967 resultados para family, drug addict children


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Australia's systems for protecting children from child abuse and neglect are undergoing reform in light of the National Framework for Protecting Australia's Children and innumerable judicial and other inquiries into their operations and outcomes. This article examines the current context for child protection practice and critically examines the dominant policy and practice frameworks, highlighting issues confronting policy makers and practitioners. Within the current systematic reform agendas, it is posited, there are key priorities that must be attended to in order to bring about necessary change, workforce support and a renewed emphasis on quality professional practice and re-orientation of practice approaches. Also required is the embedding of ethics into a relationship-based practice framework, and revitalising localised community involvement in a protective web of care that provides practical, compassionate and accessible help to needy and vulnerable children and families.

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Aim Paediatric haematopoietic stem cell donors undergo non-therapeutic procedures and endure known and unknown physical and psychosocial risks for the benefit of a family member. One ethical concern is the risk they may be pressured by parents or health professionals to act as a donor. This paper adds to what is known about this topic by presenting the views of health professionals. Methods This qualitative study involved semi-structured interviews with 14 health professionals in Australasia experienced in dealing with paediatric donors. Transcripts were analysed using established qualitative methodologies. Results Health professionals considered that some paediatric donors experience pressure to donate. Situations were identified that were likely to increase the risk of pressure being placed on donors and views were expressed about the ethical ‘appropriateness’ of these practices within the family setting. Conclusions Children may be subject to pressure from family and health professionals to be tested and act as donors, Therefore, our ethical obligation to these children extends to implementing donor focused processes – including independent health professionals and the appointment of a donor advocate – to assist in detecting and addressing instances of inappropriate pressure being placed on a child.

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Life of children exposed to alcohol or drugs in utero This study focused on the growth environment, physical development and socio-emotional development of children, aged 16 and under, who had been exposed to alcohol (n=78) or drugs (n=15) in utero. The aim of the study was to obtain a comprehensive picture of the living conditions of these children and to examine the role of the growth environment in their development. The study was carried out using questionnaires, written life stories and interviews. Attachment theory was used as a background theory in the study. Over half of the children exposed to alcohol were diagnosed with foetal alcohol syndrome (FAS), one quarter was diagnosed with foetal alcohol effects (FAE), and one fifth had no diagnosis. Most of the children exposed to drugs had been exposed to either amphetamines or cannabis, and a smaller number to heroin. Some of the children exposed to alcohol were mentally handicapped or intellectually impaired. The children exposed to drugs did not exhibit any serious learning difficulties but a considerable number of them had socio-emotional development problems. Language and speech problems and attention, concentration and social interaction problems were typical among both the children exposed to alcohol and those exposed to drugs. Only one child had been placed into long-term foster care in a family immediately after leaving the maternity hospital. In biological families there had been neglect, violence, mental health problems, crime and unemployment, and many parents were already dead. Two of the children had been sexually abused and four were suspected of having been abused. From the point of view of the children's development, the three most critical issues were 1) the range of illnesses and handicaps that had impaired their functional capacity as a result of their prenatal exposure to alcohol, 2) child's age at the time of placement on a long-term basis, and 3) the number of their traumatic experiences. The relationship with their biological parents after placement also played a role. Children with symptoms were found in all diagnosis categories and types of exposure. Children with the smallest number of symptoms were found among those who had never lived with their biological parents. Almost all children were exhibiting strong symptoms at the time of placement in foster care. In most cases, they were behaving in a disorderly manner towards others, but some children were withdrawn. The most conspicuous feature among those with the most severe symptoms was their disorganized behaviour. Placement in a foster family enhanced the children's development, but did not solve the problems. The foster parents who brought these children up did not receive as much therapy for the children and support for the upbringing as they appear to have needed. In Finland, transfer to long-term custody is based on strict criteria. The rights of children prescribed in the child protection law are not fulfilled in practice. Key words: FASD, FAS, FAE, alcohol exposure, drugs exposure, illegal drugs, early interaction, child development, attachment

