215 resultados para crustáceos decápodes
Resumo:
INFORMAÇÕES SOBRE A PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO Com a ratificação da Convenção das Nações Unidas sobre a Biodiversidade, em Março de 1995, Cabo Verde comprometeu-se perante o mundo em apresentar periodicamente à Conferência das Partes, o balanço da implementação da Convenção, com particular destaque sobre o estado de conservação da biodiversidade, a nível nacional. O primeiro relatório foi elaborado em 1999 e o segundo em 2002. Este terceiro relatório foi elaborado com base em informações existentes e disponíveis nas instituições ligadas directa ou indirectamente à gestão da biodiversidade, nomeadamente o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), o Instituto Nacional do Desenvolvimento das Pescas (INDP), a Direcção-Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária, a Direcção-Geral das Pescas, a Direcção-Geral do Ambiente, para além da consulta de documentos como o Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em CABO Verde, o Perfil Ambiental de Cabo Verde, etc. Em termos de uma percepção geral sobre o estado de evolução dos diferentes elementos que constituem a biodiversidade de Cabo verde, apresenta-se a situação seguinte: (i) a flora indígena de Cabo Verde é formada por 224 espécies, das quais 85 são endémicas e as restantes são espécies espontâneas naturalizadas; (ii) a fauna indígena de Cabo Verde engloba espécies de recifes de corais, moluscos (bivalves, gastrópodes e cefalópodes), artrópodes (insectos, crustáceos e aracnídeos), peixes (grandes pelágicos, pequenos pelágicos e demersais), répteis e aves e, provavelmente, algumas espécies de mamíferos marinhos. Apesar dessa riqueza biótica dos ecossistemas cabo-verdianos e dos esforços de conservação dos recursos naturais, assiste-se, nos últimos tempos, a uma certa disfunção ambiental de origens e causas várias, e que vêm ameaçando a saúde dos nossos recursos vivos, e que urge por cobro a todo o custo. Aliás, a percepção do estado de degradação dos recursos biológicos fez com que o Governo tomasse algumas medidas, nomeadamente a publicação do Decreto nº 1/2005, de 21 de Março, que aprova a Convenção Internacional sobre Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora selvagens ameaçadas de Extinção (CITES) e a Emenda ao artigo XXI adoptada em Gabão-1983; o Decreto-Lei nº 3/2003, de 24 de Fevereiro, sobre o regime jurídico da Rede nacional de áreas protegidas; a ratificação da Convenção sobre as zonas húmidas de importância internacional (RAMSAR); o Decreto-Lei n.º 7/2002, de 30 de Dezembro, que estabelece as medidas de conservação e protecção das espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção. Não obstante as medidas acima mencionadas, a degradação da biodiversidade cabo-verdiana continua de forma preocupante. Esse grau de degradação está, aliás, evidenciado em diversos documentos produzidos, nomeadamente a “Primeira Lista Vermelha de Cabo Verde". De acordo com esse documento, encontram-se ameaçadas mais de 26% das angiospérmicas, mais de 40% das briófitas, mais de 65% das pteridófitas e mais de 29% dos líquenes” mais de 47% das aves, 25% dos répteis terrestres, 64% dos coleópteros, mais de 57% dos aracnídeos e mais de 59% dos moluscos terrestres. Esta situação considerada alarmante em 1996, vem-se agravando para as espécies Alauda razae (Calhandra-do-Ilhéu-Raso), cujo efectivo populacional sofreu uma redução de 250 exemplares em 1992 para 92 exemplares em 1998, Himantopus himantopus (Perna-longa), cuja população, avaliada em 75 exemplares em 1990, sofreu no período de 5 anos uma redução de cerca de 70% (Hazevoet, 1999). De uma forma geral, a redução dos efectivos populacionais das componentes da biodiversidade deve-se principalmente à depredação, destruição de habitats e à introdução de espécies exóticas. A vulnerabilidade das espécies marinhas cabo-verdianas, sobretudo as das costeira, tem aumentado, não obstante a existência de medidas legislativas no sentido de se minimizar a pressão sobre elas e os seus habitats. Apesar da adopção dessas medidas, o meio marinho tem experimentado mudanças comprometedoras, como resultado do aumento de pressão das capturas dos peixes comerciais, da extracção de areias nas praias e no mar (dragagem), da deposição de sedimentos nas zonas litorais como resultado das actividades realizadas no interior das ilhas. Os planos ambientais inter-sectoriais da biodiversidade e das pescas, elaborados de forma participativa, e os planos estratégicos de gestão dos recursos da pesca e de desenvolvimento da agricultura, são, por excelência, os instrumentos de gestão da biodiversidade, capazes de contribuírem para uma gestão sustentável dos recursos biológicos em Cabo Verde Os Governo de Cabo Verde não vêm poupando esforços no sentido de honrar os compromissos assumidos com a ratificação da Convenção sobre a Biodiversidade. Daí que, estrategicamente, atribui o nível de prioridade em média alta, à aplicação aos vários artigos da Convenção. Em termos de nível de dificuldades encontradas na aplicação dos dispositivos dos artigos da Convenção, ele situa-se em 70% Médio, 18,5% Baixo, 7,4% Alto e 3,7 Zero.
