952 resultados para data gathering


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Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada com sujeitos jovens e adultos privados de liberdade, reincidentes, com pelo menos metade da pena cumprida na Penitenciária de Benguela/Angola. Teve como foco a compreensão do sentido atribuído por esses sujeitos à experiência de ser preso reincidente, percebendo como experienciam o programa de reeducação do sistema prisional local. Os fundamentos teóricos da investigação basearam-se em autores que discutem a realidade da prisão; o direito à educação de pessoas em espaços de privação de liberdade; e a situação histórica de Angola, marcada pela longa guerra civil, após a Independência que a livrou do colonialismo do governo português, por tantos anos. Autores angolanos contribuíram para o desvelamento dessa condição histórica, e vários brasileiros foram fundamentais para compreender a temática relativa à prisão. O tema tornou-se relevante entre pesquisadores na academia brasileira, provocados em grande parte por acordos internacionais sobre direitos humanos e, especialmente, sobre o direito à educação de pessoas jovens e adultas em espaços de privação de liberdade. O balizamento brasileiro e internacional serviu para avaliar como o Estado angolano se porta diante desse direito, e de que forma atende (ou não) o preceituado nas prisões angolanas, sendo signatário de acordos internacionais. A investigação pode ser considerada um estudo de caso qualitativo, cuja recolha de informações utilizou observação, entrevistas e questionários que geraram dados quantitativos. Estes resultaram de questionários aplicados a dez reeducadores dos serviços prisionais e a 26 reclusos reincidentes, entre os quais 23 do sexo masculino e três do sexo feminino, todos não identificados. As entrevistas realizadas se fizeram desde o diretor da instituição penal ao responsável provincial da reeducação; ouviram o responsável pela área de segurança do presídio, um advogado de presos e a mãe de um dos reclusos reincidentes. Problemas de ordem política, econômica, social, assim como o fator guerra que acompanhou toda a história de Angola (1975-2002) contribuíram, em grande parte, para que os sujeitos especialmente jovens cometessem delitos e sofressem a privação da liberdade. No dizer dos sujeitos, a expectativa de mudança de vida se põe na volta à escola e no aprendizado de uma profissão no que depositam esperanças de que a cadeia possa contribuir, para que a sociedade os discrimine menos, porque egressos do sistema penitenciário de Angola.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva que teve como objeto de estudo as estratégias de enfrentamento dos pais com o nascimento de uma criança com anomalia craniofacial. Objetivou identificar o impacto causado nos pais frente ao nascimento de um filho portador de anomalia craniofacial; descrever as estratégias de enfrentamento que os pais utilizam para estabelecer vinculação com o filho que apresenta malformação. Utilizou o método Narrativa de Vida, através da entrevista gravada com 15 mães e sete pais de crianças com malformação craniofacial. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada entre junho e agosto de 2014. As narrativas apontaram para a emergência de três categorias: Ter um filho com anomalia craniofacial: situação impactante; Estratégias de enfrentamento utilizadas por pais de crianças com malformação craniofacial; Pais e profissionais da equipe de saúde: uma relação conturbada. As categorias puderam explicitar que a notícia da malformação gera impacto e crise na vida dos pais e no seio familiar. A grande expectativa na gravidez pelo bebê perfeito se transforma em frustração, choque e culpa. Diante dessa adversidade, as famílias começam a desenvolver estratégias de enfrentamento que auxiliam vinculação com seu filho malformado. Essa capacidade de desenvolver forças e habilidades para se adaptar à nova realidade, minimizando os efeitos negativos, é chamada de resiliência. As narrativas apontam a experiência religiosa e a rede de apoio como as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelos participantes. A equipe de saúde é chamada a apoiar os pais ao longo do processo de adaptação com o filho malformado. Os profissionais de saúde podem auxiliar no suporte e adaptação destes pais, diante da nova condição, sendo agentes promotores da escuta terapêutica. Compreender o que há por detrás de cada história desvelada, traz subsídios para potencializar a resiliência no acolhimento institucional dos pais e sua família.

