71 resultados para impotence
Resumo:
Há tempo, as dificuldades enfrentadas pelos diretores de escola da rede pública estadual de São Paulo constituem motivo de inquietação e impotência, pois estes têm seu trabalho engessado pela rotina burocrático-administrativa, a qual dificulta o desempenho das atividades pedagógicas. Este trabalho centra-se no estudo das possibilidades e limites no desenvolvimento da função pedagógica do Diretor de Escola, aliás, Gerente ou Educador? Nesta pesquisa utiliza-se dos documentos da Unidade Escolar, desde sua fundação em 1985 até 2007, para se entender o desenvolvimento da função de diretor de escola, neste duplo aspecto burocráticoadministrativo e pedagógico. Desta forma, foram abordadas as seguintes questões: quais são as solicitações e exigências da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP) e dos órgãos a ela subordinados em relação às atividades desenvolvidas cotidianamente pelo diretor de escola? Quais as incumbências objetivas que o diretor de escola tem que responder para a SEE-SP? A partir disso, quais são as possibilidades e os limites do diretor para desenvolver a função pedagógica no ambiente escolar? A hipótese aventada é que, o diretor de escola não consegue centrar-se no desenvolvimento das atividades pedagógicas em face do atendimento às exigências burocrático-administrativas da SEE-SP e dos órgãos a ela subordinados, os quais condicionam sua atividade profissional. Pretende-se com este estudo contribuir para o debate acerca da prática da gestão escolar e da reflexão da função e do papel do diretor de escola no processo de transformação econômico-político-social. A apresentação desta pesquisa está estruturada em três capítulos. As considerações finais apontam que o diretor de escola, devido ao grande número de solicitações e exigências de tarefas burocrático-administrativas, emanadas do poder central e de seus órgãos subordinados, vê comprometido o desempenho das funções pedagógicas.(AU)
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O presente estudo teve como objetivo, por meio de uma pesquisa qualitativa segundo a abordagem fenomenológica existencial, investigar os pensamentos, sentimentos e atitudes do oncologista na informação do diagnóstico de câncer à paciente. Foram realizadas 5 entrevistas semi-dirigidas com oncologistas que atendem em consultório particular, e foi delimitada a análise compreensiva fenomenológica do conteúdo. Os resultados obtidos mostraram que: A informação do diagnóstico de câncer de mama para pacientes jovens em idade reprodutiva foi considerada a mais marcante para os médicos, lhes causando maior preocupação, medo e tristeza, devido às limitações impostas pela doença aos planos de vida da paciente e às questões da maternidade. Os entrevistados referiram que em qualquer caso, o momento da notícia lhes repercute emocionalmente, pela vivência do sentimento de tristeza, ou por fantasias relacionadas à responsabilidade pela doença. Eles apontaram como mais difícil nesse processo, o confronto com as reações emocionais da paciente e falar sobre o câncer utilizando palavras para amenizar o impacto dessa informação. Diante dessas dificuldades, a evolução da medicina, a possibilidade de cirurgia conservadora e a reconstrução mamária foram consideradas atenuantes. Os médicos afirmaram que informam a paciente de maneira clara, objetiva e gradativa, mas nem todos eles utilizam sempre a palavra câncer . Procuram encorajar a paciente com otimismo e solidariedade, engajando-a no tratamento como participante ativa. Além disso, sentem-se responsáveis por motivar aquela que demonstra desânimo ou que reluta em seguir o tratamento. Eles percebem que a partir da informação do diagnóstico a paciente estabelece um vínculo de confiança e dependência, e identificam que em alguns casos eles também se vinculam à paciente. Entretanto, reconhecem que desse vínculo deriva um desgaste emocional que os leva ao questionamento sobre a escolha de sua especialidade. Constatou-se que alguns oncologistas podem emitir sua opinião sobre determinado diagnóstico, às vezes, a pedido da paciente, mas que ao errarem nesse pré-julgamento, evidenciam sentimentos de impotência, ou fracasso, ou culpa, por não se prepararem, nem à paciente, para o momento da informação. Os casos em que a família interfere com questionamentos ou com o pedido de ocultação da informação não foram vistos por eles de modo negativo, contudo, o pedido de ocultação nem sempre é acatado. Os entrevistados referiram algum tipo de aprendizado através do contato com a paciente oncológica, ou por meio da reavaliação de seus valores morais, ou da reflexão sobre sua própria finitude. Particularmente nos casos de câncer avançado ou terminal, esse aprendizado abrangeu o apoio nos momentos que precedem a morte, ou o reconhecimento da própria impotência. Conclusão: A análise dos resultados revelou os conflitos e as dúvidas do médico como ser ético , que assume os riscos ao escolher quanto, quando e como informar o diagnóstico à paciente, sua consciência de culpabilidade, a ansiedade existencial desencadeada pelas reações emocionais da paciente, a manifestação de sua maneira preocupada de existir no mundo, a busca pelo encontro autêntico e criativo, a subjetividade utilizada como caminho para a compreensão do ser doente e a possibilidade do fracasso de um projeto resultar em frustração e num rebaixamento temporário da confiança em sua própria capacidade. Desse modo, esse trabalho demonstra a inevitável influência dos fatores subjetivos na atitude do médico que informa o diagnóstico de câncer para sua paciente e que esse processo está muito além de qualquer pretensa objetividade.