Resumo:
Describe las actividades desplegadas en el crucero 9004-05 del BIC "Fridtjof Nansen", se realizaron 24 arrastres en el área comprendida entre 03°41,8 '-03°49,4´S y 81°24,7 'W, en profundidades de 540 a 880 m, con la finalidad de seleccionar las especies de crustáceos con posibilidades de explotación a nivel comercial, así como determinar sus índices de abundancia, biomasa, proporción sexual, relación longitud-ancho del cefalotórax, relación longitud-peso y algunas variaciones morfométricas. Se analizaron también, las condiciones oceanográficas del hábitat.
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Reporta los desembarques de las principales 113 especies comercialmente más frecuentes entre peces, crustáceos, moluscos, equinodermos, quelonios, toninos y algas, de la abundante fauna y flora marina peruana.
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Describe la composición por especies de las capturas obtenidas durante la etapa de evaluación del crucero BIC SNP-1 9505-06, entre el 10 de mayo al 13 de junio de 1995, comprendiendo desde Huarmey hasta Puerto Pizarro. Se capturaron 80 especies entre peces (64), crustáceos (10), moluscos (4), equinodermos (1). La mayor diversidad de especies se encontró al norte de los 6°S (subáreas A, B, C, D); se destaca una disminución hacia el sur de este paralelo.
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Se analizan las características biológicas de la merluza, vocador y cabrilla observándose diferencias respecto al invierno de 1994, para la misma área de estudio. La merluza presentó una distribución latitudinal estratificada por tamaños, ubicándose los ejemplares más pequeños al sur de 7° S y los más grandes al norte de éste. El rango de tamaños estuvo entre 10 y 77 cm de longitud total, con una moda en 22 cm y otra en 34 cm. Predominaron los ejemplares de 1 y 2 años de edad. La longitud promedio de los machos por área varió entre 23,4 y 36,3 cm y en las hembras entre 22,8 y 49,7 cm. El proceso de maduración sexual se presentó algo adelantado al norte de los 6° S. La alimentación de merluza estuvo constituida por 24 tipos de presa, siendo los grupos de peces y crustáceos dos de mayor importancia, destacando Engraulis ringens, Euphausia mucronata y la misma merluza.
Resumo:
Se han analizado 626 contenidos estomacales de "anchoveta peruana" Engraulis ringes, 251 de "caballa" Scomber japonicus peruanus y 206 de "jurel" Trachurus picturatus murphyi, colectados entre lo 5°12 ' a 18°17 'S durante el verano de 1997. El alimento de la anchoveta estuvo compuesto por diatomeas, silicoflagelados, dinoflagelados, tintínidos, copépodos, entre los más importantes. La caballa y el jurel se alimentaron de crustáceos planctónicos destacando los eufáusidos; en la caballa, además e presentaron peces de las familias Engraulidae y Myctophidae. Usando el software MAXIMS se ha calculado la ración diaria de alimentación de la anchoveta en 0,4391 g.dia-1. Respecto a la caballa y al jurel se vienen realizando las primeras observaciones con este software, habiéndose determinado las raciones en 6,4452 g.dia-1 y 2,9129 g.dia-1, respectivamente. La similaridad alimentaria entre los mismos fue calculada utilizando el Índice de JACCARD que permitió observar diferencias sólo en la utilización del ítem anchoveta siendo la caballa la única que la consumió. En líneas generales la composición alimentaria observada corresponde a patrones e años normales.