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Este estudo tem por objetivo descrever a estrutura global de entrevistas de primeira vez entre uma psicóloga e usuários de álcool e/ou outras drogas, tomando como recurso os movimentos interacionais e as ações sequenciais neles realizadas, a partir do instrumental teórico-analítico da Análise da Conversa Etnometodológica, com foco nos conceitos de organização seqüencial e de agenda conversacional. O trabalho explora e problematiza o uso da ficha, espécie de roteiro disponibilizado pela instituição, e da agenda da profissional no processo investigativo em curso. Os dados indicaram que a ficha apresenta-se como instrumento de avaliação limitado. A psicóloga, então, necessita ampliar as questões e utilizar recursos sobressalentes para suprir a falta na execução da tarefa proposta. A análise revelou que a disposição dos movimentos interacionais orienta-se fortemente para a avaliação, permitindo-se que se visualize a agenda deste encontro. As entrevistas organizam-se em sete movimentos interacionais: identificar o usuário de álcool e outras drogas, investigar o histórico familiar, constituir a dinâmica da drogadição, etc. A pesquisa é de natureza qualitativa e colaborativa e destina-se a contribuir para a reflexão a respeito da prática profissional psicológica na área da saúde

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Este trabalho tem por objetivo geral apresentar uma ferramenta computacional auxiliar na gestão dos serviços farmacêuticos bem como alguns resultados alcançados com a sua aplicação na sistematização do atendimento aos usuários do Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas (CAPS ad) do município de Vitória-ES, conhecido como Centro de Prevenção e Tratamento de Toxicômanos (CPTT). O Programa de Gestão em Farmácia Pública (PGFP) Módulo Saúde Mental possui um formato de banco de dados relacional, desenvolvido sob a plataforma Access e possui interface com o gerador de planilhas e gráficos do tipo Excel , aplicáveis a outras farmácias de unidades do tipo CAPS ad. Desde 2004 vem sendo utilizado e aperfeiçoado com uma proposta de informatizar a administração da farmácia, possibilitando a instrumentalização do farmacêutico via emissão de relatórios para a gestão técnica, operacional e estratégica, além de propiciar a avaliação do serviço baseando-se em indicadores sócio demográficos, de morbidade e específicos da Assistência Farmacêutica voltados para o campo da toxicodependência. Para ilustrar o uso do PGFP são apresentados dados pertencentes a 489 prontuários de usuários cadastrados na farmácia no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008, além de 50 prescrições médicas sistematicamente selecionadas para cada ano, coletadas a partir do sistema. Com isso, foi possível elaborar o perfil demográfico, sóciosanitário dos usuários além de aspectos relacionados a Assistência Farmacêutica local. Foi utilizado o programa computacional SPSS 11.5 for Windows para a análise estatística exploratória descritiva (distribuição de freqüências) e inferencial (teste qui-quadrado) dos dados contidos nos prontuários. Dentre algumas dessas análises, observou-se a prevalência do Crack (44%) como substância psicoativa. Revelou que a maioria dos usuários cadastrados são homens (82,4%), com faixa etária prevalente entre 25 e 34 anos (31,7%) e com grau de escolaridade equivalente ao 1 Grau Incompleto (41,3%). Com relação aos aspectos relacionados a Assistência Farmacêutica pode-se observar um No. médio de medicamentos prescritos por receita entre 1,6 1,7 itens/receita; um percentual mínimo de 96% das receitas atendidas na farmácia; e o Clonazepam como o medicamento mais prescrito no período. São citadas algumas limitações do PGFP e dos dados apresentados. Conclui-se o presente estudo fazendo-se alusão a relevância do Programa de Gestão em Farmácia Pública (PGFP), em relação não somente ao seu potencial de uso na gestão estratégica e operacional da Assistência Farmacêutica em Saúde Mental (álcool e drogas), mas fundamentalmente, como importante ferramenta de informação que propicia a elucidação do perfil da drogadição, despertando a percepção para os aspectos ligados à saúde pública e as implicações sócio-econômicas sobre a população em estudo.

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[EUS]Helburuak: Berrikuspen bibliografiko honen helburu orokorra edoskitzea opioideekiko abstinentzia sindrome neonatalaren sintomak arintzeko eraginkorra den aztertzea izango da, eta baita honek tratamendu farmakologikoaren beharra gutxitzen duen. Bestalde, metadona hartzen duten emakume hauen esneko metadona kontzentrazioa nolakoa den eta esne honen bitartez jaioberriari heltzen zaion kantitatea nolakoa den identifikatu nahi da. Metodologia: Artikuluen bilaketa egiteko, datu base desberdinak erabili dira, baina erabilitako azken 8 artikuluak Pubmed eta Ovid-sp-ekoak dira. Artikulu guztiak bat izan ezik, ingelesezkoak dira, gaztelaniaz aurkitutako artikulu kantitate eskasa dela eta. “Edoskitzea” , “abstinentzia sindrome neonatala” eta “metadona terapia" terminoak erabili dira bilaketa prozesuan. Ondorioak: Edoskitzea opioideekiko abstinentzia sindrome neonatala jasaten duten jaioberrientzat gomendagarria dela esan daiteke, ikerketa hauen arabera, abstinentziaren sintomak eta tratamendu farmakologikoaren beharra gutxitzen baititu. Gainera, esneko metadona kontzentrazioa eta jaioberriari honen bitartez heltzen zaion kantitatea oso txikiak dira. Hala ere, lanak limitazioa garrantzitsu bat du, ikerketetako laginak txikiak izatea.

