677 resultados para overweight, obesity, stillbirth


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Excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e transtornos mentais comuns são importantes problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. A associação entre ambos tem sido investigada por pesquisadores, porém os resultados ainda são conflitantes. Estudos realizados com nutricionistas têm dado maior ênfase à prática de atuação, entretanto, poucos abordaram questões de saúde desses profissionais, principalmente sobre o excesso de peso e sofrimento psíquico. Objetivo - Analisar a associação entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns nesses profissionais. Métodos - Estudo seccional, realizado com 289 nutricionistas da rede pública de hospitais do município do Rio de Janeiro, no período de outubro de 2011 a agosto de 2012. A avaliação do excesso de peso corporal foi realizada com base no Índice de Massa Corporal (kg/m2) através da aferição de peso e altura, e os transtornos mentais comuns através do General Health Questionarie (GHQ-12). Variáveis sócio-demográficas, laborativas e de saúde também foram incluídas no estudo. Resultados - A prevalência de sobrepeso foi de 32,3% e de obesidade, 15,3%. A prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) foi de 37,7%. A análise bruta demonstrou uma associação negativa entre transtornos mentais comuns e sobrepeso (OR 0,68; IC95% 0,39 1,20) e positiva para obesidade (OR 1,34; IC95% 0,65 2,75) que não se modificou quando ajustado pelas variáveis socioeconômicas (SES), laborativas e de saúde (OR= 0,60 IC95% 0.32 1,10) para sobrepeso e para a obesidade (OR= 1.09 IC95% 0,50 2,37). Conclusão - Os resultados do estudo destacam as altas prevalências de sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns, bem como, a magnitude da associação entre os eventos, ambos sem significância estatística. Sugerimos novos estudos em que se possam identificar os mecanismos envolvidos nesta relação, bem como os fatores relacionados às condições de trabalho e de vida que possam estar afetando a saúde do nutricionista que é formado para cuidar da saúde população muitas vezes em detrimento da sua própria saúde.

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O termo vitamina D compreende um grupo de hormônios esteróides com ações biológicas semelhantes. O método mais acurado para determinar o estado de vitamina D é através dos níveis plasmáticos de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. A deficiência de 25(OH)D é considerada um problema de saúde pública, tendo como principal causa à baixa exposição solar, idade avançada e doenças crônicas. A deficiência de 25(OH)D é frequente em pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica. Estudos têm evidenciado que os níveis séricos de 25(OH)D apresentam associação inversa com adiposidade corporal e resistência à insulina (RI) na população em geral e na DRC. O excesso de gordura corporal e o risco de Doença Cardiovascular (DVC) vêm sendo estudados em pacientes com DRC e dentre as complicações metabólicas associadas à adiposidade corporal elevada observa-se valores aumentados de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) um marcador para RI. Estudos avaliando o perfil da 25(OH)D na DRC na fase não dialítica, especialmente relacionados com a adiposidade corporal e RI são escassos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)D, RI, e adiposidade corporal em pacientes com DRC na fase não dialítica. Trata-se de um estudo transversal observacional, incluindo pacientes adultos, clinicamente estáveis e com filtração glomerular estimada (FGe) ≤ 60 ml/min., em acompanhamento regular no Núcleo Interdisciplinar de Tratamento da DRC. Os participantes foram submetidos à avaliação do estado nutricional por antropometria (peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências e dobras cutâneas) e absorciometria de duplo feixe de raios X (DXA); foram avaliados no sangue: creatinina, uréia, glicose, albumina, colesterol total e frações e triglicérides, além de leptina, insulina e 25(OH)D. Níveis séricos < 20ng/dL de 25(OH)D foram considerados como deficiência. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0, StataCorp, College Satation, TX, USA. Foram avaliados 244 pacientes (homens n=135; 55,3%) com média de idade de 66,3 13,4 anos e de FGe= 29,4 12,7 ml/min. O IMC médio foi de 26,1 kg/m (23,0-30,1) com elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%). A adiposidade corporal total foi elevada em homens (gordura total-DXA= 30,2 7,6%) e mulheres (gordura total-DXA= 39,9 6,6%). O valor mediano de 25(OH) D foi de 28,55 ng/dL (35,30-50,70) e de HOMA-IR foi 1,6 (1,0-2,7). Os pacientes com deficiência de 25(OH)D (n= 51; 20,5%) apresentaram maior adiposidade corporal total (DXA% e BAI %) e central (DXA%) e valores mais elevados de leptina. A 25(OH)D apresentou correlação significante com adiposidade corporal total e central e com a leptina, mas não se associou com valores de HOMA-IR. Estes resultados permitem concluir que nos pacientes DRC fase não dialítica a deficiência de 25(OH)D e a elevada adiposidade corporal são frequentes. Estas duas condições estão fortemente associadas independente da RI; a alta adiposidade corporal total e central estão positivamente relacionadas com RI; 25(OH)H e RI não estão associados nessa população com sobrepeso/obesidade.