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Partindo-se do pressuposto que a cidade do Rio de Janeiro possui valores socioculturais muito parecidos com o das grandes metrópoles ocidentais, onde a mídia tem o poder de ditar regras e valores para a estimulação de um consumismo desenfreado, acreditamos que as adolescentes cariocas se encontram insatisfeitas com sua imagem corporal. Para analisar essa questão, fomos a campo investigar, por meio da aplicação do Body Shape Questionnaire (BSQ), a existência ou não de insatisfação com a imagem corporal nessas adolescentes, bem como quantificar essa insatisfação e verificar se existem fatores associados a ela. A coleta dos dados foi realizada no segundo semestre de 2009, em escolas municipais espalhadas por toda a cidade do Rio de Janeiro, tendo sido o questionário aplicado a 1083 adolescentes do sexo feminino que tinham entre 14 e 15 anos de idade. Foi verificado que a insatisfação com a auto-imagem pode surgir facilmente na adolescência e está associada a fatores como peso corporal, atividade física e uso de diurético. Sabendo-se que a mídia possui o poder de ditar as normas sobre a estética corporal e que, além disso, as adolescentes lêem as chamadas revistas teens para sanar suas dúvidas referentes às representações do corpo (Bertolli e Talamoni, 2007), outro escopo dessa investigação foi identificar, por meio da análise do discurso proposta por Orlandi (1996), quais as estratégias que essas revistas utilizam para persuadir as adolescentes a se tornarem ávidas consumidoras dos produtos contidos em suas páginas. A revista Todateen, por ser destinada predominantemente ao público feminino jovem e por apresentar quantidade crescente de exemplares efetivamente vendidos no mercado, sendo a segunda revista mais lida pelas adolescentes, foi a escolhida para ser analisada. Como direcionamento para a análise proposta, foi utilizada como base a grade analítica proposta por Serra e Santos (2003), que se propõe a identificar quem fala, ou seja, quem é o legitimador do discurso, quem intermedeia o discurso e quais são os modos do dizer desse discurso. O principal objetivo dessa investigação foi identificar as estratégias que são utilizadas explícita e implicitamente pela linha editorial da Todateen com a finalidade de persuadir as adolescentes ao consumo de suas mercadorias e serviços. Ao que parece, a revista está muito mais interessada nas questões mercadológicas e capitalistas da venda dos produtos de suas páginas do que no ensinamento às adolescentes das reais questões referentes à função social do corpo. Dessa forma, os trabalhos aqui presentes se complementam, por possibilitarem a identificação da insatisfação com a imagem corporal nas adolescentes cariocas, além de demonstrarem como essa insatisfação pode estar sendo causada pela desmedida maneira como a mídia divulga padrões estéticos estereotipados que devem ser seguidos e consumidos pelas adolescentes

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The National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), in cooperation with the New Jersey Marine Sciences Consortium (NJMSC), hosted a workshop at Rutgers University on 19-21 September 2005 to explore ways to link the U.S. Integrated Ocean Observing System (IOOS) to the emerging infrastructure of the National Water Quality Monitoring Network (NWQMN). Participating partners included the Mid-Atlantic Coastal Ocean Observing Regional Association, U.S. Geological Survey, Rutgers University Coastal Ocean Observing Laboratory, and the New Jersey Sea Grant College. The workshop was designed to highlight the importance of ecological and human health linkages in the movement of materials, nutrients, organisms and contaminants along the Delaware Bay watershed-estuary-coastal waters gradient (hereinafter, the “Delaware Bay Ecosystem [DBE]”), and to address specific water quality issues in the mid-Atlantic region, especially the area comprising the Delaware River drainage and near-shore waters. Attendees included federal, state and municipal officials, coastal managers, members of academic and research institutions, and industry representatives. The primary goal of the effort was to identify key management issues and related scientific questions that could be addressed by a comprehensive IOOS-NWQMN infrastructure (US Commission on Ocean Policy 2004; U.S. Ocean Action Plan 2004). At a minimum, cooperative efforts among the three federal agencies (NOAA, USGS and EPA) involved in water quality monitoring were required. Further and recommended by the U.S. Commission on Ocean Policy, outreach to states, regional organizations, and tribes was necessary to develop an efficient system of data gathering, quality assurance and quality control protocols, product development, and information dissemination.