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Full Text: August 2001 saw the birth of the British Journal of Diabetes & Vascular Disease (Figure 1): an open-access peer review journal.1 Free to publish and free to read. The founding editorial board and publisher (MediNews Diabetes) aimed to deliver a free journal to the diabetes team and vascular professionals with a special interest in diabetes. Despite the shifting sands of time and a change of publisher (SAGE) the journal has remained true to its founding philosophy - publication is on merit, not on ability to pay and free online access remains available worldwide (www.bjdvd.com) plus an extensive – mainly UK - print circulation. Evolution- The journal attracted much attention and was soon receiving good quality experimental and clinical science manuscripts. However it was felt that these articles, especially experimental and pre-clinical studies, were not within the focus of the British Journal of Diabetes & Vascular Disease, thus Diabetes & Vascular Disease Research was conceived –and is now also a SAGE journal and has an impact factor of 2.59. Over the years the organisation of topics has changed, for example the Healthcare management, The diabetes care team and Trans-cultural medicine sections have been absorbed into the Achieving Best Practice and Current Topics sections which better reflect the broader-based content of submitted material. Landmark Studies was a regular highly popular section – but how many truly Landmark Studies are undertaken? Not enough to warrant special attention 6 times a year for 12 years. Interestingly one of the studies reviewed is consistently amongst the top ten of our most read online articles.2 The British Journal of Diabetes & Vascular Disease has also challenged convention with the production of two Jubilee issues.3,4 The celebrations for the golden and diamond jubilees of Her Majesty Queen Elizabeth II afforded opportunities to reflect on changes in the understanding and treatment of diabetes during her reign. Most of the articles in these issues were written by authors who had first hand experience of the changing face of diabetes and vascular disease care. The increased costs of print and post – both financially and environmentally mean that digital communications are likely to become more popular (assuming that these approaches have a smaller ecological footprint). The British Journal of Diabetes & Vascular Disease is pleased to be able to celebrate its 12th birthday as an original open-access journal, with an ongoing commitment to support authors to publish free of charge whilst providing free reader access. As for what the future holds: tomorrow is another day. References 1.British Journal of Diabetes & Vascular Disease 2001; 1: 1-92. 2.Levy J. Impotence and its medical and psychosocial correlates: results of the Massachusetts Male Aging Study. Br J Diabetes Vasc Dis 2002; 2: 278-80. 3.British Journal of Diabetes & Vascular Disease. (Golden Jubilee Issue) 2002; 2: 415-480. 4.British Journal of Diabetes & Vascular Disease. (Diamond Jubilee Issue) 2012; 12: 266-380.
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Hungary is one of the worst-hit countries of the current financial crisis in Central and Eastern Europe. The deteriorating economic performance of the country is, however, not a recent phenomenon. A relatively high ratio of redistribution, a high and persistent public deficit and accelerated indebtedness characterised the country not just in the last couple of years but also well before the transformation, which also continued in the postsocialist years. The gradualist success of the country – which dates back to at least 1968 – in the field of liberalisation, marketisation and privatisation was accompanied by a constant overspending in the general government. The paper attempts to explore the reasons behind policymakers’ impotence to reform public finances. By providing a path-dependent explanation, it argues that both communist and postcommunist governments used the general budget as a buffer to compensate losers of economic reforms, especially microeconomic restructuring. The ever-widening circle of net benefiters of welfare provisions paid from the general budget, however, has made it simply unrealistic to implement sizeable fiscal adjustment, putting the country onto a deteriorating path of economic development.
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El presente trabajo se propone poner de relieve un rastreo de la experiencia de la imposibilidad de escribir en Ese hombre y otros papeles personales de Rodolfo Walsh, como una forma de exposición de la impotencia. Para ello se detendrá en diversas entradas del "Diario" donde tal impotencia -fundamentalmente ligada a la escritura de la Novela- se manifiesta en sus matices, y ensayará una hipótesis sobre la índole de los mismos a partir de la idea de materia escrituraria, como pura posibilidad, apoyándose en los trabajos de Giorgio Agamben.
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El presente trabajo se propone poner de relieve un rastreo de la experiencia de la imposibilidad de escribir en Ese hombre y otros papeles personales de Rodolfo Walsh, como una forma de exposición de la impotencia. Para ello se detendrá en diversas entradas del "Diario" donde tal impotencia -fundamentalmente ligada a la escritura de la Novela- se manifiesta en sus matices, y ensayará una hipótesis sobre la índole de los mismos a partir de la idea de materia escrituraria, como pura posibilidad, apoyándose en los trabajos de Giorgio Agamben.
