La nueva agenda educativa global : límites y oportunidades.

El artículo forma parte de un monográfico dedicado al Foro Social de la Educación celebrado en Barcelona del 25 al 27 de febrero de 2005

AMEN - A Madeira em Nós. Cruzes da Diocese do Funchal: o sagrado em contexto Museológico. In Diocese do Funchal a primeira diocese global: história, cultura e espiritualidades

«O diabo foge da Cruz», diz-se. E diz-se também: «Cruzes canhoto!»; «Cruz, credo!» e noutras aflições que se está «entre a Cruz e a espada», ou «entre a Cruz e a caldeirinha». Para mostrar o valor da perseverança emprega-se a expressão «levar a Cruz ao Calvário» e em desespero máximo e personalizado: «és a minha Cruz»… Vivemos num tempo em que há pouco espaço para a espiritualidade, as indústrias do entretenimento tudo varrem, o que exige esforço surge como aterrador e o que se relaciona com sacrifício quase não tem lugar. À partida a Cruz não é um sinal sedutor para esta época a não ser transformada numa bela joia que se põe ao pescoço. Convém ir um pouco mais atrás para entender esta marca.Quando se transforma um objecto sacro num objecto museológico a função estética prevalece sobre a catequética, torna-se sobretudo um “objecto de consumo visual” que se protege do tempo e do tacto. É uma outra forma de separar e interditar, perpetuando um estatuto exclusivo ao objecto.Centrei-me em catorze cruzes que se encontram na Diocese do Funchal, o número canónico das estações da Via Sacra, antes de se acrescentar uma décima quinta que corresponde à Ressureição. Veremos peças que se encontram muito bem estudadas e de que existe já abundante bibliografia. A minha intenção é que o nosso olhar repouse sobre a Cruz e se assemelhe ao olhar terno de Cristo, como aquele que dirigiu ao jovem rico «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (Mc 10, 21).

Critical success factors for positioning Australian business talent in the global knowledge economy : a current research agenda

"Globalisation‟ and the "global knowledge economy‟ have become some of the most common "buzzwords‟ in Australian business, economic, and social sectors in the past decade. Further, knowledge service exports are a growing sector for Australia that utilise complex technical and creative capacities, increasingly rely on virtual work innovations, require new socio-technical systems to establish and maintain effective client relationships in global contexts; and – along with other innovations in the electronic age – may require novel coping abilities on the part of both managers and their employees to achieve desired outcomes (Bandura, 2002). Accordingly, this paper overviews such trends. The paper also includes a research agenda which is a "work-in-progress‟ with a major global company, Shell (Australia); it highlights both the objectives and proposed methodology of the study; it also outlines anticipated key benefits arising from the research.

What contribution can International Relations make to the evolving global health agenda?

This article presents two approaches that have dominated International Relations in their approach to the international politics of health. The statist approach, which is primarily security-focused, seeks to link health initiatives to a foreign or defence policy remit. The globalist approach, in contrast, seeks to advance health not because of its intrinsic security value but because it advances the well-being and rights of individuals. This article charts the evolution of these approaches and demonstrates why both have the potential to shape our understanding of the evolving global health agenda. It examines how the statist and globalist perspectives have helped shape contemporary initiatives in global health governance and suggests that there is evidence of an emerging convergence between the two perspectives. This convergence is particularly clear in the articulation of a number of UN initiatives in this area—especially the One World, One Health Strategic Framework and the Oslo Ministerial Declaration (2007) which inspired the first UN General Assembly resolution on global health and foreign policy in 2009 and the UN Secretary-General's note ‘Global health and foreign policy: strategic opportunities and challenges'. What remains to be seen is whether this convergence will deliver on securing states’ interest long enough to promote the interests of the individuals who require global efforts to deliver local health improvements.

Escenificaciones de cultura económica y género en el espacio agroturístico vasco : el caso de Tolosaldea (Gipuzkoa)

572 p.

Feira de São Cristóvão: uma incursão sobre os estudos na área e a tentativa de aproximação à relação global-local

O presente trabalho se propõe fazer uma aproximação aos estudos sobre a tradicionalmente chamada Feira de São Cristóvão, levando em consideração a relação entre os agentes partícipes e a dinâmica no espaço. O objetivo é compreender melhor a força que move os atores no sentido da mudança da forma da feira para a forma do Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (CLGTN), e assim me aproximar da seguinte questão: Por que uma forma de comércio como a modelada na Feira de São Cristóvão, popularmente conhecida como feira dos paraíbas, sobrevive à força das mudanças operadas no ramo, dando lugar aos sofistificados shopping-centers? Para isso, faço uma aproximação ao estado de arte da pesquisa na área com base nas seguintes categorias de análise: a Feira como forma de produção do espaço e a relação Forma-Conteúdo, a relação espaço-identidade na feira e a relação entre agentes internos e externos no Espaço. Vendo a migração como movimento responsável pela constituição de um espaço social e territorialmente diferenciado do nordestino na cidade do Rio de Janeiro, é por ela que inicio a exposição. Esta se continua com a análise dos trabalhos escolhidos para estudo, via as categorias indicadas e, com um capítulo no qual procuro repensar a feira a partir da relação global-local que vem referenciando as reflexões acumuladas na área do urbano a partir da segunda metade do século XX. Por fim, concluo observando que a permanência da feira se deve a um duplo movimento de resistência-absorção que, se redefinindo no tempo e no espaço, não consegue, entretanto, apagar os traços da tradição que lhe deu origem.