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O tema central da pesquisa foi pensar a família partindo do ponto de vista de crianças: como crianças, enquanto sujeitos sociais que são, estão compreendendo e experimentando o que é família. A ideia de entrevistar crianças partiu da suposição de que estas estão vivenciando muitos modelos de famílias diferentes dos tradicionais e, possivelmente, sem o cunho de novidade, diferença ou estranheza. Acreditamos que escutar as crianças é justamente alcançar um discurso que não ocupa um lugar de destaque, um lugar oficial, mas nem por isso é menos importante. Levando em consideração a tensão entre entender criança como faixa etária e pensar através de um devir-criança que pode estar em qualquer um de nós, optamos por entrevistar 22 crianças de idade entre 6 e 11 anos, contabilizando 6 grupos. Inspirada na Cartografia, que compreende a pesquisa como ocorrendo num espaço do meio, onde não há polos estáveis sujeito-objeto, mas que a pesquisa se constrói em conjunto. Essa perspectiva nos fez eleger como dispositivo o formato de entrevistas em grupo, onde era pedido que desenhassem sua própria família ou uma família. Para as crianças entrevistadas, a vivência pessoal parece ser o molde para a construção do sentimento de união e pertinência que se carrega ao longo da vida, cujos critérios variam de acordo com as histórias de cada um. A noção de processo de subjetivação presente no pensamento de Michel Foucault foi importante instrumento conceitual para compreender as ideias de famílias que emergiram dos depoimentos das crianças entrevistadas. Percebemos através das afirmações dessas crianças que há um jogo onde elas experimentam possibilidades de sentido para conjugar aspectos que consideram importantes do que seja família: afeto, convivência, relações sanguíneas, que se combinam no que denominamo s camadas de família. As crianças parecem gozar de certa liberdade para inventar e definir categorias, testando também critérios comuns cotidianos que ajudam a incluir e/ou excluir membros. Foi marcante uma extrema flexibilidade na escolha dos critérios, um momento devir-criança, aberto a novas possibilidades, ao singular que se criava na interação coletiva. Ao focalizarmos os critérios sugeridos pelas crianças, ficamos com a impressão de que elas nos oferecem um olhar mais rizomático (Deleuze e Guattari) em direção às famílias. O trabalho incorpora uma análise do percurso da pesquisa que descartou questões e priorizou outras, a partir da análise de implicação da pesquisadora no processo desde que a pesquisa começou a ser pensada até a intervenção realizada.

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A multidimensionalidade e a consistência empírica da violência convidam aos questionamentos, debates e reflexões acerca desse fenômeno. A violência intrafamiliar contra a criança consiste em formas agressivas de membros da família se relacionarem adotando essa prática como solução de conflitos e estratégia para a correção e educação das crianças. Objeto de estudo: a violência intrafamiliar à criança na perspectiva de familiares. Objetivos: Identificar os atos considerados violentos contra a criança na perspectiva de familiares; descrever as implicações desses atos violentos na vida da criança sob a ótica de familiares; conhecer quais as atitudes que os familiares consideram importantes para a prevenção da violência contra a criança e discutir a violência intrafamiliar à criança na perspectiva de familiares a luz da fenomenologia sociológica de Alfred Schutz. Descrição metodológica: Trata-se de estudo de natureza qualitativo desenvolvido em um ambulatório de pediatria de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, com a participação de 12 familiares. Para a interpretação do material empírico foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin na modalidade temática. O referencial teórico da fenomenologia sociológica de Alfred Schutz sustentou a discussão dos resultados. Resultados: Emergiram 6 (seis) categorias analíticas, a saber: Violência nas relações familiares; Palavras que ferem; Formas silenciosas de descuido e descaso para com a vida do outro; Violência gera violência; Implicações da violência intrafamiliar na vida da criança; Falar com a criança para evitar a violência. Os familiares a partir de uma relação anônima entendem a violência intrafamiliar contra a criança na perspectiva de um constructo teórico, na qual se situam como espectadores e não como perpetradores dos atos violentos. Para eles, os castigos físicos, a violência psicológica, a negligência e o abandono praticados pelas pessoas são considerados violência intrafamiliar contra a criança. Práticas como palmadinhas e tapinhas foram descritas como forma de correção e educação da criança. No se refere às implicações dos atos violentos na vida da criança apontaram aquelas que podem levar marcas profundas na memória da criança vitimizada, bem como em sua vida sócio-afetiva. O estudo possibilitou a aproximação ao conhecimento de uma realidade que afeta inúmeras crianças, onde os familiares sinalizaram que a melhor maneira de se prevenir a violência intrafamiliar é por meio do estabelecimento de uma conversa esclarecedora com a criança, abordando os assuntos pertinentes para cada ocasião com que se deparam. A inserção dessa temática desde os cursos de graduação para profissionais que lidam com a criança e sua família poderá ampliar os estudos neste campo e subsidiar a formação desses profissionais para lidar de forma adequada com o fenômeno da violência intrafamiliar.