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This thesis is presented in two parts. Data for this research is from the Cork BASELINE (Babies after SCOPE, Evaluating Longitudinal Impact using Neurological and Nutritional Endpoints) Birth Cohort Study (n = 2137). In this prospective birth cohort study, pediatric follow-up with in-person appointments were repeated from the time of birth through to 2, 6 and 12 months, and at 2 years. Body composition was measured by air displacement plethysmography at birth and at 2 months using the PEA POD Infant Body Composition Tracking System. This thesis provides the first extensive report on the study’s 2 year assessment. In part one, the aims were to investigate potential early-life risk factors for childhood overweight and obesity, including rapid growth and body composition in infancy and umbilical cord concentrations of leptin and high molecular weight (HMW) adiponectin. This research is the first to describe rapid growth in early infancy in terms of changes in direct measures of body composition. These are also the first data to examine associations between umbilical cord leptin and HMW adiponectin concentrations and changes in fat and lean mass in early infancy. These data provide additional insight into characterising the growth trajectory in infancy and into the role of perinatal factors in determining infant growth and subsequent overweight/obesity risk. In part two of this thesis, the aims were to quantify vitamin D intake and status at 2 years and to investigate whether 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] concentrations in early pregnancy and in umbilical cord blood are associated with infant growth and body composition. There was a low prevalence of vitamin D deficiency among Irish 2 year olds (n = 742) despite a high prevalence of inadequate intakes and high latitude (51°N). Maternal 25(OH)D concentrations at 15 weeks gestation and cord 25(OH)D concentrations at delivery were not associated with infant growth or adiposity.

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Abstract Objective: To report trends in underweight, overweight and obesity in 12–15-year-old adolescents and examine changes in dieting behaviour, which have been less well documented. Design: Comparison of two independent representative cross-sectional surveys. Setting: Northern Ireland. Subjects: Weight and height were objectively measured in 1324 boys and 1160 girls in 1996 and 1274 boys and 1374 girls in 2007. Participants reported whether they were following any particular diet including a self-proposed or prescribed weight-reduction diet. Results: Overweight and obesity increased in girls from 15% to 23% and 2% to 6%, respectively. Increases were more modest in boys with overweight increasing from 13% to 18% and obesity from 3% to 6%. The proportion of underweight adolescents decreased from 9% to 6% in girls and 8% to 5% in boys. Evidence of social disparity was observed in girls from a manual socio-economic background, with overweight/obesity prevalence rates increasing from 21% to 36% compared with 15% to 26% in girls from a non-manual background. Despite these trends fewer adolescents, in particular girls, reported following weight-reduction diets (14% of overweight/obese girls in 2007 v. 21% in 1996; 8% of boys in 2007 v. 13% in 1996). Of these girls, the proportion from a manual background following weight-reduction diets decreased from 25% to 11%. Conclusions: Overweight and obesity are continuing to increase in adolescents despite government and media awareness strategies. There also appears to be reduced dieting behaviour, despite increasing body weight, particularly in girls from manual socio-economic backgrounds.

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BACKGROUND:

One out of ten of China's population are migrants, moving from rural to urban areas. Many leave their families behind resulting in millions of school children living in their rural home towns without one or both their parents. Little is known about the health status of these left behind children (LBC). This study compares the health status and health-related behaviours of left behind adolescent school children and their counterparts in a rural area in Southern China.

METHODS:

A cross-sectional study was conducted among middle school students in Fuyang Township, Guangdong, China (2007-2008). Information about health behaviours, parental migration and demographic characteristics was collected using a self-administered questionnaire. Overweight/obesity and stunting were defined based on measurements of height and weight. Univariate and multivariate analyses were used to estimate the differences in health outcomes between LBC and non-LBC.