Pasaialdea irudikatzen, estudio de caso: museo, narración transmedia y pedagogía pública en la cultura de la participación

401 p.

Museums and youth: between misunderstanding and disappointment. Youth perceptions and arguments about the cultural consumption of museums in Chile

Young people are less explored in museum audience research; this is a paradoxical situation when considering its strategic location in the cultural reproduction and if considering the high performing cultural consumption compared with other sectors. The phenomenon of museums consumption by young Chileans who are self recognized as public and non-public museums is explored from a qualitative approach. It was conducted with focus groups in the three largest cities in Chile (Santiago, Valparaíso and Concepción). They identify the museum as a cultural institution in full force. However, in questioning museums activity youth reveal the specificity of their cultural matrix. This is referred to a social temporality based on the fragment, the discourse of familiarity, proximity and instead of breaking and critical. They claim a museum aesthetic / historical experience based on pleasure and enjoyment. An overview is proposed to further clarify the youth cultural consumption to characterize more precisely the place of the museum in the set, to design more effective policies museums.

Accountability for Responsibility: An assessment of the Transnational Capitalist Class' role in driving a Global CSR Agenda

Globalisation has led to the establishment of a new hierarchy of leadership. At the helm is the Transnational Capitalist Class (TCC) , which oversees the direction of Multi National Corporations (MNCs) at a global level. Can the TCC, as leaders in the governance agenda, drive a global CSR agenda, or, perhaps, the question should be: do they want to drive a CSR agenda?
The hypothesis of this article is that, as the structure of global leadership and governance has changed, so too has the potential for aligning national CSR agendas to a globally accepted standard. This is unlikely due to systematic limitations inherent in a transitional structural realignment of global leadership. Whereas the design of global leadership has changed due to processes of globalization, the bodies that can regulate this leadership have not developed at the same pace. Regulation on issues such as CSR remains at national, federal and supra-­-national levels suggesting that TCCs have a free reign in dictating agenda. This new class (TCC) may bear a responsibility for CSR but there is a lack of accountability if it is not fulfilled.

Gramsci, austerity common sense and the attacks on the welfare state: The need to understand and resist the imposition of the global neoliberal agenda and the role of the social work profession.

During the last 30 years governments almost everywhere in the world are furthering a global neoliberal agenda by withdrawing the state from the delivery of services, decreasing social spending and lowering corporate taxation etc. This restructuring has led to a massive transfer of wealth from the welfare state and working class people into capital. In order to legitimize this restructuring conservative governments engage in collective blaming towards their denizens. This presentation will examine some of the well circulated phrases that have been used by the dominant elite in some countries during the last year to legitimize the imposition of austerity measures. Phrases such as, ‘We all partied’ used by the Irish finance minister, Brian Lenihan, to explain the Irish crisis and collectively blame all Irish people, ‘We must all share the pain’, deployed by another Irish Minister Gilmore and the UK coalition administration’s sound bite ‘We are all in this together’, legitimize the imposition of austerity measures. Utilizing the Gramscian concept of common sense (Gramsci, 1971), I call these phrases ‘austerity common sense’. They are austerity common sense because they both reflect and legitimate the austerity agenda. By deploying these phrases, the ruling economic and political elite seek to influence the perception of the people and pre-empt any intention of resistance. The dominant theme of these phrases is that there is no alternative and that austerity measures are somehow self-inflicted and, as such, should not be challenged because we are all to blame. The purpose of this presentation is to explore the “austerity common sense” theme from a Gramscian approach, focus on its implications for the social work profession and discuss the ways to resist the imposition of the global neoliberal agenda.