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土地资源动态监测信息系统是在计算机软硬件支持下 ,对土地资源采集、输入、编辑、存储和综合分析应用的技术系统 ,它是土地资源动态监测、土地评价、土地利用规划和管理的有力工具。本文以延安 /安塞七乡镇为例 ,启用 ARC/INFO和 Arcview软件 ,建立土地资源动态监测系统 ,并对监测结果初步分析 ,为区域土地资源管理和合理利用提供服务

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机会移动传感器网络可应用在野生动物监控,或利用手持设备嵌入的传感器收集城市信息等场景,往往需要将数据从源节点传输到多个基站中的任一个.提出了一个基于虚拟空间的路由机制VSR(virtual space-based routing),采用"存储-携带-转发"的传输模式实现数据收集.每个传感器节点根据与多个sink节点的期望传输延迟映射成高维空间中的一个坐标点,消息传输对应于从源节点移动到空间原点的过程.细粒度的转发决策特性,使VSR自适应于网络的动态变化,具有很好的鲁棒性.此外,VSR机制具有很低的计算和存储开销,非常适合资源受限的传感器节点.两种不同随机特性场景下的模拟实验验证了VSR机制比ZebraNet的基于历史的转发机制和随机转发机制的性能更好.

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Background. Schools unequivocally privilege solo-teaching. This research seeks to enhance our understanding of team-teaching by examining how two teachers, working in the same classroom at the same time, might or might not contribute to the promotion of inclusive learning. There are well-established policy statements that encourage change and moves towards the use of team-teaching to promote greater inclusion of students with special educational needs in mainstream schools and mainstream classrooms. What is not so well established is the practice of team-teaching in post-primary settings, with little research conducted to date on how it can be initiated and sustained, and a dearth of knowledge on how it impacts upon the students and teachers involved. Research questions and aims. In light of the paucity and inconclusive nature of the research on team-teaching to date (Hattie, 2009), the orientating question in this study asks ‘To what extent, can the introduction of a formal team-teaching initiative enhance the quality of inclusive student learning and teachers’ learning at post-primary level?’ The framing of this question emerges from ongoing political, legal and educational efforts to promote inclusive education. The study has three main aims. The first aim of this study is to gather and represent the voices and experiences of those most closely involved in the introduction of team-teaching; students, teachers, principals and administrators. The second aim is to generate a theory-informed understanding of such collaborative practices and how they may best be implemented in the future. The third aim is to advance our understandings regarding the day-to-day, and moment-to-moment interactions, between teachers and students which enable or inhibit inclusive learning. Sample. In total, 20 team-teaching dyads were formed across seven project schools. The study participants were from two of the seven project schools, Ash and Oak. It involved eight teachers and 53 students, whose age ranged from 12-16 years old, with 4 teachers forming two dyads per school. In Oak there was a class of first years (n=11) with one dyad and a class of transition year students (n=24) with the other dyad. In Ash one class group (n=18) had two dyads. The subjects in which the dyads engaged were English and Mathematics. Method. This research adopted an interpretive paradigm. The duration of the fieldwork was from April 2007 to June 2008. Research methodologies included semi-structured interviews (n=44), classroom observation (n=20), attendance at monthly teacher meetings (n=6), questionnaires and other data gathering practices which included school documentation, assessment findings and joint examination of student work samples (n=4). Results. Team-teaching involves changing normative practices, and involves placing both demands and opportunities before those who occupy classrooms (teachers and students) and before those who determine who should occupy these classrooms (principals and district administrators). This research shows how team-teaching has the potential to promote inclusive learning, and when implemented appropriately, can impact positively upon the learning experiences of both teachers and students. The results are outlined in two chapters. In chapter four, Social Capital Theory is used in framing the data, the change process of bonding, bridging and linking, and in capturing what the collaborative action of team-teaching means, asks and offers teachers; within classes, between classes, between schools and within the wider educational community. In chapter five, Positioning Theory deductively assists in revealing the moment-to-moment, dynamic and inclusive learning opportunities, that are made available to students through team-teaching. In this chapter a number of vignettes are chosen to illustrate such learning opportunities. These two theories help to reveal the counter-narrative that team-teaching offers, regarding how both teachers and students teach and learn. This counter-narrative can extend beyond the field of special education and include alternatives to the manner in which professional development is understood, implemented, and sustained in schools and classrooms. Team-teaching repositions teachers and students to engage with one another in an atmosphere that capitalises upon and builds relational trust and shared cognition. However, as this research study has found, it is wise that the purposes, processes and perceptions of team-teaching are clear to all so that team-teaching can be undertaken by those who are increasingly consciously competent and not merely accidentally adequate. Conclusions. The findings are discussed in the context of the promotion of effective inclusive practices in mainstream settings. I believe that such promotion requires more nuanced understandings of what is being asked of, and offered to, teachers and students. Team-teaching has, and I argue will increasingly have, its place in the repertoire of responses that support effective inclusive learning. To capture and extend such practice requires theoretical frameworks that facilitate iterative journeys between research, policy and practice. Research to date on team-teaching has been too focused on outcomes over short timeframes and not focused enough on the process that is team-teaching. As a consequence team-teaching has been under-used, under-valued, under-theorised and generally not very well understood. Moving from classroom to staff room and district board room, theoretical frameworks used in this research help to travel with, and understand, the initiation, engagement and early consequences of team-teaching within and across the educational landscape. Therefore, conclusions from this study have implications for the triad of research, practice and policy development where efforts to change normative practices can be matched by understandings associated with what it means to try something new/anew, and what it means to say it made a positive difference.