RESULTS:

18.1% of the schoolchildren had one or both parents working away from home. Multivariate analysis showed that male LBC were at higher risk of skipping breakfast, higher levels of physical inactivity, internet addiction, having ever smoked tobacco, suicide ideation, and being overweight. LBC girls were more likely to drink excessive amounts of sweetened beverage, to watch more TV, to have ever smoked or currently smoke tobacco, to have ever drunk alcohol and to binge drinking. They were also more likely to be unhappy, to think of planning suicide and consider leaving home.

CONCLUSIONS:

Our findings suggest that parental migration is a risk factor for unhealthy behaviours amongst adolescent school children in rural China. Further research is required in addition to the consideration of the implications for policies and programmes to protect LBC.

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Thesis (Master's)--University of Washington, 2013

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Mestrado, Tecnologia e Segurança Alimentar, 4 de Março de 2016, Universidade dos Açores.

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RESUMO - A prevalência de obesidade infantil em Portugal é das mais elevadas da Europa. No concelho da Murtosa (Aveiro), para estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade entre os 3 e os 6 anos e determinar os factores que lhe estão associados, desenvolveu-se, durante o ano de 2008, um estudo transversal que consistiu na avaliação estatoponderal das crianças frequentadoras dos estabelecimentos de ensino pré-escolar do concelho e aplicação de um questionário aos pais sobre antecedentes e perinatais, hábitos alimentares, actividades da criança e características da família. Através de um modelo de regressão logística multivariada identificaram-se as variáveis associadas ao excesso de peso/obesidade. Participaram no estudo 258 crianças, estimando-se uma prevalência de excesso de peso de 15,5 % (IC 95 % : 11,6 % a 20,4 %) e de obesidade de 6,2 % (IC 95 % : 3,9 % a 9,8 % ). Observou-se uma maior prevalência de excesso de peso nos meninos (19,5 %) e de obesidade nas meninas (10,4 %). O excesso de peso materno e o hábito de comer a ver televisão aumentaram o risco de excesso de peso/obesidade (OR: 10,548; OR: 13,815); o maior número de horas de sono diário, o maior número de refeições diárias e o aumento ponderal materno durante a gravidez (OR: 0,490; OR: 0,366; OR: 0,804) associaram-se a um menor risco de excesso de peso/obesidade. Justifica-se o desenvolvimento de programas de prevenção primária e secundária da obesidade infantil dirigidos aos factores de risco modificáveis identificados, sugerindo-se a necessidade de uma abordagem familiar e da avaliação sistemática deste tipo de intervenções.

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RESUMO - Objectivo: descrever o estado nutricional e o padrão alimentar de grupos da população de Lisboa. Delineamento, locais e participantes: estudo transversal do estado nutricional e do padrão alimentar de homens com 38 anos e mulheres e homens com 50-65 anos que vivem na freguesia do Lumiar, do concelho de Lisboa; estudo transversal dos hábitos alimentares e do estado nutricional de adolescentes com 12 a 19 anos estudantes de escolas secundárias de Lisboa; estudo transversal da excreção de sódio em urina de 24 horas de rapazes de 7 a 8 anos de escolas primárias do Lumiar. Métodos: o estado nutricional foi avaliado com metodologias padronizadas tal como propostas pela OMS. A ingestão alimentar foi medida pelo método das 24 horas anteriores no primeiro estudo e pelo método da história alimentar no segundo estudo. Resultados: nas crianças, a excreção urinária de sódio foi uma das mais altas da Europa. Nos adolescentes, a prevalência de excesso de peso/obesidade foi de 19% nos rapazes e 16% nas raparigas. 16% dos adolescentes não tomam pequeno-almoço, mas mais de 30% comem bolos a meio da manhã. A proporção de adolescentes com uma ingestão diária de certos alimentos é de 44% para guloseimas, 43% para bolos, 29% para refrigerantes e 16% para chocolates e gelados. Por outro lado, a frequência de ingestão diária de fruta e produtos hortícolas é baixa, principalmente nos adolescentes de menor nível sócio-económico. Nos adultos, 57% dos homens com 38 anos e 80% e 74% dos homens e mulheres com 50-65 anos, respectivamente, têm excesso de peso ou obesidade. A hipertensão arterial foi detectada em mais de 20% dos homens jovens e a sua prevalência aumenta com a idade. Foi observado um colesterol sérico superior a 200 mg/dL em perto de metade dos adultos e maior do que 240 mg/dL em 28% dos homens com 38 anos, em 24% dos homens com 50-65 anos e 44% das mulheres do mesmo grupo etário. 20% dos adultos jovens têm colesterol HDL inferior a 35 mg/dL, mais do que um terço são fumadores e a ingestão de álcool representa 13% da sua ingestão calórica total. Conclusões: foram observados estilos de vida não saudáveis, nomeadamente padrões alimentares não equilibrados, uma elevada prevalência de obesidade, hipertensão e dislipidemias, e, por isso, uma percentagem relativamente elevada da população de Lisboa tem um risco elevado de doenças cárdio-vasculares e outras doenças crónicas, bem como de morte prematura.

