, independentemente da fonte utilizada, propiciou aumento na produtividade de grãos. Não houve diferença entre a incorporação ou não do fertilizante nitrogenado ao solo com água de irrigação.
Resumo:
A viabilização e aumento da produção de novas cultivares podem ser obtidos com a prática da adubação nitrogenada. O objetivo desse trabalho foi verificar o efeito de fontes e doses de adubação nitrogenada, em profundidades, na colonização micorrízica e na fertilidade do solo com Brachiaria brizantha cv. Xaraés. O delineamento experimental em blocos casualizados e os tratamentos em esquema fatorial 3 x 4, envolvendo três fontes de nitrogênio (ureia, sulfato de amônio e ajifer-L40), quatro doses (0, 100, 200 e 400 kg ha-1) estudadas em duas profundidades (0-0,10 e 0,10-0,20 m), com três repetições. Por parcela, as amostras compostas, por cinco amostras simples de solo, foram coletadas, peneiradas, homogeneizadas e destinadas às análises. O uso do ajifer e da ureia proporcionou maior produtividade de massa seca da parte aérea de B. brizantha cv. Xaraés. em contrapartida, esta sofre redução à medida que as doses se elevaram. A melhor dose de adubação foi a aplicação de 100 kg ha-1 de N. As doses mais elevadas de N, na camada 0 a 0,10 m de profundidade, determinam acidificação do solo e reduzem os valores de MO, K+, Ca2+, Mg2+, SB e V%. A esporulação, mas não colonização micorrízica, é sensivelmente estimulada em elevadas doses.
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As pastagens geralmente perdem seu potencial produtivo e vigor de rebrota nos primeiros anos, frequentemente associada à falta de adubação nitrogenada. O objetivo deste foi verificar o efeito de fontes e doses de adubação nitrogenada na atividade microbiana (carbono da biomassa microbiana e carbono do CO2 liberado) e na fertilidade do solo cultivado com Brachiaria brizantha cv. Xaraés. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 3 x 4, envolvendo três fontes de nitrogênio (uréia, sulfato de amônio e Ajifer-L40) e quatro doses de nitrogênio (0, 100, 200 e 400 kg ha-1), nas profundidades 0 - 0,10 e 0,10 - 0,20 m, com três repetições. O aumento nas doses de nitrogênio, na camada 0,0 a 0,10 m de profundidade, reduziu os valores de pH, MO, K+, Ca2+, Mg2+, SB e V%. O Ajifer e a uréia elevaram os valores de Ca2+ na camada 0,10 - 0,20 m, e as doses de 100 e 200 kg ha-1 aumentaram os valores de Mg2+ e SB. em doses elevadas o sulfato de amônio acidificou o solo. A perda de carbono pela elevada atividade microbiana pode estar relacionado ao estresse metabólico devido à acidificação do solo. A aplicação de 100 kg ha-1 de nitrogênio acarretou as menores perdas de carbono pela atividade microbiana.
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INTRODUÇÃO: A decisão de quando iniciar a diálise em pacientes com lesão renal aguda (LRA) que apresentam síndrome urêmica está bem estabelecida, entretanto, com ureia < 200 mg/dl o melhor momento para iniciar a diálise torna-se incerto. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar a mortalidade e a recuperação da função renal em pacientes com LRA, cujo início da diálise ocorreu em diferentes níveis de ureia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo desenvolvido em hospital escola, no estado de São Paulo, Brasil, envolvendo 86 pacientes submetidos à diálise. RESULTADOS: A diálise foi iniciada com uréia > 150 mg/dl em 23 pacientes (grupo I) e uréia > 150 mg/dl em 63 pacientes (grupo II). Hipervolemia e mortalidade foram mais frequentes no grupo I que no grupo II (65,2 x 14,2% - p < 0,05; 39,1 x 68,9% - p < 0,05, respectivamente). Entre os sobreviventes, a recuperação renal foi maior no grupo I (71,4 e 36,8%, respectivamente, p < 0,05). A análise multivariada mostrou risco independente de mortalidade relacionado à sepse, idade > 60 anos, diálise peritoneal e uréia > 150 mg/dl no início da diálise. CONCLUSÃO: Menor mortalidade e maior recuperação renal estão associadas com o diálise iniciada precocemente, conforme baixos níveis de ureia, em pacientes com LRA.