Russia and the EU: The Global Cooperation Agenda

Two factors are important for effective cooperation with Russia in the wider world. First, the EU needs to develop a downgraded, ‘values-light’ agenda focused on solving concrete challenges. Second, to achieve the first point, a common minimum set of shared principles needs to be agreed upon. The need for such change is underscored by structural barriers for construct

Didática de línguas e cultura linguística no Colégio D. José I

Parti do pressuposto de que uma Cultura Linguística construída de forma sólida em todas as suas vertentes favorece o conhecimento e o contacto com o Outro, proporcionando o enriquecimento cultural e linguístico. Seguro de que a actual orientação plural da Didática das Línguas desempenha um papel fulcral numa sociedade global como aquela em que vivemos e que a escola é um lugar de encontro de alunos, de culturas e línguas, decidi que era importante identificar as imagens das línguas escolares que se manifestam na comunidade educativa do Colégio D. José I em Aveiro. Este trabalho é realizado com a colaboração de um grupo de alunos de Espanhol do sétimo ano de escolaridade para seguidamente perceber como reagem os mesmos ao tratamento da temática das imagens das línguas e se é possível obter como resultado as transformações da Cultura Linguística. Para tal, segui uma metodologia de investigação com características de investigação-acção, já que o estudo iria decorrer no terreno com o intuito de tentar perceber para agir em conformidade com a realidade e tendo como universo os alunos de Espanhol do sétimo ano de escolaridade. Foram utilizados quatro instrumentos de recolha de dados: frases construídas pelos alunos de Espanhol relativas às línguas escolares; o registo áudio da aula em que se debateram ideias e os resultados do trabalho de campo; um inquérito por questionário adaptado de estudos anteriores; uma revisitação das frases dos alunos sobre as línguas escolares. Os dados foram analisados com recurso ao programa Excel e as questões abertas sujeitas a análise de conteúdo. A análise permitiu concluir que o panorama relativo às imagens das línguas escolares tem sofrido subtis alterações ao longo da última década, principalmente no tocante ao Francês e ao Espanhol, e que os alunos reagem, não só de forma positiva como mostram sofrer subtis mudanças na sua Cultura linguística. Face às conclusões obtidas propõe-se um caminho apoiado em princípios enquadradores de uma educação plurilingue e de aceitação do Outro, passível de promover imagens mais positivas das línguas e das suas aprendizagens e favorecer a construção da Cultura Linguística nos alunos. Considero ainda que a escola deve ser o elemento facilitador de um contacto saudável entre as línguas e os alunos, criando assim tendências de contactos mais diversificados a longo prazo.

Revitalizing the PE social-justice agenda in the global era: Where do we go from here?

Critical theorists have called attention to the intensification of diversity that is now occurring inside and outside of school, while critically engaging with the detrimental effects of globalization on equity, diversity, and social justice. Globalization presents new challenges to education and to issues of social justice. In this article, we argue that there is a need for scholars in the field of physical education (PE) to re-think and re-frame the social-justice agenda to address current inequalities produced by globalization. To support this argument, first, we reflect on the impact of global neoliberalism on PE; second, we discuss the ways in which, as a result of global neoliberalism, public health discourses have an “othering” effect on ethnically diverse young people; third, we propose a theoretical shift from a focus on equality to a focus on difference; and finally, we conclude with considerations for future research and curricula in school PE.

Agenda mediática e as Capitais Europeias da Cultura: Porto 2001 e Guimarães 2012

Através da análise de imprensa é possível verificar o papel que este meio de comunicação tradicional desempenha na construção da perceção dos eventos e na existência simbólica e material das cidades do Porto e Guimarães que acolheram em 2001 e 2012, respetivamente, o evento Capital Europeia da Cultura. A cobertura jornalística desviou-se da divulgação da programação dos eventos para a sugestão de roteiros de visita e pouco ou nada questiona o papel que as cidades, ao promover iniciativas deste tipo, têm enquanto lugares de inovação em termos de políticas culturais, de produção e inovação artística, na requalificação urbana e ambiental, na revitalização económica, na formação e criação de novos artistas e novos públicos.

FNAC - a experiência da cultura. Lugar de encontro entre a marca e o consumidor

O presente relatório de estágio curricular, integrado no curso de Mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade Nova de Lisboa, corresponde ao resultado do trabalho desenvolvido no Departamento de Marketing e Comunicação Institucional da FNAC, num período aproximado de 5 meses, de Agosto de 2013 a Janeiro de 2014. Com a realização do estágio procurei identificar de que maneira uma empresa como a FNAC pôde contribuir para alterar o paradigma de distribuição de produtos culturais e tecnológicos e pôde influenciar o consumo de bens culturais da sociedade, através da sua política de livre acesso aos eventos promovidos no Fórum FNAC e da livre consulta dos produtos comercializados. Tendo como ponto de partida a componente lectiva do curso de Mestrado em Ciências da Comunicação e o estágio na FNAC sob a orientação do Dr. Viriato Filipe, procurou-se enquadrar as actividades desenvolvidas pelo departamento no contexto social em que se deu o aparecimento da FNAC em França, nos anos 1950, bem como perspetivar as implicações futuras, contribuindo, desta forma, para o conhecimento científico na área do consumo cultural.