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O avanço e a modernização tecnológica e farmacológica nos diversos campos de atenção a saúde, tem garantido a sobrevivência de muitas crianças, especialmente as que nascem ou são portadoras de distúrbios funcionais complexos. Entretanto, se por um lado estes avanços tecnológicos permitiram a sobrevivência de crianças com diferentes distúrbios fisiológicos, por outro, gerou crianças com necessidades especiais de saúde, como as estomizadas. A emergência da criança estomizada e seu crescimento no território nacional circunscreve a problemática do estudo, uma vez que para o atendimento das demandas de cuidados desta criança, é necessário transcender os cuidados habituais, uma vez que a criança estomizada requer cuidados específicos. Objeto de estudo: o cuidado familiar à criança com estomia intestinal no contexto domiciliar. Objetivos: descrever os locais e pessoas com quem os familiares cuidadores aprenderam a cuidar da criança com estomia intestinal, identificar as práticas de cuidados realizadas pelos cuidadores e discutir os desafios que os familiares cuidadores encontraram para atender as demandas de cuidados das crianças com estomias intestinais no domicilio. Acreditando que os familiares adquirem conhecimentos para cuidar das crianças com estomias a partir de sua interação com outros sujeitos no seu ambiente social, os alicerces teóricos deste estudo estão pautados na aprendizagem social de Vygotsky e no Cuidado Centrado na Família. Descrição metodológica: a pesquisa qualitativa foi desenvolvida segundo método criativo sensível, sendo implementadas as dinâmicas de criatividade e sensibilidade Mapa Falante e Corpo Saber no domicílio de seis grupos de familiares cuidadores. A análise de discurso francesa foi aplicada à interpretação e à explicação dos materiais empíricos emergentes do trabalho de campo. Resultados: O hospital, o ambulatório, o domicilio e o contexto societal, emergiram como locais de aprendizado dos familiares cuidadores, cuja mediação foi realizada por profissionais de saúde e pelas mães cuidadoras. A vivência diária dos familiares no cuidado a criança com colostomia e ileostomia, fizeram com que eles criassem novas possibilidades de cuidar através de tentativas, erros e acertos na busca por uma melhor qualidade de vida de seus filhos. Os desafios relacionados às dimensões subjetivas, da prática do cuidar, social e econômica representaram algumas das situações de enfrentamento vivenciadas pelos familiares. O estudo aponta a necessidade de repadronização dos cuidados, onde novos dispositivos tecnológicos de saúde sejam criados e disponibilizados para esta clientela. A falta desses dispositivos faz com que o familiar cuidador tenha a necessidade de adaptações no cuidado da criança a fim de tornar possível o atendimento das demandas relativas a cada etapa de seu desenvolvimento infantil. Além disso, novas políticas públicas de saúde devem ser pensadas a fim de atender integralmente às múltiplas demandas da criança portadora de colostomia ou ileostomia.