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Since Wireless Sensor Networks (WSNs) are subject to failures, fault-tolerance becomes an important requirement for many WSN applications. Fault-tolerance can be enabled in different areas of WSN design and operation, including the Medium Access Control (MAC) layer and the initial topology design. To be robust to failures, a MAC protocol must be able to adapt to traffic fluctuations and topology dynamics. We design ER-MAC that can switch from energy-efficient operation in normal monitoring to reliable and fast delivery for emergency monitoring, and vice versa. It also can prioritise high priority packets and guarantee fair packet deliveries from all sensor nodes. Topology design supports fault-tolerance by ensuring that there are alternative acceptable routes to data sinks when failures occur. We provide solutions for four topology planning problems: Additional Relay Placement (ARP), Additional Backup Placement (ABP), Multiple Sink Placement (MSP), and Multiple Sink and Relay Placement (MSRP). Our solutions use a local search technique based on Greedy Randomized Adaptive Search Procedures (GRASP). GRASP-ARP deploys relays for (k,l)-sink-connectivity, where each sensor node must have k vertex-disjoint paths of length ≤ l. To count how many disjoint paths a node has, we propose Counting-Paths. GRASP-ABP deploys fewer relays than GRASP-ARP by focusing only on the most important nodes – those whose failure has the worst effect. To identify such nodes, we define Length-constrained Connectivity and Rerouting Centrality (l-CRC). Greedy-MSP and GRASP-MSP place minimal cost sinks to ensure that each sensor node in the network is double-covered, i.e. has two length-bounded paths to two sinks. Greedy-MSRP and GRASP-MSRP deploy sinks and relays with minimal cost to make the network double-covered and non-critical, i.e. all sensor nodes must have length-bounded alternative paths to sinks when an arbitrary sensor node fails. We then evaluate the fault-tolerance of each topology in data gathering simulations using ER-MAC.

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This paper challenges the fixed boundaries that ethnographers have often constructed between religious insiders and outsiders. Drawing on Neitz's observations, it argues that the main task of reflexive fieldwork is locating the self in relation to ambiguous and shifting boundaries. We offer a comparative analysis of the experiences of two differently socially located researchers to illustrate how religious identity emerges as a continuum, on which one's place is negotiated with one's research participants. We also examine the importance of intersecting multiple identities. Finally, the paper questions whether social identity categories are the primary way that we relate with our respondents. It explores the spiritual and emotional dimensions of research relationships and argues that these may transform, reinforce and generally interact with social identities. Comparing our experiences, we outline the consequences of these reflections for data gathering and analysis.

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This article presents an educational experiment carried out in the Primary School Teaching Degree at the University of Barcelona. Specifically, the article analyses the application of the “Work Corners” approach in a core subject. In a three-year action research process, trainers put into practice an innovation which enabled them to boost cooperative work and reflexive learning among trainees. Firstly, the theoretical model underpinning the project and guiding many of the actions carried out by the training team is presented. After providing detailed information on the practical development of the experiment, the data-gathering process and its results are shown. Various information-gathering strategies were used in assessing the project, such as a questionnaire, participant observation, and teachers’ diaries. The results demonstrate, amongst other things, that “work corners” offer viable and appropriate educational conditions for the articulation of theoretical and practical knowledge, for building professional knowledge, and therefore, the beginnings of a reflexive teaching practice.