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OBJECTIVE: As universal screening of hypertension performs poorly in childhood, targeted screening to children at higher risk of hypertension has been proposed. Our goal was to assess the performance of combined parental history of hypertension and overweight/obesity to identify children with hypertension. We estimated the sensitivity, specificity, negative and positive predictive values of overweight/obesity and parental history of hypertension for the identification of hypertension in children. DESIGN AND METHOD: We analyzed data from a school-based cross-sectional study including 5207 children aged 10 to 14 years from all public 6th grade classes in the canton of Vaud, Switzerland. Blood pressure was measured with a clinically validated oscillometric automated device over up to three visits separated by one week. Children had hypertension if they had sustained elevated blood pressure over the three visits. Parents were interviewed about their history of hypertension. RESULTS: The prevalence of hypertension was 2.2%. 14% of children were overweight or obese and 20% had a positive history of hypertension in either or both parents. 30% of children had either or both conditions. After accounting for several potential confounding factors, parental history of hypertension (odds ratio (OR): 2.6; 95% confidence interval (CI): 1.8-4.0), overweight excluding obesity (OR: 2.5; 95% CI: 1.5-4.2) and obesity (OR: 10.1; 95% CI: 6.0-17.0) were associated with hypertension in children. Considered in isolation, the sensitivity and positive predictive values of parental history of hypertension (respectively 41% and 5%) or overweight/obesity (respectively 43% and 7%) were relatively low. Nevertheless, considered together, the sensitivity of targeted screening in children with either overweight/obesity or paternal history of hypertension was higher (65%) but the positive predictive value remained low (5%). The negative predictive value was systematically high. CONCLUSIONS: Restricting screening of hypertension to children with either overweight/obesity or with hypertensive parents would substantially limit the proportion of children to screen (30%) and allow the identification of a relatively large proportion (65%) of hypertensive cases. That could be a valuable alternative to universal screening.

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There is an emerging awareness that children with poor motor abilities are at particular risk for overweight. This cross-sectional study examined the influence of physical activity behaviour on the relationship between motor proficiency and body composition. Participants were 1287 (646 males, 641 females) Grade 6 students in the Physical Health Activity Study project. Height, weight, waist girth, and motor proficiency (Bruininks-Oseretsky Test of Motor Performance BOTMP-SF) were assessed. Physical activity behaviours were also evaluated with a multifaceted approach and reported for school-based, non-school based physical activity, free-time play, and sedentary activities (Participation Questionnaire), and leisure time exercise (Godin-Shephard Leisure Time Exercise Questionnaire GS). Overweight was defined by BMI scores: boys :::20.6-21.2 and <25.1-26.0; girls: ::: 20.7-21.7and <25.4-26.7 and obesity was defined as: boys:::: 25.1-26.0; girls: :::25.4-26.7. Children were classified as case group (CG,::; 10% on BOTMP-SF), borderline case group (BC, > 10% to ::; 20% on BOTMP-SF) or non-case group. Analyses of variance (ANOVAs) uncovered a significant difference in overweight and obesity between the case group and non-case group. Normal-weight children reported higher participation in organized school-sports (intra-mural and inter-school teams). The CG reported significantly lower participation in school sports teams and lower GS results, with a trend towards lower participation in all active pursuits. They also reported a significantly higher duration of television watching and book reading. There were no significant differences between motor proficiency groups by gender, age, nonschool sports, or free-time activity. Multivariate ordinal logistic regression analysis showed that the case group was 10.9 times more likely to be overweight/obese than their peers. No single aspect of physical activity was able to explain the difference in odds ratios for the motor proficiency groups. However, for the entire cohort, children who participated in more organized school sports were less likely to be overweight/obese. These findings confirm that children with low motor proficiency are at significant risk of developing overweight. It is evident that these children have generally attenuated activity levels and heightened levels of sedentary pursuits. School-based activities appear particularly limited, and are the one area where children have near autonomy in their decision to pursue active opportunities. The promotion of school-based programs, specifically intramural sports may be an important aspect in increasing children's overall activity levels. It is also essential to consider the needs of those children with low motor proficiency when designing activity promotion programs. Future research should further explore motor proficiency and overweight/obesity.