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A morte suscita-nos grande inquietação (e.g., Oliveira, 2008). Especialmente entre as crianças, perdidas na incompreensão, silêncio e repressão psicológica por parte dos adultos. Nesta investigação averiguamos as representações sociais, da morte e da vida, entre crianças dos 8 aos 11 anos, escolarizadas de ambos os sexos. As meninas representam a morte pelo medo que suscita, e pela sua dimensão ritualista, enquanto que os meninos a percecionam sobretudo por sentimento de mal-estar e impotência. Sobre a vida, os meninos evidenciam uma visão mais hedonista do que elas, que salientam a interação com o outro e as questões afetivo-emocionais. As representações das raparigas aproximam-se mais das dos sujeitos de 10-11 anos, enquanto que as dos rapazes se aproximam das dos participantes de 8-9 anos. Esperamos contribuir para o modo como as crianças representam a morte e, para uma educação para a morte e para a vida. ABSTRACT; Death rouses great uneasiness (e.g., Oliveira, 2008). Especially among children who are lost amid the incomprehension, silence and psychological repression of adults. This research examines social representations of life and death among school attending children of both sexes, between the ages of 8 and 11 years old. Girls represent death for both the fear it rouses and its ritualistic dimension, while boys mostly perceive it as a feeling of uneasiness and impotence. Regarding life, boys show a more hedonistic vision than girls, who give relevance to interacting with. others, and to affective and emotional issues. The representations of girls are closer to those of the 10-11-year-old subjects, while the representations of boys are closer to those of the 8-9-year-old participants. We hope to contribute to the way children represent death, and to an education on death and life.
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En este trabajo se analizan las ideas sobre el matrimonio en Las Partidas, la más importante manifestación del universo cultural alfonsí, tanto en su expresión jurídica como en su significado social y antropológico. Se inicia con una exposición del modelo matrimonial existente en la corte castellana en tiempos de Fernando III, según se recoge en la Primera Crónica General. A continuación se contempla el matrimonio en su relación con la codificación del parentesco y el desenvolvimiento de la conyugalidad como comportamiento humano, considerados de forma atemporal, para después exponer, en síntesis, la evolución de las teorías sobre el matrimonio durante la Edad Media hasta el siglo XIII. La segunda parte del trabajo estudia la doctrina del matrimonio en Las Partidas agrupada en los siguientes apartados: Celebración del matrimonio. Requisitos para su validez, edad núbil, sexualidad. Uniones “no justas”. Ruptura del matrimonio. Nulidad en razón de parentesco. Impotencia. Divorcio y separación.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós Graduação em Geografia, 2015.
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Aim: To investigate effects on men's health and well-being of higher prostate cancer (PCa) investigation and treatment levels in similar populations. Participants: PCa survivors in Ireland where the Republic of Ireland (RoI) has a 50% higher PCa incidence than Northern Ireland (NI). Method: A cross-sectional postal questionnaire was sent to PCa survivors 2–18 years post-treatment, seeking information about current physical effects of treatment, health-related quality of life (HRQoL; EORTC QLQ-C30; EQ-5D-5L) and psychological well-being (21 question version of the Depression, Anxiety and Stress Scale, DASS-21). Outcomes in RoI and NI survivors were compared, stratifying into ‘late disease’ (stage III/IV and any Gleason grade (GG) at diagnosis) and ‘early disease’ (stage I/II and GG 2–7). Responses were weighted by age, jurisdiction and time since diagnosis. Between-country differences were investigated using multivariate logistic and linear regression. Results: 3348 men responded (RoI n=2567; NI n=781; reflecting population sizes, response rate 54%). RoI responders were younger; less often had comorbidities (45% vs 38%); were more likely to present asymptomatically (66%; 41%) or with early disease (56%; 35%); and less often currently used androgen deprivation therapy (ADT; 2%; 28%). Current prevalence of incontinence (16%) and impotence (56% early disease, 67% late disease) did not differ between RoI and NI. In early disease, only current bowel problems (RoI 12%; NI 21%) differed significantly in multivariate analysis. In late disease, NI men reported significantly higher levels of gynaecomastia (23% vs 9%) and hot flashes(41% vs 19%), but when ADT users were analysed separately, differences disappeared. For HRQoL, in multivariate analysis, only pain (early disease: RoI 11.1, NI 19.4) and financial difficulties (late disease: RoI 10.4, NI 7.9) differed significantly between countries. There were no significant between-country differences in DASS-21 or index ED-5D-5L score. Conclusions: Treatment side effects were commonly reported and increased PCa detection in RoI has left more men with these side effects. We recommended that men be offered a PSA test only after informed discussion.