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Purpose: The National Health Service (NHS) Local Improvement Finance Trust (LIFT) programme was launched in 2001 as an innovative public-private partnership to address the historical under-investment in local primary care facilities in England. The organisations from the public and private sector that comprise a local LIFT partnership each have their own distinctive norms of behaviour and acceptable working practices - ultimately different organisational cultures. The purpose of this article is to assess the role of organisational culture in facilitating (or impeding) LIFT partnerships and to contribute to an understanding of how cultural diversity in public-private partnerships is managed at the local level. Design/methodology/approach: The approach taken was qualitative case studies, with data gathering comprising interviews and a review of background documentation in three LIFT companies purposefully sampled to represent a range of background factors. Elite interviews were also conducted with senior policy makers responsible for implementing LIFT policy at the national level. Findings: Interpreting the data against a conceptual framework designed to assess approaches to managing strategic alliances, the authors identified a number of key differences in the values, working practices and cultures in public and private organisations that influenced the quality of joint working. On the whole, however, partners in the three LIFT companies appeared to be working well together, with neither side dominating the development of strategy. Differences in culture were being managed and accommodated as partnerships matured. Research limitations/implications: As LIFT develops and becomes the primary source of investment for managing, developing and channelling funding into regenerating the primary care infrastructure, further longitudinal work might examine how ongoing partnerships are working, and how changes in the cultures of public and private partners impact upon wider relationships within local health economies and shape the delivery of patient care. Originality/value: To the authors' knowledge this is the first study of the role of culture in mediating LIFT partnerships and the findings add to the evidence on public-private partnerships in the NHS

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Objectives: A healthy lifestyle may help maintain cognitive function and reduce the risk of developing dementia. This study employed a focus group approach in order to gain insight into opinions of mild cognitive impairment (MCI) patients, caregivers (CG) and health professionals (HP) regarding lifestyle and its relationship with cognition. The qualitative data were used to design, develop and pilot test educational material (EM) to help encourage lifestyle behaviour change. Method: Data gathering phase: structured interviews were conducted with HP (n = 10), and focus groups with MCI patients (n = 24) and CG (n = 12). EM was developed and pilot tested with a new group of MCI patients (n = 21) and CG (n = 6). Results: HP alluded to the lack of clinical trial evidence for a lifestyle and MCI risk link. Although they felt that lifestyle modifications should be recommended to MCI patients, they appeared hesitant in communicating this information and discussions were often patient-driven. MCI patients lacked awareness of the lifestyle cognition link. Participants preferred EM to be concise, eye-catching and in written format, with personal delivery of information favoured. Most pilot testers approved of the EM but were heterogeneous in terms of lifestyle, willingness to change and support needed to change. Conclusion: MCI patients need to be made more aware of the importance of lifestyle for cognition. EM such as those developed here, which are specifically tailored for this population would be valuable for HP who, currently, appear reticent in initiating lifestyle-related discussions. Following further evaluation, the EM could be used in health promotion activities targeting MCI patients.