Resumo:
Se analiza la composición especiológica y distribución de las capturas obtenidas en la Prospección Pesquera Costera efectuada entre Punta Malpelo (03°30,32 'S; 80°33,36 'W), sur de Puerto Pizarro, y bahía Grande (11°12,46 'S; 77°43,20 'W), al norte de Huacho. Se capturaron 115 especies: 86 peces, 17 crustáceos, 6 moluscos, 3 equinodermos, un cnidario, un sálpido y un poliqueto. Los recursos demersales, con lances de arrastre de fondo, efectuados entre las Puntas Malpelo y Malabrigo (07°43,05 'S, 79°38,75 'W), tuvieron la mayor diversidad (113 especies) y la mayor captura (11 639,4 kg de pesca) destacando por sus volúmenes, tres especies que representaron el 74% de la pesca de arrastre: la merluza (Merluccius gayi peruanus con 6.508,1 kg) seguida del falso volador (Prionotus stephanophrys con 1.603,85 kg) y la anchoveta blanca (Anchoa nasus con 499,85 kg). Los recursos pelágicos se capturaron en menor volumen (581,2 kg), y dos especies constituyeron el 95,3% del total: la anchoveta (Engraulis ringens con 251,95 kg) y el bagre con faja (Galeichthys peruvianus con 301,7 kg).
Resumo:
La fauna acompañante en la pesca de arrastre de la merluza, varía en su composición especiológica, distribución batimétrica, latitudinal y estacional de acuerdo a las condiciones de medio marino. Para el invierno de 1996, se analiza la ocurrencia de la fauna marina de aguas tropicales y templadas, entre Punta Capones y el Puerto de Chimbote durante el Crucero de Evaluación de la Merluza BIC SNP-1 9607-08, empleando una red de fondo tipo Granton 400/127. Se capturaron 69 especies: 56 peces, 4 crustáceos, 5 moluscos, un equinodermo, un cnidario y un cordado. La mayor riqueza íctica se encontró al norte del paralelo 6°S. La captura total en el área estudiada fue de 20.021,43 kg de peces (99%) y 211,24 kg (1%) de invertebrados. La merluza Merluccius gayi peruanus, destaca por su abundancia y frecuencia, se capturaron 18.501,52 kg (91,4% del volumen total). Entre los elasmobranquios, destaca la "raya águila" Myliobatis chilensis y dentro de los teleósteos (peces óseos), los Pisciformes con 19 spp., siendo la familia Sciaenidae la mejor representada con 7 especies.
Resumo:
Se analiza la dieta de Engraulis ringens, Sardinops sagax sagax, Trachurus picturatus murphyi, Scomber japonicus peruanus durante el verano de 1996. La ración diaria se determinó mediante el modelo de SAINSBURY (1986), utilizando el Software MAXIMS y el espectro alimentario siguiendo lo descrito por HYSLOP (1980). En la anchoveta y sardina los items presa estuvieron compuestos por copépodos de los géneros Centropages, Oncaea, Eucalanus y el crustáceo planctónico Euphausia mucronata entre los más importantes y por los grupos diatomeas, dinoflagelados y silicoflagelados. La fracción zooplanctónica observada durante la época, ha sido superior a la observada en los estudios de serie de tiempo. En las especies jurel y caballa predominaron los crustáceos planctónicos e incluyeron en su dieta peces de las familias Myctophidae y Sciaenidae. No se observaron anchoveta ni sardina, a pesar que, tradicionalmente, estas especies has sido sus presas favoritas. La ración diaria de anchoveta ha sido determinada en 0,97 g.día-1, sardina 14,52 g.día-1, jurel 37,75 g.día-1 y caballa 49,17 g.día-1.
Resumo:
Expone el análisis de la conferencia convocada por la Asamblea General de las Naciones Unidas. El acuerdo contiene elementos básicos para asegurar la conservación y ordenación de los peces transzonales y las poblaciones de los peces migratorios, resguardando los derechos e interes de los estados costeros. Asegura la conservación a largo plazo y el uso sostenible de las poblaciones de peces, incluyendo moluscos y crustáceos. Finalmente, recomienda el uso de normas en la pesca de altura.