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A importância do estudo dos valores hematológicos, de bioquímica sérica e urinários de Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) baseia-se na necessidade de cuidados e manutenção da sanidade destas populações. Este estudo visou investigar os parâmetros fisiológicos hematológicos, de bioquímica sérica e urinários dos Cachorros-do-mato de cativeiro, comparando as possíveis diferenças sexuais e de faixa etária. Foram colhidas amostras de sangue de 52 animais, pertencentes a diversos Zoológicos do Estado de São Paulo, Brasil. Foram colhidos cerca de 7mL de sangue, que foram utilizados para se obter os valores hematológicos e o perfil de bioquímica sérica. Também foram colhidos 5mL de urina para realização da urinálise. Não se encontraram diferenças entre os valores obtidos para machos e fêmeas tanto na hematologia, quanto na bioquímica sérica. Alguns parâmetros hematológicos e de bioquímica sérica foram afetados pela idade, mostrando diferenças significativas. Os resultados da urinálise foram demonstrados apenas em forma descritiva. Os principais valores encontrados foram, hemácias 4,35+0,73 x 106 células /µL, leucócitos totais 7,72+3,66 x 103 células /µL (predomínio de neutrófilos segmentados), plaquetas 227,06+111,58 x 103 células /µL, ureia 43,06+14,28mg/dL e creatinina 1,03+0,24mg/dL. Os valores hematológicos, de bioquímica sérica e urinários obtidos neste estudo podem ser utilizados como valores fisiológicos de Cachorros-do-mato de cativeiro. Pode-se concluir que as espécies silvestres necessitam de seus próprios valores de referência com necessidade de se diferenciar animais em cativeiro de animais de vida livre.
Resumo:
Para avaliar tratamentos na intoxicação por amônia, 15 novilhos, infundidos com solução de cloreto de amônio, foram distribuídos em três grupos de cinco animais cada e tratados, como: 1 - grupo-controle (C), infundido com solução salina fisiológica (H); 2 - grupo O+H, medicado com aminoácidos do ciclo da ureia (O) e H; 3 - grupo O+F+H, o mesmo protocolo do grupo 2 acrescido de furosemida (F). Os animais foram monitorados, colhendo-se amostras sanguíneas e todo volume urinário. Os tratamentos O+F+H e O+H promoveram melhora clínica pronunciada, em relação ao grupo H, isto é, permaneceram em estação, retornaram o movimento de rúmen e o apetite e recuperaram-se do edema pulmonar mais rapidamente. Observaram-se, nos grupos O+F+H e O+H, teores plasmáticos mais baixos de amônia e lactato-L, urina mais abundante, excreção pela urina de maior quantidade de amônio e ureia, depuração mais intensa de amônia do sangue e pH urinário mais baixo. Concluiu-se que os tratamentos propostos apresentaram ação efetiva principalmente por diminuírem a hiperamonemia, por meio da maior excreção renal de amônio e maior transformação hepática de amônia em ureia
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a dinâmica ruminal de novilhos leiteiros recebendo dietas contendo grão de milho inteiro, milho moído na forma de quirera ou milho inteiro tratado com ureia. Para isso, foram mantidos em regime de confinamento seis animais fistulados no rúmen alimentados com dietas com teores semelhantes de energia e proteína. A dieta foi formulada com relação volumoso:concentrado de 40:60 na matéria seca e continha silagem de sorgo como volumoso. O delineamento utilizado foi na forma de um quadrado latino 3 × 3, com três animais e três períodos, e foi repetido duas ou quatro vezes conforme o parâmetro estudado, totalizando seis ou 12 repetições por dieta. O tratamento do grão de milho não influenciou o pH do líquido ruminal nem a degradabilidade ruminal da matéria seca, fibra em detergente ácido e celulose. Todas as dietas propiciaram concentração de N-amoniacal adequada para o crescimento microbiano ruminal; todavia, nos animais alimentados com grão de milho inteiro tratado com ureia, essa concentração foi significativamente menor. A atividade bacteriana é menor em animais alimentados com dietas contendo milho moído e não difere entre os animais alimentados com grão de milho inteiro ou grão de milho inteiro tratado com ureia.