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Ce travail financé par l'ACDI a été réalisé au Laboratoire TRANSNUT de l'Université de Montréal (Canada)en collaboration avec le Laboratoire National de Santé Publique (Burkina Faso) et HKI-Burkina Faso.

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Cette étude s’inscrit dans le cadre du projet « Pôle francophone africain sur le Double Fardeau Nutritionnel » (DFN) du laboratoire TRANSNUT, centre collaborateur OMS sur la transition nutritionnelle du Département de Nutrition de l’Université de Montréal, en collaboration avec ses partenaires au Burkina Faso, à savoir l’Institut de Recherche en Sciences de la Santé (IRSS) et l’Institut Supérieur des Sciences de la Population (ISSP). Elle est l’une des premières à s’intéresser au double fardeau de la malnutrition en Afrique francophone. Cette étude avait pour objectif de démontrer l’existence du double fardeau de la malnutrition parmi les adultes de Ouagadougou au Burkina Faso, d’en donner l’ampleur et d’identifier ses liens avec les facteurs du mode de vie. Plus spécifiquement, elle visait à décrire les carences nutritionnelles, les facteurs de risque cardiométabolique (FRCM), et la typologie du double fardeau de la malnutrition; examiner les caractéristiques du mode de vie des adultes et leurs liens avec le double fardeau de la malnutrition selon les conditions économique, et enfin d’examiner l’association entre inflammation subclinique, les carences nutritionnelles et les FRCM selon les facteurs du mode de vie. Ces objectifs faisaient suite à nos principales hypothèses qui stipulaient que : parmi les adultes de Ouagadougou, le phénotype de double fardeau de la malnutrition le plus fréquemment observé est l’association de surpoids/obésité avec une ou plusieurs carences nutritionnelles, surtout chez les femmes, puis qu’une alimentation de piètre qualité, en lien avec de mauvaises conditions socioéconomiques et de vie est associée tant aux FRCM qu’aux carences nutritionnelles, contribuant ainsi au double fardeau de malnutrition, et enfin qu’un état d’inflammation subclinique joue un rôle de médiateur entre le mode de vie et aussi bien les carences nutritionnelles que les FRCM. Afin de répondre à ces objectifs, une étude transversale descriptive et analytique a été conduite auprès d’un échantillon aléatoire de 330 adultes âgés de 25 à 60 ans recrutés au sein de l’Observatoire de Population de Ouagadougou, situé à la partie nord de la ville. Cet échantillon a été subdivisé en terciles du score de possessions matérielles, proxy du statut socioéconomique, avec 110 personnes respectivement dans chaque strate de niveau socioéconomique bas, moyen et élevé. Chaque participant a fourni des données sociodémographiques, anthropométriques, cliniques et comportementales; il a aussi fourni un échantillon de sang. Les principales variables de l’étude étaient les suivantes : l’âge, les conditions socioéconomiques (insécurité alimentaire, éducation et proxy du revenu), le mode de vie (les apports alimentaires et la qualité de l’alimentation, l’activité physique, la consommation d’alcool et de tabac, la perception de l’image corporelle, le stress psychosocial); l’inflammation subclinique; les FRCM [surpoids/obésité, tension artérielle élevée (TAE) ou hypertension artérielle (HTA), hyperglycémie, dyslipidémie et insulino-résistance]; les carences nutritionnelles (maigreur, anémie, carence en fer et en vitamine A). Des phénotypes de double fardeau de la malnutrition ont été identifiés en combinant FRCM et carences nutritionnelles. Les résultats ont montré une prévalence élevée de surpoids/obésité, d’obésité abdominale, d’hypertension artérielle, d’hyperglycémie, de résistance à l’insuline et du taux de lipoprotéine de haute densité (HDL-C) bas, respectivement de 24,2 %, 12,5 %, 21,9 %, 22,3 %, 