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O presente trabalho investiga a relação entre o fenômeno da toxicomania e a segregação como atual tratamento do mal-estar a partir da teoria dos discursos postulada por Lacan. Ao relacionarmos as mudanças operadas na cultura em virtude do avanço da técnica científica, mostramos a tentativa de supressão do mal-estar realizada tanto pelo Outro social quanto pelo toxicômano. Apresentamos as formulações efetuadas por Lacan sobre a noção de segregação com o objetivo de evidenciarmos de que forma a tentativa de rechaço da dimensão ética do gozo a partir da homogeneização das formas de gozar, da universalização dos grupos sociais e do campo de concentração generalizadodizem respeito à lógica do monosintoma e das comunidades de gozo, dentre as quais destacamos a toxicomania. O debate sobre a função clínica e política que as instituições especializadas no tratamento da toxicomania devem assumir nos fez discutir a importância da reintrodução da dimensão ética do gozo

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Os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas três décadas na área da saúde têm garantido a sobrevivência de crianças nascidas extremamente prematuras ou asfíxicas, o que acabou gerando as chamadas crianças com necessidades especiais de saúde, dentre elas, as portadoras de encefalopatia hipóxico-isquêmica. A encefalopatia acomete as crianças em graus variados requerendo cuidados específicos, o que implica na inclusão de suas famílias nas ações de cuidados a criança quando no domicílio. Objeto de estudo: o cuidado prestado pela família à criança portadora de encefalopatia hipóxico-isquêmica no contexto domiciliar. Objetivos: descrever as demandas de cuidados da criança portadora de encefalopatia no domicílio, identificar as práticas de cuidados desenvolvidas pelos familiares cuidadores junto a essas crianças e discutir os desafios determinados por esses cuidados para os familiares cuidadores de criança com encefalopatia no domicílio. Metodologia: pesquisa qualitativa, desenvolvida a partir do método criativo sensível, utilizando a dinâmica corpo-saber no domicílio de cinco grupos de familiares cuidadores, totalizando doze familiares. O período de geração dos dados ocorreu de fevereiro a abril de 2014. Os dados foram analisados a partir da análise de discurso, em sua corrente francesa, e interpretados à luz da concepção freiriana, com destaque para os conceitos de crítica reflexiva, processo de conscientização e educação dialógica e o cuidado centrado na família. Resultados: as práticas de cuidados dos familiares apontaram modificações nos cuidados habituais de alimentação, higiene, desenvolvimento e medicamentoso. Na prática da alimentação, os familiares expressaram suas condutas frente à alimentação por via oral ou por gastrostomia e suas crenças e atitudes frente a essas práticas alimentares. Quanto à higiene, revelaram a necessidade de adaptações na prática habitual do banho. No que se refere aos cuidados voltados ao desenvolvimento, apontaram o lazer e as brincadeiras como elementos adjuvantes ao favorecimento do desenvolvimento infantil. O cuidado medicamentoso emergiu como parte do universo das famílias, apontando a necessidade dos profissionais de saúde, em especial, os da enfermagem, incluírem esta temática em suas pautas de orientações. Quanto aos desafios vividos pelos familiares, esses estiveram relacionados ao medo e a inexperiência no cuidar da criança, ao enfrentamento e a aceitação da necessidade especial de saúde, a necessidade de uma rede de solidariedade cooperando nas dificuldades econômicas e ao atendimento em saúde por diferentes profissionais e especialidades. Conclusão: as múltiplas dimensões de cuidados apresentadas pelas crianças com necessidades especiais de saúde apontam para o profissional de enfermagem a necessidade de desenvolver seu papel educador junto aos familiares pautado na dialogicidade e horizontalidade facilitando, assim, a relação com os estes, em benefício da criança e promovendo a aproximação profissional/família, O estudo assinala a necessidade de dos profissionais de saúde, em especial, o enfermeiro, perceberem a família como um elemento chave no processo de cuidar da criança com necessidades especiais de saúde quando no domicílio.

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The aim of this study was to investigate consuming values and behaviors in Chinese college students, to detect the factorial structure in consuming values, and to explore possible determinants of those values and their effects on consuming behaviors. A total of 778 students from various universities in Beijing were investigated with questionnaire survey. The main results and conclusions are as follows: (1) College students were basically satisfied with their current life and study conditions in university, and their main pressures or stresses were from their studies. They were highly motivated in the development of their academic and life careers, and also valued the importance of family and having children in the future. About 11% of the students had pressures due to less favorable financial conditions of their families. (2) Five basic consuming values were found among college students, namely, “industrious and thrifty-aimed value”, “status and brand-aimed value”, “personal and unique-oriented value”, “relation-aimed value”, and “autonomous-aimed value”. The “industrious and thrifty-aimed value” stands for the traditional consuming values in the culture, and the “status and brand-aimed value” shows an explicit tendency of consumerism. The other three consuming values had moderate relations with both of the two values. (3) There was a high negative correlation between the first two values, which showed both a general acceptance and the main trend of “industrious and thrifty-aimed value” among the students. The basic “status and brand-aimed value” was shown among 3.3% of the students. (4) The consuming values were significantly correlated with life values, indicating that consuming values could be in consistence with or be determined by basic life values. The “industrious and thrifty-aimed value” and the “autonomous-aimed value” were shown as collectivistic values, while the “status and brand-aimed value” and “relation-aimed value” were shown as individualistic values. (5) Consuming values had significant influences on consuming behaviors. (6) The demographic factors such as financial conditions of parents, children of number in family, urban-rural location of family, gender, age, and campus culture could affect consuming values and consuming behaviors of college students in both direct and indirect ways.