Resumo:
Se encontraron adultos reproductivos durante todo el año; sin embargo, se identificaron dos picos reproductivos. El primero, más sincrónico, ocurre en los meses de verano entre diciembre y marzo; el segundo, menos marcado, ocurre en invierno entre mayo y setiembre. La duración del período de incubación se ha estimado en 50 a 60 días. Los pichones que nacen requieren de 70 a 80 días para completar el desarrollo. Se observaron tasas de crecimiento mayores durante los meses de invierno, debido probablemente, a la calidad diferencial en el alimento. En invierno, los potoyuncos consumen un porcentaje elevado de larvas de peces, en tanto que en verano se presenta un alto consumo de crustáceos planctónicos. Durante 1997, año anormal donde se inició un evento El Niño de fuerte intensidad, el primer pico reproductivo se realizó de manera normal, observándose una clara disminución en lo que respecta al segundo pico reproductivo. La proporción de adultos con huevo en mayo de 1997, bajó de 45,25% a 17,5% en julio y la proporción de pichones disminuyó de 15% en mayo y julio a menos del 5% en setiembre, sugiriendo un bajo éxito de eclosión en los huevos y una elevada mortalidad de pichones. Un censo realizado en noviembre de 1997 permitió estimar una población de 12.800 parejas y no difiere de las estimaciones de años anteriores. Durante el desarrollo de este censo el 38,41% de los nidos monitoreados contenían adultos con huevos, de los cuales el 66,27% eran adultos previamente anillados.
Resumo:
Como resultado de un estudio de aproximadamente dos años en cinco ríos de la Costa Central y Sur del Perú, se presenta información biológico-pesquera de Cryphiops caementarius Molina 1872 (Natantia, Palaemonidae), comprendiendo aspectos de su distribución, bionomía y ciclo vital, población, explotación y manejo. Se hace una descripción y análisis de cada uno de estos aspectos, así como de las condiciones ambientales presentes en los diferentes ríos estudiados.
Resumo:
Trata de los •Decapoda Natantia (Crustacea) existentes en el mar y ríos de la costa del Perú, basándose en el estudio de 64 especies catalogadas en las Colecciones Científicas de Crustáceos del Instituto del Mar del Perú (IMARPE) y del Museo de Historia Natural de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos MHNUSM). Además se incluye información por referencias bibliográficas de 25 especies, de las cuales na se tuvieron ejemplares disponibles. Se han elaborado claves ilustradas para reconocer las 89 especies tratadas: 76 marinas y 13 de agua dulce. En las claves, basadas en los caracteres mor fológicos seña.lados por otros autores se ha dado importancia a la genitalia externa en las Penaeidea y a caracteres fácilmente distinguibles del rostrum y caparazón en los Caridea.
Resumo:
Entre 1978 y 1987 se realizaron muestreos de la macrofauna bentónica en 10 localidades del litoral y 14 estaciones del sublitoral, en el área de Pisco, Perú. Se diferenciaron ocho biotopos, en los que se hallaron un total de 330 taxones (excluyendo Nematoda), de los cuales 305 fueron determinados por los menos hasta el nivel genérico. El total de taxa está agrupado en 145 familias, 43 órdenes y 15 phyla, e incluye 112 Mollusca, 104 Annelida, 75 Crustacea y 39 taxa pertenecientes a otros grupos taxonómicos. Exclusivamente en fondos y orillas rocasas se encontraron 158 taxa. Considerando solamente los moluscos, poliquetos y crustáceos, con el presente estudio se incrementa de 103 a 289 el número de taxa registradas para el área investigada.
Resumo:
En el mar peruano existe una riqueza faunística integrada mayormente por peces, moluscos y crustáceos. Chirichigno (1978), reporta 737 especies de peces entre las cuales destacan los recursos demersales por su variedad, sobre todo en la plataforma continental. Los peces demersales soportan sostenidamente la pesquería de arrastre de mediana escala y la pesquería artesanal, orientadas principalmente al consumo humano directo. Existe, además, una importante extracción por parte de la flota de arrastreros de altura que, con algunas interrupciones, se encuentran operando desde 1973. El presente trabajo discute los resultados de la aplicación trimestral del Análisis de Cohortes (Pope, 1972) en las principales especies de peces demersales. Asimismo, plantea el uso de parámetros ambientales para estimar las variaciones de la mortalidad natural y los reclutamientos por efecto de el fenómeno El Niño. Además, se describe la relación existente entre la especie dominante del subsistema demersal (merluza) y las otras, en función a la densidad y su dependencia de las variaciones ambientales intra e interanuales.