25,1 % et 30,0 %. En utilisant les seuils plus sensibles de la Fédération Internationale du Diabète (FID), l’obésité abdominale, la tension artérielle élevée (TAE), l’hyperglycémie était respectivement de 23,5 %; 36,1 % et 34,5 %. Des carences nutritionnelles étaient également présentes, l’anémie, la carence en fer et en vitamine A, ainsi que la maigreur atteignant respectivement 25,5 %, 15,4 %, 12,7 % et 9,7 % de la population étudiée. Les femmes étaient significativement plus touchées que les hommes autant par les FRCM que par les carences nutritionnelles. Le double fardeau de la malnutrition touchait 23,5 % des personnes et même 25,8 % avec les seuils de la FID pour l’obésité abdominale, la TAE, et l’hyperglycémie. Les deux principaux phénotypes observés étaient : l’association de « surpoids/obésité avec au moins une carence en micronutriment », touchant 7,8 % (11,8 % ♀ vs. 3,4 % ♂) des personnes et l’association d’au moins un FRCM autre que le surpoids/obésité avec au moins une carence en micronutriment, qui touchait 9.0 % (12,4 % ♀ vs. 5,4 % ♂) des personnes. La prévalence de ces phénotypes était plus élevée en utilisant les seuils de la FID plutôt que les seuils de l’OMS. Près de 72,9 % des personnes ou 81,2 % (seuils de la FID) avaient au moins un FRCM. Nous avons identifié à partir de l’analyse typologique, deux schémas alimentaires; « urbain » et « traditionnel », dans cette étude. Les carences nutritionnelles étaient davantage associées au schéma alimentaire « traditionnel », alors que les FRCM se retrouvaient dans les deux schémas alimentaires. Le schéma « urbain » regroupait significativement plus d’hommes et de personnes de niveau socioéconomique élevé, alors que les personnes de niveau socioéconomique bas et les femmes étaient proportionnellement plus nombreuses dans le schéma « traditionnel ». Le temps dévolu aux activités sédentaires était significativement plus important que celui consacré aux activités d’intensité modérée à vigoureuse. L’activité physique était inversement associée à l’indice de masse corporelle (IMC), au tour de taille (TT), à la masse grasse corporelle, à la tension artérielle systolique (TAS) et diastolique (TAD), à la triglycéridémie et au taux de lipoprotéine de faible densité (LDL-C). L’IMC et le TT augmentaient en outre avec le temps de sédentarité. Ainsi, le double fardeau de malnutrition était associé au statut socioéconomique bas, au sexe féminin et à la sédentarité. Nous avons aussi trouvé que 39,4 % des personnes avaient une inflammation subclinique qui était associée de façon indépendante et positive à la ferritinémie, à l’IMC, au TT et à la masse grasse corporelle, et négativement au HDL-C. L’exploration du stress psychosocial et de l’image corporelle a révélé une association entre le stress psychosocial, l’HTA et une perception positive de l’embonpoint. Les personnes ayant peut-être accusé un retard de croissance à l’enfance (d’après l’indice de Cormic) étaient significativement plus touchées par le surpoids/obésité, l’obésité abdominale et la résistance à l’insuline. Ces résultats nous ont permis d’atteindre nos objectifs, mais aussi de vérifier nos hypothèses de recherche. Comme on peut le constater, les FRCM sont une réalité à Ouagadougou, qui se compliquent par leur coexistence avec des carences en micronutriments dont la prévalence est tout aussi importante. Une transition nutritionnelle est en cours dans cette ville et contribue au bouleversement des comportements alimentaires et du style de vie favorisant l’émergence de ce double fardeau, dans un contexte où le passé nutritionnel de la population offre des conditions idéales pour un niveau de risque particulièrement élevé pour ces FRCM. Cependant, l’évolution de cette prévalence pourrait être inversée ou tout au moins ralentie si des actions étaient entreprises dès maintenant.