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Moving beyond simply documenting that political violence negatively impacts children, we tested a social ecological hypothesis for relations between political violence and child outcomes. Participants were 700 mother child (M = 12.1 years, SD = 1.8) dyads from 18 working-class, socially deprived areas in Belfast, Northern Ireland, including single- and two-parent families. Sectarian community violence was associated with elevated family conflict and children's reduced security about multiple aspects of their social environment (i.e., family, parent child relations, and community), with links to child adjustment problems and reductions in prosocial behavior. By comparison, and consistent with expectations, links with negative family processes, child regulatory problems, and child outcomes were less consistent for nonsectarian community violence. Support was found for a social ecological model for relations between political violence and child outcomes among both single- and two-parent families, with evidence that emotional security and adjustment problems were more negatively affected in single-parent families. The implications for understanding social ecologies of political violence and children's functioning are discussed.

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Relations between political violence and child adjustment are matters of international concern. Past research demonstrates the significance of community, family, and child psychological processes in child adjustment, supporting study of interrelations between multiple social ecological factors and child adjustment in contexts of political violence. Testing a social ecological model, 300 mothers and their children (M = 12.28 years, SD = 1.77) from Catholic and Protestant working class neighborhoods in Belfast, Northern Ireland, completed measures or community discord, family relations, and children's regulatory processes (i.e., emotional security) and outcomes. Historical political violence in neighborhoods based on objective records (i.e., politically motivated deaths) were related to family members' reports of current sectarian antisocial behavior and nonsectarian antisocial behavior. Interparental conflict and parental monitoring and children's emotional security about both the community and family contributed to explanatory pathways for relations between sectarian antisocial behavior in communities and children's adjustment problems. The discussion evaluates support for social ecological models for relations between political violence and child adjustment and its implications for understanding relations in other parts of the world.

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Le présent mémoire s’inscrit dans un projet, financé par le CRSH, visant l’étude des conditions de vie dans l’enfance et la survie aux grands âges L’augmentation de la longévité et de la mortalité observée dans les pays industrialisés depuis plus d’un siècle ont mené à l’émergence d’un courant de recherche visant à identifier les causes de ces progrès. Il a été soulevé que les conditions de vie dans l’enfance pourraient y jouer un rôle. L’objectif de ce mémoire est donc de mettre en lumière les déterminants qui sont en cause en étudiant la mortalité au-delà de 40 ans d’une population urbaine canadienne-française en phase d’industrialisation, soit, celle de la ville de Québec au début du 20ème siècle. Plus spécifiquement, une analyse descriptive de la population étudiée sera effectuée et suivra une analyse statistique à l’aide de modèles de risques proportionnels de Cox qui prendront en compte différentes facettes des conditions de vie. Au coeur de ce mémoire a été l’élaboration d’une base de données se basant sur le Canadian Families Project et créée à partir du recensement canadien de 1901. Cette dernière nous a permis de dresser un portrait des conditions de vie dans l’enfance, telles qu’elles étaient au tournant du 20ème siècle, de la population étudiée. Nous avons complété cette base de données en recueillant des informations sur les mariages à l’aide des fichiers de du projet BALSAC ainsi que les âges au décès des individus de l’échantillon en consultant les fiches de l’État civil. Nous avons pu mettre en lumière que les individus ayant passé leur enfance dans un ménage de type complexe affichent une mortalité moins élevée (de près de 35%) que pour les structures familiales simples. De plus, les individus qui ont grandi dans un ménage dont le chef était bilingue ou occupait un emploi qualifié ont des risques de mortalité inférieurs de près du tiers par rapport aux autres. Nous avons aussi trouvé que les résidents de la Basse-Ville courraient un risque de mortalité jusqu’à 50% plus élevé que celui de ceux provenant d’autres districts de la ville.