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Este trabalho põe em evidência o valor formativo da prática profissional supervisionada e da escrita reflexiva com feedback co-construtivo sobre a praxis enquanto eixos estruturantes da construção de competências profissionais na formação inicial de professores do 1.º ciclo do ensino básico. Integrada no paradigma da complexidade e assumindo, do ponto de vista teórico-epistemológico, o diálogo entre o paradigma construtivista da complexidade (Lerbet 1986, 2004; Morin, 1994, s.d.; Le Moigne, 2002, 2003a), o paradigma da complexificação e da epistemologia da escuta/controvérsia (Correia, 2001), o experiencialismo crítico (Alarcão, 2001b) e o construtivismo/socioconstrutivismo (Piaget, 1975; Perret-Clermont, 1978; Morgado, 1988), a investigação que desenvolvemos teve como objectivo central saber como e em que condições, num contexto de formação reflexiva (Schön, 1983, 1992; Zeichner, 1993; Alarcão, 1996b, 2001c; Marcelo, 1999; Sá-Chaves, 2002; Alarcão e Tavares, 2003; Perrenoud, 2004) e, simultaneamente, de investigação (Moreira e Alarcão, 1997; Elliot, 1997; Alarcão, 2001a, 2001b; Moreira, 2001; Esteves, 2002; Estrela, 2003), se opera a construção da profissionalidade e da identidade social docente (Perrenoud, 1995, 2001b; Le Boterf, 1999; DeSeCo, 2002), ou seja, compreender a forma como se estabelecem e evoluem as dimensões que caracterizam o conhecimento profissional e os factores (activadores e inibidores) de desenvolvimento nele envolvidos. Para atingir este objectivo, propusemo-nos desenhar e realizar uma investigação centrada numa metodologia de formação – investigação-acção (Bataille, 1981; Pourtois, 1981; Morin, 1985; Moreira, 2001), de orientação reflexiva, focada no desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos do 4.º ano do curso de formação de professores do 1.º CEB, da Escola Superior de Educação de Coimbra. Adoptou-se, por isso, uma dupla modelização para a investigação: o estudo de caso (para a investigação) e a investigação-acção (para a formação). O pólo técnico da investigação (Bruyne, Herman e Schoutheete, 1991) configurou, assim, como modo de investigação, o estudo de caso (multicaso) e as entrevistas, os interrogatórios clínicos (realizados no âmbito da pós-observação da componente de formação Estágio), a escrita regular de narrativas autobiográficas centrada nas trajectórias de formação (de processo e de síntese), a observação de aulas, entre outros, como instrumentos de recolha de dados que pareceram adequados à metodologia essencialmente qualitativa que elegemos. Os mesmos instrumentos, articulada e conjuntamente com outros adoptados no âmbito do desenvolvimento da unidade curricular Observação e Intervenção Educativa IV - Seminário de Análise e Reflexão Práticas, assumiram também funções formativas, ou seja, constituíram, pela análise dos dados que possibilitaram, ferramentas importantes de auto, hetero e co-formação e, concomitantemente, de investigação. A triangulação dos dados provenientes destas múltiplas fontes de informação assegurou o contraditório na gestão dos dados garantindo, deste modo, a validade das conclusões da investigação. Os dados da observação/supervisão das práticas pedagógicas e respectiva análise permitiu-nos: 1) identificar o estabelecimento e a evolução de configurações de relação entre a aprendizagem de competências básicas para o desempenho docente no 1.º CEB e certos aspectos explícitos do contexto de formação inicial tais como a iniciação à prática profissional supervisionada e a escrita reflexiva com feedback co-construtivo; 2) perspectivar, no contexto da iniciação à prática profissional supervisionada, a existência de um espaço de intervenção comum co-concebido, co-planificado, co-desenvolvido e coavaliado pelas instituições formadora e cooperantes em torno de um projecto de formação onde o diálogo prática-teoria-prática emerge como central na construção da complexa rede de competências profissionais que hoje se reclamam na formação inicial de professores; 3) conceber o professor como um profissional crítico-reflexivo e a reflexão e a investigação partilhada como dispositivos centrais de auto-avaliação e auto-regulação do desempenho profissional e do desenvolvimento ao longo da vida; 4) percepcionar a formação inicial do professor de 1.º CEB como o início do processo de vinculação/socialização à profissão. Estas conclusões podem, a nosso ver, contribuir, no quadro de uma colaboração interinstitucional co-formadora, que do ponto de vista das políticas de formação de professores se impõe redefinir, para o reconhecimento e valorização da importância dos contextos de prática supervisionada e da escrita autobiográfica com feedback co-construtivo no desenvolvimento profissional e identitário na formação inicial de educadores/professores e, simultaneamente, sustentar, ancorada numa nova ética de investigação, a teoria da formação na perspectiva da epistemologia do sujeito aprendente.

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A informação digitalizada e nado digital, fruto do avanço tecnológico proporcionado pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), bem como da filosofia participativa da Web 2.0, conduziu à necessidade de reflexão sobre a capacidade de os modelos atuais, para a organização e representação da informação, de responder às necessidades info-comunicacionais assim como o acesso à informação eletrónica pelos utilizadores em Instituições de Memória. O presente trabalho de investigação tem como objetivo a conceção e avaliação de um modelo genérico normativo e harmonizador para a organização e representação da informação eletrónica, num sistema de informação para o uso de utilizadores e profissionais da informação, no contexto atual colaborativo e participativo. A definição dos objetivos propostos teve por base o estudo e análise qualitativa das normas adotadas pelas instituições de memória, para os registos de autoridade, bibliográfico e formatos de representação. Após a concetualização, foi desenvolvido e avaliado o protótipo, essencialmente, pela análise qualitativa dos dados obtidos a partir de testes à recuperação da informação. A experiência decorreu num ambiente laboratorial onde foram realizados testes, entrevistas e inquéritos por questionário. A análise cruzada dos resultados, obtida pela triangulação dos dados recolhidos através das várias fontes, permitiu concluir que tanto os utilizadores como os profissionais da informação consideraram muito interessante a integração da harmonização normativa refletida nos vários módulos, a integração de serviços/ferramentas comunicacionais e a utilização da componente participativa/colaborativa da plataforma privilegiando a Wiki, seguida dos Comentários, Tags, Forum de discussão e E-mail.